30 de abril de 2009

Suricatas em Londres

Suricatas em Londres A tratadora do Zoo de Londres, Suzi Hyde, segura um par de suricata bebés. As irmãs Lia e Roo estão a ser cuidadas dia e noite por Suzi após a sua mãe as ter rejeitado. Foto@EPA/Frantzesco Kangaris

Arte do Batike nas ruas de Maputo


Arte do Batike nas ruas de Maputo Orlando é um artista empreendedor. A sua banca de rua, no centro de Maputo dá cor à estrada enchendo de alegria os olhos de quem passa. É um verdadeiro estendal de arte. Pinta há dez anos e foi na escola de artes visuais situada também naquela cidade que aprendeu a fazer batikes - uma obra de arte em pano. Explica que o primeiro passo para fazer um batike é comprar o tecido e saber cortar os panos no tamanho certo. "Nunca se faz apenas um. No mesmo processo podemos conseguir dez diferentes", explica. Depois faz os desenhos, a seguir leva cera para isolar e depois deste processo é a altura de mergulhar o pano na cor mais fraca que é o amarelo. "Sempre do mais claro para o mais escuro até ao preto", explica. Um trabalho que dá muito trabalho. Após a aplicação das cores, vem de novo a colocação da cera e mais tarde os panos são colocados em papel de manteiga ou Kaki e passam-se a ferro. "Fazer um batike pode demorar três dias", contabiliza. Um dos problemas é o preço dos materiais, Orlando explica que um dos componentes que lhe falta é o fixador para manter as tintas caso chova. "Quando começa a chover temos de tirar todos os batiques para não se estragarem". Orlando também pinta a óleo. E garante que consegue ganhar a vida com esta arte, dizendo que são os turistas que lhe garantem a sua subsistência. "Os locais nem conhecem o que é um batike. Os visitantes perguntam e veêm que é algo tipicamente africano. A nossa cultura, como por exemplo as mulheres a pilarem..." Teresa Cotrim SAPO MZ, 30 de Abril de 2009

Mozambique

Feijoada de "Feijão Congo" (Ilha do Maio - Cabo Verde)

Feijoada de "Feijão Congo" (Ilha do Maio) Ingredientes: 1 kg de feijão-congo ¼ de toucinho 1 kg de tchacina 1 “cabeça” de cebola 2 dentes de alho 3 a 4 grãos de malagueta 1 colher das de sopa de azeite doce 2 linguiças da terra 1 folha de louro Põe-se o feijão e a tchacina de molho. No dia seguinte, escorre-se. Coloca-se água na caldeira, tempera-se de sal, folha de louro e deixa-se levantar fervura. Depois acrescenta-se o feijão, a tchacina e tempera-se com o azeite. Deixa-se cozer bem. In Cozinha de Cabo Verde

29 de abril de 2009

Afinal, de que são feitas as pirâmides?

Afinal, de que são feitas as pirâmides? As pirâmides de que se fala aqui não são as do Egipto, mas sim as da pastelaria. É ou não verdade que são feitas com os restos dos outros bolos? A resposta é: sim, é verdade. Mas estes restos não são - caso haja dúvidas - as sobras dos pratos dos clientes. Disto, e de muitos outros factos e curiosidades da pastelaria portuguesa, dá conta o projecto Fabrico Próprio - uma investigação de um grupo de designers (Rita João, Pedro Ferreira e Frederico Duarte) que se debruçaram sobre um dos produtos alimentares mais presentes no quotidiano dos portugueses. Não se trata aqui da requintada doçaria tradicional, mas dos bolos mais comuns, que se encontram por todo o país, produzidos nas pequenas fábricas dos cafés e pastelarias. O projecto inclui um livro, um site, uma exposição e um workshop, no qual designers, pasteleiros e outros gulosos puderam discutir novas ideias para bolos tradicionais. A exposição, que inclui as discussões e resultados deste workshop, pode ser vista até 30 de Outubro na Sala do Risco/ Museu do Design e da Moda (largo de Santo António da Sé, Lisboa). Pode também passar pelo site e discutir com outros aficionados qual o melhor sítio para comer o seu bolo preferido - seja ele um queque, um caracol, um palmier, um milfolhas, um bolo de arroz...
Sapo Magazine

Mesquitas de Meca apontam a direcção errada

Mesquitas de Meca apontam a direcção errada Cerca de 200 mesquitas de Meca, a cidade santa do Islão, indicam a direcção errada para as orações dos fiéis. A descoberta foi feita a partir de alguns dos edifícios mais altos da cidade. Os observadores deram-se conta de que em algumas mesquitas antigas os nichos que indicam a direcção da Caaba - um edifício em forma de cubo na Grande Mesquita de Meca, que é o local mais sagrado para os muçulmanos - estavam mal orientados. Alguns dos fiéis receiam agora a validade das suas orações mas, em declarações ao jornal al-Hayat, o secretário de estado dos assuntos islâmicos sauditas, Tawfik al-Sudairi, já minimizou a questão, dizendo que o desvio não afecta as orações, e que os erros são pequenos e algumas correcções já foram feitas. Foi já sugerida a utilização de raios laser para determinar a direcção exacta. Rezar voltado na direcção da Caaba é uma das condições necessárias para que as orações islâmicas sejam consideradas válidas. Entre as restantes condições encontram-se a limpeza do corpo e do local de oração e o respeito pela hora correcta para as cinco orações rituais. A identificação da qibla (direcção na qual devem ser feitas as orações) com a Kaaba de Meca vem já dos tempos do profeta Maomé; nos primeiros anos, a qibla era a direcção de Jerusalém, mas o profeta terá recebido a revelação de que deveria passar a virar-se para Meca. Imagem: Muhammad Mahdi Karim, licença Creative Commons 2.5 Saber mais: Religião e culto islâmico - site da comunidade islâmica de Lisboa Mihrab, o nicho que aponta a direcção das orações Vida de Maomé Descrição da oração islâmica 08 de Abril de 2009

A última visita ao telescópio Hubble

A última visita ao telescópio Hubble No próximo dia 12 de Maio vai ser lançada a última missão de reparação do telescópio Hubble. Depois disso, o Hubble, o olho longínquo que nos deu a ver algumas das imagens mais extraodinárias do universo, vai ficar sozinho. Calcula-se que continue a funcionar até meados da próxima década. Depois disso, vai ser reconduzido à Terra e lançado para o mar. O seu sucessor, o James Webb Space Telescope, vai ser lançado em 2013. Veja a galeria de fotos com os treinos dos astronautas e algumas das imagens mais espectaculares do Hubble O Hubble, posto em órbita em Abril de 1990 e batizado com o nome do astrónomo americano Edwin Hubble, tornou-se não só uma uma ferramenta de valor incalculável para a investigação científica, como também um instrumento que popularizou a astronomia entre o público em geral. Os Pilares da Criação, a 7000 anos-luz da Terra, na nebulosa da Águia, são uma das imagens do universo mais vistas e partilhadas nos últimos anos - e apenas uma das muitas que nos permitiram ver pela primeira vez as estrelas fora da nossa galáxia. O Hubble já foi visitado para reparações por quaro vezes, a última das quais para substituir parte dos giroscópios. Nessa altura, o astrónomo que levou a cabo a delicada intervenção, John Grunsfeld, fez um dos maiores passeios espaciais de sempre: quase oito horas para reparar o material estragdo. É este mesmo astronauta quem vai agora levar a cabo as reparações, com a dificuldade acrescida de ter de substituir cartões com circuitos e manipular pequenos parafusos no espaço. Para ensaiar esta delicada operação, os astronautas envolvidos na missão tiveram de exercitar-se numa piscina em que está submersa uma réplica do Hubble, numa tentativa de simular o melhor possível o ambiente em que vão decorrer as reparações. Os ensaios correram bem. Se tudo se passar como planeado, Grunsfeld vai ter o privilégio de ser o último ser humano a tocar o Hubble. Imagem: O telescópio Hubble (copyright: NASA) Saber mais: Site do Hubble A que se devem as cores das imagens do Hubble? (em inglês) Página da missão STS-125 (última de repação do Hubble) Diário dos astronautas durante a preparação da missão 29 de Abril de 2009

Portugueses chegam de Cancun...

Portugueses chegam de Cancun... Turistas são fotografadas no Aeroporto de Lisboa, após a sua chegada num voo directo procedente de Cancun, México, com 200 portugueses a bordo, hoje 28 de Abril de 2009. Foto@Lusa/Tiago Petinga

28 de abril de 2009

Cabo Verde: Jorge Seabra lança o seu livro “O Cão Andaluz” no Mindelo

Jorge Seabra lança “O Cão Andaluz” no Mindelo O escritor português Jorge Seabra apresenta a sua obra “O Cão Andaluz” esta terça-feira, 28, no Centro Cultural do Mindelo. O lançamento é parte do programa da XXIV Feira do Livro Português, que acontece em São Vicente, de 27 a 30 deste mês. São quatro dias em que à disposição do público vão estar 775 títulos, 204 dos quais de teor técnico. “O Cão Andaluz”, que será apresentado por Manuel Faustino, é o relato de uma viagem entre o passado e o presente que o inspector Júlio Reis, personagem deste livro, se vê obrigado a percorrer, trazendo à tona memórias e acontecimentos dos últimos 40 anos em Portugal. Viagem que é determinada por uma tentativa de assassínio na actualidade e uma morte ocorrida em 1970 numa manifestação estudantil em Coimbra. O livro gira à volta de dois temas, episódios vividos pelo autor na infância, em Aveiro, e na juventude, em Coimbra, nos anos 60/70. É a amizade não idealizada, mas vivida, sofrida, com todas as contradições, vicissitudes, encontros e desencontros. E a suspeição, aquela anterior ao 25 de Abril, em que se questionava mentalmente se alguém seria da PIDE mas não se verbalizava a dúvida. “O Cão Andaluz” é o terceiro romance de Jorge Seabra, depois de “Anos de Eclipse” (2001) e “O Tempo só falta no fim” (2003). Publicado em 2007 pela Calendário de Letras, o livro foi distinguido com o Prémio Fialho de Almeida nesse mesmo ano. O escritor é médico ortopedista no Hospital Pediátrico de Coimbra e também autor de um livro científico, “Conceitos Básicos de Ortopedia”. TSF, 28 de Abril de 2009

Reserva Nacional do Gilé, na província da Zambézia, recebe apoio francês

Reserva do Gilé recebe apoio francês O governo francês acaba de aprovar a disponibilização de um milhão de euros para financiar um projecto de desenvolvimento da Reserva Nacional do Gilé, na província da Zambézia, uma iniciativa com duração prevista de quatro anos concebida com o objectivo de preservar e reabilitar a biodiversidade e garantir o uso sustentável dos recursos disponíveis naquela área de protecção A convenção para o financiamento do empreendimento foi rubricada recentemente em Maputo pelo Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, e pelo director da Agência Francesa para o Desenvolvimento, Bruno Leclerc. Um comunicado conjunto assinado pelas partes dá conta de que o projecto compreenderá ainda a reintrodução de animais tais como o rinoceronte preto, devendo igualmente ocupar-se do trabalho com as comunidades que habitam a zona periférica da reserva. A Reserva de Gilé, de acordo com o comunicado, dispõe de uma diversidade excepcional, sendo uma das últimas zonas selvagens que subsiste na região, apesar da enorme pressão exercida sobre os seus recursos. O projecto, ainda de acordo com o comunicado, enquadra-se num vasto programa de desenvolvimento da reserva, que envolve a participação da organização não-governamental italiana COSV. Ainda na componente ambiental, a Agência Francesa de Desenvolvimento está igualmente envolvida em programas de desenvolvimento dos Parques Nacionais do Limpopo, na província de Gaza, e das Quirimbas, em Cabo Delgado. No primeiro projecto, segundo dados divulgados na página daquela instituição na Internet, a França comparticipa com onze milhões de euros a serem usados no período 2007/2010, durante o qual se pretende ver criadas condições para uma gestão económica, social e ecologicamente durável do parque, e contribuir no reforço da cooperação entre a África do Sul, Zimbabwe e Moçambique. Cobrindo uma área estimada de quatro milhões de hectares, o Parque do Limpopo foi criado em Dezembro de 2002 por Moçambique, África do Sul e Zimbabwe. Relativamente ao Parque Nacional das Quirimbas, onde a Agência Francesa para o Desenvolvimento contribui com 4,2 milhões de euros para um projecto iniciado em 2005 com o fim previsto para este ano, a fonte refere que o mesmo tem como objectivo criar condições para uma gestão económica, social e ecologicamente sustentável, a fim de beneficiar em primeiro lugar as populações locais. O Parque das Quirimbas, segundo a mesma fonte, dispõe de um forte potencial em termos de biodiversidade e turismo, sobretudo na zona costeira. As relações entre Moçambique e França datam desde 1981, altura em que foi assinado o acordo de cooperação que entrou em vigor em Maio de 1985. O novo apoio gaulês insere-se no quadro estratégico da cooperação entre os dois países para o período 2006-2010, que focaliza os sectores da Saúde e meio ambiente como prioritários nos apoios previstos. Maputo, Terça-Feira, 28 de Abril de 2009:: Notícias

27 de abril de 2009

Angola participa na conferência sobre Ambiente em Lisboa

Angola participa na conferência sobre Ambiente Angola participa a partir de hoje, em Lisboa, na terceira edição do Encontro Lusófono Ambiente e Território, durante o qual vai ser criada a Rede das ONG ambientais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Angola está representada no fórum por uma delegação da “Rede Maiombe”, chefiada pelo seu secretário-geral, Januário José Augusto. A comitiva da Rede Ambiental Maiombe partiu ontem para Lisboa. Segundo o programa de trabalhos, o encontro é marcado por várias intervenções, com destaque para a do secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades de Portugal, João Ferrão, que deve presidir à sessão de abertura. O encontro debate questões como “Autoridades Nacionais Designadas para os Mecanismos de Quito (Alterações Climáticas)” e “Pontos Focais do Protocolo de Montreal”. Jornal de Angola, 27 de Abril de 2009

Jushua Manhiça: O punk da baixa de Maputo - Estilo "Ao Lado"

Jushua: O punk da baixa Este penteado chama-se ‘Ao Lado’ e para entender a razão do nome basta olhar para ele. Este é rápido. Demorou só 25 minutos. A armação é feita com gel e gold que é um produto para colar o cabelo. "Às vezes o gajo [cabelo] inclina-se e tem de se acertar. Dá maningue trabalho. A tinta chama-se colour. As tintas compro com o dinheiro que me dão quando me tiram fotografias." Foto@Cristôvão Araújo

Maputo: Exposição de fotografia "Dança – 30 anos depois"

Exposição de fotografia "Dança – 30 anos depois" No âmbito das comemorações do 30º aniversário da Companhia Nacional de Canto e Dança estará patente, na Galeria do Instituto Camões, entre 29 de Abril e 22 de Maio, uma exposição de fotografia de Pedro Sá da Bandeira intitulada “Dança – 30 anos depois”, uma iniciativa que contou com o apoio do Instituto Camões e da Companhia Nacional de Canto e Dança. Pedro Sá da Bandeira nasceu em Lisboa a 29 de Junho de 1970. É repórter fotográfico. A sua formação profissional inclui os cursos de fotojornalismo (CENJOR, Lisboa, Portugal), Médio e Grande Formato e de Iluminação Fotográfica (Washington School of Fotography, Washington D.C., EUA), entre outros. Iniciou a sua experiência profissional na área da fotografia como Assistente de Fotógrafo no “Estúdio Tempo de Pose” em Lisboa, Portugal, em 1994. Em 1996 começa a sua actividade como fotojornalista no jornal desportivo português Record, onde permanece seis anos a cobrir a actualidade desportiva portuguesa e europeia. Em 2002 muda-se para Washington D.C., onde colabora com o jornal The Hill dedicado à cobertura exclusiva da actividade do Congresso Americano. Em Outubro de 2006 vem viver em Maputo, onde inicia uma colaboração com a Agência Portuguesa de Notícias Lusa, até hoje. Pedro Sá da Bandeira tem participado em várias exposições colectivas, sendo esta a sua terceira individual e a segunda em Maputo. A sua primeira exposição individual foi em 1995, em Campo Maior, sobre esta vila raiana portuguesa. Sapo MZ, 27 de Abril de 2009

Jushua Manhiça: O punk da Baixa de Maputo - Estilo/Penteado - "Ao Lado"

CPLP cria Parlamento: Cerimónia de constituição em S. Tomé e Principe

Cerimónia de constituição em S. Tomé e Principe CPLP cria Parlamento O presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, afirmou ontem, em S. Tomé, que Angola vai continuar a trabalhar para o reforço das relações inter-parlamentares entre os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de modo a assegurar uma boa governação e uma gestão transparente da coisa pública nos respectivos países. Em breves declarações à imprensa, depois do desembarque no Aeroporto Internacional de S. Tomé, o líder parlamentar angolano manifestou o seu optimismo quanto ao sucesso dos trabalhos da Assembleia Parlamentar da CPLP, que é constituída a partir de hoje. Para Fernando da Piedade Dias dos Santos, a Assembleia Parlamentar da CPLP é um facto de grande relevância histórica para S. Tomé e Príncipe, que acolhe a reunião constitutiva, e para todos os povos dos oito países que têm o português como língua oficial, na medida em que marca a presença directa dos representantes eleitos do povo nas estruturas da CPLP. Um espaço de concertação Para participar na Assembleia Parlamentar da CPLP encontram-se desde quinta-feira em São Tomé os deputados Paulo Teixeira Jorge, João Melo, Cristóvão da Cunha e Cesaltina Major. A Assembleia Parlamentar, que vai reunir os parlamentos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste, marca a concretização de um sonho dos pares lusófonos, que se arrasta desde 1998. A necessidade da criação de um espaço de concertação e diálogo entre os parlamentos lusófonos surgiu após a Declaração Constitutiva da CPLP, em Julho de 1996, mas o primeiro passo, nesse sentido, só foi dado dois anos depois, com a constituição e realização do primeiro Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa (FPLP), em Lisboa. Desde então, foi-se acentuando, nas diversas reuniões do Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa, a ideia da criação de um parlamento da lusofonia, integrado na estrutura orgânica da CPLP – facto que é formalizado neste encontro de S. Tomé e Príncipe, cujos trabalhos arrancam esta manhã nas instalações da Assembleia Nacional. A delegação parlamentar angolana vai propor a inclusão da Rede das Mulheres Parlamentares nos estatutos da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Esta posição foi avançada sábado pela deputada Cesaltina Major, presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares da Assembleia Nacional de Angola e membro da delegação angolana à sessão constitutiva da Assembleia Parlamentar da CPLP. Além do líder parlamentar angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, chegaram ontem a S. Tomé o presidente da Assembleia da República Portuguesa, Jaime Gama, e o secretário executivo da CPLP, o guineense Manuel Simão Pereira. Também já se encontram na capital santomense as delegações parlamentares de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e de Timor-Leste. A delegação do Brasil é aguardada esta manhã, antes do início dos trabalhos da primeira Assembleia Parlamentar da Comunidade de Língua Portuguesa. Guilhermino Alberto enviado a S. Tomé Jornal de Angola, 27 de Abril de 2009

Jushua Manhiça: O punk da Baixa de Maputo - Estilo/Penteado "Bispo"

O punk da Baixa - Estilo/Penteado - Bispo Estilo/Penteado – Bispo “Sou o Jushua Manhiça, tenho 29 anos e sou da província de Gaza. Não me esqueço daquela noite em que eu, o meu avô, os meus irmãos e os meus primos, regressávamos do mato e uma cobra mordeu-me a perna direita. Depois, para além da forte chuva, da ventania e dos relâmpagos que cruzavam o céu, não me lembro de muito mais. Era muito pequeno. Devia ter para aí oito anos. Era ainda o tempo dos bandidos armados [Renamo/guerra civil]. Depois, antes que eu desaparecesse, fizeram desaparecer a minha perna." "Em 1996 vim para Maputo. Há muito anos que passo o dia todo aqui, na Baixa. Chego por volta das oito e nunca regresso a casa antes das 17,00 horas. Todos me conhecem. Guardo carros, tenho amigos que me ajudam, os turistas também me dão qualquer coisa quando me fotografam. Mas atenção: cada style tem o seu valor. Faço esta cena dos penteados porque gosto. Faço isto [o penteado] sozinho em casa logo que acordo por volta das quatro da madrugada." "Às vezes demoro muito tempo e não me despacho do espelho antes das seis horas. É preciso ter muita paciência. Muitas vezes o cabelo está grande demais e não sai como eu quero. Agora, por exemplo, já sinto que devia cortar. Este penteado chama-se Bispo, porque faz lembrar o chapéu de um bispo [mitra]. Demorou cerca de 45 minutos a ser feito.” . A armação é feita com gel e gold que é um produto para colar o cabelo. "Às vezes o gajo [cabelo] inclina-se e tem de se acertar. Dá maningue trabalho. A tinta chama-se colour. As tintas compro com o dinheiro que me dão quando me tiram fotografias. Agora estou para assinar um contracto com umas pessoas de uma revista brasileira. Vamos ver o que dá.” Cristóvão Vaz SapoMZ, 27 de Abril de 2009

26 de abril de 2009

CPLP: Fernando da Piedade chega a São Tomé para acto constitutivo do Parlamento

CPLP Fernando da Piedade chega a São Tomé para acto constitutivo do Parlamento São Tomé (Do enviado especial) – O presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, chegou hoje a São Tome, onde vai participar segunda e terça-feira na primeira sessão constitutiva da Assembleia Parlamentar (Parlamento) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O líder parlamentar angolano escalou o aeroporto internacional de São Tomé às 16:50 locais (17:50 em Angola), tendo recebido cumprimentos de boas vindas do vice-presidente da Assembleia Nacional são-tomense, Jaime Costa, com quem trocou breves impressões antes de seguir em caravana automóvel para hospedagem. Em breves declarações à imprensa no aeroporto, Fernando da Piedade manifestou-se optimista quanto ao sucesso da reunião, destacando que ela culminará, efectivamente, com a institucionalização do Parlamento da CPLP. Para o líder parlamentar angolano, o mais importante depois da constituição do Parlamento da CPLP é que cada país membro contribua para a melhoria das relações inter-parlamentares e influencie no sentido de se garantir uma boa governação, assente na transparência, visando melhorar as condições de vida das populações da comunidade. A institucionalização da Assembleia Parlamentar da CPLP, formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste, marcará a concretização de um sonho dos pares lusófonos, que se arrasta desde 1998, de criarem na estrutura da organização comunitária um espaço de concertação e diálogo entre os parlamentos respectivos. A abertura solene da I Assembleia Parlamentar da CPLP acontece ás 11:30 locais de segunda-feira (12:30 em Angola) e será marcada por discursos do presidente do Parlamento de São Tome, Francisco Silva, do secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, e do presidente do Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa (FPLP) e presidente interino da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhadjo. Os trabalhos retomam no período da tarde, com a apresentação, pela Assembleia Nacional de São Tome e Príncipe, das propostas de estatutos e de regimento da Assembleia Parlamentar da CPLP. Entretanto, a cerimónia será antecedida da reunião da Rede de Mulheres Parlamentares do Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa (FPLP) e de um encontro dos secretários-gerais dos Parlamentos lusófonos. Ainda a anteceder o evento, haverá um encontro do presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe com os seus homólogos, bem como uma conferência dos presidentes dos parlamentos de Língua Portuguesa, durante a qual se vai aprovar o projecto de agenda da mesma, se fará uma breve reflexão sobre a I Assembleia Parlamentar e se homologará o seu projecto da ordem do dia. Terça-feira estará reservado à apreciação do relatório de actividades do VI FPLP, realizado nos dias 13 e 14 de Setembro de 2007, na Guiné-Bissau, e à eleição do presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP, bem como de dois secretários da mesa. Informações sobre a cidadania e circulação na CPLP, o desenvolvimento das actividades do Instituto Internacional de Língua portuguesa, a Rede de Mulheres Parlamentares e a situação politica dos países membros consumirão a agenda matinal do evento. O período da tarde de terça-feira será dedicado à apresentação e debate dos temas “Cimeira Europa/Africa: Resultados e Desafios” e “Democracia e Boa Governação”, seguindo-se-lhes à apreciação do programa de actividades da Assembleia Parlamentar para o biénio 2009/2010 e a cerimónia de encerramento. AngolaPress, 26 de Abril de 2009

Namibe: Pinturas rupestres angolanas representadas em livro de arqueólogo francês


Namibe Pinturas rupestres angolanas representadas em livro de arqueólogo francês Namibe - A representação cenográfica das pinturas rupestres de Angola estão agora compiladas numa obra literária de autoria do arqueólogo francês Manuel Gutierrez. Lançada nesta quinta-feira, na cidade do Namibe, a obra “Arte rupestre em Angola”, segundo o autor, representa figuras da estação de Tchitunduhulo-Opeleva e Tchitunduhulo-Mulume, no município do Virei, com gravuras rupestres, na sua maioria com configurações geométricas e animais. Outras figuras da estação rupestre da Macahama-Majole, Kenguelela-1, Vihulo-1 e 2, localizadas no Caraculo, há 60 quilómetros a leste da sede provincial do Namibe, também estão representadas nesta obra do especialista francês. O livro foi editado com a colaboração da embaixada francesa em Angola, Ministério angolano da Cultura e Governo da província do Namibe. Foi publicada em línguas portuguesas e francesa. Possui três capítulos, sendo o primeiro sobre questões históricas, o segundo fala da província do Namibe e o terceiro aborda a interpretação das gravuras. Na pesquisa e localização das grutas que contem essas gravuras, o autor destacou a colaboração de guias da província, autóctones da província, com particular destaque para o sociólogo Gaspar Madeira. Segundo pesquisas recentes, contam-se cerca de 20 estações de pinturas rupestres localizadas na província do Namibe. O Estado angolano e o governo do Namibe comprometeram-se já a preservar e gerir essas áreas à luz da convenção da UNESCO sobre o património cultural e da legislação angolana. Garantir a preservação desses locais, pressupõe o estabelecimento de um conjunto de acções e medidas que visam deter o vandalismo e muitas outras práticas que contribuem para a sua deterioração. Manuel Gutierrez, de nacionalidade francesa, é professor doutor de arqueologia da Universidade de Paris” Panthecon Sorbone”, faz trabalhos de pré-históricos em artes rupestres e autor de várias obras literárias a nível de França. AngolaPress, 25 de Abril de 2009

Holanda: Um dos barcos da "FlowerParade" desfila nas ruas de Sassenheim

A bordo de um jardim Um dos barcos da "FlowerParade" desfila nas ruas de Sassenheim, na Holanda. Foto@EPA/Robin Utrecht

Morreu em Lisboa poeta angolano Tomaz Jorge

Morreu em Lisboa poeta angolano Tomaz Jorge Lisboa, 26 Abr (Lusa) - O poeta angolano Tomaz Jorge morreu no sábado em Lisboa, onde residia há vários anos, vítima de doença prolongada, disse hoje à Agência Lusa fonte da família. Nascido em Luanda, em 1928, integrou em 1950 o movimento literário nacionalista "Vamos Descobrir Angola", ao lado de outros intelectuais como Agostinho Neto, António Jacinto e Viriato da Cruz, motivo que o levou á cadeia várias vezes. Era membro fundador da União de Escritores Angolanos -UEA e publicou o seu primeiro livro de poesia em 1963 "Canção da Esperança", estreia literária, que arrematou em 1995 com uma antologia da sua obra completa, "Talamungongo - 50 Anos de Poesia", a sua herança poética. Lusa, 26 de Abril de 2009

FORAL CPLP - Lisboa, 26 e 27 de Março de 2009

















Ilha da Madeira: Funchal

24 de abril de 2009

Jushua Manhiça: O punk da Baixa da Maputo - Estilo "Diesel"

Jushua: O punk da baixa "O penteado chama-se Diesel, em homenagem a um americano que foi operado aos lados da cabeça e por isso só saiu cabelo no meio. A armação é feita com gel e gold que é um produto para colar o cabelo. A construir este look demorei 40 minutos, mas depende. Às vezes o gajo [cabelo] inclina-se e tem de se acertar. Dá maningue trabalho. A tinta chama-se colour. As tintas compro com o dinheiro que me dão quando me tiram fotografias." Foto@Cristóvão Araújo

Jushua Manhiça: O punk da Baixa de Maputo - Estilo/Penteado "Diesel"

O punk da Baixa - Estilo/Penteado - Diesel “Sou o Jushua Manhiça, tenho 29 anos e sou da província de Gaza. Não me esqueço daquela noite em que eu, o meu avô, os meus irmãos e os meus primos, regressávamos do mato e uma cobra mordeu-me a perna direita. Depois, para além da forte chuva, da ventania e dos relâmpagos que cruzavam o céu, não me lembro de muito mais. Era muito pequeno. Devia ter para aí oito anos. Era ainda o tempo dos bandidos armados [Renamo/guerra civil]. Depois, antes que eu desaparecesse, fizeram desaparecer a minha perna." "Em 1996 vim para Maputo. Há muito anos que passo o dia todo aqui, na Baixa. Chego por volta das oito e nunca regresso a casa antes das 17,00 horas. Todos me conhecem. Guardo carros, tenho amigos que me ajudam, os turistas também me dão qualquer coisa quando me fotografam. Mas atenção: cada style tem o seu valor. Faço esta cena dos penteados porque gosto. Faço isto [o penteado] sozinho em casa logo que acordo por volta das quatro da madrugada." "Às vezes demoro muito tempo e não me despacho do espelho antes das seis horas. É preciso ter muita paciência. Muitas vezes o cabelo está grande demais e não sai como eu quero. Agora, por exemplo, já sinto que devia cortar. Este penteado chama-se Diesel, que é um americano que foi operado aos lados da cabeça e por isso só saiu cabelo no meio. Ele faz publicidade a umas calças. Vi isso na televisão. A armação é feita com gel e gold que é um produto para colar o cabelo. A construir este look demorei 40 minutos, mas depende." "Às vezes o gajo [cabelo] inclina-se e tem de se acertar. Dá maningue trabalho. A tinta chama-se colour. As tintas compro com o dinheiro que me dão quando me tiram fotografias. Agora estou para assinar um contracto com umas pessoas de uma revista brasileira. Vamos ver o que dá.” Nota: Jushua prometeu ao SAPO MZ que cada vez que mudasse de penteado seríamos informados para fotografá-lo. Por agora está a cumprir a promessa. Cristóvão Vaz SapoMZ, 24 de Abril de 2009

Maputo: Mia Couto realiza este sábado, no espaço Tchovarte, uma sessão literária

Mia Couto no Tchovarte O escritor moçambicano Mia Couto realiza este sábado as 17h30 no espaço Tchovarte, na baixa da cidade de Maputo, uma sessão literária no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Livro, que se assinalou no passado dia 23 de Abril. No encontro, o escritor terá a oportunidade de debater a questão da literatura no seio da sociedade moçambicana. Na mesma sessão, Mia Couto vai abordar um tema bastante sujestivo. Trata-se de um assunto denominado “Se o Obama fosse africano e outras intervenções”. O público terá uma oportunidade de desfrutar de uma sessão de autógrafos dos seus livros. De referir que Mia Couto tem livros traduzidos em várias línguas. Edmundo Chauque O País, Sexta, 24 Abril 2009

Tartarugas Ninja estão de regresso ao cinema

Tartarugas Ninja estão de regresso ao cinema Cowanbanga! As famosas tartarugas mutantes fazem hoje 25 anos e como presente a todos os fãs anunciaram o regresso ao cinema de imagem real. Segundo a Variety, a empresa que detêm os direitos das famosas tartarugas ninja, Mirage Group confirmou que está a arrancar com a nova versão em imagem real das famosas ninjas de carapaça e devoradoras de pizza. Este filme vai focar as origens dos famosos heróis. O projecto tem o seu lançamento marcado para 2011, marcará o lançamento do quinto filme para o cinema sobre as divertidas tartarugas chamadas Leonardo, Donatello, Miguel Angelo e Rafael e ainda Splinter o mestre roedor. O último filme das tartarugas ninja foi em 2007, uma animação em 3D e contava com as vozes dos portugueses, Nuno Markl, Rui Unas, Marco Orácio e Diogo Beja. O último filme em imagem real foi em 1993 “Teenage Mutant Ninja Turtles III: Turtles in Time”. Rádio e Televisão de Cabo Verde, 24 de Abril de 2009

Nicarágua: Um homem descansa junto do seu gado na localidade de Tisma

Dia da Terra Um homem descansa junto do seu gado na localidade de Tisma, 35 km a Sul de Managua, na Nicarágua. Uma das muitas imagens que marcam o Dia da Terra. Foto@EPA/Mario Lopez

Camarões no forno à moda de Lourenço Marques

Camarões no forno à moda de Lourenço Marques Ingredientes: 40-50 Camarões dos grandes 8 dentes de Alho 120 grs. de Manteiga 12 colheres de sopa de azeite 10 Malaguetas verdes 2 Pimentos vermelhos 2 Pimentos amarelos 1 lata de Cerveja branca Sal e piri-piri a gosto
Preparação: 1. Tire a tripa ao camarão (com uma tesoura, abra a casca do lombo, no sentido pescoço-rabo. Dê um golpe com uma faca afiada e, com um palito, puxe a tripa. Passe por água fria para limpar resíduos). 2. Faça uma pasta com o alho picado, a manteiga, o azeite, as malaguetas cortadas aos bocados, o sal e o piri-piri. 3. Envolva os camarões (inteiros, com cabeça e casca) nessa pasta. 4. Deixe-os absorver o tempero durante nunca menos de 4 horas. 5. Corte os pimentos às tiras. 6. Disponha os camarões num recipiente (ferro, barro, pirex, etc.) de ir ao forno, com as tiras dos pimentos entre as várias camadas, e também por cima. 7. Regue tudo com a cerveja. 8. Deixe cozinhar durante 35 minutos, em forno forte, pré-aquecido (estamos a falar de camarão grande). 9. Acompanhe com arroz branco, ou salada de agriões.