31 de agosto de 2009

México: «Sombreros» juntos por um recorde!

«Sombreros» juntos por um recorde! Mais de 500 «mariachis» mexicanos juntaram-se para tentar entrar no Livro dos Recordes do Guiness, reunido-se em Guadalajara, no México. Na cidade que viu nascer os «Mariachi» e a tequilha, juntaram-se músicos vindos de todo o país, de 66 grupos diferentes! Foto@EPA/Tonatiuh Figueroa

Em Portugal tal como em Moçambique: Crime ambiental em “Zona Protegida”

Em Portugal tal como em Moçambique Crime ambiental em “Zona Protegida” Em vez de chineses propala-se que o take-away é de espanhóis Lisboa (Canalmoz) – O fenómeno do “take-away” de madeiras não se restringe a Moçambique. Os contornos do crime ambiental que decorre na província moçambicana da Zambézia e que foi denunciado por ambientalistas em relatório da autoria de Catherine Mackenzie, envolvendo empresas madeireiras chinesas, repetem-se numa outra parte do mundo, com a agravante deste novo crime ocorrer em “zona protegida” da velha Europa. Estamos a falar de Portugal, o famoso país à beira-mar plantado, mas muito maltratado. Em vez de chineses, propalam os autores do crime estarem ligados a espanhóis os donos do “take-away” a funcionar na costa portuguesa. Mas tal como o “take-away” chinês da Zambézia, há conivências de pessoas influentes da terra e as autoridades também fecham os olhos perante o calamitoso desastre ambiental. Mais grave ainda, o poder central, perante a tolerância do poder local e das autoridades do ambiente e das florestas, escusa-se a intervir num interminável “passar de bola”. A máxima de Harry Truman de que “a bola pára aqui”, tarda em ser posta em prática em terras lusas onde tudo é possível, desde a impunidade e o abuso de poder à destruição de serras e montanhas que passam a pedreiras em zona turística por excelência, como é o conhecido caso da Serra de Monchique no barlavento algarvio, sede das afamadas termas com o mesmo nome que desde há um bom par de anos passaram a coabitar com camiões e bulldozers num vaivém incessante para o transporte de cascalho, brita e também granito. O Crime No passado dia 3 de Agosto, camiões gigantes para transporte de longo curso de 30 toneladas chegaram à pacata localidade algarvia conhecida por Vale da Telha, inserida num extenso Parque Natural com paisagem (des) protegida intitulado Costa Vicentina. Feito o levantamento das árvores existentes, deu-se início ao abate dos eucaliptos começando por invadir uma propriedade privada com o seu dono ausente, serrando a eito muitas centenas de árvores de médio porte e cerca de meia centena consideradas ornamentais com diâmetros superiores a 50 cms. Nessa propriedade saqueada o crime rendeu cerca de 22 camiões longos, carregados com toros cortados com 2.30m de comprimento. Como que a justificar a indiferença que manifestam por mais este crime ambiental, as autoridades portuguesas esgrimem o argumento de que o eucalipto é uma “espécie indesejável” ao ponto de classificarem-na como árvore sem qualquer protecção no Parque Natural da Paisagem Protegida da Costa Vicentina. Contrariando estudos de cientistas, essas autoridades olham o eucalipto como uma “árvore que destrói tudo”. O eucalipto é uma árvore considerada especial. Conhecem-se seiscentas espécies e continua-se a identificar novas que aparecem. Muitas delas nascem espontaneamente, desenvolvem-se e multiplicam-se em solos muito pobres carentes de nutrientes, nomeadamente nitrogénio e fosfatos e naqueles considerados impróprios para qualquer tipo de agricultura apenas necessitando para se fixarem exíguos cursos de água próxima, mesmo que sejam sazonais, em lugares que nada se cultiva, como é o caso do saque perpetrado no Vale da Telha, que além de inserido num Parque Natural é simultaneamente a maior urbanização da Europa com 550 hectares de superfície. Para além de fins ornamentais, o eucalipto do Vale da Telha torna o local aprazível, especialmente na época quente do Verão. Defendem os especialistas nesta matéria que não se deve confundir os eucaliptos especialmente plantados massivamente para a indústria da celulose ou produção de lenha que pelo seu elevado número num espaço restrito absorve a quase totalidade da humidade existente nessa área, com aquelas que por obra do acaso da natureza ou propositadamente para uma determinada finalidade, nascem ao longo de cursos de água mesmo exíguos e sazonais ou aqueles que a mão do homem faz nascer e crescer aqui e ali de modo a tornarem-se imponentes e frondosas árvores para eficazes e únicas cortinas contra o vento, para protecção de culturas e habitações, além de poeiras atmosféricas, idem drenar pântanos e em muitos casos controlar as zonas húmidas de proliferação de mosquitos, suster arribas e dunas de areia e conter a fúria do mar etc. (Redacção) 2009-08-31

30 de agosto de 2009

Autárquicas em Portugal: Mulher de 97 anos é candidata

Autárquicas em Portugal: Mulher de 97 anos é candidata Chama-se Teresa Santos Lopes, tem 97 anos e faz parte das listas a Assembleia da Freguesia de Vila Franca da Beira, em Oliveira do Hospital. Até então, é a mais velha candidata às eleições autárquicas que se realizam a 11 de Outubro. Mas a presença da "jovem" Teresa não é um acaso. Perto de completar um século de vida, aceitou candidatar-se para apoiar o filho, António Lopes, número dois da Lista apresentada pelo Partido Socialista, para quem só tem palavras elogiosas: "As pessoas não fazem como o António Lopes, que não anda aqui para ganhar dinheiro, nem para criar penacho, anda por humanidade ele não precisava de andar nesta vida", afirmou ao diário regional "As Beiras". Assumindo-se como "muito politiqueira", tem uma visão de política de fazer inveja a muita gente: "não se pode ir para uma junta ou uma câmara a pensar que vão os outros trabalhar por nós, não pode ser uma brincadeira", disse D. Teresa, mãe de 8 filhos, e conta ainda com 20 netos, 32 bisnetos e um trineto. O desemprego entre os jovens da Vila Franca da Beira e o estado da sua terra são alguns problemas que preocupam a D. Teresa que vai continuar a chamar a atenção para os problemas da terra. Até porque como disse, pode estar "muito doentinha e velhinha mas a língua ainda está boa". Sapo MZ, 30 de Agosto de 2009

29 de agosto de 2009

Frigenote (São Vicente) - Cabo Verde

FRIGENOTE (São Vicente) Ingredientes: 1/2 kg de fígado de porco 1/2 de rim de porco 1/2 de bofe 1/2 de costeleta 100 gr de baço 2 cebolas grandes 2 pimentos 2 dl de óleo 100 gr de margarina 1/2 dl de vinho branco 1 colher de sumo de limão Louro, cominhos, pimenta, alho, coentros, sal a gosto Preparação: Em água temperada com sal e folha de louro dá-se fervura às miudezas e costeletas. Numa tábua, corta-se tudo aos bocadinhos. Numa frigideira ou panela junta-se o óleo, a margarina e a cebola picada e leva-se ao lume até esta ficar alourada. Introduz-se o picado juntamente com o vinho e tempera-se com alho, pimenta, cominhos e pimentos. Deixa-se refogar até ficar tostadinho. Com uma faca, raspa-se o baço que se introduz cru no refogado para engrossar o molho e adiciona-se o sumo de limão. Deixa-se ao lume mais dez minutos. Serve-se com ratchas de mandioca ou rolon. Ratchas de mandioca - pedaços grandes Rolon - papa de milho (grossa)

Carne de cabra (Guiné-Bissau)

Carne de cabra Ingredientes: Costelas de cabra; Banha de cabra (unto) Cebola e sal Preparo: Corte a carne de cabra em pedaços e tempere com sal. Corte a cebola em rodelas, grelhe as costelas na braza, a fogo brando, juntamente com as rodelas de cebola e o unto (gordura de cabra). Sirva quente.

Gastronomia Tradicional Fula (Guiné-Bissau)

Gastronomia Tradicional Fula Ingredientes: Farinha de mandioca seca; Carne de vaca; Óleo de palma; Mancarra ralada; Folha de tomate; Tomate, netetu, malagueta e sal Modo de preparo: Corte a carne de vaca em pedaços e tempere com sal e alho, junte folha de tomate e leve a cozer em lume brando. Quando estiver bem cozida, rectifique os temperos, adiccionando um pouco de sal e malagueta a gosto. Adicione o óleo de palma. Pile a mandioca seca, peneire até obter uma farinha branca e fina. Misture com um pouco de água e cozinhe em banho-maria. Quando estiver pronto, sirva com o caldo de carne e óleo de palma.

Frango Cafrial à Zambeziana (Moçambique)

Frango Cafrial à Zambeziana Ingredientes: 1 frango médio 1 côco ralado 8 dentes de alho 1 folha de louro Sal a gosto Modo de Preparar: Limpe bem o frango e deixe escorrer num passador. Rale o côco para dentro de uma bacia plástica e, depois de ralado deite meia chávena de chá de água quente e meia de água fria, mexa muito bem com as mãos até ficar um leite mais ao menos cremoso, deixe arrefecer, enquanto pila o alho e o sal. Para temperar o frango, ponha-o num tabuleiro e tempere com o preparado e a folha de louro. Uns minutos depois deite meia quantidade do leite do côco, fica a marinar por meia hora. À parte, numa tijelinha junte o resto do leite de côco e um pouco de azeite. Este frango é assado na brasa e de vez em quando, com uma pena de galinha vá borrifando o preparado de leite e azeite sobre o frango até estar pronto para servir. Nota: O preparado de leite de côco e azeite é para que na altura de assar o frango na brasa a pele fique mais estaladiça.

Caril de caranguejo (Moçambique)

MOÇAMBIQUE: Caril de Caranguejo Ingredientes: 2 Kg de caranguejo 4 tomates médios pelados 2 cebolas médias picadas 4 dentes de alho picados; 2 folhas de louro 6 cravinhos da Índia 1 porção de gengibre 3 colheres de sopa cheias de óleo de amendoim 1 coco ralado misturado com uma colher cheia de tamarindo esmigalhado.
Junta-se a essa mistura um litro e meio de água a ferver e coa-se num pano para uma tigela 2 colheres de sopa bem cheias de pó de caril sal (a gosto) 1 colher de chá cheia de tamarindo. Modo de Preparar: Lava-se, limpa-se e parte-se o caranguejo. Numa panela juntam-se o tomate, a cebola, alho, louro, cravinho, gengibre e óleo. Põe-se tudo a refogar muito bem, juntamente com pequenas porções de água a ferver. Depois de cozido, junta-se a têmpera e um pouco de leite de coco. Deixa-se cozer muito bem a têmpera, acrescentando-se leite de coco sempre que necessário. Depois deita-se o caranguejo, e deixa-se ferver em lume brando, acrescentando-se o resto do leite de coco até ficar um molho grosso e bem apurado. Serve-se com arroz branco solto ou com arroz cozido em água do leite de coco.

Calulu (receita alternativa) - S. Tomé e Príncipe

CALULU (receita alternativa) Ingredientes: 500 grs de camarão descascado 1 dl de óleo-de-palma 1 kg de garoupa 5 quiabos 2 tomates maduros 2 beringelas 1 raminho de manjerona sal a gosto. 1 folha de louro piripiri a gosto. 2 cebolas 20 grs de farinha Modo de Preparar Folhas: Couve, agrião, pimenta, otaje, folha de ponto, folha de tartaruga, folha de libô, d´água, ton fonso, cunda mina, macumbi (tenrinha), figo tôdô (tenrinha), figo porco (tenrinha), goiaba (tenrinha),folha tótóú (tenrinha), bujíbují (tenrinha). Peixe diversos defumados: Camarão, voador placá, fulu-fulu, bonito, andala, carne fumada (típicos da zona). Óleo de palma, (azeite dédem) fruta -pão, farinha de mandioca, ossame, pau pimenta, quiabo, maquêquê, tempero, cebola , folha de louro, tomate, malagueta, mosquito e beringela. Lava-se muito bem a Bagatela ou uma panela com tampa. Lavam-se as folhas, tritura-se e coloca-se na Panela. Prepara-se o peixe fumado e seco ou carne e coloca-se também na Panela. Depois das folhas cozidas acrescenta-se o quiabo, o tomate, o pau pimenta, o óssame, a cebola, alho, folha de louro, fruta pão descascada e cortadas em fatias. O óleo de palma e a maquêquê descascada pode-se pôr no principio ou no meio da fervura. Depois da fruta bem cozida, ela deve ser retida da panela para ser triturada ou pisada numa gamela ou num pilão. Acrescenta-se a quantidade de água necessária, no caso de ser peixe seco com ossos põe-se desde o inicio. Depois de tudo bem cozido volta-se a colocar a fruta já pisada para engrossar o Calulu. Depois de engrossado põe-se a malagueta, o tempero, a cebola e a casca de pau pimenta previamente pisados em conjunto deixando ferver; espalha-se um pouco de farinha de mandioca. Deixa-se a ferver durante 1 hora tendo-se o cuidado de ir provando. O sal deve ser posto à medida, qb. O calulu é acompanhado com: Angú de banana Farinha mandioca Arroz branco Farinha de Milho

Calulu de peixe (à moda de São Tomé)

CALULU DE PEIXE ( à moda de São Tomé) Ingredientes: 500 grs de camarão descascado 1 dl de óleo-de-palma 1 kg de garoupa 5 quiabos 2 tomates maduros 2 beringelas 1 raminho de manjerona sal a gosto. 1 folha de louro piripiri a gosto. 2 cebolas 20 grs de farinha Modo de Preparar: Depois do peixe arranjado e lavado, corta-se às postas não muito finas. Leva-se um tacho ao lume com a cebola picada, a beringela descascada e cortada às rodelas, o tomate sem peles nem sementes e picado, os quiabos cortados ao meio, piripri pisado, o molhinho de manjerona, a folha de louro, o peixe e os camarões. Tape o tacho e deixe ferver um pouco. A seguir adiciona-se água a cobrir e deixa-se cozer. Quase no fim da cozedura, mistura-se a farinha desfeita num pouco de água, junta-se esta mistura ao preparado, agita-se o tacho para misturar e deixa-se engrossar o molho. Sirva acompanhado com Angu de Banana ANGU DE BANANA Ingredientes: 10 bananas Confecção: Leve um tacho ao lume com as bananas com casca e água para cozerem.
Depois de cozidas, descascam-se e desfazem-se bem com um garfo.
É um óptimo acompanhamento para peixes.

Moçambique: “Dulcineia e o Cavaleiro dos Leões” no Teatro Avenida, em Maputo

“Dulcineia e o Cavaleiro dos Leões” no Avenida A companhia teatral AGERRE TEATROA, de Espanha, a Associação LUARTE, de Moçambique, e a Escola de Comunicação e Arte da UEM (Universidade Eduardo Mondlane), levaram ontem (18,00h), e ainda hoje e Domingo, à cena, no Teatro Avenida, em Maputo, a peça “Dulcineia e o Cavaleiro dos Leões”. O evento, que tem o patrocínio da Embaixada de Espanha e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, é dirigido pela encenadora Maite Agirre e conta com a assistência de Dinis Chembene.
Estarão envolvidos vários artistas desde músicos, bailarinos, técnicos de som e de luz, cenógrafos entre outros. Os actores serão em número de 15. O espectáculo será realizado em castelhano e português, conectando as duas línguas e as duas culturas, espanhola e moçambicana, através da inclusão na obra de personagens típicos moçambicanos, instrumentos tradicionais dança e música moçambicana e espanhola. A entrada é livre. Cristóvão Araújo Sapo MZ, 28 de Agosto de 2009

Cabo Verde: Ilha de São Nicolau acolhe fórum sobre os 278 anos da "Vila da Ribeira Brava"


S. Nicolau acolhe fórum sobre os 278 anos da Vila da Ribeira Brava A capital histórica de S. Nicolau acolhe neste Sábado, 30, um fórum de dimensão nacional. O evento enquadra-se nas comemorações dos 278 anos da Vila da Ribeira Brava, declarada recentemente património nacional. Esta iniciativa parte da Câmara de Américo Nascimento e acontece durante todo o dia, entre às 9H30 e 14H30, na Biblioteca municipal. O fórum está estruturado numa série de quatro conferências e tem como desígnio «Vila da Ribeira Brava, 278 anos». Em debate estarão vários aspectos relacionados com a história, a paisagem, a cultura e o património construído da Ribeira Brava. O encontro abre com o tema «Vila da Ribeira Brava – Passado, Presente e Futuro», a ser desenvolvido por António Correia e Silva, historiador e reitor da Universidade de Cabo Verde. Já o docente da Uni-CV Lourenço Gomes dissertará sobre «A Preservação do Património Arquitectónico versus Desenvolvimento Urbanístico da Ribeira Brava». Um outro tema a ser debatido tem a ver com «A Vila da Ribeira Brava – Património Nacional – Sua importância no desenvolvimento turístico e económico do Município da Ribeira Brava e da ilha de São Nicolau». Carlos Ferreira, director-geral do Desenvolvimento Turístico é o palestrante nesse painel que quer ir buscar ao passado as potencialidades para um presente e futuro sustentados. O fórum fecha com uma conferência sobre o «Ordenamento Viário na Vila da Ribeira Brava: Que soluções?». Este item vai ser desenvolvido por Pedro Delgado, arquitecto e director-geral do Ordenamento do Território. Esta jornada de reflexão promovida pela CMRB acontece pouco tempo depois de o governo, através de uma resolução do Conselho de Ministros, ter declarado a Vila da Ribeira Brava de S.Nicolau património nacional. ADP A Semana, 29 de Agosto de 2009

Argentina: Mafalda homenageada com escultura em Buenos Aires

Mafalda homenageada com escultura em Buenos Aires Mafalda, a pequena e contestatária personagem de banda desenhada criada por Quino, vai estar sentada num banco de jardim em Buenos Aires a partir de Domingo, 30 de Agosto. É uma homenagem ao seu autor, Joaquin Lavado (Quino), feita a uma escala humana, que permite a quem passa sentar-se e parar a olhar o mundo ao lado da pequena Mafalda. Paul Irrgang, o autor da escultura, diz que a ideia inicial era fazer uma obra mais monumental, mas optou por uma escala diferente: "Senti que o espírito da personagem requeria uma coisa próxima, uma certa intimidade, um tamanho que convidasse as pessoas a abraçá-la, a tirar fotografias com ela". Assim, a Mafalda de Irrgang, cujos desenhos o próprio Quino pôde ver e comentar, tem o tamanho de uma menina real. Sentada num banco, traz um vestido verde, um laço na cabeça e as meias brancas descaídas sobre os sapatos pretos. A escultura de Mafalda vai ficar no bairro de San Telmo, em frente à casa onde viveu Quino. Já em 2005 tinha sido inaugurada em Buenos Aires uma Praça Mafalda, com parque infantil temático. Mafalda - que adora os Beatles e odeia sopa - surgiu em 1964. Era inicialmente um projecto pensado para o jornal Clarín, mas acabou por sair em outras publicações. Mais tarde, ganhou vida e sucesso mundial por si mesma, na companhia de outras personagens - a família e os seus amigos mais próximos - ao longo de páginas por onde passavam críticas políticas e sociais e preocupações com a situação do mundo. Foi traduzida em 20 línguas. Quino deixou de criar novas tiras da Mafalda em 1973, mas os livros mantiveram-se um sucesso. Imagem: EPA/LEO LA VALLE 28 de Agosto de 2009

28 de agosto de 2009

Portugal: A súplica de Inês de Castro

A súplica de Inês de Castro A tela "Súplica de Inês de Castro", de Vieira Portuense (1765-1805), vai estar em exposta nos próximos três meses no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.O quadro, cujo paradeiro era desconhecido desde 1807, foi resgatado num leilão realizado em Paris, em Junho de 2008, por um mecenas português, na sequência de um alerta lançado pelo Grupo de Amigos do MNAA, tendo depois sido comprado pela Caixa Geral de Depósitos por 257 mil euros. Foto@LUSA

João Maria Tudela: Kanimambo

Natércia Barreto: Óculos de sol e Primavera do amor (1968)

Camarões à Laurentina (Moçambique)

Camarões à Laurentina Ingredientes: Camarão de Moçambique 10/20: 1 kg Azeite extra virgem: 2 colheres de sopa Cebolas:4 Alho: 2 dentes picados Cominhos em pó: 2 colheres (chá) Açafrão em pó: 2 colheres (chá) Tomate: 4 sem pele e graínhas (concasset) Leite de côco: 400 ml Coentros: 50 gr picados no momento Tomates cherry: 10 Preparação: Descascar o camarão, e deixar as cabeças e a cauda intactas. Pôr ao lume o azeite e juntar as cebolas cortadas em meias luas, junte os cominhos e o açafrão e metade dos coentros picados. Junte o tomate e o alho e deixe cozinhar 3 mins. Junte os camarões, o leite de côco e sal a gosto e deixe cozinhar até os camarões estarem cozidos. Polvilhar com os restantes coentros picados e os tomates cherry. Sugestões: Servir com arroz basmati ou arroz branco.

Banana caramelizada (Moçambique)

Banana caramelizada Ingredientes: Banana: 1 Manteiga: 20 gr Canela: 2 paus Açúcar: 20 gr Canela em pó para polvilhar: q.b. Gelado de natas frescas para acompanhar (sugestão) Preparação: Corte a banana no sentido longitudinal e em seguida em 4 pedaços Aqueça e derreta a manteiga na frigideira quente (não deixe queimar a manteiga) Junte a banana e polvilhe com açúcar e canela e deixe o açucar derreter, vire as bananas e repita o processo, retirar da frigideira antes que a banana coza demais e perca solidez. Mexer o menos possível para o caramelo aderir à banana Servir de imediato acompanhado de gelado de natas, de modo a criar este contraste de quente e frio. Sugestões: Acompanhe com gelado de natas frescas.

27 de agosto de 2009

Impacto em Júpiter (João Porto, 2009)

Impacto em Júpiter No dia 19 de Julho foi detectado o efeito de um impacto (um cometa ou asteróide) no planeta Júpiter numa zona do hemisfério sul. Este impacto foi, posteriormente à sua descoberta pelo astrónomo amador australiano Anthony Wesley, confirmado por Glenn Orton, do Jet Propulsion Laboratory da NASA, quando utilizou um telescópio na banda do infravermelho. Este é o segundo grande impacto depois do Shoemaker-Levy 9. Em 1994, o SL 9 passou por Júpiter dentro do limite de Roche. Foi então quebrado em pelo menos 21 fragmentos que foram dispersos por vários milhões de quilómetros. Faz agora 15 anos, exactamente entre 16 e 22 de Julho de 1994, que os fragmentos atingiram a atmosfera superior de Júpiter. Agora, na noite de 25 de Julho, registámos vários filmes em formato AVI, realizados com uma SPC900NC e um Cetestron 203mm f/25, que tratados posteriormente com o software Registax, originou um “stack” de 3 imagens, apesar da forte turbulência que fazia literalmente “flutuar” a imagem de alta resolução. O impacto em Júpiter deixou uma clara cicatriz desde o dia 19, estando a evoluir de forma a alastrar-se no Sistema II a uma latitude de 210º sob a forma de uma mancha negra que deverá representar a subida na alta atmosfera de Júpiter dos hidrocarbonetos existentes nas camadas mais baixas auxiliado pelos sistemas tempestuosos que circulam naquele planeta. João Porto 07 de Agosto de 2009

Júpiter: um planeta gigante à vista de todos


Júpiter: um planeta gigante à vista de todos Alguns terão já perguntado que astro será um ponto brilhante que se vê, pelas dez da noite, mais ou menos na direcção Sul. A resposta é bem simples: trata-se do planeta Júpiter. Júpiter é gasoso e é o maior planeta do Sistema Solar, com uma massa superior a 300 vezes a massa da “nossa” Terra. Estando afastado do Sol a uma distância superior a 5 vezes a separação Terra-Sol, este planeta gigante demora quase 12 anos a dar uma revolução em torno do Astro-Rei. Em contrapartida, tem uma velocidade de rotação em torno de si próprio muito maior do que a Terra: apesar da sua colossal dimensão, Júpiter demora apenas 10 horas para fazer uma rotação, ou seja, o dia joviano (isto é, de Júpiter) é menos de metade do dia terrestre. Uma das particularidades menos conhecidas de Júpiter são os seus anéis. Não sendo observáveis a partir da Terra (tal como os de Saturno), os anéis de Júpiter foram descobertos pela sonda Voyager em 1979. A imagem acima mostra os anéis de Júpiter, durante um eclipse do Sol observado pela sonda espacial Galileo, que orbitou o planeta entre 1995 e 2003 Júpiter possui dezenas de satélites, estando identificados mais de 60. Porém, os primeiros quatro foram descobertos no já remoto início do século XVII. Em 1610 Galileu Galilei começava a utilizar um recentíssimo instrumento para perscrutar os céus: o telescópio. A 13 de Janeiro (na sequência de observações iniciadas a 7 do mesmo mês), Galileu constata a existência de quatro "estrelas" nas vizinhanças de Júpiter. Estes novos objectos não eram visíveis a olho nú, e portanto eram desconhecidos até então. Galileu compreendeu que não se tratava de estrelas, mas que não eram mais do que satélites naturais do planeta Júpiter. Galileu publicou estes resultados, a par de outras observações astronómicas (da Lua e de várias estrelas), numa obra intitulada Sidereus Nuncius (Mensageiro Celeste). Estavam assim descobertas as quatro luas galileanas, que aqui se mostram numa composição fotográfica de imagens feitas pelo sonda espacial Galileo, em comparação com Júpiter, e cujos nomes são Io, Europa, Ganímedes e Callisto (na imagem, de cima para baixo).. Neste Ano Internacional da Astronomia, que tem como inspiração as observações de Galileu, aproveite para observar o planeta Júpiter num local perto de si. Visite a Agenda do AIA2009. NASA/JPL/DLR 14 de Agosto de 2009

Marte não parecerá ter o tamanho da Lua (Rosa Doran, 2009)

Marte visto pelo telescópio Hubble (NASA/ESA)
Marte não parecerá ter o tamanho da Lua Todos os anos, no dia 27 de Agosto inúmeros aspirantes a astrónomos muito desinformados esperam ver Marte nos céus com o tamanho da Lua. Um boato que surgiu em 2003 e promete acompanhar-nos por muito tempo. No dia 27 de Agosto de 2003 pudemos deleitar-nos com uma fabulosa sessão de observação de Marte com telescópios. O planeta encontrava-se próximo da oposição (denominação utilizada quando o planeta a Terra e o Sol se encontram alinhados) e a posição relativa das órbitas dos dois planetas (Terra e Marte) permitiu que a distância entre os dois fosse de cerca de 56 milhões de quilómetros. Tal aproximação só será superada em 28 de Agosto de 2287. Em 2003 pudemos observar - por um telescópio, é claro - a calote polar do planeta vermelho com perfeição e até mesmo alguns detalhes da superfície marciana como por exemplo as zonas mais rochosas e escuras. Para os amantes do céu, essas observações foram pura magia. A olho nu, o planeta era apenas um pontinho vermelho um pouquinho mais brilhante do que o habitual. O boato surgiu a partir de um email que informava que a partir de um telescópio com uma modesta ampliação seria possível ver Marte com o tamanho da Lua (comparando a imagem obtida no telescópio com a imagem da Lua a olho nu). Contrariando o ditado que diz que quem conta um conto aumenta um ponto, neste caso o que aconteceu foi justamente o contrário. Alguém achou mais divertido omitir a parte relativa ao telescópio e pronto, ai está a mensagem que provavelmente recebeu na sua caixinha de email: “Marte parecerá ter o tamanho da Lua”. Isso é algo completamente impossível. Basta fazermos algumas contas simples: Marte tem um diâmetro de cerca de 6,780 km, cerca do dobro do tamanho da Lua (3 475 km). Para ser possível observar o planeta com o mesmo tamanho que a Lua, a distância média entre a Terra e Marte teria de ser da ordem de 766 000 km, um valor consideravelmente inferior ao registado na oposição de 2003, 56 milhões de km. Desde essa época, a notícia volta a circular por email, blogues etc.. Pelos vistos, é daqueles boatos que vieram para ficar. É uma pena termos o mau hábito de gostar de notícias sensacionalistas: perdemos a possibilidade de ver a magia real onde ela realmente existe. Texto: Rosa Doran 27 de Agosto de 2009

O mais longo eclipse solar do século XXI, mergulhou parte da Ásia na escuridão

Eclipse total
Nesta imagem, divulgada pelo Observatório Nacional de Astronomia japonês, pode ver-se aquele que os cientistas dizem ser o eclipse total mais longo do séc. XXI. O Sol ficou totalmente encoberto pela Lua numa zona pouco habitada do Pacífico durante 6 minutos e 39 segundos, uma duração recorde que só virá a ser batida no ano de 2132.
EPA 22 Julho 2009

Município de Maputo: David Simango analisa os 122 anos da cidade

Município de Maputo David Simango analisa os 122 anos da cidade Solo urbano continua o grande problema. Taxa de lixo poderá vir a ser agravada. Com falta de espaços para construção, edil admite que pequenas residências podem vir a dar lugar a mais habitação vertical O Edil diz que a cidade está em franco desenvolvimento, mas reconhece que ainda há muito trabalho por se fazer Maputo (Canalmoz) – A cidade capital do País, Maputo, vai parar no próximo dia 10 de Novembro para celebrar o seu 122.º aniversário, referente à sua elevação a esta categoria. O mesmo acontece numa altura em que o presidente da edilidade exalta o crescimento e realizações que, de há um tempo para cá, diz que a cidade conheceu. Falando ao Canalmoz, o edil da cidade, David Simango, disse que apesar de vários problemas que a Cidade apresenta, os mesmos constituem desafios para a edilidade, pois em geral os grandes problemas da cidade já foram atacados, pese embora não se poder dizer que estão totalmente resolvidos. David Simango referiu-se à introdução de um sistema de recolha de lixo sustentável, o que significa na sua óptica já não fazer por campanha, mas fazer-se de forma duradoira. “Não podemos dizer que já eliminamos, mas estamos numa situação melhor do que há algum tempo atrás. O desafio é aperfeiçoar o sistema de recolha dos resíduos sólidos e também do ponto de vista financeiro, que o sistema seja sustentável, o que vai exigir ainda mais a participação dos munícipes”. Significa isso que o Edil admite que as taxas de recolha do lixo possam vir a ser agravadas. Solo urbano continua o grande problema Dum modo geral, na cidade de Maputo já não há espaço para edificação de residências mas, segundo o presidente do município, este facto é devido ao tipo de habitações que a cidade apresenta, constituindo dessa forma um desafio para o Município a busca de novas soluções. “Ainda é possível gerir esta problemática, porque a nossa cidade é composta de dois mundos: na zona urbana temos edificações verticais e na suburbana temos edificações horizontais. No futuro o desafio é como estas edificações horizontais possam passar a verticais, prometeu. Referiu ainda que o município de Maputo está nesta altura a trabalhar não só nos bairros que ainda há espaço para explorar, como é o caso do bairro da Costa do Sol, na zona de fronteira com Marracuene, na zona da Catembe, mas também nos chamados bairros históricos da Cidade como é o caso de Polana Caniço, Maxaquene, Mafalala, Chamanculo e outros, para desenvolver planos de requalificação destas zonas, o que vai permitir que no futuro nestas zonas possam existir edificações verticais. Baixa da cidade continua a alagar Apesar das grandes obras que se realizaram na baixa da cidade de Maputo, concretamente de saneamento do meio e drenagem das águas fluviais, o sistema ainda continua muito deficiente. Quando chove a Baixa torna-se intransitável, principalmente na zona da Avenida 25 de Setembro. Sobre este aspecto David Simango disse que uma das causas, é a localização da cidade à beira do mar, e nesta situação é preciso ter um sistema de saneamento do meio bastante eficiente. “O que está acontecer é que a nossa capacidade de instalar o sistema de saneamento do meio é limitada, mas temos vindo a fazer alguma intervenção”. Entretanto, o edil anunciou que nos próximos tempos, o município vai iniciar os trabalhos de saneamento no bairro da Polana Caniço, com o financiamento do governo da Itália, no valor de 16 milhões de Euros, durante um período de cinco anos. “Vamos fazer outras intervenções nos outros bairros de forma gradual. As intervenções não serão somente nas infra-estruturas de estradas, mas também vão incluir o saneamento do meio”, acrescentou. Insatisfeito com o serviço da Polícia Municipal Num passado recente, o presidente do Município de Maputo insurgiu-se contra a actuação da Polícia Municipal, alegadamente por esta estar a prestar serviços deficientes. Questionado se a situação já está ou não ultrapassada, David Simango respondeu: “Ainda não estou satisfeito, depois do encontro que mantive com eles, criámos uma equipa que fez a avaliação de todos os agentes da polícia municipal. Agora está a ser elaborado o relatório respectivo, para identificar a capacidade de cada um dos agentes. Daí chegaremos à conclusão de que há necessidade de dispensar ou não alguns agentes, e enquadrá-los noutras áreas do município”. Referiu ainda que no âmbito da reforma no município a policia é uma das áreas prioritária como já se fez na área das finanças e recursos humanos e neste momentos já apresentam alguns resultados palpáveis. Cerca de 50 funcionários precisam de capacitação e alguns precisam de uma reorientação para outras áreas porque não estão a produzir o suficiente. (Egídio Plácido) 2009-08-27

26 de agosto de 2009

Miss Angola 2009 é Nelsa Suraia Pombal Alves

Miss Angola 2009 é Nelsa Suraia Pombal Alves "Trabalhar como Miss Angola foi um sonho que realizei. Cresci e conheci lugares que antes eram para mim imaginários."

25 de agosto de 2009

Estados Unidos: Financiador de Hillary Clinton e Barack Obama detido por fraude


Estados Unidos Financiador de Hillary Clinton e Obama detido por fraude Hassan Nemazee, um dos directores financeiros da campanha presidencial de Hillary Clinton em 2008, foi detido esta terça-feira num aeroporto de Nova Iorque, prestes a embarcar para Roma, acusado de tentar defraudar o Citibank em 51 milhões de euros Nemazee, um dos principais financiadores do Partido Democrata, preparava-se para embarcar num voo para a capital italiana quando foi detido em Newark. O democrata, que este ano contribuiu com 50 mil dólares para a cerimónia de tomada de posse de Barack Obama, é acusado de tentar defraudar o Citibank em 51 milhões de euros (74 milhões de dólares). O empresário terá pedido o empréstimo milionário indicando como garantia várias contas bancárias que não existiam. Os números de telefone indicados nos documentos, supostamente referentes aos gestores de conta, eram na verdade controlados por uma central telefónica de Nemazee. Segunda-feira, o amigo do casal Clinton devolveu os 51 milhões de euros ao Citibank, não evitando a detenção esta terça-feira, quando aparentemente tentava fugir do país. Filho de um magnata iraniano da indústria naval, Nemazee não é estranho a acusações do género. Em 1998, quando Bill Clinton nomeou-o embaixador norte-americano na Argentina, a imprensa revelou um historial de negócios pouco claros, processos judiciais e ligações a destacados democratas e clãs milionários como os Ciseneros, da Venezuela. Outro pormenor chamou a atenção à revista Forbes. Nemazee só era norte-americano há dois anos. Antes, detinha um passaporte venezuelano, apesar de se apresentar frequentemente como cidadão indiano ou iraniano. Perante as dúvidas lançadas pela imprensa, Nemazee nunca chegou a tomar posse como embaixador. Volta agora à ribalta, criando um novo embaraço aos Clinton e também à administração Obama. SOL com agências, 25 de Agosto de 2009

Caldo de Peixe (Cabo Verde)

Caldo de Peixe Ingredientes: 300 g de Atum 300 g de Dourada 200 g de Robalo 2 Cebolas médias 2 Dentes de Alho 120 dl de Azeite 100 g de Coentros ou Salsa 1 folha de Louro 4 Tomates Maduros Sal e Pimenta q.b. Farinha de Trigo q.b. ½ Kg de Mandioca ½ Kg de Inhame ½ kg de Inglesa ½ kg de Banana Verde 30 g Colorau Malagueta a gosto Preparação: Num tacho colocam-se os legumes previamente descascados e cortados. Por cima dos legumes colocam-se os peixes, previamente cortados em postas pequenas, à excepção do atum que se reserva. Por cima do peixe colocam-se já cortados o tomate, a cebola, o alho, coentro ou salsa. Rega-se com o azeite e tempera-se com sal, pimenta, colorau e malagueta a gosto. Vai a cozer durante 40 minutos. O atum deve ser colocado aos 20 minutos de cozedura. Para engrossar o caldo pode adicionar um pouco de farinha desfeita em água e mexe-se para não deixar pegar ao fundo. Serve numa terrina o caldo com os legumes e numa travessa o peixe.

Moçambique: Universidade Eduardo Mondlane (UEM) vence jornadas de julgamento africano

UEM vence jornadas de julgamento africano A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), através de uma equipa de estudantes e docentes da Faculdade de Direito sagrou-se no grande vencedor da 18ª edição de jornadas de Julgamento Fictício sobre direitos humanos decorridas há dias em Lagos, Nigéria, envolvendo 42 países e mais de uma centena de instituições de ensino. A vitória de Moçambique foi alcançada conjuntamente com as Faculdades de Direito da Universidades de Ghana e de Camarões, numa edição que teve como lema “Minorias sexuais, autodeterminação económica, direito à associação e genocídio”. No mesmo evento, a equipa da Faculdade de Direito venceu a categoria de melhores alegações escritas enquanto que o Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM) arrecadou o prémio de melhor orador. Esta é a terceira vez que a Faculdade de Direito da UEM vence as jornadas de julgamento fictício sobre direitos humanos sendo a segunda vez consecutiva. Além da UEM e ISCTEM participaram na cerimónia a UNIZAMBEZE e a UDM (Universidade de Moçambique). O exercício, de carácter anual, é promovido pelo Centro de Direitos Humanos da Universidade de Pretória e, em princípio, conta com a participação de todas as faculdades de Direito dos estabelecimentos de ensino superior do continente negro. De acordo com Orquídea Massarongo, docente da UEM, que anualmente acompanha os estudantes da UEM, as jornadas são de capital importância pois desenvolvem, ao nível dos estudantes, grande capacidade de argumentação e retórica bem assim profundo conhecimento dos direitos humanos. No julgamento é colocado um caso hipotético sobre a violação dos direitos humanos, cabendo às partes (os estudantes) apresentarem argumentos ou para incriminação ou ilibação num tribunal formando por docentes. “Espera-se que no futuro estes estudantes venham a trabalhar na área dos direitos humanos. Quero aproveitar a ocasião para encorajar os estudantes a investigarem mais nesta área pois isso vai-lhes ser muito útil na vida prática”, disse a docente. Orquídea Massarongo tem o mérito do sucesso nas últimas edições do “Moot Court Africano” se considerado o seu papel na preparação dos estudantes. Aliás, de acordo com os estudantes (ambos do 4º ano) que participaram desta edição, Benedito Cossa e Shaida Carimo, a vitória só foi possível mercê do esforço daquela docente da cadeira de Direito Internacional Económico na UEM. “A minha participação me permitiu desenvolver as habilidades oratórias e ampliou o meu conhecimento sobre o funcionamento do sistema dos direitos humanos africano que ainda está na fase de instalação”, disse Cossa. Para Shaida Carimo foi uma experiência boa que permitiu consolidar o seu horizonte sobretudo porque o sistema jurídico que se usa no país é diferente do da maioria dos países que participam naquele evento. “Eles usam mais os casos precedentes e não a lei escrita como nós. Por isso que foi bom para aprofundar o conhecimento que tenho”, sublinhou Cossa que vai continuar a seguir mais casos sobre direitos humanos. No espírito de promover as habilidades de argumentação e retórica no seio dos estudantes, a Faculdade de Direito da UEM promove a segunda edição das jornadas nacionais anuais de julgamento fictício sobre direitos humanos em Novembro próximo. O evento vai acontecer de 23 a 26 de Novembro e contará com a presença de estudantes de todas as universidades moçambicanas. Maputo, Terça-Feira, 25 de Agosto de 2009:: Notícias

Moçambique: MDM denuncia tentativa de inviabilizar trabalho de Daviz Simango em Gaza

MDM denuncia tentativa de inviabilizar trabalho de Daviz Simango em Gaza O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), um partido da oposição recém-criado no país, convocou esta segunda-feira, em Maputo, a imprensa para denunciar a alegada tentativa de inviabilizar a visita do seu líder e candidato às presidenciais, Daviz Simango, à província meridional de Gaza. A conferência de imprensa foi orientada pelo Porta-voz deste partido, José Manuel de Sousa, que, na ocasião, disse que quando o seu Presidente chegou à ponte de Xai-Xai deparou com um grupo de jovens aparentemente embriagados que tentaram impedi-lo de prosseguir a sua viagem. Segundo Sousa, tais indivíduos são membros e simpatizantes da Frelimo, partido no poder, que goza de uma simpatia e popularidade absolutas na província de Gaza. Tais indivíduos faziam-se transportar em viaturas “da marca KIA com a chapa de matrícula MLI 76-39 pertencente ao Município de Xai-Xai, Mitsubishi MMF 21-00 e um Tata MLZ 93-25, ambas pertencentes ao partido Frelimo”. “Membros e simpatizantes da Frelimo têm estado a usar meios do Estado para inviabilizar o trabalho de Daviz Simango, nosso candidato às Presidenciais de 28 de Outubro próximo. Estes jovens, alcoolizados, financiados por alguém, concentraram-se em Xai-Xai para telinforma 25.08.09 pag.5 inviabilizarem o projecto da visita de Daviz Simango”, revelou. Face a esta situação, Sousa pede a intervenção das autoridades policiais que têm a missão de velar pela segurança dos cidadãos. “Nós pedimos e apelamos a intervenção de quem de direito. Nós não queremos sangue. Que as autoridades tomem a peito esta situação e assumam a defesa do cidadão para que possa fazer o seu trabalho sob protecção”, sublinhou. Sousa salientou que Daviz Simango esteve a visitar a cidade e província de Maputo, entre a Sexta-feira e Domingo, últimos, tendo contado com um forte aparato policial, tal como ocorre com outros cidadãos. Na mesma conferência de imprensa, o porta-voz do MDM revelou que a sua sede em Xai-Xai foi vandalisada por cidadãos desconhecidos, que na calada da noite atiraram uma botija de gás aberta e atearam fogo. O MDM apresentou uma queixa na Primeira Esquadra de Xai-Xai contra cidadãos desconhecidos e a polícia está a fazer diligências no sentido de identificar os autores deste acto. “Esta é uma manifestação clara de que alguém estará a criar vandalismo que em nada engrandece a democracia que está a crescer no país. Mais uma vez solicitamos a polícia para criar condições efectivas para proteger os cidadãos”, apelou. Sousa disse que há uma equipa a trabalhar no terreno para verificar os danos causados pelo fogo posto, mas já avança que não houve mortos e nem feridos. A visita de Davis Simango à província de Gaza ocorre logo após escalar a cidade e Província de Maputo, num périplo que o levará a percorrer todo o país. O objectivo deste périplo pelo país é manter contacto interpessoal com os moçambicanos para conhecer as suas dificuldades, bem como apresentar o MDM. Sousa referiu que o percurso de Daviz Simango pelo país deverá terminar poucos dias antes do início da campanha eleitoral, 13 de Setembro próximo. Escrito por AIM Terça, 25 Agosto 2009

Moçambique: Afonso Dhlakama diz que cidade da Beira está “abandonada”

Dhlakama diz que cidade da Beira está “abandonada” O Líder da Renamo, Afonso Dhlakama, considera que a cidade da Beira está, neste momento, completamente abandonada pelas respectivas autoridades camarárias, chegando a exalar cheiro nauseabundo em consequência de acumulação de lixo. Falando Sábado último num comício que orientou no bairro da Munhava, na capital da província central de Sofala, Beira, Dhlakama indicou que as estradas estão cada vez mais esburacadas e o sistema de esgotos mais deteriorado. De acordo com este líder do considerado maior partido da oposição em Moçambique, Beira tem ainda falta de iluminação pública, para além de estar a registar recrudescimento da criminalidade. No entender de Dhlakama, tudo isto se deve as frequentes ausências do edil da Beira, Davis Simango, agora preocupado com a sua candidatura a Presidência da República. Dhlakama considerou que a gestão do município da Beira foi exemplar no último mandato pelo facto de, nessa altura, Simango ter governado na base do programa da Renamo. O matutino “Notícias” cita Dhlakama a dizer que “hoje continua a ser o mesmo Davis Simango, com a sua própria cabeça, barriga, braços e pés, mas a cidade da Beira voltou a ser uma lixeira com os munícipes a reclamarem falta de recolha de lixo e manutenção dos edifícios”. Dhlakama acrescentou que a realidade deve ser dita e “não podemos apanhar boleia. Agora Beira já tem falta de respeito, com a Polícia Camarária a pontapear vendedores nas ruas e esquinas porque não é Governo da Renamo”. “Dhlakama já chegou e o problema acabou. A vossa presença neste comício renova a nossa confiança com a cidade da Beira e a província de Sofala em geral. Não se atrapalhem e não devem perder tempo a perseguir um aventureiro que infelizmente ainda é menor de idade para as lides políticas”, disse Dhlakama. Escrito por AIM Terça, 25 Agosto 2009

24 de agosto de 2009

Moçambique: Dhlakama “chama” Daviz Simango de maluco

Dhlakama “chama” Daviz Simango de maluco Traidor, intriguista, mentiroso, confuso, ladrão, cobarde, demente são alguns dos adjectivos feios atribuídos a Daviz Simango O Movimento Democrá­tico de Moçambique, MDM, e o seu presi­dente, Daviz Simango, foram a tónica dominante dos discursos da liderança da Renamo, incluindo o seu líder, Afonso Dhlakama, no último sábado num comício popular realizado no populoso bairro da Munhava, na Beira que contou com uma considerável presença de membros e simpatizantes da Renamo. Com efeito, Manuel Bissopo e Fernando Mbararano, delegados políticos do partido Renamo da cidade da Beira e província de Sofala, respectivamente atribuíram vários adjectivos pejorativos a Daviz Simango e a todos aqueles que lhe apoiaram desde que a sua candidatura foi preterida por Afonso Dhlakama, nas eleições autárquicas passadas até este momento. Traidor, intriguista, mentiroso, confuso, ladrão, cobarde, demente são alguns dos adjectivos feios atribuídos a Daviz Simango e o MDM, Fernando Mbararano chegou a exibir um calendário com o símbolo da Renamo e no verso a face de Daviz Simango e dirigindo-se ao seu líder e a população disse: “Quando nós dizíamos que ha­via tentativa de golpe por parte do senhor Daviz Simango, ninguém nos acreditava. Eis a prova. Este calendário contém a foto do presidente do MDM e o símbolo do nosso partido e foi produzido antes dele ser afastado da corrida eleitoral e sem o consentimento da liderança do partido”. Daviz Simango é maluco Afonso Dhlakama socorreu-se de uma história de duas pessoas, uma das quais demente, neste caso Daviz Simango e a outra sã (ele), para desacreditar o presidente do partido dos “galos” e o MDM . Dhlakama contou que vivia num certo bairro (cidade da Beira) um maluco sobejamente conhecido e que dado a sua inofensividade e simpatia era muito querido no seio da população. Certo dia o maluco dirigiu-se à casa do secretário do bairro, que na altura estava a tomar banho. O demente em causa surpreendentemente apoderou-se de toda a roupa do secretário do bairro, incluindo a toalha de banho e pôs-se a correr. O secretário do bairro, continuou Dhlakama, de imediato pôs-se a correr atrás do maluco completamente nu e os residentes e transeuntes puseram-se a rir. Dhlakama perguntou: “quem é o mais maluco? O verdadeiro maluco ou o secretário do bairro?” A população em uníssono respondeu: “o secretário do bairro” Então, disse Dhlakama, aí está a moral da história: “eu sou o secretário do bairro e o maluco é o maluco. A roupa que o maluco roubou, são os nossos membros. Só que eu, Afonso Dhlakama, não sairei a correr atrás da minha roupa. Eu tenho a minha história e a minha roupa voltará gradualmente, aliás ela já começou a voltar. Portanto, meus filhos não se atrapalhem que o papa Dhlakama não é maluco para sair a correr atrás de outro maluco. Continuarei a tomar banho sem preocupações e vocês façam o mesmo”. O líder da Renamo considerou na altura do MDM de um partido pirata, pois segundo as suas palavras, o mesmo é composto por pessoas esfomeadas que a todo custo procuram roubar ao povo. Assim decidiram de forma inteligente organizar-se em grupo (MDM) e tentar à custa de votos comprados e enganadores chegar ao poder, como já o fizeram aqui na Beira para posteriormente “sacar” as nossas riquezas. Estejam atentos”. O País, 24 de Agosto de 2009

Portugal: "Flow 212" na Costa de Caparica, dia 5 de Setembro de 2009

Cesária Évora: Sangue berona

"Projecto Nova Era" no Auditório Municipal da Matola, dia 28 de Agosto

Projecto Nova Era Este varão vai aquecer na Matola. Venha ver o lançamento do Projecto Nova Era Sapo MZ, 24 de Agosto de 2009

China: Viciados em compras!

Viciados em compras! Dois cães vão às compras com a dona na localidade de Shenyang, no nordeste da China. Após anos de treino, os cães conseguem finalmente carregar uma pequena maleta, enquanto empurram um carrinho de compras com vegetais. Foto@EPA/Mark

Inglaterra: Miúdo de 6 anos é director de museu

Inglaterra: Miúdo de 6 anos é director de museu Um menino de seis anos de idade foi contratado como "diretor de diversão" no Museu Ferroviário Nacional, na cidade inglesa de York. Sam Pointon, da cidade de Leicester, é fanático por trens e escreveu ao museu se candidatando para substituir o diretor do local, Andrew Scott, que estava se aposentando. "Eu tenho um trilho de trem elétrico. Eu sou bom no meu trilho. Eu consigo controlar dois trens ao mesmo tempo", escreveu Sam em sua carta. Os coordenadores do museu ficaram tão impressionados com o entusiasmo do menino que ofereceram a ele o papel de diretor de diversão. "É sempre fantástico ver crianças tão pequenas com uma paixão real por trens, assim como eu quando era menino", disse o diretor do museu. Emprego dos sonhos Para Sam, trata-se do emprego dos sonhos. "É o melhor trabalho do mundo. Eu amo. É muito divertido", disse ele. "O meu favorito é o motor a vapor." Quando perguntado o que o qualifica para o trabalho no museu, Sam disse que já esteve em vários trens, incluindo o Eurostar (que liga a Grã-Bretanha à França através do canal da Mancha). A mãe de Sam, Lorraine, disse que seu filho "como todo menino de sua idade, é louco por comboios". "Ele acha que agora que tem esse trabalho não precisará ir mais à escola. Nós tivemos que dizer a ele que ainda precisa ir ao colégio", disse ela. Lorraine contou que a família estava de férias quando seu marido descobriu um anúncio em um jornal anunciando a aposentadoria do diretor do museu. "Nós começamos a provocar Sam, dizendo que seria o emprego de seus sonhos", disse. "Quando voltamos de férias, ele começou a escrever uma carta, e nós acabamos mandando." Ela disse que a família foi então convidada para visitar o museu e Sam foi declarado diretor de diversão. "Foi a terceira visita de Sam ao museu, mas acho que voltaremos lá em breve." Com a BBC. Expresso das Ilhas, 24 de Agosto de 2009

Moçambique: LAM liga Tete a Johanesburgo, os voos farão escala na Beira, 3 vezes por semana

LAM liga Tete a Johanesburgo Os voos farão escala na Beira, 3 vezes por semana Maputo (Canamoz) - A LAM - Linhas Aéreas de Moçambique, em parceria com a MEX- Moçambique Expresso, inicia hoje três voos semanais (Segundas, Quartas e Sextas- Feiras), Tete-Johanesburgo, com escala na Beira, anunciou a companhia este fim-de-semanaem comunicado enviado à nossa redacção. Os voos serão com a aeronave EMBRAER120 ao serviço da MEX – Moçambique Expresso com capacidade para 29 passageiros. “Com a abertura desta rota, passamos a oferecer uma maior flexibilidade e conveniência aos nossos clientes da cidade de Tete e Johanesburgo na escolha dos dias e horários mais adequados para as suas viagens, o que será um factor ainda mais dinamizador para o o desenvolvimento da Província”, afirmou Adérito Macaba, director Comercial da LAM. Entretanto recordar que LAM recebeu, recentemente, a primeira aeronave EMBRAER 190, com capacidade para 93 passageiros. Uma segunda unidade do mesmo modelo está previsto que chegue ao País no inicio do próximo mês, no âmbito do projecto de modernização da companhia avaliado em aproximadamente 100 milhões USD. (Redacção), 2009-08-24

Moçambique: Quelimane em acelerada degradação física e moral (Manuel de Araújo)



23 de agosto de 2009

Bana & Ildo Lobo - Bo Oio Preto

Holanda: Trânsito fluvial...

Trânsito fluvial... Pessoas em centenas de barcos pequenos para chegar ao Concerto do Canal, o concerto de música clássica do soprano Danielle de Niese nos Canais de Amsterdão, Holanda, 22 de Agosto de 2009. Foto@EPA/Marcel Antonisse

22 de agosto de 2009

Moçambique: Nampula comemora hoje, o 53º aniversário de elevação à categoria de cidade

NAMPULA CELEBRA 53 ANOS RADIOGRAFANDO SUA HISTÓRIA Aos 53 anos que a cidade de Nampula celebra a sua elevação àquela categoria, declarada em 22 de Agosto de 1956, faz uma radiografia do seu historial em que desde essa altura foi considerado um centro privilegiado de certos processos de governação no tempo colonial, onde há referência da instalação do quartel general do Exército português e no que tange ao desenvolvimento, pode-se assinalar a construção da linha férrea que liga o Porto de Nacala ao vizinho Malawi e que estrategicamente atravessa a chamada capital do norte. Apelidade da “menina feiticeira”, porque tem constituído uma paixão para quem pela primeira vez a conhece e visita, conheceu nos últimos cincos anos um enorme dinamismo no processo de desenvolvimento social e económico dos seus munícipes e agentes económicos, factor consubstanciado pela colaboração feita pelos órgãos eleitos, onde o sector privado, desde o informal ao formal, toma a dianteira na instalação de micro-indústrias, que com a abertura feita pelo Executivo de Castro Sanfins Namuaca apostaram muito no investimento que resultou na mudança de abordagem de certos operadores. Esta informação foi revelada por Castro Namuaca, Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, que hoje comemora pela 53ª vez o seu aniversário desde que foi elevada àquela categoria administrativa, que salientou ter-se notado durante esse período uma autêntica desconcentração do comércio a grosso que anteriormente era exercido basicamente no centro da urbe para a periferia, onde se assistem presentemente construções de grandes armazéns, pese embora subsistam alguns problemas relacionados com o ordenamento, saneamento do meio, abastecimento de água e fornecimento de electricidade em alguns bairros. Numa entrevista aos órgãos de comunicação social baseados naquela cidade, o edil de Nampula, Castro Namuaca, apontou o problema de acesso aos bairros periféricos da urbe como sendo uma questão que lhe tira sono, tendo em conta que o crescimento demográfico que se assiste não foi acompanhado com aquilo que considerou de plano de estrutura e urbanização do município. O “Notícias”, como forma de se juntar às comemorações destes 53 anos da cidade de Nampula, publica partes significativas da entrevista que o Presidente do Conselho Municipal de Nampula, Castro Sanfins Namuaca, concedeu aos órgãos de comunicação social baseados na chamada capital do norte. COMO GESTORES SENTIMOS ORGULHO PELOS ANTECEDENTES... Castro Namuaca, que renovou o seu mandato de presidente deste município, considerado o terceiro do país, nas últimas eleições autárquicas, disse que se sente orgulhoso por estar a frente duma cidade que possui um rol de antecedentes que permitem que alguns alicerces de desenvolvimento estejam implantados, mas reconheceu que esta cidade, na verdade, começa a ganhar um ímpeto maior de desenvolvimento a partir da data da independência do país, altura em que se regista uma explosão demográfica. Então, é a partir da data da independência que os munícipes que viviam aqui na cidade de Nampula começam a despertar em si o seu saber e vontade para o engrandecimento da urbe e as estatísticas em nossa posse indicam que antes daquele período os residentes registados não ultrapassavam os dez mil, mas já em 1997 apuraram-se pouco mais de 300 mil habitantes, anotou. Para o edil nampulense, este crescimento demográfico que se assistiu anos depois da independência encerrou em si muitos aspectos da vida dos munícipes, que se viram forçados a acolher concidadãos que fugiam da guerra e encontravam refúgio nas cidades e Nampula não fugiu à regra. Para darmos suporte a este grande processo de crescimento demográfico tivemos alguns dados que nalgum momento eram inesperados, mas de 1997 a 2007 este crescimento ultrapassou os 50 por cento e indicava o registo de 465 mil habitantes que trouxe maior responsabilidade aos gestores da autarquia, em termos de acomodar este grande fluxo de pessoas que começou a registar-se, disse o presidente do município de Nampula, para quem o fenómeno arrastou consigo alguns problemas inerentes ao processo de desenvolvimento. O nosso interlocutor entende que no período colonial o município conheceu problemas da época, que não especificou, o mesmo acontecendo em relação ao período posterior à independência em que o fenómeno guerra de destabilização “asfixiou” demograficamente a cidade e, por consequência, todos estes foram-se agravando até hoje, cuja maior parte foi identificada e que está a merecer um trabalho profundo por parte do seu elenco. Quero em primeiro lugar mencionar o problema de ordenamento e ocupação do solo que continua ser a maior preocupação não somente dos gestores da autarquia, mas também das populações. Temos ainda alguns bairros bastante desordenados a precisarem de grandes intervenções em termos de ajustamento da implantação das infra-estruturas e mesmo das actividades dos residentes, observa. Segundo Namuaca, a falta de ordenamento que se verifica em alguns bairros da chamada capital do norte por vezes condiciona a instalação de serviços e bens de utilidade pública que devem ser providenciados às comunidades, tais como o abastecimento de água. O acesso à maior parte dos bairros é outro problema apontado por Castro Namuaca, que cria em alguma medida transtornos à mobilidade das pessoas que neles residem. O abastecimento de água e fornecimento de energia aos munícipes que residem nestes bairros com acessos descontínuos em algum momento provêm do ordenamento, pois nas diversas vezes quando contactados os provedores desses serviços mostram alguma hesitação em realizar o seu investimento na sua plenitude, com receio de algum dia estes investimentos financeiros reduzirem-se a um trabalho nulo por causa desses problemas de urbanização, sublinhou Castro Namuaca. Para suprir este problema de ordenamento em 1994 o município esforçou-se em encontrar algumas zonas de expansão da cidade que já não suportavam com a pressão dos munícipes, que queriam construir suas habitações e outras edificações e não encontravam espaço suficiente. Foi então que se abriram as zonas de expansão de Marrere, Natikiri e Rex. No que diz respeito ao abastecimento de água aos munícipes, o Presidente do Conselho Municipal de Nampula sublinha o facto de a taxa de cobertura ter crescido em 18 por cento em 2004 para os actuais 50 por cento. Portanto, este rol de problemas que são os que mais nos preocupam têm as suas implicações naquilo que é o tempo que as nossas populações precisam para cuidarem das suas crianças e seus parentes, principalmente no abastecimento de água e a nossa contribuição para debelar essa falta do precioso líquido tem sido feita de forma integrada, resolvendo gradualmente, mas considerando todos esses vectores de preocupações, referiu a nossa fonte. Castro Namuaca reconhece que, na realidade, foram os mais dinâmicos no desenvolvimento do município que mostraram ter energia física, espiritual, intelectual e nalguns casos cheios de recursos à sua volta para dar uma outra e nova roupagem a cidade de Nampula. …RECUPERAMOS ZONAS VERDES E MICRO-INDÚSTRIAS... No processo de dinamização do crescimento e desenvolvimento da cidade de Nampula um dos aspectos que o edil se orgulha ter feito é a recuperação das zonas verdes que se encontravam na cintura verde da urbe e que haviam sido invadidas pelas populações refugiadas da guerra. Ao de leve pode parecer que este exercício de recuperação das zonas verdes não significou nada para os munícipes, mas olhando a história, a cidade de Nampula foi em tempos grande e tradicionalmente produtora de hortícolas, cuja prática afrouxou com a ocupação destas zonas por gente refugiada de a guerra. Actualmente já conseguimos produzir nestas zonas da cintura verde pouco mais de 10 toneladas de produtos hortícolas diversos, indicou Namuaca, para quem os produtores tiveram posteriormente problemas de colocação no mercado, mas que, entretanto, esse problema foi ultrapassado. Relativamente às micro-indústrias, cujo potencial é inquestionável, os munícipes foram durante este tempo investindo, com maior realce para o sector privado, desde o nível informal, formal e até os grandes operadores que demonstraram a sua prontidão e mudança na abordagem das suas actividades respectivas, tendo-se assistido ao incremento da construção e edificação de centros comerciais e hoteleiros. Mas pode não ser uma abordagem eventualmente conclusiva, porque soubemos que existem alguns mitos à volta da localização desses empreendimentos, mas que não deixam de ser um grande “input” para a nossa cidade de Nampula. Os nossos investidores demonstraram que poderiam ir buscar investimentos de diversas fontes e colocar ao dispor dos munícipes, nomeadamente estabelecimentos turísticos de gabarito nacional ou internacional, tais como os hotéis Girassol, Milénio e Executivo, para além de outros empreendimentos de menor escala, observou. Nesse aspecto, o entrevistado apontou a relevância com que o sector informal contribuiu sobremaneira para engordar as finanças do município em consequência e resultado da reformulação e reabilitação do mercado central, assim como o aparecimento de novos mercados preferenciais, como o de Resta, operacionalização duma feira de barracas no espaço adjacente ao Comando dos Bombeiros, a construção de um mercado de peixe no Belenenses, no bairro da Muhala, entre outros locais cujas infra-estruturas estão em processo de construção. PROBLEMAS DE NAMPULA TERÃO SOLUÇÃO APENAS COM ORDENAMENTO O “tubo de escape” dos problemas que a cidade de Nampula enfrenta tem como solução, de acordo com o respectivo edil, a criação de condições estruturais para que aqueles munícipes que se sentem pressionados nos locais onde residem possam ter outros para se acomodarem e foi nessa abordagem que se definiram as chamadas novas zonas de expansão acima referenciados, nomeadamente Marrere, Natikiri e Rex. Nestas zonas, onde ainda as construções não iniciaram, o abastecimento de água está já garantido com instalação de tubagem deste precioso líquido para o consumo, para além de que a energia eléctrica também é uma realidade. O outro sector que mereceu nossa atenção durante este período foi o dos transportes semicolectivos de passageiros, onde procurámos alternativas de como inserir o sector privado na gestão destes serviços, tendo para o efeito sido elaborados vários regulamentos, nomeadamente o de rotas, paragens e abertura de duas terminais minimamente com infra-estruturas básicas para a actividade, referiu Castro Namuaca. A defesa da cidade e das respectivas posturas municipais mereceu igualmente as atenções do elenco de Castro Sanfins Namuaca, com a formação de mais agentes da Polícia Municipal, que passou de pouco mais de 20 elementos para cerca dos actuais 120. Castro Namuaca considera o período entre os anos 2004 e 2008 de impetuoso, onde foi necessário o reforço do equipamento de limpeza, que de um tractor que herdaram do elenco anterior adquiriram cinco tractores e dois camiões para a remoção do lixo, mas que com o tempo estes meios foram demonstrando o seu cansaço inerente à actividade. Outro vector que demonstra que a nossa cidade está a ganhar um grande ímpeto e dinamismo tem a ver com a área social, que se circunscreve no crescimento do sector da Educação a diversos níveis, tendo até a particularidade de ter uma instituição do ensino superior com sede na cidade de Nampula, a UNILÚRIO, para além da UP, UCM, a POLETÉCNICA e a Academia Militar “Samora Machel”, finalizou Castro Sanfins Namuaca, que falava no âmbito das comemorações dos 53 anos de elevação de Nampula à categoria de cidade a 22 de Agosto de 1956. Luís Noberto Maputo, Sábado, 22 de Agosto de 2009:: Notícias

21 de agosto de 2009

Portugal: Nancy Vieira foi a artista cabo-verdiana escolhida para actuar nas Festas do Barreiro de 2009

Nancy Vieira nas Festas do Barreiro Nancy Vieira foi a artista cabo-verdiana escolhida este ano para actuar nas Festas do Município do Barreiro, na margem Sul do Tejo. Depois de Mayra Andrade ter sido convidada no ano passado, desta vez os barreirenses terão oportunidade de ouvir uma das melhores artistas cabo-verdianas da actualidade, numa cidade onde vivem muitos cabo-verdianos. A actuação de Nancy é já amanhã, dia 21 de Agosto, pelas 22 horas, no Palco das Marés. As Festas do Barreiro são uma iniciativa da Câmara Municipal local e decorrem de 14 a 23 de Agosto. Pedro Abrunhosa, Camané, Da Weasel e Gabriel O Pensador foram alguns dos nomes que actuaram no Palco das Marés, desde o dia 14 deste mês. SapoCV, 20 de Agosto de 2009

Moçambique: Quelimane celebra hoje, o 67º aniversário de elevação à categoria de cidade

Quelimane completa 67 anos Quelimane, província da Zambézia, assinala hoje o 67º aniversário da sua elevação à categoria de cidade, facto que ocorre numa altura em que os munícipes continuam a reclamar por melhores estradas e serviços básicos como abastecimento de água potável, energia e saúde. As rodovias estão a ser reabilitadas na capital provincial da Zambézia, mas as intervenções somente estão a ser feitas em locais considerados críticos para minimizar o seu acentuado estado de degradação. Para assinalar a passagem da data diversas actividades culturais, recreativas e desportivas estão agendadas para hoje na cidade de Quelimane. Maputo, Sexta-Feira, 21 de Agosto de 2009:: Notícias

Pobres dos Nossos ricos (Canal de Opinião: por Mia Couto)

Canal de Opinião: por Mia Couto Pobres dos Nossos ricos Maputo (CanalMoz) - A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele. A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos "ricos". Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lança-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (....) (Mia Couto) 2009-08-21