27 de outubro de 2010

Parque da Gorongosa celebra 50º aniversário com programa “Yoga Safari”


Parque da Gorongosa celebra 50º aniversário com programa “Yoga Safari”

O Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, que este ano comemora o 50º aniversário, está a promover o programa “retiro de yoga”, de 27 de Outubro a 1 de Novembro acompanhado pela “guru” de yoga Jenny Van Niekerk.
Durante o retiro, Jenny Van Niekerk oferecerá “momentos de recolhimento e meditação” no início e no fim de todos os dias do programa, informa o Parque em comunicado.
O preço por pessoa é 1.650 dólares (cerca de 1.235 euros) e inclui cinco noites em regime tudo incluído (TI), curso de yoga, safaris e entradas no parque, não estando incluído o transporte para o Parque Nacional da Gorogonsa.
O Parque ocupa uma área de cerca de quatro mil quilómetros quadrados, na zona limite Sul do Grande Vale do Rift Africano, tem a sua planície irrigada pelos rios que nascem na Serra da Gorongosa, a qual atinge 1.862 metros de altitude, e terras de pasto repletas de acácias, savana, floresta seca sobre areias, poças de água das chuvas sazonais e densos bosques de termiteiras.
Nos seus planaltos encontram-se matas de miombo, florestas de montanha e floresta tropical húmida na base de uma série de desfiladeiros ou “gargantas” de calcário.
Durante os safaris é possível avistar javalis africanos, diversas espécies de antílopes, macacos, crocodilos, centenas de espécies de pássaros, elefantes, leões, entre outros animais selvagens.

in: Presstur.com
24 Setembro 2010

17 de outubro de 2010

Moçambique – Raízes, Identidade, Unidade Nacional (Albino Magaia)


Familiares e amigos publicam obra do malogrado Albino Magaia

“Moçambique – Raízes, Identidade, Unidade Nacional” é o título da obra publicada ontem, pela editora Ndjira, com o patrocino da empresa de telefonia móvel, Moçambique Celular (MCel)

Maputo (Canalmoz) – Sete meses depois de um dos célebres escritores e jornalista moçambicano, Albino Magaia, encontrar a morte, familiares, amigos, admiradores, colegas de profissão e o público em geral, testemunharam, ontem, em Maputo, o lançamento da obra “Moçambique – Identidade, Unidade Nacional”, da autoria do malogrado.
A obra, cuja apresentação esteve ao cargo de Tomás Viera Mário, explora a questão da identidade dos moçambicanos ao abrigo de episódios decorridos no período anterior à Luta Armada de Libertação Nacional. Explora ainda questões inerentes aos “movimentos e primeiras manifestações de identidade e política nacionais, a influência árabe, portuguesa, inglesa e crioulas da costa de Moçambique na sua estrutura histórica e cultural”.
Magaia traz, em sua obra, uma discussão sobre “as questões da língua portuguesa versus nacionais”, como se refere na obra.

Moçambique: Frelimo força professores a serem membros do partido


Frelimo força professores a serem membros do partido

– denuncia grupo de docentes no Dia Nacional do Professor

Maputo (Canalmoz) – A direcção do partido Frelimo, a nível da província de Maputo, está a usar o facto de estar no poder para angariar mais membros na Função Pública. Um grupo de professores denunciou, durante as celebrações do Dia Nacional do Professor (12 de Outubro), que está a ser persuadido a adquirir cartão de membro do partido no poder e pagar quotas.
Estes docentes, sobretudo os recém admitidos e estagiários afectos em algumas escolas nos distritos, afirmam que num encontro realizado há dias para a definição de estratégias da realização de exames normais e extraordinários que se avizinham, foram pressionado a se filiarem ao partido no poder.
Os nossos interlocutores, sob anonimato, avançaram que desde os directores distritais, passando pelos directores das escolas, receberam orientações para persuadir todos os professores independentemente do regime (contratado ou efectivo) a serem membros do partido de “batuque e maçaroca” por formas a ganhar, de forma esmagadora, os próximos pleitos eleitorais.
“Quando acabávamos de entrar, foram-nos distribuídos impressos de modo a sermos membros do partido no poder. Preenchemos e recebemos os cartões. Às vezes, as direcções das escolas convocam reuniões com professores, com uma certa agenda, mas acabam falando de assuntos partidários”, contam.
Os professoram disseram ainda que, nos encontros nas escolas, sempre se mete um slogan político.
As fontes afirmam entretanto que faz falta discutirem-se assunto relacionados com a progressão nas carreiras profissionais e a falta transparência no processo de atribuição de bolsas.

(Cláudio Saúte)

2010-10-14

Nós descolonizamos o Land Rover (Albino Magaia)


Nós descolonizamos o Land Rover

Já não é carro cobrador de impostos
Nós descolonizámo-lo.
Já não é terror quando entra na povoação
Já não é Land-Rover do induna e do sipaio.
É velho e conhece todas as picadas que pisa.
É experiente este carro britânico
Seguro aliado do chicote explorador.
Mas nós descolonizámo-lo.
No matope e no areal
Sua tracção às quatro rodas
Garante chegada às machambas mais distantes
Às cooperativas dos camponeses.
Entra na aldeia e no centro piloto
Ruge militante nas mãos seguras do condutor
Obedece fiel a todas as manobras
Mesmo incompleto por falta de peças.
- Descolonizámos o Land-Rover
Com nossos produtos
Comprámos combustível que consome
Com nossa inteligência
Consertámos avarias que surgem
Com nossa luta
Transformámos em amigo este inimigo.
Nós, descolonizadores
Libertámos o Land-Rover
Porque também ficou independente, afinal
Transformaram-se os objectivos que servia
E hoje é militante mecânico
Um desviado reeducado
Uma prostituta reconvertida em nossa companheira.
Descolonizámo-la e com ela casámos
E não haverá divórcio.
De Tete a Cabo Delgado
Do Niassa a Gaza
Da sede provincial ao círculo
Este jeep saúda quando passa
O caterpillar, seu irmão
Outro descolonizado fazedor de estradas
E cruza-se com o Berliet atarefado
Ex-pisador de minas
Eles aprenderam com a G-3
Menina vanguardista na mudança de rumo
A primeira a saber e a gostar
A diferença antagónica
Entre a carícia libertadora das nossas mãos
e o aperto sufocante e opressor do inimigo que servia.
As mãos dos operários que o fabricam
são iguais às mãos dos operários da nossa terra.
Essas mãos inglesas que o criam
Um dia saberão que ajudaram a fazer a revolução
e vão levantar o punho fechado da solidariedade.
Ruge este militante nas picadas da Zambézia
Galga as difíceis estradas de Sofala
Passa pelos pomares de Manica
Pelo milho de Gaza
Pelas palmeiras de Inhambane
Na cidade do Maputo descansa.
Transporta pelo país os olhos dos estrangeiros amigos
que querem conhecer de perto a nossa Revolução
- Descolonizámos uma arma do inimigo
Descolonizámos o Land-Rover!
Aquelas quatro rodas de um motor potente
Aquela cabine dos mecanismos de comando
Aquelas linhas da carroçaria irmanadas ao medo
Já não afugentam o povo:
Homens, Mulheres e Crianças do campo
fazendo sinal ao condutor, pedem boleia.
Nós descolonizámos o Land-Rover
Por isso o povo já não foge.

Albino Magaia

9 de outubro de 2010

Bonga: Mulemba Xangola

Carlos Paião: Vinho do Porto

Mc Roger: Dança marrabenta

Bana: Mexe Mexe

Cesária Évora: Angola

Cesaria Evora: Besame Mucho

Andrea Bocelli - Besame Mucho (2006)

O Mare e Tu - Andrea Bocelli & Dulce Pontes

Dulce Pontes: Canção do Mar