31 de julho de 2009

Adeus, Bobby Robson

Adeus, Bobby Robson Bobby Robson, um dos mais carismáticos nomes do futebol inglês e o homem que "apadrinhou" José Mourinho, morreu hoje aos 76 anos, depois de uma batalha contra um cancro nos pulmões. Robson, que representou a selecção inglesa nos Mundiais de 1958 e 1962, treinou em Portugal o Sporting e o FC Porto, clube onde venceu dois campeonatos nacionais e uma taça de Portugal. Foto@EPA/Toussaint Kluiters

30 de julho de 2009

EUA: Microsoft e Yahoo juntam-se para enfrentar o gigante Google

Parceria entre motor de buscas e publicidade online Microsoft e Yahoo juntam-se para enfrentar o gigante Google Washington - A Yahoo e a Microsoft assinaram uma parceria para tentar fazer frente à gigante Google unindo a tecnologia do motor de buscas com os recursos da publicidade online. O acordo, que surge 18 meses depois da tentativa falhada da Microsoft para comprar a Yahoo será válido por 10 anos, pelo qual o Yahoo passa a adoptar a tecnologia de buscas da Microsoft, chamada Bing, e seu sistema de vendas de anúncios online. A Microsoft fornece uma tecnologia de pesquisas que pretende ganhar quota de mercado e a Yahoo vai tirar partido da rede de anunciantes que tem vindo a explorar nos últimos tempos, com esta estratégia, pretendem tirar mercado do Google, que factura mais de 20 biliões de dólares por ano em publicidade na Web e tem 65 por cento do mercado de buscas nos EUA. O acordo ainda terá que ser aprovado pelas autoridades reguladoras para garantir que não prejudique a concorrência ou ameace a privacidade das pessoas que usam os motores de busca. Durante o processo de aprovação, o acordo também deve receber oposição do Google, que desistiu de uma parceria em publicidade de buscas com o Yahoo no ano passado, depois de ser pressionado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Jornal de São Tomé e Príncipe, 30 de Julho de 2009

Guiné-Bissau: Kumba Yala assume derrota e Bacai Sanhá assume «vitória do povo»

Desfecho das eleições presidenciais Guiné-Bissau: Kumba Yala assume derrota e Bacai Sanhá assume «vitória do povo» Bissau - Kumba Iala, adversário do vencedor nas eleições presidenciais guineenses, Malam Bacai Sanhá, aceitou formalmente a decisão popular, depois de, na semana passada os dois candidatos se terem comprometido a respeitar os resultados. O candidato derrotado fica assim, tal como acordado, com o estatuto de um antigo chefe de Estado, com segurança pessoal, residência e meios de transporte. Quanto ao novo Presidente de República, Malam Bacai Sanhá, tem pela frente a tarefa de tirar o país na crise em que se encontra, quer a nível político quer de segurança. A reforma das Forças Armadas parece ser uma prioridade assim como o combate ao narcotráfico. «Esta é uma vitória do povo da Guiné-Bissau», disse o vencedor, que falou da sede do seu Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), Bacai Sanahá, de 62 anos de idade, é natural de Cubisséco, sector de Empada, região de Quinara. Diplomado em Ciências Sociais e Políticas na ex-República Democrática Alemã, onde estudou com uma bolsa de estudos do seu partido, o PAIGC - onde é militante desde 1962 - Malam Bacai Sanhá acumulou ao longo do seu percurso político experiência na gestão da administração pública. Depois de ter terminado os estudos, Sanha assumiu as funções de Administrador da Região de Biombo, em 1975, foi governador da região de Bafata e Gabu e em 1986 entra para o Governo como Ministro da Província Leste. Nos anos de 1990 e 1991 passa a exercer a função de secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) e ainda em 1992 já era Ministro da Informação e das Telecomunicações. Entre 1992 e 1994 assumiu a pasta da Reforma Administrativa Função Publica e Trabalho e, com a realização das principais eleições multipartidárias na Guiné-Bissau, em 1994, Malam Bacai Sanhá foi eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular. Com o fim do conflito político-militar em 1999, Sanhá assume o cargo do Presidente da República Interino, até ao ano 2000. Malam Bacai Sanhá apresentou-se a dois pleitos eleitorais como candidato presidencial do PAIGC, em 2000 e 2005, tendo sido derrotado por Kumba Yala e João Bernardo «Nino» Vieira, respectivamente. Em 2009 é finalmente eleito pelo povo guineense, Presidente da República da Guiné-Bissau. Jornal de São Tomé e Príncipe, 30 de Julho de 2009

Antigo ex-vice presidente do Congo, Jean-Pierre Bemba tinha 1,7 milhões de euros em conta no BPN

Antigo ex-vice presidente do Congo Jean-Pierre Bemba tinha 1,7 milhões de euros em conta no BPN Praia - As autoridades cabo-verdianas estão a investigar, por suspeita de branqueamento de capitais, uma aplicação financeira de 1,7 milhões de euros realizada por Jean-Pierre Bemba numa dependência do Banco Português de Negócios (BPN) naquele país. A descoberta da aplicação financeira do político congolês no BPN foi efectuada durante uma operação de arresto dos bens de Bemba, decretada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), noticia a edição de hoje do jornal «Público». Jean-Pierre Bemba, ex-vice-presidente da República Democrática do Congo, está actualmente detido à ordem do Tribunal Penal Internacional (TPI), acusado de ter cometido crimes contra a humanidade e cinco crimes de guerra. A localização dos 1,7 milhões de euros foi feita durante as diligências realizadas pelas autoridades portuguesas para confiscar bens de Jean-Pierre Bemba, a pedido do TPI, de forma a ressarcir as vítimas presumivelmente provocadas pelas suas tropas em 2002-2003, acusação negada pelo arguido. Para além da conta em Cabo Verde, as autoridades portuguesas localizaram mais outras duas contas no BPN, usadas por Jean-Pierre Bemba para pagamentos de despesas em Portugal e que eram abastecidas através de transferências provenientes da República Democrática do Congo. Jornal de São Tomé e Príncipe, 30 de Julho de 2009

Moçambique: Compêndio Leãozinho desde hoje no mercado

Compêndio Leãozinho desde hoje no mercado É lançado hoje em Maputo o compêndio Leãozinho, do Dicionário de Verbos de Língua Portuguesa. A obra, editada pela Alcance Editores, é um compêndio que comporta 48 páginas que abordam vários temas didácticos. A composição do corpo humano, o sistema digestivo e respiratório o sistema circulatório e urinário são algumas das abordagens importantes feitas no compêndio que ilustra os músculos e a pele. A obra retrata igualmente a saúde e a cadeia alimentar. Os animais, o ciclo da água e os seus vários estados, os continentes e oceanos são também mencionados no compêndio. Moçambique como país é ilustrado sob várias formas, suas províncias, capitais provinciais países com os quais faz fronteira. A moeda, a bandeira e hino nacional, assim como a política e presidentes de Moçambique também fazem parte da nova obra da Alcance Editores. Direccionado aos adolescentes e jovens, alunos e professores, o compêndio contém informação sobre diversas áreas desde a Geografia, Política, História, Cultura e outros aspectos muito importantes na formação do Homem. Ainda a nível do ensino, o compêndio aborda as línguas faladas no país, ilustra a tabuada e o abecedário. Maputo, Quinta-Feira, 30 de Julho de 2009:: Notícias

Moçambique: Bolas de preservativos alegram crianças mas preocupam adultos de Chimoio

Bolas de preservativos alegram crianças mas preocupam adultos de Chimoio Crianças de Chimoio, região central de Moçambique, estão a usar preservativos para fazer bolas de futebol, que conseguem junto de familiares ou em campanhas de combate à Sida, mas também não se importam que seja "matéria-prima" usada. Foto@ André Cauteira/Lusa

Eleições: Nove candidaturas à presidência de Moçambique

Eleições: Nove candidaturas à presidência de Moçambique Um total de nove cidadãos moçambicanos submeteram, ao Conselho Constitucional (CC), as suas candidaturas para concorrer para as presidenciais de 28 de Outubro próximo em Moçambique. Depois das primeiras eleições presidenciais de Moçambique, realizadas em 1994, com 12 candidatos, o pleito de Outubro próximo será o mais concorrido da história do país. Hoje, mais três candidatos apresentaram as suas candidaturas ao CC. Trata-se de Leonardo Cumbe, do Partido Unido de Moçambique da Liberdade Democrática (PUMILD), José Ricardo Viana, da União dos Democratas de Moçambique (UDM) e Artur Ricardo Jaquene, da Coligação União Eleitoral, organização composta pelos Partidos Ecológico de Moçambique (PEMO) e da Unidade Nacional (PUN). Estes três candidatos juntam-se a outros seis, nomeadamente: Armando Guebuza, da Frelimo e actual presidente da República, Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e actual edil da Beira, na província central de Sofala, Afonso Dhlakama, da Renamo, Yacub Sibindy, do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Raul Domingos do Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), e Khalid Sidat, da Aliança Independente de Moçambique (ALIMO). A AIM apurou que dez candidatos teriam manifestado interesse de concorrer para as presidenciais, sendo que um deles não compareceu ao CC para depositar os seus documentos. Trata-se Pedro Langa, do Partido União Progressista (PUP). José Ricardo Viana disse, a jornalistas, na ocasião, que não tem adversário neste processo, uma vez que o seu partido é inclusivo. “Não acho adversário nenhum porque o nosso partido não está contra nenhum partido, por isso somos uma união e, como tal, criamos capacidades para que todos os moçambicanos tenham voz e possam participar com dignidade para edificação da riqueza de Moçambique”, explicou. Viana, que iniciou a sua intervenção agradecendo a Frelimo e a Renamo pelo seu contributo para o desenvolvimento do país reiterou que, caso seja eleito Presidente de Moçambique, vai abolir a Constituição da República, fazendo com que o país deixe de ser laico e passe servir a Deus, assim como vai banir as escolas e clínicas privadas porque os seus quadros foram formados com impostos dos cidadãos. “Queremos agradecer o partido Frelimo por ter liberto o povo moçambicano do jugo colonial e a Renamo pela sua luta pela democracia porque o nosso surgimento é resultado do trabalho destes dois partidos” referiu Viana, cuja candidatura é sustentada por 12 mil assinaturas. Por sua vez, o candidato da UE, Artur Ricardo Jaquene, disse, na ocasião, que se candidata para dar a sua contribuição para o desenvolvimento do país. Jaquene, que conseguiu amealhar 14 mil assinaturas, sublinhou que caso seja eleito, vai priorizar a saúde, habitação para jovens entre outros aspectos, porque já os experimentou na pele os problemas que afectam a sociedade moçambicana. O processo de submissão de candidaturas encerrou hoje e o CC vai publicar, na quinta-feira, a lista dos candidatos que apresentaram as suas propostas na ordem alfabética, ao mesmo tempo que vai entregar uma cópia a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Sapo MZ, 30 de Julho de 2009

"Na Esquina do Tempo - Crónicas de Diazá", o novo livro de Brito-Semedo

Memórias em forma de livro Estórias de vida, de gentes, de lugares. Memórias de outros tempos. Este é o mote de “Na Esquina do Tempo- Crónicas de Diazá”, de Brito-Semedo. Um livro autobiográfico, que nos transporta para o passado e adolescência do autor, numa viagem por dez crónicas que representam pequenos apontamentos da sua vivência em S. Vicente e na Praia. Mais do que as memórias, na primeira pessoa, “Crónicas de Diazá” é um retrato fiel de alguns acontecimentos e da sociedade daquele tempo. Um livro onde se cruzam amigos de infância, familiares, professores e tantas outras personagens reais. Pessoas que marcaram a vida de Brito-Semedo, tanto como alguns lugares, praças, ruas, habitações, pontos de encontro “do antigamente” descritos, ao pormenor, nesta obra. O livro tem ilustrações de Tchalé Figueira e será apresentado pela escritora Fátima Bettencourt, dia 3 de Agosto, pelas 18.15 na sala de conferências da Biblioteca Nacional. As vendas revertem, integralmente, a favor da Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro. A Semana, 30 de Julho de 2009

29 de julho de 2009

Feijoada de Marisco (Portugal)

Feijoada de Marisco Ingredientes: 2 latas de feijão branco cozido 1 cebola grande 2 postas de peixe 10 camarões 250 g de amêijoa 1 molho de coentros 1/2 copo de vinho branco 1 cabeça de alhos 1/4 pacote de polpa de tomate Sal e malagueta Preparação: Comece por fazer um estufado com 1/4 da cebola picada, metade dos alhos, o vinho branco, metade dos coentros, o tomate, a malagueta e o peixe. Quando o peixe estiver cozido retire e deixe arrefecer (para depois tirar a pele e as espinhas). Nesta mistura onde cozeu o peixe coloque os camarões e deixe cozer. Se não tiver água suficiente acrescente um pouco de água quente. Deixe cozer durante 3 minutos e retire os camarões. Passe por água fria e descasque. Coloque o molho numa peneira para retirar peles, espinhas e outros resíduos. Refogue os alhos e a cebola em azeite, junte o feijão já cozido e o molho onde cozeu o peixe e o camarão. Deixe apurar um pouco e junte o peixe desfiado, o camarão e as ameijoas (ainda cruas). Deixe ferver e apague o lume quando as ameijoas estiverem abertas. Salpique com os restantes coentros e sirva.

Cabo Verde: Vila Nova Sintra (Ilha Brava)









Azagaia: Combatentes da Fortuna

Combatentes da Fortuna “Esta vai para todos os dirigentes africanos Que prometeram-nos uma África melhor Mas deram-nos uma pior que a encomenda Cambada de filhos da mãe I Éramos escravos quando fizeram-nos sonhar com a liberdade Segregados quando fizeram-nos acreditar na igualdade Eles bombardearam discursos de unidade E libertaram-nos das grades da nossa passividade Nós, obedecemos àquelas ordens de combate Morremos p'ra nascermos homens livres de verdade Nós, combatemos o inimigo sem piedade A pão e água, na língua só o sabor da liberdade Operários, camponeses na trilha da revolução Eles eram os nossos deuses à quem fazíamos a adoração Donos dos nossos interesses, símbolos de idolatração Cristianismo bruxaria, socialismo religião Eles, discursaram contra ricos e burgueses, franceses, holandeses, portugueses e ingleses Eles, ensinaram-nos que o racismo tinha cor Que o diabo era branco e preta é a cor do senhor [Discurso de Samora Machel] Refrão: (2x) Vocês não são libertadores, são combatentes da fortuna E a liberdade existirá até onde for oportuna Capitalistas, socialistas ou então “comunas” Vocês não são nada disso, são combatentes da fortuna II Assassinaram desde Amílcar Cabral até Samora Os grandes lideres, mandaram-lhes para os manuais de história Prostituíram o socialismo e pariram por acidente Um falso capitalismo, filho bastardo do ocidente O ocidente pagava bem e eles foram sem “camisa” Pegaram o Vírus de Deficiência Orçamental Adquirida Esses revolucionários e recém-empresários Faliram bancos com empréstimos que nunca foram pagos Não se sabe que matou mais, se foi a guerra ou foi a fome Pela ganância que deixou milhões de africanos com fome Depois de venderem tudo, começaram a vender a fome E lucraram com imagens do povo a morrer à fome Eles, pegaram em armas e lutaram p´ra enriquecer Calaram as armas porque agora há um novo modo de o fazer Democracia, governantes no poder Eles são a única alternativa Tu és livre de escolher [Discurso de Samora Machel] Refrão (2x) III Neste combate vitalício nunca há desmobilizados Se não resulta com comícios, resulta com atentados Medias manipulados e civis sacrificados Resulta, nas eleições vemos os resultados E os combatentes da fortuna apenas mudaram de farda Ontem roubaram de balalaica, hoje é de fato e gravata Hoje é com a SADC A fingir que não vê Zimbabueanos condenados pelo direito de escolher Chibatados pelas costas como no tempo da escravatura Pelos mesmos africanos que os tiraram da escravatura Os falsos libertadores, combatentes da fortuna Corrompem a democracia e legitimam a ditadura Chiiii...cuidado que aqui também, há combatentes da fortuna Olhem bem para onde o nosso país ruma Quem não condena um ladrão manos, das duas uma Ou é ladrão, ou vai roubar na ocasião oportuna Refrão (2x) [Discurso de Samora Machel] (Azagaia)

27 de julho de 2009

Maputo: Paróquia de Santa Ana da Munhuana completou cem anos

Paróquia de Santa Ana da Munhuana completou cem anos A paróquia de Santa Ana da Munhuana, da Igreja Católica, na cidade de Maputo, celebra cem anos de sua criação. Centenas de crentes desta paróquia juntaram-se, domingo, para comemorar a efeméride.
A missão da Santa Ana foi fundada a dois de Janeiro de 1902. A história refere que um grupo de goeses vindo da província de Santa Ana de Goa, na Índia, formou um pequeno núcleo dos primeiros habitantes de Munhuana. Desde a sua fundação, a Paróquia tem desenvolvido diversas actividades em prol da vida religiosa e social contribuindo para a evangelização e para a formação humana dos cidadãos. A celebração Eucarística foi presidida pelo arcebispo de Maputo Dom Francisco Chimoio. Actualmente, a paróquia de Santa Ana da Munhuana tem uma Escola Comunitária que conta com mais de mil alunos da oitava à décima classes. A paróquia presta assistência a um centro de idosos. TVM, 27 de Julho de 2009

CPLP institui 5 de Maio como Dia da Língua Portuguesa

CPLP institui 5 de Maio como dia do português O Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou a institucionalização do 5 de Maio como “Dia da Língua Portuguesa”. A decisão nesse sentido foi tomada no encerramento da 14ª Reunião do Conselho de Ministros da CPLP, realizada esta semana na Cidade da Praia, capital cabo-verdiana. Os ministros da CPLP decidiram igualmente criar um grupo de trabalho para reestruturar o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP). A reestruturação do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, tema discutido pelos ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste deverá acontecer antes da cimeira da CPLP que se realiza no próximo ano, em Angola. O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, acredita que com a reunião da Cidade da Praia foi dado um novo impulso para a consolidação do português como língua das organizações internacionais. Citado pela BBC, Domingos Simões Pereira, Secretário-Executivo da CPLP, sublinhou que “decidimos propor a realização no próximo ano, no Brasil, de uma grande conferência internacional e de uma reunião ministerial extraordinária”. “Pretendemos aprovar um conjunto de orientações estratégicas para o ensino da língua em todos os países e em todo o espaço da CPLP”, disse Domingos Pereira. “Desejamos igualmente promover a consolidação do português como língua das organizações internacionais e a implementação do acordo ortográfico”, adiantou. Para o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito, um dos grandes temas em debate na reunião do Conselho de Ministros da CPLP foi a situação na Guiné-Bissau, particularmente o processo de reforma do sector de defesa e segurança. “Renovamos a nossa solidariedade com o povo da Guiné-Bissau. Decidimos continuar o nosso apoio como a reforma do sector da segurança, que aqui discutimos”, disse. "Tomamos nota do convite feito pelo Presidente da Nigéria, que preside à CEDEAO (Comunidade Económica da Africa Ocidental), para a realização de uma conferência logo depois das eleições na Guiné-Bissau, para estudar os elementos necessários à concretização do plano aprovado na Cidade da Praia”. Segundo o Secretário-Executivo da organização, Domingos Simões Pereira, a CPLP decidiu, igualmente, abrir uma representação em Díli, para apoiar a implementação do Plano Estratégico de Cooperação para Timor-Leste. “Já estamos a trabalhar com as autoridades de Timor-Leste para implementar as duas decisões de um plano estratégico para o país e a abertura de uma representação permanente em Díli”. O Conselho de Ministros da CPLP aprovou o orçamento do Secretariado Executivo para 2009 que ascende a 1,6 milhãode euros. Maputo, Segunda-Feira, 27 de Julho de 2009:: Notícias

Contos de fadas adulterados

Contos de fadas adulterados Ainda que não se assemelhem muito à imagem eterna que todos temos de cada uma destas personagens, estas duas americanas estão vestidas de Branca de Neve e Sininho. Na San Diego Comic-con, o maior festival de banda desenhada do mundo que hoje termina, é frequente os fãs aparecerem mascarados. Foto@EPA/Sean Masterson

Moçambique: Bola de preservativos alegram crianças

Bola de preservativos Em Moçambique bolas como esta, feitas de preservativos, alegram as crianças mas preocupam adultos de Chimoio. Os mais novos estão a fazer estas bolas a partir de preservativos que conseguem em campanhas de luta contra a SIDA ou junto de familiares, mesmo que já tenham sido usados. Foto@EPA/André Catueira

24 de julho de 2009

23 de julho de 2009

Mia Couto: Entrevista (23 de Julho de 2009)

Mia Couto: "Eu na escrita não sei, eu quero não saber"


Mia Couto: "Eu na escrita não sei, eu quero não saber" "Jesusalém", o novo romance do escritor moçambicano, é lançado hoje em Lisboa. Mia Couto falou-nos desta obra, da sua escrita, de Moçambique, da lusofonia, do (des)encantamento do mundo - e muito, muito, de poesia. Diz que na escrita não sabe, e quer não saber - que ama essa ignorância. Essa a premissa com que parte para cada novo livro, para não se prender nem a um formato, nem à imagem que o mundo começava a colar-lhe à pele: a de inventor de palavras. Em Jesusalém há menos palavras inventadas, mas há um país inventado segundo a vontade de um homem - Silvestre Vitalício, o pai de família que decide fundar a sua própria nação, Jesusalém, para se fechar ao mundo.
São vozes femininas as que Mia Couto convocou como fundo deste romance. É uma história povoada por homens, mas onde a ausência de uma mulher, Dordalma, é a figura omnipresente. Sophia de Mello Breyner, Hilda Hist, Alejandra Pizarnik e Adélia Prado - o escritor diz que as escolheu para abrir cada capítulo, mas que foram também elas quem o escolheu. Sapo MZ, 23 de Julho de 2009

Estados Unidos da América: Um passeio pela cidade

Um passeio pela cidade Esta mãe resolveu dar um passeio com os seus sete filhotes perto da Casa Branca, em Washington. Uma imagem única captada em plena capital dos Estados Unidos da América. Foto@EPA/Matthew Cavanaugh

Mia Couto lê um excerto do seu novo livro "Jerusalém"

África do Sul: Província de Mpumalanga regista ataques xenófobos



África do Sul: Mpumalanga regista ataques xenófobos As autoridades sul-africanas encontram-se em estado de alerta, na sequência de ataques contra estabelecimentos comerciais de estrangeiros registados hoje e terça-feira em Balfour, província de Mpumalanga (leste). Os ataques, que visaram pequenas lojas de comerciantes etíopes, paquistaneses e chineses e resultaram na fuga de uma centena de estrangeiros. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, já condenou os ataques, mas a situação continua tensa em várias zonas. Mpumalanga situa-se a norte da província do KwaZulu-Natal e junto à fronteira da Suazilândia e de Moçambique. Ao princípio do dia de hoje, vários grupos de vigilantes, que se afirmam descontentes pelo não cumprimento de promessas eleitorais por parte do partido no poder (Congresso Nacional Africano, ANC) continuavam a patrulhar Balfour e a localidade vizinha de Syathemba, enquanto um grupo de vereadores da província se reunia de emergência para fazer o ponto da situação e estudar formas de normalizar as áreas afectadas. Residentes de Balfour e Syathemba assumiram publicamente que promoveram ataques contra estrangeiros, destruindo e saqueando muitos dos seus estabelecimentos, mas afirmaram que as suas acções se devem às péssimas condições de vida e à pressão dos estrangeiros sobre o mercado de trabalho. “Somos africanos. Eles (as autoridades) deveriam forçar os estrangeiros a deixar o país. Estamos zangados porque o presidente da câmara não nos escuta”, disse Velaphi Radebe, um residente de um bairro degradado de Balfour a uma estação de rádio local. Um outro residente, que esteve alegadamente envolvido nos ataques contra cidadãos estrangeiros, disse à mesma estação que “as lojas dos estrangeiros foram incendiadas para chamar a atenção das autoridades”. Em várias outras zonas do país, em particular na província de Gauteng, vários protestos populares violentos contra a inércia das autoridades locais no combate à pobreza têm-se verificado nos últimos dias. Em Thokoza, a cerca de 30 quilómetros de Joanesburgo, centenas de residentes das delapidadas estalagens para trabalhadores migrantes, que existem desde os tempos do “apartheid” e que albergam tradicionalmente mineiros de outras províncias, queimaram pneus e construíram barricadas em estradas de acesso à localidade nos últimos dois dias, forçando à intervenção de unidades antimotins. Nas imediações de Meyerton, no sul da cidade, onde residentes de bairros degradados da área bloquearam terça-feira e hoje a estrada R59 e alvejaram viaturas com pedras e outros projécteis, a situação é ainda tensa. Mais de três dezenas de efectivos policiais estão ainda na zona, mantendo os manifestantes a uma distância prudente da R59. Grupos de residentes insatisfeitos com as condições de vida nos seus bairros - muitos sem electricidade, nem água canalizada - continuem a ameaçar novos ataques contra os motoristas e bloqueio daquela importante via. O presidente da Comissão Sul-Africana dos Direitos Humanos, Jody Kollapen, alertou para a possibilidade dos novos ataques xenófobos poderem agravar-se, como sucedeu no ano passado, quando por razões aparentemente idênticas, mais de 60 pessoas foram mortas por grupos de vigilantes que lançaram ataques contra moçambicanos, congoleses, malauianos e imigrantes de outras nacionalidades nos arredores de Joanesburgo. “É minha forte convicção que a violência é o resultado de males sócio-económicos e da percepção entre muitos sul-africanos de que estão a ser marginalizados. Eles olham para os cidadãos estrangeiros como concorrentes desleais”, disse Kolllapen. Lusa, 22 de Julho de 2009

22 de julho de 2009

Angola em destaque na televisão sul-africana


Angola em destaque na televisão sul-africana O crescimento da economia angolana foi ontem destaque na CNBC/África, o canal televisivo vocacionado para informação económica africana, com sede na África do Sul. No seu programa matinal, Punch Line, que acompanha a evolução diária dos negócios e dos principais mercados do mundo, o CNBC/Africa emitiu uma entrevista de 12 minutos, com Abdullah Verachia, especialista da Frontier Advisory, reconhecida empresa de pesquisa e consultoria, que apoia companhias de todo o mundo a encontrar os melhores mercados. Abdullah Verachia falou dos progressos alcançados por Angola, desde que alcançou a paz e elogiou a atitude do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, em escolher Angola como o primeiro país a visitar, após a sua eleição, em Abril deste ano. Abdullah Verachia disse que a economia angolana foi das que menos sofreu com o impacto da crise financeira e económica mundial e continua a crescer de forma sustentada, sendo uma boa alternativa de investimento para as empresas sul-africanas que procuram inverter os resultados negativos. A ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, Maite Nkoana-Maschabane, confirmou que a visita de Zuma vai realizar-se “antes do Natal” e que visa o aprofundamento da cooperação económica, técnica, científica e cultural. “Em Angola há enormes oportunidades nas áreas de infra-estruturas, agricultura, pecuária, agro-indústria, refinarias e outros sectores em que os sul-africanos podem apostar”, disse o especialista, alertando que “muitos países vão procurar Angola para investir e os sul-africanos devem aproveitar e ser os primeiros”. Dados do Ministério do Comércio da África do Sul indicam que 50 empresas trabalham em Angola. Para aumentar o comércio, na delegação presidencial constam empresários e ministros ligados à área económica. Verachia acredita que o número de companhias em Angola vai aumentar, porque “o Governo sul-africano já anunciou que vai incentivar as empresas a virarem-se para Angola”. Quanto ao quadro legal para investimento, Abdullah Verachia sublinhou que “Angola está a dar passos importantes” e que “o quadro actual não inibe o investimento, porque há muito mais oportunidades”. Verachia aponta outra vantagem da economia angolana: é das que cresce mais rápido no mundo. No seu relatório deste ano, o Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola comparou entre Angola e a principal economia do continente, a África do Sul, e conclui que a diferença entre a riqueza produzida nos dois países reduziu desde 2000. Em sete anos, a proporção passou de 11/1 para 6/1. Se em 2000 o PIB angolano equivalia a nove por cento do sul-africano, em 2007, Angola subiu para 16,7 por cento. A economia angolana deve crescer este ano 6,2 por cento, antes de regressar, em 2010, aos dois dígitos que foi a média dos últimos sete anos. Angola foi também a economia que maior taxa de crescimento de longo prazo teve em África, entre 1989 e 2007, e foi a mais dinâmica nesse período, com uma taxa média de 9,6 por cento contra uma média de 4,0 por cento verificado nas maiores economias do continente. Cândido Bessa Jornal de Angola, 22 de Julho de 2009

Maior eclipse do século

Maior eclipse do século A Lua passou na frente do Sol e impediu a passagem da luz durante mais de seis minutos, num fenómeno espectacular visível em grande parte do continente asiático. Este terá sido o maior eclipse total do Sol deste século, com um recorde de duração que só será quebrado em 2132. Foto@EPA/Everett Kennedy Brown

Moçambique: Nacala-a-Velha comemorou 89 anos de elevação à categoria de vila

Nacala-a-Velha Aos 89 anos, de olhos postos na ZEE Nampula (Canal de Moçambique) — A vila sede do distrito de Nacala-a-Velha, na província nortenha de Nampula, assinalou, no último fim-de-semana, 89 anos de elevação a esta categoria, num ambiente de muita festa e esperança no desenvolvimento socio-económico.
Nacala-a-Velha, dispõe de uma vasta gama de recursos naturais, sobretudo turísticos, com destaque para lindas praias. Mas os mesmos não estão sendo explorados devidamente, tudo porque o distrito fica a pouco menos de trinta quilómetros de um grande centro comercial, a cidade ferro-portuária de Nacala, conhecida como sendo a capital económica do norte.
Neste momento, foi concebida uma iniciativa para criar um desenvolvimento paralelo nos dois pontos, nomeadamente Nacala-a-Velha e Nacala-Porto. Trata-se da Zona Franca, ou seja, Zona Económica Especial (ZEE), que vai consagrar a expansão das potencialidades económicas de Nacala-Porto para a sua congénere, e aí, residem as esperanças do distrito de Nacala-a-Velha. Falando durante a cerimónia pública que marcou a efeméride, Daniel Chapo, administrador de Nacala-a-Velha apontou a Zona Franca em criação como um dos maiores ganhos daquele distrito nos últimos tempos, não deixando de fora os diferentes projectos turísticos que poderão ser concretizados nos próximos tempos, bem como a da produção da jatropha, para a produção de bio-combustível e etanol para exportação, numa área de dez mil hectares e orçado em vinte milhões de dólares norte-americanos.
Chapo sublinhou que “nesta década, o distrito regista progressos consideráveis, partindo da introdução do nível básico, com a construção da escola secundária, substituição sistemática de escolas de construção precária por escolas de construção convencional e melhorada”. “Abertura de furos de água em todas as localidades, aproximando a água das populações, alargamento de cuidados médicos com a construção de centros de saúde em Namalala, Barragem e Gêr-Gêr”— apontou o administrador Chapo na sua intervenção. Água No que se refere ao abastecimento de água, o nosso interlocutor fez saber que, actualmente, Nacala-a-Velha conta com um total de 129 furos, incluindo o pequeno sistema da vila sede, o que representa uma subida na cobertura em 6%. O plano da INTERAIDE previa a abertura de 22 fontes, mas, destas, 4 saíram negativas; em 2004, existiam 42 fontes de abastecimento de água e, de 2005 a 2008, foram abertas 74 fontes, uma subida em 78.6%. Saúde O sector de saúde dispõe de cinco centros e um posto, com um raio de cobertura de 20Km. 91 pessoas fazem o tratamento anti-retroviral, TARV. FIIL Em relação ao Fundo de Investimento de Iniciativas Locais, FIIL, suportado pelos famosos sete milhões de meticais, locados pelo governo central aos distritos, alegadamente para produção de mais comida e postos de trabalho, Daniel Chapo, diz que “com a implementação do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, locado no distrito, foram financiados 135 projectos variados, dentre eles construções sociais, abertura de machambas, cantinas rurais, carpintarias industriais, moageiras, criação de pintos”, entre outros. Não especificou onde exactamente. Falou no geral e não confirmámos. Agricultura e insegurança alimentar Daniel Chapo, precisou que “na actual economia moçambicana a agricultura continuará a ser a base de sustento e trabalho da maioria da população rural. Sendo assim, nota-se uma subida da produção alimentar com o financiamento e com a implementação de sementes melhoradas. Este aumento cria condições para que haja excedentes de produção. Havendo excedentes de produção em certas comunidades, existem poucos casos de insegurança alimentar”.
Num outro desenvolvimento, a fonte que temos vindo a citar fez saber que “o período de escassez de alimentos reduziu, de Agosto a Março para finais de Dezembro a Março”. “Não obstante haver redução, notavam-se algumas bolsas de fome nas comunidades de Vantitia e Micolene onde afectavam o total de 364 famílias” – precisou a fonte, para quem “a situação está praticamente resolvida com a produção da mandioca resistente à podridão radicular”. Resenha histórica O distrito de Nacala-a-Velha, situa-se a leste da província de Nampula, tendo como limites os distritos de Memba, Mossuril, Baía de Fernão Veloso, Monapo e Nacarôa. Foi elevada à categoria de circunscrição, hoje distrito, a 17 de Julho de 1920 através da portaria número 1585, publicada no Boletim Oficial do dia 22 do mesmo mês.
O nome Nacala proveio do termo N’Nakala que significa, em língua macua, “será que vamos sobreviver?”. (Aunício da Silva) 2009-07-22

Nepal: Preparação para o eclipse solar

Preparação para o eclipse solar Estudantes da Takshashila Academy usam óculos especiais durante a aula de preparação para o visionamento do eclipse solar em Katmandu, no Nepal, onde amanhã de manhã haverá, pela primeira vez neste século, um eclipse total do sol. Foto@EPA/Narendra Shrestha

20 de julho de 2009

Moçambique: Lixeira do Hulene nos arredores de Maputo

Lixeira do Hulene, nos arredores de Maputo Na Lixeira do Hulene, que recebe todo o lixo urbano produzido pela cidade de Maputo, vivem e trabalham milhares de pessoas, conhecidas por "catadores de lixo" que recolhem tudo o que possa ser reaproveitado, quer seja para as poucas empresas de reciclagem quer para proveito próprio. Foto@ Pedro Sá da Bandeira

Japão: Hora de ponta... na piscina

Hora de ponta... na piscina O verão também já chegou ao Japão, onde milhares de pessoas frequentam as piscinas e parques aquáticos locais. Na foto, os veraneantes chocam uns com os outros em busca de um bocadinho de água que os refresque. Foto@EPA/Kimimasa Mayama

19 de julho de 2009

Inglaterra: Morreu homem mais velho do mundo com 113 anos

Morreu homem mais velho do mundo Henry Allingham, o homem mais velho do mundo, morreu na madrugada deste domingo em Ovingdean, próximo de Brighton, costa sul da Inglaterra, com 113 anos. Detentor do título de homem mais idoso do planeta desde 19 de Junho, Allingham era um dos dois únicos veteranos britânicos sobreviventes da I Guerra Mundial. Entrou na Royal Naval Air Service, precursora da Royal Air Force, em 1915, e, um ano depois, participou na Batalha da Jutlândia, o maior conflito naval da I Grande Guerra. Na II Guerra Mundial, trabalhou em estratégias para contrariar as minas magnéticas. Allingham foi co-autor de uma autobiografia, "Kitchener's Last Voluntary", sobre os voluntários da guerra na Grã-Bretanha, e foi distinguido como Oficial da Legião de Honra de França. Lusa, 19 de Julho de 2009

Tailândia: Um beijinho...

Um beijinho... Um elefante bebé dá um beijinho a uma jovem turista em Phuket, na Tailândia. Entretanto, dentro do hotel realiza-se uma reunião dos ministros dos estrangeiros da ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático. Foto@EPA/Barbara Walton

17 de julho de 2009

40 anos da chegada do Homem à Lua - missão Apolo XI

40 anos da chegada do Homem à Lua - missão Apolo XI Há 40 anos, a 16 de Julho de 1969, começava uma das maiores viagens da humanidade: o objectivo era chegar à Lua. De cabo Canaveral (na altura, cabo Kennedy), na Florida, partiu a missão Apolo XI, levando a bordo três homens que ficaram para a história: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins. Coube a Armstrong o primeiro passo histórico do Homem na Lua, e a célebre frase "Um pequeno passo para um homem, um grande passo para a Humanidade". Em todo o mundo, milhões de pessoas assistiram em directo à transmissão pela rádio e pela TV, num dos primeiros acontecimentos tornados verdadeiramente globais pelos media. Do entusiasmo à descrença, as reacções foram muitas. Ao nível político, a chegada do primeiro Homem à Lua foi um acontecimento marcante na Guerra Fria, levando os EUA a recuperar a desvantagem em que se encontravam frente à União Soviética nesta corrida especial, que era, mais que uma prova científica e tecnológica, uma afirmação de supremacia de um modelo social e político. Sapo PT, 16 de Julho de 2009

Seca na China

Seca na China Um agricultor chinês guia o seu gado por uma zona onde um dia esteve um leito de um rio. O cenário mostra o efeito da seca na região, onde falta água potável para cerca de 370 mil pessoas. Foto@EPA/Bin Han

Suiça: Trovoada em Berna

Trovoada em Berna Esta fotografia não deixa dúvidas: a mãe-natureza é sempre responsável por imagens extraordinárias. O momento foi captado durante uma trovoada que passou sobre Berna, na Suíça. Foto@EPA/Peter Klaunzer

15 de julho de 2009

Crocodilo sem lágrimas

Crocodilo sem lágrimas Não há sinal de lágrimas nos olhos deste crocodilo americano. O habitante de um dos maiores jardins zoológicos dedicados a esta espécie na Europa tem por companhia mais 36 animais. Foto@EPA/Boris Roessler

António Orlando: Morcegos (Conto moçambicano)

Morcegos* (António Orlando) Era uma vez, há muito tempo, vivia na aldeia do cume da montanha um velho que se dizia ter poderes de se transformar num grande morcego. De onde veio e como vivia não se sabia nada, era um mistério que o tempo havia levado. Às vezes, era possível, em pleno dia, ver-se o velho num ponto que era o seu observatório preferido, ficar imóvel por horas seguidas, podia-se jurar que desaparecia deste ponto num abrir e fechar de olhos sem deixar rasto da sua trajectória. Pela noite era possível discernir uma grande fogueira e uma sombra fantasmagórica a que se seguia um bando de morcegos que esvoaçavam colina abaixo para se saciar com sangue de animais dos lavradores nas casas dos arredores. Era este facto que cimentava o mistério do velho da montanha, que vivia numa gruta, apelidada de entrada para o inferno. Reza a lenda que num desses anos, um chefe da região resolveu desalojar do local aqueles pequenos vampiros da gruta, prontificou-se a convocar os anciãos da aldeia, pois não queria se prestar a responder sozinho quando a maldição caísse. No dia seguinte, o chefe acordou sobressaltado, gritando para os quatro cantos do mundo, enquanto a porta se abria arrancada para fora, afastada violentamente por um impulso de medo que se lhes estampava na cara. - Socorro!... Os seus sequazes prontificaram-se logo a acudi-lo, mas este, aturdido e assustado pelo sonho que tivera, não se dava da presença destes, ao que um deles lhe perguntou: - O que se passa, Senhor? - Que querem? Alguém vos chamou? - Foi o chefe que gritou por socorro, nós viemos porque tememos pelo senhor, bem sabe que nada no mundo pagaria a tua existência. Afinal é o chefe desta região. - Eu gritei?, balbuciou o chefe… Já sei! Gritei! Tive um pesadelo. Acordei sobressaltado, e porque estão aqui, logo agora? - Vínhamos anunciar ao senhor que os anciãos estão convocados. - O quê? Manda já cancelar o encontro, afinal não podemos fazer nada contra aqueles bichos. Assim falou o chefe, dando meia volta para dentro, ao se aperceber que os seus comparsas estavam estupefactos com aquela decisão repentina. Os homens saíram daquele lugar sem fazer comentários e foram dispersar aquele encontro que se destinava à discussão do desalojamento dos morcegos da gruta. Ficou-se mais tarde a saber que o chefe Inhapata teve um daqueles sonhos de arrepiar, onde ele gritava até ficar rouco, mas sem a voz se ouvir ecoar. Enquanto isso, ninguém aparecia à porta para lhe ajudar. Viu o velho da colina com os braços abertos e as mãos nas ombreiras da sua cama feita de estacas, as asas-barbatanas de morcegos que abrem e fecham quando ergue ou deixa cair os braços. O ser dizia para ele parar de gritar: Porque gritas? Matava-te sem acordares e se o quisesse, tive-te ao meu alcance antes de te acordarem. Vou espiar o teu sonho até ao amanhecer. Não sei porque te digo estas coisas. Mas, o meu dever é acudir sempre que ouvimos ideias de desalojar os morcegos daquele lugar. Queres que eu vá buscar ajuda? Não adianta gritar, é inútil, ninguém te ouve. O ser, que logo se apelidou como o famoso velho habitante da gruta, avançava devagar para ele, roçou-lhe com as suas unhas de morcego na testa e deslizando as mãos pelo pescoço, e pegou-lhe pelo colarinho da camisa sem gola e arrastou-o cama abaixo e largou-o aí, despejando-lhe ameaças caso se atrevesse a pensar desalojar os morcegos daquele lugar. O alvejado gritava agora por piedade, jurando cumprir com as recomendações. - Poupa a minha vida! Não por mim, mas por este povo, e pelos meus filhos pequenos (seis) que um desses dias nascera outro, vou ter a honra de vos oferecer para padrinho. - Promessa é promessa. Um dia destes, venho cobrar. Assim falando, o ser desanuviou-se no espaço, num estalar de dedos. Inhapata procurava trepar uma árvore que não existia quando rolou no chão e se pôs a gritar por socorro. Já era manhã… O chefe cumpriu a promessa e até hoje naquela região transborda uma lama preta que fertiliza os campos adjacentes à zona montanhosa, e os habitantes da região têm certeza de ser esta lama excrementos de morcego, enviados pelo velho da gruta para fertilizar os campos todos os anos, em troca de deixar os morcegos no seu habitat natural. António Orlando (pseudónimo literário de Belmiro Pedro Marrengula), nascido a 1 de Maio de 1971, na vila fronteiriça de Namaacha, província de Maputo. Depois do ensino básico, vai frequentar a Escola de Artes Visuais, formando-se em desenho gráfico, pintura e cerâmica, actividades que vem exercendo em paralelo com a docência. Licencia-se em História Social pela Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Assinou colunas no então Jornal da Tarde e Revista de Empresas em Maputo. *In Colectânea de Contos da Pawa ANTÓNIO ORLANDO Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009:: Notícias

Arnaldo Massangaie: Presa Perigosa (Conto moçambicano)

Presa perigosa (Arnaldo Massangaie) Certo dia, ao pretender consultar uma armadilha montada no dia anterior, um mancebo voltou da mata disparado como se mil demónios o perseguissem. Ofegante, mal conseguia contar o que vira, na obscuridade da mata. Alguns veteranos o acompanharam até ao local que apenas conseguia apontar com o dedo trémulo, em riste sem conseguir pronunciar palavra. Um dos veteranos aproximou-se sorrateiramente da armadilha e de súbito, um vendaval se desabou sobre o local levantando poeira, quebrando arbustos e tudo quanto se encontrava num raio considerável à volta da armadilha; uma cobra tinha caído na armadilha e toda aquela turbulência resultava da luta contra a morte. Os curiosos abandonaram precipitadamente o local; naquelas circunstâncias, não havia melhor escolha, pois, se a companheira da presa se apercebesse da demora, iria à sua procura e encontrando-a aprisionada, aguardaria pelo dono da armadilha, mesmo que isso levasse dias; e qualquer ser vivo que se aventurasse por aquelas paragens podia, antecipadamente, considerar-se morto. Era necessário deixar passar muito tempo até que o vingativo se esquecesse do seu já esquelético companheiro e abandonasse o local ou que se pegasse fogo no local para afugentá-lo ou dissipar o cheiro da cobra morta. Neste caso, precauções deviam ser tomadas, pois, se a companheira da presa estivesse nos arredores e se visse cercada pelo fogo, representava um grande perigo. Cercada pelo fogo, a mamba põe-se em riste, apoiando-se na ponta da cauda, ensaiando a fuga e tentando localizar o inimigo após o que se lança num autêntico voo, que quase sempre termina com ela enrolada ao pescoço do intruso, com perca imediata da vida deste. Lançou-se fogo ao bosque e mesmo assim teve que se evitar aquelas paragens por um bom tempo, até assegurar-se de que a eventual companheira da morta tivesse abandonado o local, conformada com a situação. Sarados todos os mancebos, preparava-se o regresso à casa, onde as mães organizavam a recepção dos seus filhos de quem se tinham separado havia cerca de um mês; compravam roupas novas e mandavam para o acampamento enquanto panelas de uputsu eram preparadas, milho moído e animais para a festa; desta vez não se tratava de simulação. Era uma festa de verdade e prendas eram preparadas para se oferecerem aos homens já prontos. No dia aprazado, o enfermeiro-curandeiro e os anciãos tomavam a dianteira, enquanto os “prontos” entoavam lindas canções e, em passo de marcha, regressavam à casa, sendo conduzidos todos ao local preparado para a festa. Todos os rapazes se encontravam num só lado, perfilados e bem vestidos e as mães entoavam cânticos de júbilo: “Alegre-se comigo amiga; Cantemos louvores ao enfermeiro, Que voltou com a sua gente, Que belo é ser casada; Os nossos filhos regressam São e salvos, Completos em seu número; Alegre-se comigo amiga.” Assim cantavam elas, com os rostos radiantes, festejando o regresso dos filhos, já feitos Homens p’ra sempre. Seguia-se a refeição conjunta e abundante. As mães quase não comiam de tanta emoção, cada uma olhando para o seu filho cuja vida acabava de ser posta à prova. Seguiam-se as oferendas, cada um dando o que tivesse a quem quisesse. Havia muita solidariedade naquela gente. As ofertas eram dirigidas a qualquer um dos recém-iniciados, de tal modo que cada um deles recebia alguma coisa. As ofertas consistiam em animais como cabritos, leitões, galinhas e peças de vestuário. Serviam de recordação para a posteridade. Ao cair da noite, a festa terminava e cada família se dirigia à sua casa, com os seus filhos, agora tornados homens. Os ecos da ukwera perseguem o indivíduo ao longo da vida. A próxima ukwera seria daí a uma década e os que sendo pequeninos não participaram naquela, fá-lo-iam com os que ainda não tinham nascido e seriam os matulões dessa ukwera com as consequências nefastas disso. Estariam conscientes quando caíssem nas mãos do curandeiro-médico e fossem sujeitos a uma dolorosa operação, a sangue-frio. Arnaldo Massangaie nasceu a 13 de Julho de 1963. É licenciado em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Relações Internacionais, em Maputo. Prémio 25 de Maio Pawa/EDM, edição 2007. Arnaldo Massangaie Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009:: Notícias

Guiné-Bissau: Ex-candidato declara apoio a Bacai Sanhá

Guiné-Bissau: Ex-candidato declara apoio a Bacai Sanhá Iaia Djaló, quarto candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, declarou o seu apoio a Malam Bacai Sanhá na segunda volta do escrutínio contra Kumba Ialá, prevista para 26 de Julho. Líder do Partido Nova Democracia (PND), deputado e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Iaia Djaló é dissidente do Partido da Renovação Social (PRS) de Kumba Ialá. Na primeira volta das presidenciais, Djaló obteve 10.495 votos (3,11 por cento ), sendo o quarto candidato mais votado, atrás de Henrique Rosa, Kumba Ialá e Bacai Sanhá. “As minhas ideias são coincidentes com as do camarada Malam Bacai Sanhá. Uma vez que disputará a segunda volta das presidenciais julgo que é a pessoa indicada para assumir a responsabilidade de momento que é ser presidente da Guiné-Bissau”, justificou Djaló. O líder do PND disse que vai exortar todos os que votaram nele na primeira volta a apostarem em Malam Bacai Sanhá, para que este possa ser eleito presidente no dia 26 deste mês. Além de Djaló, Malam Bacai Sanhá já tem os apoios declarados dos candidatos derrotados na primeira volta Luís Nancassa, Paulo Mendonça, Francisca Vaz Turpin “Zinha Vaz” e Braima Alfa Djaló. Na primeira volta das presidenciais antecipadas, Malam Bacai Sanha, candidato apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) obteve 133.786 votos (39,59 por cento), contra 99.428 votos (29,42 por cento) para Kumba Ialá, líder do Partido da Renovação Social (PRS), seu adversário na segunda volta. A campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau decorre desde segunda-feira e encerra no próximo dia 26. Entretanto, o PAIGC considerou, segunda-feira, uma “grande mentira” e um “acto de racismo” a acusação de financiamento pela al-Qaeda, dirigida pelo director da candidatura de Kumba Ialá. O partido desmentiu igualmente as acusações de que se prepara para expulsar das fileiras das Forças Armadas todos os oficiais de origem balanta, a mesma de Kumba Ialá. Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009:: Notícias

Moçambique: Assessor parlamentar aufere 46 salários mínimos por mês

Excesso de regalias no meio de tanta miséria Assessor parlamentar aufere 46 salários mínimos por mês Enquanto o salário mínimo no aparelho do Estado está fixado em 2.082,00 MT, um assessor parlamentar aufere 95.361,20 MT por mês. Por ano, os 10 assessores que são necessários irão custar ao Estado 11.443.344,00 MT Maputo (Canal de Moçambique) – A Assembleia da República (AR) deverá introduzir no seu quadro de pessoal, novos 67 funcionários, dos quais 40 contratados e 27 de carreira. Este efectivo deverá custar ao Estado 2.524.802,60 meticais, por mês. E por ano vai absorver dos cofres do Estado 30.297.631,20Mt. A introdução de novos funcionários na AR surge em cumprimento do estabelecido na nova Lei Orgânica do órgão, ontem aprovada por unanimidade e consenso, pelo plenário. Salário do assessor parlamentar vs salário do enfermeiro O «Canal de Moçambique» fez um exercício para avaliar o real custo destes funcionários para o Estado. Um dos métodos usado foi a comparação do salário destes funcionários do Estado com os salários dos demais funcionários públicos. Por exemplo, um conselheiro do presidente da AR vai auferir, por mês, 191.361,20 MT (cerca de 7 mil dólares americanos por mês). O valor é uma acumulação de 25.393,00 de salário básico, bónus de mais 24.000, 00 MT/mês; subsídio de combustível de 24.000,00 MT/mês; e subsídio de comunicação de 12.000, 00 MT/mês. Para este cargo são necessárias duas pessoas. Para assessor parlamentar são necessários 10 novos funcionários. Cada um a auferir 95.680,60 por mês. Os 10 irão auferir, por ano, 956.806,00 MT. Feitas as contas, conclui-se que o salário de um assessor parlamentar equivale a 46 salários mínimos. O salário mínimo nacional foi fixado em 2.082,00 MT, na última revisão feita pelo Governo. Em Moçambique, o salário mínimo é auferido pela maioria dos funcionários de base, aqueles que têm contacto directo com a população, como é o caso de técnicos de saúde, enfermeiros, polícias de protecção vulgo “cinzentinhos”, professores..., entre outros cuja tarefa é de vital importância para o bem estar dos cidadãos. Serão contratados igualmente 2 assessores para os vice-presidentes da Assembleia da República (AR). Cada um deles auferirá um salário fixado em 85.733,05 MT/por mês. Também serão contratados 2 assistentes protocolares da AR, com salário fixado em 22.379,05/mês. Por outro lado serão contratados funcionários para exercerem funções como secretários parlamentares. Um secretário de comissão parlamentar aufere por mês 18.520,20 MT. Para este posto são necessários 12 funcionários. A AR possui actualmente 8 comissões. Ainda não se sabe se está agendado o aumento do número de comissões na próxima legislatura. O total dos novos funcionários para a AR deverá entrar no quadro de pessoal daquele órgão de soberania a partir de Janeiro de 2010. Serão ao todo 67 novos indivíduos que assumirão funções no início da próxima legislatura. As próximas eleições legislativas estão marcadas para 28 de Outubro próximo. O que faz um conselheiro do presidente da AR? Um conselheiro do presidente da AR, por exemplo, que aufere por mês, 95.680,60 Mt, tem as seguintes competências, segundo a lei orgânica da AR, ontem aprovada: “exerce funções consultivas e de aconselhamento nas diversas matérias objecto de tratamento pela AR, nomeadamente sobre o funcionamento do Estado, a vida económica e social do país, funcionamento interno da AR e relações internacionais e inter-parlamentares. Investiga e cria alternativas de solução apropriadas aos problemas da sua área (de assessoria)”. Para este cargo são necessários dois funcionários. A nova Lei Orgânica da AR deverá entrar em funcionamento a partir de 01 de Janeiro de 2010. Cabe ainda ao presidente da República promulgá-la ou não. Custo com salários em 2008 Em 2008, de acordo com a conta gerência respectiva, a AR despendeu 31.337.170,33 meticais, em salários e remunerações. (Borges Nhamirre) 2009-07-15

12 de julho de 2009

Cesária Évora: São Vicente Di Longe

Cesária Évora: África Nossa

Cesária Évora: Fada

Cesária Évora: Carnaval de São Vicente

Cesária Évora no festival Al-Buhera 2009 em Portugal

Cesária Évora no festival Al-Buhera 2009 em Portugal Praia 12 Jul. (Inforpress) – A cantora Cesária Évora participa no festival Al-Buhera 2009, que se realiza de 22 a 26 de Julho, na Praça dos Pescadores, em Albufeira, Portugal. Cesária Évora, que actua no dia 22, apresenta o novo/velho "Rádio Mindelo", um trabalho que recupera algumas das primeiras canções de Cesária, na companhia do músico e compositor Gregório Gonçalves. O Festival Al-Buhera 2009 decorre durante cinco noites e em dois palcos, produzindo um total de dez concertos. O festival algarvio Al-Buhera tem como atracção principal as músicas do mundo. Para além da Cesária Évora, o cartaz inclui artistas como Amália Hoje, Eduardo Ramos, Kumpania Algazarra, entre outros. Além da música, o público pode contar também com uma mostra de artesanato e gastronomia regional. Inforpress/Fim, 12 de Julho de 2009

11 de julho de 2009

Cabo Verde: UCCLA e cidade de Lisboa vão homenagear Cidade Velha e Arménio Vieira

UCCLA e cidade de Lisboa vão homenagear Cidade Velha e Arménio Vieira Praia, 10 Jul. (Inforpress) – A União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas (UCCLA) e a cidade de Lisboa vão render uma homenagem, no próximo dia 24 de Julho, à Cidade Velha Património da Humanidade, e ao poeta Arménio Vieira, Prémio Camões 2009, apurou a Agência Inforpress. Fonte próxima da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago assegurou à Inforpress que o tributo, que terá como palco a Avenida da Liberdade, em Lisboa, vão juntar artistas portugueses e cabo-verdianos, num espectáculo em que o fado, uma das mais bela expressão da cultura portuguesa, juntar-se-á a outros géneros tradicionais da música cabo-verdiana. Esta distinção é vista pela autarquia da Cidade Velha como mais uma importante oportunidade de estreitar os laços de amizade e cooperação que unem Portugal e o arquipélago. O evento contará, para além da presença do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, Manuel de Pina, com outras figuras da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal. A Inforpress apurou também que Arménio Vieira receberá, proximamente, uma outra distinção na Casa Fernando Pessoa, na capital portuguesa, onde, de resto, o Prémio Camões 2009 foi objecto de uma exposição que incluía manuscritos inéditos e livros do poeta cabo-verdiano. Arménio Vieira encontra-se editado na antologia «Poetas de Língua Portuguesa», com o poema “Retrato de Poeta”, em homenagem a Fernando Pessoa, publicada pela Casa Fernando Pessoa, em 1997. O poeta, o primeiro cabo-verdiano a receber o Prémio Camões, esteve na casa do autor de “Mensagem” em Julho de 1997, quando apresentou um recital de poesia. Natural da cidade da Praia, na Ilha de Santiago, onde nasceu em 24 de Janeiro de 1941, além de escritor, Arménio Vieira foi jornalista, com colaborações em publicações como o Boletim de Cabo Verde, a revista Vértice, de Coimbra, Raízes, Ponto & Vírgula, Fragmentos e Sopinha de Alfabeto. A homenagem da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas a Cidade Velha acontece na sequência da eleição, pela UNESCO, a 26 de Junho, da antiga urbe a Património Mundial da Humanidade. Referida como o “primeiro entreposto colonial da Europa nos trópicos”, o comité destaca o traçado das ruas da Ribeira Grande, mais tarde renomeada de Cidade Velha, e as “ruínas de duas igrejas, uma fortaleza real e uma praça com um pilar de mármore do século XVI”. A Cidade Velha de Santiago “é um testemunho da história da presença da Europa colonial em África e da história da escravatura”, justificou a organização. A Cidade Velha de Santiago, também considerada, recentemente, uma das sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, tornou-se, assim, o primeiro local cabo-verdiano inscrito na lista de locais classificados como Património Mundial pela UNESCO. Partilham com a Cidade Velha a inscrição na lista da UNESCO as ruínas de Loropéni (Burkina Faso), o monte Wutai (China), o santuário ecológico do mar de Wadden (Alemanha e Holanda), a cadeia montanhosa Dolomitas (Itália) e o Parque Natural do Recife de Tubbataha (Filipinas). O vale do Elba, em Dresden (Alemanha), foi entretanto retirado da lista fruto da construção de uma ponte sobre o rio Elba, ao passo que o sistema de recifes de coral do Belize o Parque Nacional Los Katios, na Colômbia, passaram a integrar lista de locais em perigo. No sentido inverso, os melhoramentos na conservação da cidade antiga de Baku (Azerbaijão) permitiram à UNESCO retirá-la da lista de locais com o património ameaçado. A lista de Património Mundial da Humanidade passa a contar com 882 lugares inscritos. Inforpress/Fim, 10 de Julho de 2009

Coreia do Sul: Todos para a lama!

Todos para a lama! Várias pessoas divertem-se a brincar na lama, no 12º Festival de Lama de Boryeong, na Coreia do Sul. Foto@EPA/Jeon Heon-Kyun

10 de julho de 2009

Maputo: Reggae anima discoteca Coconuts


Reggae anima Coconuts A discoteca Coconuts, em Maputo, não encheu – aliás esteve bem longe disso – para escutar os ritmos jamaicanos do Reggae na noite de ontem. O espectáculo, intitulado “Duas Mentes”, teve o palco dividido entre o moçambicano Ras Tony, líder da banda Maputo Land, e o famoso intérprete jamaicano Trevor Hall, conhecido por Ras Trevor. Aliás, foi esta partilha que serviu de inspiração para o título. “Duas Mentes é uma iniciativa de troca de experiências entre dois artistas que se conheceram há mais de 20 anos, num concerto na Suazilândia”, recordou Ras Tony. Uma das finalidades do concerto de ontem era aproximar o conhecimento do Reggae que se faz em Moçambique do que se faz na Jamaica, terra onde nasceu este estilo de música que tem como ícone o jamaicano Bob Marley. O momento alto da noite foi a actuação de Trevor Hall que, apesar da idade, mostrou estar em grande forma, mexendo-se em palco como poucos. Depois de saudar em português a plateia, Hall mostrou-se extremamente satisfeito por actuar novamente em Moçambique – já o havia feito há 20 anos – afirmando que o Reggae moçambicano tinha feito muitos progressos nas últimas duas décadas. Hall lembrou ainda que o Reggae, embora tenha despontado na América, teve origem em África “levado pelos escravos negros como uma forma de protesto.” Hall, sempre acompanhado por uma curta bengala e por um colorido boné de lã, cumpriu a promessa: o público, com a sua actuação, ficou a conhecer a essência do Reggae. Cristóvão Araújo Sapo MZ, 10 de Julho de 2009

Moçambique: Pensando na mulher, celebra-se amanhã o Dia Mundial da População

Pensando na mulher: Celebra-se Dia Mundial da População Sob o lema “Resposta à Crise Económica: Investir nas Mulheres é Uma Escolha Acertada”, celebra-se amanhã o Dia Mundial da População. O evento acontece numa altura de reflexão sobre o impacto da crise económica global nos grupos mais vulneráveis. Para as Nações Unidas em Moçambique, esta é uma oportunidade para um balanço, e incremento dos esforços correntes e proteger as conquistas já alcançadas. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a População, ainda não são conhecidas as reais dimensões que a crise económica terá mas sabe-se que a população vulnerável, em particular as mulheres, nos países em desenvolvimento, serão gravemente afectadas e Moçambique não é excepção. Estima-se que no país o crescimento económico venha a reduzir, o que implicará a continuação da dependência em grande medida de parceiros de desenvolvimento, incluindo as Nações Unidas, para que se possam materializar os compromissos sociais e económicos. Fonte do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFP) refere ser importante a focalização dos esforços, de forma particular, aos grupos que estão a tornar-se mais vulneráveis por causa da crise económica, na população urbana, raparigas, mulheres, jovens e famílias lideradas por mulheres. “Todas as estratégias de mitigação deverão focalizar a protecção das conquistas já alcançadas, manter o ímpeto e prevenir perdas”. Para as Nações Unidas em Moçambique lê-se num editorial daquela representação, este é o momento para manter a promessa de garantir que as metas a nível internacional sejam materializadas até 2015. As Nações Unidas estão a usar a sua vantagem comparativa para melhorarem o investimento social e influenciarem o alcance dos objectivos do Milénio. A província de Tete vai acolher as cerimónias centrais num acto a ser promovido pelo governo provincial, pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFP) e o Ministério da Planificação e Desenvolvimento. O acto visará essencialmente despertar a sociedade sobre a importância de investir nas mulheres face à crise económica. Antes da crise, as mulheres eram já a maioria da população menos favorecida nos países em desenvolvimento. Maputo, Sexta-Feira, 10 de Julho de 2009:: Notícias