30 de junho de 2009

China: Cuidado com o Sol...

Cuidado com o Sol... Banhistas chinesas usam máscaras de protecção contra o Sol, em Qingdao, província de Shandong, na China, 30 de Junho de 2009. A máscaras são o último grito da moda de praia para as banhistas das praias locais. Foto@EPA/John Wong

Angola: Director da FAO teceu elogios à aposta na agricultura familiar

Director da FAO teceu elogios à aposta na agricultura familiar O responsável da FAO manteve igualmente encontro com o Primeiro-Ministro, Paulo Kassoma O director-geral do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação (FAO), Jacques Diouf, afirmou, ontem, em Luanda, que mil milhões de pessoas no mundo sofrem de fome. Em declarações à imprensa, no final de um encontro com o Primeiro-Ministro, António Paulo Kassoma, na Cidade Alta, o director-geral da FAO anunciou para Novembro próximo, em Roma, a realização de uma cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, para discutir as causas, consequências, e soluções estruturais da fome no mundo. Jacques Diouf disse também ter aproveitado o encontro com António Paulo Kassoma para abordar os detalhes da preparação da 26ª Conferência Regional da Organização para a África, que tem lugar no próximo ano, em Angola. Diouf agradeceu as disposições tomadas pelo Comité Interministerial, presidido pelo Ministério das Relações Exteriores e que está a preparar o evento.A conferência conta com a participação dos ministros africanos da Agricultura e trata essencialmente do papel da agricultura africana no mundo. Jacques Diouf disse que durante o encontro que teve com o Primeiro-Minsitro foi também abordado o Programa Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O director-geral da FAO defendeu uma parceria entre todos os sectores da agricultura, incluindo os que estão afectos aos serviços técnicos de diferentes Ministérios, para garantir a segurança alimentar. Jacques Diouf ficou impressionado com os níveis de desenvolvimento alcançados em relação à situação alimentar em Angola, sobretudo nas zonas rurais. Acrescentou que “para um país que viveu tantos anos de guerra civil, os progressos são impressionantes”. Sublinhou que existem em Angola esforços muitos importantes nos sectores de prioritários, sobretudo na construção e reconstrução de infraestruturas. O director-geral da FAO enalteceu também o esforço do Governo para relançar a agricultura, consubstanciado no acesso dos agricultores aos créditos bancários. Em relação à crise económica e financeira mundial, Jacques Diouf pediu que todos os esforços dos Estados sejam concentrados ao mais alto nível para se obterem soluções com vista a atenuar os seus efeitos. Jacques Diouf garantiu, por último, que a organização que dirige vai continuar a prestar todo o apoio a Angola e reforçar cada vez mais as relações com as instituições angolanas. O director-geral da FAO concluiu ontem a sua visita a Angola. Garrido Fragoso SapoAO, 30 de Junho de 2009

29 de junho de 2009

Moçambique: Presidente Guebuza e esposa premiados em Bruxelas

Guebuza e esposa premiados em Bruxelas O Fórum Crans Montana distinguiu sexta-feira última em Bruxelas, na Bélgica, o Presidente Armando Guebuza e sua esposa, Maria da Luz Guebuza, com o ‘Prémio Crans Montana 2009’, em reconhecimento do seu trabalho visando minorar o sofrimento dos cerca de 20 milhões de moçambicanos. A cerimónia ocorreu em plena Câmara Municipal de Bruxelas, na presença da Primeira-Dama moçambicana, Maria da Luz Guebuza, que participou no fórum. “O Continente Africano está mergulhado na pobreza e é difícil registar progressos. O Presidente da República e sua esposa têm dado progressos na sua governação”, disse o fundador e presidente do Fórum Crans Montana, Jean-Paul Carteron. Jean Carteron assim se expressou momentos depois da Princesa Astrid, do Reino da Bélgica, ter distinguido a Primeira-Dama moçambicana. Considerou, na ocasião, que “Moçambique é um exemplo de boa governação em África”. Segundo a fonte, normalmente o prémio da sua organização não é atribuído a individualidades africanas. Mas com esta distinção o Fórum Crans Montana espera que o gesto sirva de encorajamento ao casal Guebuza para continuar a dar progressos no seu trabalho. “Não é fácil nos deslocarmos a Moçambique porque implica voar, entre outras coisas. Mas eu acho que o mundo devia ir a Moçambique para ver o que está a acontecer a nível social e económico”, indicou Jean Carteron. Em reacção, Maria da Luz Guebuza disse dedicar o prémio ao povo moçambicano, devido à sua participação activa no desenvolvimento do país. “Queremos nos comprometer aqui, perante todos, que iremos continuar a trabalhar no sentido de promover a paz, estabilidade e desenvolvimento do país”, vincou Maria da Luz Guebuza. Embora ausente devido a questões relacionadas com a sua agenda de trabalho, o estadista moçambicano, Armando Guebuza, reagiu à distinção, através de um vídeo exibido na ocasião. Na sua mensagem, Armando Guebuza considerou Moçambique um país abençoado, por possuir uma beleza natural, recursos e um povo hospitaleiro e trabalhador. Segundo o Chefe do Estado, apesar do país estar a registar progressos na luta contra a pobreza ainda existem enormes desafios pela frente relacionados com as secas, cheias, entre outros efeitos das mudanças climáticas. “Que continuemos a trabalhar juntos por um Moçambique melhor”, disse Armando Guebuza, que deverá receber a sua distinção numa cerimónia a ter lugar em Maputo em data ainda a anunciar. Ainda na cerimónia de sexta-feira, o Fórum Crans Montana distinguiu outras sete individualidades, dentre as quais a Rainha de Bahrein, Sheika Sabeeka bint Ibrahim Al Khalifa, o Presidente norte-americano, Barack Obama, e os primeiros-ministros da Turquia e do Luxemburgo, respectivamente, Rama Yade e Recep Tayyip Erdogan. MUHAMUD MATSINHE, da AIM Maputo, Segunda-Feira, 29 de Junho de 2009:: Notícias

27 de junho de 2009

Cabo Verde: PP, JMN e JS orgulhosos pela inscrição de Cidade Velha na lista de Património Mundial da Humanidade

PP, JMN e JS orgulhosos pela inscrição de Cidade Velha na lista de Património Mundial da Humanidade O presidente da República, Pedro Pires, o primeiro ministro José Maria Neves e o líder do MpD, Jorge Santos, manifestaram “orgulho” pela inscrição de Cidade Velha na lista de Património Mundial da Humanidade da Unesco. Pedro Pires, assim que ficou a par da feliz notícia, agradeceu " a todos os nossos amigos e a todos os países e governos que apoiaram a candidatura da Cidade Velha e apostaram na sua materialização. Se conseguimos tudo isso é porque também tivemos amigos, tivemos pessoas que apostaram no reconhecimento da Cidade Velha como Património da Humanidade". Para o chefe de estado cabo-verdiano, o reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade “é um orgulho para todos os cabo-verdianos" porque significa “a valorização das nossas origens”. Por isso, felicitou o Ministério da Cultura e a Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago pela dedicação, esforço e envolvimento no processo. PM também feliz "Sinto-me profundamente orgulhoso pelo trabalho realizado. Foi uma prioridade estabelecida pelo Governo de Cabo Verde e é mais uma grande vitória que valoriza Cabo Verde no plano internacional, mas, sobretudo, que mostra aos cabo-verdianos e cabo-verdianas a riqueza da nossa história", considerou José Maria Neves ao tomar conhecimento da decisão da Unesco. E é essa história, "esse grande passado" que irá nos permitir construir "um grande futuro". Foi um importante centro de Comércio e, no aspecto religioso, a importância da Cidade Velha é de enorme transcendência, com a sua catedral e as suas igrejas e capelas históricas. Foi a primeira sede da Diocese Cabo-Verdiana e nos séculos XV e XVI chegou a ter mais igrejas por m² do que o próprio Vaticano, lembra o PM. O PM espera que a nomeação de Cidade Velha como Património Mundial venha a beneficiar também o turismo cultural em Cabo Verde e consequentemente a melhoria das condições de vida e de desenvolvimento da região. "É necessário valorizar as pessoas de Ribeira Grande, para também poderem sentir-se elas património da Humanidade", conclui José Maria Neves. Jorge Santos diz que classificação é “acto de justiça” Para o presidente do MpD, Jorge Santos, a distinção de Cidade Velha como Património da Humanidade “é um acto de justiça” e “prova definitiva do contributo” do sítio para a história da humanidade, mormente no papel desempenhado no século XVI na ligação entre a Europa e as Américas e na construção da cabo-verdianidade. Santos, que enalteceu o trabalho do Ministério da Cultura e da CMRGS, espera também que o novo estatuto “signifique a entrada efectiva da Cidade Velha no roteiro do património mundial e se constitua em factor importante de desenvolvimento e promoção cultural da Cidade e Cabo Verde”. A Semana, 26 de Junho de 2009

Site da Unesco já anunciou entrada de Cidade Velha na lista de património mundial da humanidade

Site da Unesco já anunciou entrada de Cidade Velha na lista de património mundial da humanidade A cidade da Ribeira Grande de Santiago já figura na lista dos patrimónios mundiais da humanidade, publicada no site da Unesco. O berço da nação cabo-verdiana entrou já no fim da tarde de ontem e agora está ao lado das grandes obras da humanidade. “Cidade Velha foi inscrita na Lista de Património Mundial da Humanidade, marcando a entrada de Cabo Verde no inventário internacional de sítios com extraordinário valor universal”, noticia o site da Unesco. O Comité Mundial da Unesco, secretariada por María Jesús San Segundo, Embaixadora e Delegada Permanente da Espanha naquela organização internacional, informa o site, “inscreveu o centro histórico, que data do século 15 e testemunha a presença colonial da Europa na África e a história da escravatura”. O site da Unesco disponibiliza ainda várias fotografias da Cidade Velha. O Forte de S. Filipe, a Sé Catedral, as ruas e sítios históricos, a Igreja de Nossa Sra do Rosário, entre outros pontos emblemáticos testemunham um passado que o presente e o futuro são obrigados a conservar para a grande história da humanidade. A Semana, 27 de Junho de 2009

Eleição na Guiné-Bissau condicionada por assassínios políticos

Eleição na Guiné-Bissau condicionada por assassínios políticos Malam Bacai Sanhá é favorito nas presidenciais da Guiné-Bissau Onze candidatos, entre eles três ex-chefes de Estado, vão amanhã sujeitar-se à vontade dos perto de 600 mil eleitores da Guiné-Bissau, onde a onda de assassínios políticos tornou a campanha quase invisível. A antecipação das eleições, previstas para 2010, decorrente dos assassínios do presidente João Bernardo "Nino" Vieira e de Tagmé Na Waié, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, na noite de 1 para 2 de Março, tem sido marcada pela instabilidade, se bem que se ouçam muitas garantias oficiais de segurança. As mortes violentas, a 5 do corrente, do candidato presidencial Baciro Dabo (antigo ministro da Administração Territorial) e do ex-ministro da Defesa Hélder Proença, próximos de "Nino" e acusados de tentativa de golpe de Estado, praticamente anularam o debate político, e a campanha eleitoral, embora serena, foi muito limitada. Malam Bacai Sanhá, do PAIGC, partido do Poder (detém 67 dos 100 assentos parlamentares), é o favorito, seguindo-se Kumba Ialá, do PRS (principal força da Oposição) e Henrique Rosa, cuja candidatura não está associada a qualquer partido. Caso seja necessária, uma segunda volta ocorrerá a 28 de Julho. Poucos acreditam, porém, que o processo eleitoral, por si, resulte na estabilização deste país de língua oficial portuguesa, cuja notoriedade internacional se deve à nefasta circunstância de ser uma plataforma giratória do tráfico de estupefacientes. Organizações não-governamentais, como a Rencontre Africaine pour la Défense de Droits de l'Homme (Raddho) ou o "nternational Crisis Group (ICG), têm lançado apelos para que forças multinacionais sejam colocadas no país, "refém dos militares". Segundo a Raddho, "a situação actual de medo e de terror não é propícia à realização de eleições credíveis a 28 de Junho". Para o ICG, Portugal "está em melhor posição para assumir a responsabilidade de país líder" no processo. Claro que não é essa a visão dos militares guineenses. Zamora Induta, o actual chefe do Estado Maior das Forças Armadas, garante que "a situação de segurança no país está controlada na íntegra". Ou seja, embora o general vá dizendo que a responsabilidade é da Polícia, os militares estarão de prevenção, "na retaguarda", prontos a tomar conta da situação. Diário de Notícias, 27 de Junho de 2009

26 de junho de 2009

Presidente da República reage ao reconhecimento da Cidade Velha a Património da Humanidade

PR reage ao reconhecimento da Cidade Velha a Património da Humanidade "O reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade é um orgulho para todos nós certamente para todos os cabo-verdianos", foi a reacção do presidente da Republica, Pedro Pires, feita minutos atrás. O presidente da Republica felicitou todos os cabo-verdianos e em particular o ministério da Cultura e todos os que participaram na elaboração do dossier "Cidade Velha" pelo reconhecimento histórico da cidade berço. Pedro Pires também felicitou a Câmara Municipal de Ribeira Grande Santiago, ao seu presidente e toda a população da Cidade Velha, bem como aos países que apoiaram a candidatura. "Queria agradecer a todos os nossos amigos e a todos os países e governos que apoiaram a candidatura da Cidade Velha e apostaram na sua materialização. Se conseguimos tudo isso é porque também tivemos amigos, tivemos pessoas que apostaram no reconhecimento da Cidade Velha como Património da Humanidade". Para o Presidente da Republica, o reconhecimento contribui para a valorização da história e do sítio histórico que é Cidade Velha. "Também é valorização das nossas origens. Isso deve orgulhar-nos", frisa o Chefe do Estado justificado que a Cidade Velha transformou Cabo Verde numa Nação e também por ela passaram pessoas, barcos em direcção as Américas, "isso contribuiu embora na dor e sofrimento, o surgimento de novas sociedade. Pois também é a ultrapassagem de uma série de preconceito. Nesse aspecto felicito a UNESCO pela a decisão. Porque isso vai no sentido do reconhecimento da diversidade cultural e da diversidade do mundo". O Chefe do Estado admite que com o reconhecimento poderá ser uma nova partida. "Estou certo que trabalharemos nessa direcção, saberemos valorizar e honrar o reconhecimento que é de extraordinário valor cultural, histórico e humano para Cabo Verde", finaliza. Expresso das Ilhas, 26 de Junho de 2009

Manuel Veiga: “Estou a transbordar de satisfação por este reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade”


Manuel Veiga: “Estou a transbordar de satisfação por este reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade” Numa primeira reacção à declaração da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade, Manuel Veiga, ministro da Cultura de Cabo Verde, afirmou que está a “transbordar de satisfação por este reconhecimento”. “É uma vitória de todos os cabo-verdianos”, acrescentou o MC. “Sempre disse que Cidade Velha era património mundial da humanidade, sobretudo por ter produzido essa sociedade nova que é a sociedade crioula. Faltava conseguir que o resto do mundo reconhecesse isso também”, declarou Manuel Veiga ao asemanaonline, ressalvando entretanto que ainda a comunicação oficial da Unesco não foi feita. Ainda assim, Manuel Veiga agradece a todos os cabo-verdianos “nomeadamente à comunicação social, que fez um excelente trabalho”, e estrangeiros que se empenharam na campanha de apoio à Cidade Velha. O reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade só será oficialmente comunicado no dia 30, mas o ministro da Cultura diz desde já que a vitória alcançada por Cabo Verde é resultado “de um profundo trabalho técnico e político e de um longo processo de lobbies junto de vários países”. MV está também consciente de que a distinção de Cidade Velha como Património da Humanidade “traz-nos grande responsabilidade”. “Temos de fazer uma gestão criteriosa tanto em relação ao património físico como imaterial, fazendo um trabalho pedagógico para que as pessoas sejam os principais elementos de preservação do sítio, e melhorar a condição de vida das pessoas da Cidade Velha”. A Semana, 26 de Junho de 2009

Bulgária: Dizer adeus com um sorriso

Dizer adeus com um sorriso Uma mulher observa imagens de Michael Jackson numa loja de música em Sofia, na Bulgária. O "Rei da Pop" morreu esta quinta-feira aos 50 anos depois de sofrer uma paragem cardíaca. Foto@Lusa/Anton Stankov

Cabo Verde: Cidade Velha já é Património Mundial







Cidade Velha já é Património Mundial A Cidade Velha, 15 quilómetros a oeste da Cidade da Praia, foi hoje considerada Património Mundial da Humanidade pelo Comité da UNESCO, confirmou hoje à Agência Lusa o presidente da Câmara local. Manuel de Pina, presidente da também conhecida como Ribeira Grande de Santiago, encontra-se em Sevilha (Espanha), onde se reuniu o Fórum Mundial da UNESCO, que analisou a candidatura que estava a ser preparada há uma década. SAPO CV com Lusa, 26 de Junho de 2009

“Rei da música Pop”: Morreu o cantor americano Michael Jackson

Morreu o cantor Michael Jackson O cantor Michael Jackson morreu esta quinta-feira aos 50 anos depois de sofrer uma paragem cardíaca. Os médicos tentaram reanimá-lo durante mais de uma hora mas os esforços foram em vão. A notícia provocou uma onda de choque. Cidadãos anónimos e figuras conhecidas do espectáculo prestam homenagem ao “Rei da Pop”. O ícone do pop Michael Jackson morreu após sofrer uma paragem cardíaca, confirmou o Instituto Médico Legal de Los Angeles (IML), depois de a informação ter sido divulgada por vários meios de comunicação norte-americanos. Os socorristas tentaram durante mais de uma hora reanimar Michael Jackson, depois do cantor ter desmaiado em casa, após uma aparente crise cardíaca, afirmou quinta-feira Jermaine Jackson, irmão do cantor e porta-voz oficial da família. O tenente Fred Corral, porta-voz do IML, disse à CNN que Michael Jackson, 50 anos, foi declarado morto às 14H26 local. Segundo o porta-voz, será realizada uma autópsia "provavelmente" já esta sexta-feira. Morte inesperada aos 50 anos O site especializado em celebridades TMZ.com e o jornal Los Angeles Times foram os primeiros a noticiar a morte do cantor. Logo após as primeiras notícias, centenas de fãs concentraram-se às portas do Hospital da Universidade da Califórnia e da residência do cantor. Depois de ter praticamente desaparecido em 2005 por causa do julgamento em que era acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente, apesar de ter sido absolvido, o cantor cinquentenário tinha anunciado o seu regresso aos palcos, para uma série de concertos em Londres. «This Is It!» começava a 13 de Julho de 2009 e terminava a 6 de Março de 2010. Em Março, tinham esgotado os primeiros 750 mil bilhetes. Devido a vários rumores sobre o estado de saúde de Michael Jackson, que levaram mesmo ao cancelamento dos primeiros concertos, em 20 de Maio, a pedido da produtora dos espectáculos em Londres o cantor foi sujeito a vários exames médicos. Esta semana o jornal britânico The Sun revelou que Michael Jackson sofria de cancro na pele. Michael Jackson começou a sua carreira profissional aos cinco anos de idade como líder vocal do grupo Jackson 5. “Thriller”, um álbum e um filme dirigido por John Landis, foram, talvez, os seus maiores sucessos. O álbum permanece como o mais vendido de sempre. Sapo MZ, 26 de Junho de 2009

Tailândia: A diva da moda

A diva da moda Uma cadela desfila na Competição Internacional de Cães a decorrer em Banguecoque, na Tailândia, até dia 28. Além da categoria competitiva, o evento inclui espectáculos, seminários ou workshops. Foto@Lusa/Rungroj Yongrit

25 de junho de 2009

História de Moçambique: De Norte a Sul… (Teresa Cotrim)

Independência de Moçambique História de Moçambique: De Norte a Sul… Em meados do Séc.XX, a influência portuguesa em terras de África Oriental era limitada. Os seus movimentos no interior eram quase sempre ameaçados por reinos africanos que se tinham fortalecido durante o comércio de escravos, explica Aurélio Rocha no seu livro Moçambique História e Cultura. No Sul do território, a autoridade portuguesa só tomou forma após ter vencido o maior foco resistente centrado do Estado de Gaza culminando com a prisão e deportação do Rei Gungunhana e dos seus principais colaboradores entre os quais o seu filho Godido. Segundo a mesma fonte no Centro de Moçambique, só após uma série de longas guerras as forças portuguesas conseguiram instituir uma administraçãp. O Norte seria ocupado e conquistado no final do Séc. XIX e algumas partes apenas no inicio do Séc. XX. Teresa Cotrim Sapo MZ, 25 de Junho de 2009

Mensagem do Presidente da República aos moçambicanos alusiva aos 34 anos da independência nacional


País está a desenvolver-se – Presidente da República, na mensagem aos moçambicanos pelo 25 de Junho O Presidente da República, Armando Guebuza, afirmou ontem em mensagem ao país alusiva aos 34 anos da independência nacional, que Moçambique está a desenvolver-se, destacando o aumento das redes escolar e sanitária, de fontes de água, de mais localidades electrificadas e com acesso à telefonia móvel. Deu também conta do crescente número de estradas reabilitadas e pontes construídas, enfatizando a conclusão das obras da ponte sobre o Rio Zambeze que ligará por via terrestre o sul, centro e norte do país. Referiu-se, igualmente, ao facto do distrito estar a assumir as suas responsabilidades de pólo de desenvolvimento, facto impulsionado pela descentralização de competências e de recursos, humanos e financeiros. “Todavia, mais do que as mudanças físicas que temos estado a protagonizar como Nação, apraz-nos registar que também cresce a nossa auto-estima e a nossa maior tomada de consciência de que esta é a nossa pátria, resgatada pelos obreiros da nossa nacionalidade, e cujo futuro depende daquilo que cada um de nós fizer e tem estado a fazer para o seu desenvolvimento”, frisou. O estadista moçambicano reconheceu ainda o facto de existirem ainda casos de cidadãos nacionais que vivem em zonas cobertas pela rede de telefonia celular mas que não têm recursos para adquirir o aparelho que lhes permita usufruir das tecnologias de comunicação e informação, para além doutros que habitam em zonas onde certos serviços, como energia eléctrica estão disponíveis, mas dos quais eles não se beneficiam por falta de recursos financeiros. “Estes exemplos demonstram que nenhum de nós, moçambicanos, está imune aos efeitos dolorosos e até frustrantes da pobreza. A Unidade Nacional, a cultura de paz e a democracia multipartidária, são importantes ingredientes para o célere sucesso nesta luta que travamos contra esse flagelo chamado pobreza. Persistamos que venceremos, como vencemos na luta pela conquista da nossa Independência Nacional e pelo resgate da Paz”, enfatizou. Porém, o Presidente da República congratulou-se pelo facto de 34 anos depois da independência nacional continuar a cristalizar-se, em cada moçambicano, o sentimento de que valeu a pena ter-se lutado e persistido na luta, até à vitória final. A este respeito, Armando Guebuza destacou a consolidação do sentido de auto-estima, de pátria “e de orgulho de sermos filhos desta Pátria de Heróis; desponta o sentimento de que Moçambique é nosso e de cada um de nós e que a nós cabe livrá-lo da pobreza; cresce, entre nós, a consciência de que devemos todos promover o bom nome desta Pérola do Índico, no concerto das nações, como terra de muita hospitalidade, oportunidades e potencialidades”. Num outro excerto da mensagem, Armando Guebuza referiu-se também ao facto desta efeméride coincidir com as celebrações do Ano Eduardo Mondlane, apelando para que se continue a conceber e a diversificar as actividades em homenagem à vida e obra do Herói Nacional. Destacou ainda a realização, a 28 de Outubro próximo, das eleições presidenciais, parlamentares e para as assembleias provinciais, exortando a todos para participarem em todos os processos que culminarão com o pleito, como forma de enriquecer o firmamento multipartidário em Moçambique . Maputo, Quinta-Feira, 25 de Junho de 2009:: Notícias

24 de junho de 2009

Moçambique: Estudo desvenda riqueza nos montes


Moçambique: Estudo desvenda riqueza nos montes Novos registos de espécies de plantas, répteis e anfíbios, borboletas e pássaros acabam de ser detectados nos ecossistemas mantanhosos do país, o que representa o alargamento da sua ocorrência e necessidade de uma maior conservação pelas autoridades e sociedade no geral. Os dados constam de um estudo que demonstra a riqueza da biodiversidade e importância dos aspectos de conservação biológica em Moçambique que, considera, entretanto, existir ainda muito trabalho por realizar na componente de identificação e registo. O facto foi tornado público semana passada na cidade de Maputo pelo Ministro da Ciência e Tecnologias, Venâncio Massingue, num seminário promovido pelo Instituto de Investigação de Moçambique (IIAM) destinado a divulgar os resultados preliminares do estudo dos ecossistemas montanhosos. A pesquisa foi realizada entre Maio do ano passado e igual período do ano em curso nos montes Chiperone, Namúli, Mabu, Inago e Mchese, este último no Malawi. Os maciços montanhosos escalados pelas expedições científicas são de particular significado biológico, uma vez que ocorrem em pradarias de altitude que comportam espécies de plantas endémicas bem como extensas áreas de floresta húmida. Cerca de 15 espécies de plantas foram encontradas em Chiperone e aproximadamente 40 por cento das detectadas em Namúli não estão referenciadas no “checklist” de plantas vasculares do país. No mesmo monte, sete espécies são novos registos na flora zambesíaca. Resultados preliminares do monte Mabu indicam uma lista de 250 espécies das quais duas são novos registos para Moçambique. Relativamente à répteis e anfíbios foi apurado que as espécies que eram consideradas endémicas no monte Mulanje (Malawi) existem em Namúli, o que alarga a sua área de ocorrência natural. Em Mabu os pesquisadores registaram uma espécie nova de víbora de floresta, a qual se deu o nome científico de “atheris mabuensis”. A mesma espécie foi, entretanto, observada no monte Namúli.
Ainda em Namúli foram registadas cinco novas espécies de borboletas, incluindo igual número em monte Mabu que estão ainda em estudo para a sua confirmação. Em relação aos pássaros não houve novas espécies mas realça-se a existência de espécies ameaçadas e de novos registos de áreas de ocorrência natural. A título exemplificativo, em Chiperone oito espécies estão ameaçadas. De destacar que o Namúli Aplis, único pássaro endémico do país e que até à data da pesquisa só tinha registos de ocorrência no monte Namúli foi encontrado em Mabu. De acordo com a pesquisa, actividade humana como queimadas descontroladas, abertura de machambas, corte de madeira têm contribuído para a destruição das espécies raras no País. Perante este cenário, os pesquisadores aconselham para maior coordenação entre as instituições ligadas à protecção das espécies ao nível interno e internacional. “Neste momento, o desafio é a devolução deste conhecimento das espécies para as comunidades pelos próprios cientistas. É preciso fazer a avaliação do seu impacto social e económica porque o estudo não deve ser só para a nossa satisfação”, disse o Ministro. Para Venâncio Massingue, é necessário estabelecer um programa nacional de investigação nesta área bem assim que urge o enquadramento de jovens cientistas. “Encorajamos os programas transfronteiriços de modo a facilitar os pesquisadores do nosso País e de Malawi ou outras nações”, destacou. Maputo, Quarta-Feira, 24 de Junho de 2009:: Notícias

23 de junho de 2009

Espanha celebra 30 anos de cooperação com Moçambique


Espanha celebra 30 anos de cooperação com Moçambique A embaixada de Espanha em Maputo comemorou esta segunda-feira o 30º aniversário das relações diplomáticas e de cooperação entre Espanha e Moçambique. A cerimónia, que teve lugar na Fortaleza de Maputo, contou com as presenças do embaixador daquele país Ibérico, Juan Manuel Molina, e do vice-ministro da Educação e Cultura de Moçambique, Luís António Covane. Este último, na sua intervenção, disse que “a Espanha tem sido, praticamente desde a independência de Moçambique, um dos maiores parceiros na cooperação com este país e Moçambique tem sabido aproveitar bem essa experiência transmitida por Espanha.” Já o embaixador Molina salientou que a Espanha aprovou recentemente o segundo plano de acção para África. “Há um espírito muito profundo entre os dois países porque são ambos países do sul: a Espanha está situada no sul da Europa e Moçambique no sul de África. A prova é que, apesar da crise internacional, a Espanha apostou na ajuda ao desenvolvimento neste país.” Cinco mil milhões de euros foi o montante que o Estado espanhol aprovou recentemente para projectos de cooperação em todo o mundo nos próximos cinco anos. “O plano director já foi aprovado mas especificamente para este ou aquele país não está ainda nada determinado. Mas desde já posso garantir que Moçambique irá continuar a ser uma das prioridades da cooperação espanhola”, assegurou Molina, para acrescentar que “esta exposição celebra a intervenção de toda a sociedade civil espanhola comprometida com Moçambique.” No interior da Fortaleza estavam expostas as várias etapas da cooperação espanhola em Moçambique, desde o Hotel-Escola Andalucía em 1983, passando pela assistência técnica ao Corredor Ferroviário da Beira em 1988 e pela recolha de resíduos sólidos na cidade de Maputo em 1989, até à capacitação da polícia em 1997 e ao actual Centro de Investigação de Saúde da Manhiça conhecido sobretudo pelos seus esforços de combate à malária. Cristóvão Araújo SAPO MZ, 23 de Junho de 2009

Filme sobre música de Cabo Verde exibido em Espanha

Filme sobre música de Cabo Verde exibido em Espanha Praia, 23 de Jun. (Inforpress) O documentário 'Kontinuasom', que retrata a cultura cabo-verdiana, foi um dos filmes apresentados no Festival Cines del Sur que terminou sábado, 20 de Junho, em Granada, Espanha. Segundo informa a Visão News, a obra, da autoria do cineasta espanhol Óscar Martíne, conta com participação de artistas cabo-verdianos como a bailarina Beti do grupo Raiz de Polón, e o músico Princesito. Os músicos Cesária Évora, Tcheka e Mayra Andrade foram outros artistas crioulos de renome internacional que também tiveram participação nesse filme, segundo Visão News. No enredo retratado no 'Kontinuasom', Beti assume o papel de uma bailarina que contracena com o artista Princesito, iniciando uma viagem para reunir os músicos mais tradicionais de Cabo Verde. O cineasta Óscar Martine também relata no filme um dilema muito comum entre os ilhéus: “Os que saíram (emigraram) querem voltar e os que vivem no país querem partir”. O filme, realizado em um ano e cuja duração é de 80 minutos, trata-se de uma combinação de um documentário e ficção, em que os protagonistas espelham a dança, o teatro, a gente, o folclore e a música do arquipélago. As músicas apresentadas foram gravadas ao vivo. Em declarações ao Visão News, o realizador da obra afirma que a música é um elemento de união muito forte para a identidade e raízes da sociedade cabo-verdiana. “Sempre que se reúnem fazem música e existe uma variedade de géneros superior ao que se encontra em Cuba”, disse. 'Kontinuasom' foi financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e foi um projecto desenvolvido pela ONG Associação Solidária Andaluza de Desenvolvimento, pela companhia de teatro de Granada, Animasur, e pela produtora cinematográfica Utopi. IF Inforpress/Fim, 23 de Junho de 2009

China: Em queda livre

Em queda livre Um habitante de Wuhan, na China, mergulha no rio Han. As temperaturas locais têm ultrapassado os 36 graus nos últimos dias. Foto@Lusa/Zhou Chao

22 de junho de 2009

Moçambique: Ricardo Rangel sepultado ao som de Charlie Parker

HOMENAGEM - 1924-2009: Ricardo Rangel sepultado ao som de Charlie Parker 15 de Junho, Salão Nobre do Conselho Municipal da Cidade de Maputo. “Now’s the time”, do fabuloso jazzman norte-americano Charlie Parker soa na sala vindo dos talentosos saxofonistas moçambicanos, Professor Orlando, Balói e do trompetista Guilherme, trio a que minutos depois se juntou o Moreira Chonguiça. Começava assim a despedida de Ricardo Rangel, “pai” e decano do fotojornalismo moçambicano. Assim começou porque não havia outra forma de procurar dizer adeus àquele corpo inerte à espera de ser levado à terra. Ricardo Rangel era um amante incondicional do jazz, sendo Charlie Parker o seu favorito. Tinha chegado a hora. Familiares, amigos, apreciadores da sua arte de fazer fotografia, representantes do Governo e de outros segmentos da sociedade iam chegando ao Paços do Município de Maputo. Primeiro no átrio onde havia sido colocados dois livros de condolências e depois no Salão Nobre, lugar onde com honras de Estado foi lhe rendido a devida homenagem. Todos curvaram-se perante o corpo inerte de Ricardo Rangel que, aos 85 anos, partiu silenciosamente sem que mesmo a dona Beatriz, sua inseparável esposa, desse conta. A morte por vezes tem disso, chega silenciosamente. Todos curvaram-se porque, tal como disse Eduardo Constantino, Secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), “na verdade, Ricardo Rangel não é mais um simples mortal que se foi. É, sim, um, único e inigualável homem de cultura, do inconformismo lúcido que marcou gerações e construiu um legado que se tornou património para todos os moçambicanos e para todo o mundo”. Amava o jazz um estilo de música estranho para muitos moçambicanos que lhe chegou pela via das emissões dos países aliados durante a II Guerra Mundial. Os primeiros discos são lhe oferecidos por marinheiros que escalavam o Porto de Lourenço Marques, actual Porto do Maputo. Tornou-se especialista. Diz-se que possui a maior discoteca de jazz, cheia de raridades. Lamentavelmente, como um dia escreveu o seu amigo Luís Bernardo Honwana, não tocava nenhum instrumento e por isso não participava como músico nas dezenas de jam-sessions que organizou. “Mas há um aspecto da cultura jazzistica que confessadamente incorporou na sua actividade profissional. O dramatismo do contraste extremo, o uso do plano aproximado e o grão propositadamente excessivo de alguns dos seus trabalhos fotográficos – são lições da chamada fotografia de jazz de que se diz praticante”, escreveu Luís Bernardo Honwana. Amava Charlie Parker, Thelonios Monk, Duke Ellington, Davis e outras figuras lendárias como Count Basie, Benny Goodman, entre outros. Desse amor fundou uma das maiores bandas de jazz do país, o “Grupo Internacional de Jazz de Maputo” no qual militavam praticantes de várias nacionalidades. O pianista era suíço, o saxofone-tenor era holandês, o sax-alto era dinamarquês, o sa-baritono era inglês, o guitarrista era canadiano e o trombone estava a cargo de um sueco. Internamente foram recrutados o contrabaixo Messias, Guilherme no trompete, Baloi no soprano, Mundinho no piano, Jacob e Paco na bateria, Filipe Tembe e Rachid no tenor. Mas antes deste agrupamento, Ricardo Rangel realizou vários concertos e jam-sessions na cidade da Beira e Maputo, influenciando várias pessoas para o gosto do jazz. Não foi por acaso que o seu velório e sepultura foram ao som de jazz. Tinha que ser assim para fazer jus à sua pessoa. Depois de “Now’s the time” os metais dos nossos talentosos músicos Orlando, Balói, Guilherme e Chonguiça, soltaram “Blue Monk”, tema de Thelonios Monk e de seguida “My one and only love”. Quando eram 13 horas e 20 minutos, o mestre de cerimonio anunciou o início de velório e Charlie Parker volta para o Salão Nobre, desta ao som audio. “A Night in Tunísia” era o tema que cruzava o espaço, depois foi “Dizzy Atmosphere”. Foi um momento solene, sobretudo impar que comoveu a todos, em particular àqueles que tinham pouca informação sobre a ligação que o finado tinha com o jazz. Chegou a Primeira-Ministra Luísa Diogo, eram 13.52 horas. Mais uma vez o mestre-de-cerimónias usa da palavra anunciando o início do acto de apresentação das mensagens oficiais de condolências, intercaladas com cânticos do Grupo Coral da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). Aqui falou-se do fotojornalista que nos anos 60 denunciou com os seus “cliques” as humilhações e injustiças sociais perpetradas pelo regime colonial. Ricardo Rangel foi merecidamente reconhecido pela sua acção na luta contra a dominação estrangeira e contra a agressão, pelo esforço que empreendeu na luta contra a pobreza e no reforço da auto-estima dos moçambicanos. O contributo humano e profissional de Ricardo Rangel foi enaltecido nas mensagens de condolências da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Associação Moçambicana de Fotografia (AMF), dos autarcas de Maputo, do Partido Frelimo e do Governo Central, representado na ocasião pela Primeira-Ministra Luísa Diogo. O FOTOJORNALISTA RICARDO RANGEL Nasceu na então cidade de Lourenço Marques em 1924. Em 1941, entrou como aprendiz para o laboratório de fotografia do caçador de elefantes e fotógrafo profissional, Otílio Vasconcelos. Em meados dos anos 40 mudou-se para o laboratório do estúdio fotográfico " Focus ", onde começou a ganhar fama como impressor a preto e branco. Trabalhou para o diário bilingue " Lourenço Marques Guardian " e posteriormente para o jornal "Notícias". Em 1952 integrou a equipa do jornal " Notícias da Tarde ". De 1960 a 1964, foi fotógrafo chefe do recém fundado " A Tribuna ", e em meados dos anos 60 trabalhou como fotógrafo na Beira para os jornais " Diário de Moçambique" e "Voz Africana", e posteriormente para o " Notícias da Beira ". Muitas das suas fotografias da época foram banidas ou destruídas pela censura colonial e muitas perderam-se. Em 1970 e juntamente com um grupo de jornalistas fundaram a revista "Tempo", a primeira revista a cores do país. Em 1977, após o êxodo da maioria dos fotógrafos da imprensa nacional, Ricardo Rangel foi nomeado fotógrafo chefe do jornal "Notícias" e foi-lhe confiada a direcção e formação de uma nova geração de fotojornalistas. Em 1978, foi um dos fundadores do Sindicato Nacional dos Jornalistas - SNJ e em 1981 foi nomeado director do semanário "Domingo". Também em 1981 foi um dos fundadores da Associação Moçambicana de Fotografia - AMF. Em 1983, foi nomeado para fundar e dirigir o Centro de Formação Fotográfica - CFF, onde trabalhou como director até a data da sua morte. João Fumo Maputo, Quarta-Feira, 17 de Junho de 2009:: Notícias

Manicure nos Congolenses

Manicure nos Congolenses Há um mercado da beleza nas ruas dos congolenses. Os homens fazem a manicure às moças, unhas de gel é a especialidade! Foto@ Mayra Fernandes/Sapo

Tailândia: Mãe e filho

Mãe e filho A panda Lin Hui segura a sua cria no zoo de Chiang Mai, na Tailândia. Este foi o primeiro panda a nascer no país. Foto@Lusa/Zoo de Chiang Mai

Maputo: “Jesusalém” de Mia Couto é lançado amanhã



“Jesusalém” de Mia Couto é lançado amanhã É lançado amanhã, em Maputo, o livro “Jesusalém”, da autoria do escritor moçambicano Mia Couto. A obra sai sob estampa da “Ndjira”, e o acto de lançamento terá lugar no Centro de Conferências das Telecomunicações de Moçambique, às 17.45 horas, sob apresentação do escritor Ungulani Ba Ka Khossa. De acordo com um comunicado de imprensa da “Ndjira” enviado à nossa Redacção, “Jesusalém” é a mais madura e mais conseguida obra de um escritor no auge das suas capacidades criativas. À boleia da narrativa, avança o documento, um dos protagonistas afirma que “a vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado”. “A prosa mágica do escritor Mia Couto ajuda, certamente, com uma narrativa aliciante, ao seu estilo poético tão pessoal, a reencantar este nosso mundo”, indica o comunicado daquela editora, sublinhando o facto de esta ser a primeira apresentação pública da obra, ao que se seguirão outras iniciativas em Portugal, Angola e ainda, brevemente, no Brasil, com o título “Antes do Nascer do Mundo”. Lembrar que o escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido com o V Prémio Passo Fundo Zaffari and Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia. E contrariamente ao que anunciámos na nossa edição de sábado de que o livro seria lançado hoje (segunda-feira), na verdade a obra “Jesusalém” terá a sua apresentação amanhã, terça-feira, no mesmo local. Um outro erro tem a ver com o título do livro, que se chama “Jesusalém” e não “Jerusalém”. À editora, o autor e os nossos leitores vão as nossas sinceras desculpas. Maputo, Segunda-Feira, 22 de Junho de 2009:: Notícias

Cabo Verde: Cidade Velha conhece a sua sorte enquanto Património Mundial da Humanidade esta semana








Cidade Velha conhece a sua sorte enquanto Património Mundial da Humanidade esta semana Trinta sítios naturais e culturais concorrem ao título de Património Mundial da Humanidade promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A reunião anual do comité executivo acontece a partir desta segunda-feira, 22, e prossegue até 30 de Junho em Sevilha, Espanha. Autoridades cabo-verdianas afirmam que a Cidade Velha reúne "todas as condições" para ingressar na lista. O anúncio foi feito à Pana pelo chefe da delegação de Cabo Verde na 33ª sessão do Comité do Património da UNESCO, José Armando Duarte. "A inscrição da Cidade Velha como Património Mundial, um dever de memória, terá valor de homenagem para o povo cabo-verdiano, símbolo deste cruzamento de culturas, religiões e raças. É, de facto, com um verdadeiro optimismo que vamos a Sevilha, para conseguir a inscrição do nosso sítio na lista do património ainda este ano", disse o diplomata, que também é embaixador de Cabo Verde em França e delegado permanente do nosso país junto da UNESCO. A cada ano, o comité acrescenta no máximo trinta novos sítios à lista iniciada na Convenção da Unesco de 1972, sobre a protecção do património mundial, assinada por 141 países. Actualmente, a lista conta com um número próximo dos mil patrimónios. Durante a reunião, o comité pretende discutir meios para que o "selo da Unesco" não seja uma simples marca para atrair o turismo de massa. A agência AFP divulgou nesta quinta-feira, 18, uma lista com todos os países que enviaram sua candidatura este ano. Bens naturais: O mar dos Wadden (Alemanha e Holanda) Parque natural das colunas de Lena (Rússia) As Dolomitas (Itália) Parque natural do recife de Tubbataha (Filipinas) Litoral coreano dos dinossauros do Cretáceo (Coreia do Sul) Bens culturais: A obra arquitectónica e urbana de Le Corbusier (Alemanha, Argentina, Bélgica, França, Japão, Suíça). Schwetzingen/Uma casa de veraneio do príncipe eleitor, a arte dos jardins e alusões à franco-maçonaria (Alemanha) Cidade de Graz/Centro histórico e castelo de Eggenberg (Áustria) O património espiritual tangível de Santo Euphrosyne em Polotsk (Belarus) Palácio Stoclet (Bélgica) Zona cultural da cidade histórica de Jajce (Bósnia-Herzegovina) Rota do Ouro em Paraty e sua paisagem (Brasil) As Ruínas de Loropeni (Burkina Faso) Cidade Velha, centro histórico da Ribeira Grande (Cabo Verde) Monumentos históricos do Monte Songshan (China) Cidade histórica de Grand-Bassam (Costa do Marfim) A rota do mercúrio e da prata (Caminho Real Intercontinental/Almadén, Idrija, e San Luis Potosí - Espanha, México e Eslovénia) A Torre de Hércules (farol que data do Império Romano na Galícia - Espanha) Parques naturais Causses e Cévennes (França) A grande salina de Salins-les-Bains, a salina real de Arc-et-Senans (França) O sistema hidráulico histórico de Shushtar: pontes, represas, canais, construções e moinhos, do passado e do presente (Irão) A porta dos três arcos em Dan (Israel) Itália Langobardorum, local de poder e de culto em 568-774 AC (Itália) Montanha sagrada de Sulamain-Too (Quirguistão) Mehrgarh, Rehman Dheri e Harappa enquanto extensão dos sítios da civilização do Vale dos Indus (Paquistão) Cidade Sagrada de Caral-Supe (Peru) Tumbas reais da dinastia Joseon (Coreia do Sul) Sítios da Gran-Morácia, estabelecimento fortificado eslavo de Mikulcice/igreja de Santa Margarita de Antióquio em Kopcany (República Tcheca e Eslováquia) Igreja da Ressurreição de Suvevita (Roménia) A ponte canal e o canal de Pontcysyllte (Reino Unido) Levoca e as obras do Mestre Paul em Spis (Eslováquia) Seruwila Mangala Raja Maha Viharaya, extensão da cidade sagrada de Kandy (Sri Lanka) Granjas e povoados de Hälsingland (Suécia) Le Chaux-de-Fonds/Le Locle (Suíça) Bens mistos Monte Wutai (China) Parque natural de Lonjsko Polje (Croácia) Paisagem natural de Orheiul Vechi (República da Moldávia) Fontes AFP / Pana Press 22 de Junho de 2009

21 de junho de 2009

Campeões de Verão

Campeões de Verão A equipa de atletas com deficiência Feira Viva Natação Adaptada, que este mês venceu o Campeonato Nacional de Verão, treina seis vezes por semana, já a preparar-se para o Campeonato Europeu, em Outubro. Foto@Lusa/Alexandra Couto

19 de junho de 2009

Moçambique: Jornal @ Verdade relança gratuitamente “Lutar por Moçambique”


Jornal @ Verdade relança gratuitamente “Lutar por Moçambique” O jornal @ Verdade - o único gratuito em Moçambique - com a colaboração da família Mondlane, anunciou esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que irá reeditar o livro “Lutar por Moçambique” da autoria de Eduardo Chivambo Mondlane, o primeiro presidente da Frelimo assassinado em 1969 em Dar-es-Salam na Tanzânia e considerado o arquitecto da unidade nacional. Durante 16 semanas, com a edição regular do jornal, irão sair mais quatro páginas que correspondem, uma vez recortadas, a 16 páginas do livro. No final, será oferecida uma capa rija onde o leitor poderá conservar todos os fascículos publicados mensalmente. Na conferência de imprensa que teve lugar na Mediateca do BCI – um dos patrocinadores a par da mcel – Erik Charas, o director d@ Verdade, salientou que o que é importante é “dar leitura ao povo” e, num país como Moçambique, que é muito pobre, o povo deve ter acesso a isso de uma forma gratuita. “Vamos fazer 50 mil cópias, tantas quantas o jornal, e espero que haja 50 mil livros no final.” Charas disse esperar que este exemplo, oferecer livros, possa ser seguido por outros agentes culturais no futuro breve. Eduardo Mondlane Júnior, após louvar a iniciativa, recordou os primeiros tempos da fundação da Frelimo e a procura da unidade nacional. No final frisou que a Frelimo teve um nível de influência em partidos de outros países ultrapassando largamente Moçambique. O seu nível de influência tocou vários países e não e só os lusófonos.” Para o professor Calane da Silva é claro que “não pode haver desenvolvimento sem cultura, sem conhecimento. Por isso esta iniciativa é magnífica. A minha geração, que foi educada pelos Mondlanes e outros, enriqueceu e forjou-se na leitura. Nos anos 60´já começam a aparecer livros perturbadores no sentido pleno da auto-consciência daquilo que nos moldava. Através da leitura fomos crescendo intelectualmente. Mondlane, curiosamente, cita neste livro vários poemas de Noémia de Sousa, Craveirinha, etc. Não é por acaso que a palavra estudar estava sempre na boca de Mondlane em relação aos mais novos. Mondlane disse: - Façamos de cada um dos nós a cultura de todos.” “E só através da leitura poderemos atingir esse desiderato”, concluiu Calane da Silva. Cristóvão Araújo Sapo MZ, 19 de Junho de 2009

Maputo: Brasil em destaque hoje na 1ª Mostra de cinema da CPLP



Maputo: Brasil em destaque hoje na 1ª Mostra de cinema da CPLP Integrado na I Mostra de Cinema e Audiovisual da CPLP, que decorre em Maputo entre os dias 18 e 25 de Junho, hoje, dia 19 de Junho, é o Dia do Brasil. Com a presença do actor brasileiro Lázaro Ramos, o popular Foguinho da novela Cobras e Lagartos da Rede Globo, serão exibidos no Centro Cultural Brasil-Moçambique, na Baixa de Maputo, a partir das 10,00 horas, os seguintes documentários: “A História do Negro no Brasil”, “Dia da Posse de Obama”, “Seu Jorge” e “Amor”. À tarde, às 14,00 horas, será exibido o filme Madame Satã - de Karim Aïnouz com a duração de 90' em que o actor principal é Lázaro Ramos (Madame Satã) e às 16,00 horas passará “Proibido Proibir” de Jorge Durán com a duração: 1,45 horas tendo como principal protagonista Alexandre Rodrigues. Na conferência de imprensa que concedeu ontem aos jornalistas, Lázaro Ramos, disse estar “imensamente satisfeito por apresentar o seu trabalho em Moçambique pela primeira vez.” “Nunca pensei que fosse tão conhecido aqui. Afinal as novelas chegam mesmo muito longe”, afirmou o actor espantado com a sua própria popularidade. Recorde-se que nesta mostra serão dados a conhecer películas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste. O evento vai juntar 33 agentes de cinema, entre cineastas, realizadores e actores. Sessenta será o número de filmes exibidos. Moçambique inaugurou hoje o festival com a exibição do filme “Um povo nunca morre”, produzido em jeito de documentário em homenagem ao fundador da Frelimo Eduardo Mondlane no ano em que passam 40 anos do seu desaparecimento. Cristóvão Araújo SAPO MZ, 19 de Junho de 2009

Portugal: Parque Zoológico da Maia

Viver mais à larga Este hipopótamo vai ter mais espaço até ao final do ano. A grande remodelação do Parque Zoológico da Maia prevê o alargamento para o dobro do espaço destinado aos animais, abrindo assim caminho à conclusão do processo de licenciamento deste zoo que se arrasta há vários anos. Foto@Lusa/Estela Silva

Turquia: Praia de contrastes

Praia de contrastes De biquini ou com fatos de banho ultra conservadores, as águas da praia de Ayazma, na Ilha de Bozcaada, na Turquia, parecem ser irresistíveis para estas duas mulheres. Foto@EPA/Kerim Okten

18 de junho de 2009

Cabo Verde: Cesária Évora encabeça cartaz do Festival de Música da Baía das Gatas!

Cesária Évora encabeça cartaz do Festival de Música da Baía das Gatas! Cesária Évora é a cabeça de cartaz da 25ª edição do Festival de Música da Baía das Gatas, a decorrer nos próximos dias 7, 8 e 9 de Agosto, em S. Vicente. O evento, que saúda os 130 anos da Cidade do Mindelo, contará também, no seu cartaz musical, com a presença de vários artistas nacionais e estrangeiros de renome, como Vasco Martins, que actuará com um quarteto feminino de Portugal; Kings; Splash; Grace Évora; Dina Medina; Tam Tam 2000 e Nancy Vieira e respectiva banda. Completam o leque de artistas nacionais convidados Constantino Cardoso, Vlu, Naldina Fortes, Gardénia Benrós, Sãozinha Fonseca, entre outros, também incluídos no projecto “Cantar Cabo Verde”, suportado pelos músicos Bau, Voguinha e Hernany. Do estrangeiro, estão para já confirmados os nomes de Yuri da Cunha, Só para Contrariar, o grupo de zouk Face a Face, Matthew Lee e o jamaicano Anthony B. À semelhança do que tem vindo a acontecer nas suas edições anteriores, haverá ainda espaço para as performances de grupos de hip hop locais, integrados na Coligação Fonte Filipe Unido. Sara Novais c/ Inforpress Sapo CV, 17 de Junho de 2009