12 de agosto de 2014

Moçambique 40 anos depois



Em modo de resumo, hoje há o Moçambique do turista, o Moçambique dos políticos, dos senhores do dinheiro, dos esclavagistas e também há o Moçambique dos moçambicanos.

Por exemplo, o Cemitério de S. Francisco Xavier na cidade de Maputo foi votado completamente ao abandono.

Os portugueses que vão a Moçambique estão proibidos pelo Governo de Moçambique de se aproximarem dele (por questões políticas), por causa dos talhões dos “soldados portugueses mortos em Moçambique em combate na Grande Guerra e na Guerra Colonial e que ali foram sepultados”.
 
Só existem os muros (o tal quarteirão) e o portão de ferro da entrada, empenado e enferrujado mas ainda é o mesmo, mais ou menos frente à Messe dos Oficiais na antiga Av. Manuel de Arriaga.
 
A seguir ao 25 de Abril este cemitério foi totalmente pilhado e profanado e nem vestígios há de nada.

Dentro daqueles muros só existe uma “mata alta e densa de vegetação - capim”.
 
Qualquer dia os senhores do dinheiro, mandam construir neste quarteirão (que é ou era sagrado) outras Torres Vermelhas como as da Polana.
 
Na Baixa de Maputo, as ruas da sua zona histórica, estão todas esburacadas, autênticas crateras, já não têm alcatrão, não há passeios, não há marcações rodoviárias, os semáforos que ainda há na cidade são os de antigamente, nada foi conservado, melhorado ou modernizado, os edifícios mais emblemáticos vão caindo uns atrás dos outros um pouco por todo o lado e ali ficam os seus destroços ao abandono, ou levados por alguém para fazer dinheiro.
 
As lojas de comércio como havia antigamente, por toda a cidade, para venda de bens de consumo não existem, as que eram dos portugueses como se sabe foram todas destruídas e pilhadas no pós-25 de Abril.

O comércio que existe é o informal que está espalhado no chão pelas ruas da cidade.
 
O mercado do Xipamanine já chegou ao Alto Maé, já está encostado à Cervejaria Berlengas.
 
Há alguns restaurantes, pastelarias, cervejarias, mas tudo muito caro, o custo de vida em Moçambique é exorbitante.
 
Quanto a farmácias, eu só vi uma em toda a cidade e com “segurança armada” (disseram-me que os donos são portugueses).
 
O hospital está velhinho, não há outro, aliás os “senhores do dinheiro” quando adoecem vão curar as suas doenças ao estrangeiro.
 
Mas existe acesso à internet e às redes de telemóveis em todo o país, mais valia investir na saúde, na higiene e sanidade, na educação, na habitação e no bem-estar dos cidadãos, penso eu.
 
O que existe muito em Moçambique sobretudo em Maputo e na Beira, são muitas casas de câmbio que estão nas mãos dos monhés e com “segurança armada”.
 
Os monhés e os indianos aprenderam ou já sabiam, a lição que os portugueses não sabiam e que nem tiveram tempo de aprender no pós-25 de Abril.
 
Os monhés e os indianos que saíram de Moçambique depois do 25 de Abril (há os que ficaram, não se deixaram intimidar, nada os demoveu), quando regressaram organizaram-se e recuperaram tudo o que tinham no tempo colonial, e foram enriquecendo ao longo dos anos, não fossem eles hábeis, uns abutres e astutos para os negócios, eles são os donos de tudo, a economia moçambicana está nas mãos deles, vivem todos muito bem, são todos muito unidos e só há convívio entre famílias.
 
Tratam dos seus negócios, e aprenderam a acautelar-se ao longo dos anos, zelando pelas suas fortunas colossais e as suas contas bancárias faraónicas, que estão muito longe de Moçambique, não vá o diabo tece-las.
 
Achei curioso como a Farmácia Mendes, que ficava na Baixa, no términus da Av. Manuel de Arriaga com a Rua Consiglieri Pedroso, mesmo ao lado da DETA e esta ao lado do Banco Nacional Ultramarino, ainda tem a armação enferrujada do toldo por cima da entrada da porta, com um resto do pano que era vermelho e com as palavras Farmácia Mendes, ficou ali enrolado e esquecido junto à fachada do prédio, muito esbatido com o passar dos anos e das intempéries, mas deu para ver que era naquele local que ficava esta Farmácia.

Muitos edifícios foram votados ao abandonado, estão entaipados ou sem portas e sem janelas, servindo assim de guarida aos bandidos ou aos sem-abrigo.
 
Em 1976 o 1º Governo de Moçambique expropriou ilegalmente todos os bens dos portugueses (de todas as raças e de todas as crenças), que viviam ou não em Moçambique naquele tempo.
 
Legitimamente ainda continuam a ser propriedade dos portugueses, porque os portugueses tinham que receber uma indemnização por parte de Moçambique ou de Portugal e nunca receberam nada, foram todos roubados – FOI UM ROUBO FARAÓNICO E HISTÓRICO.
 
As flats, as moradias ou vivendas, todas as janelas, escotilhas e portas estão totalmente gradeadas e com muitos cadeados, as pessoas têm medo por causa dos assaltos e dos criminosos.
 
Também é nas flats que se cozinha em fogareiros a carvão, se houver um incêndio e que não seja combatido a tempo, será uma tragédia pois não há por onde fugir.
 
Todos os prédios que tinham elevadores já não têm, no lugar deles as pessoas despejam todo o tipo de lixo e os acessos aos seus andares, às suas flats, faz-se pelas escadarias da parte da frente do prédio, pelos degraus que são imensos e que já estão em muito mau estado (nas traseiras dos edifícios já não há escadas de salvação) não há iluminação, não há eletricidade), quando não se vê nada ou que já está a anoitecer, vai uma pessoa à frente com uma lanterna na mão para iluminar o caminho, as escadarias, os seus degraus, estão sempre com um cheiro nauseabundo porque é onde as pessoas fazem as suas “necessidades".
 
A água canalizada não chega a todos, e quando corre é só uma vez por dia, há que encher todas as panelas, tachos e outros recipientes, que leva ao desperdício de um bem precioso, sem água e oxigénio não há vida na Terra.
 
Os edifícios na cidade onde habitam as pessoas, onde vivem todos enjaulados, estão todos negros e sujos, tanto por fora como por dentro e estão inundados de baratas, melgas, moscas e ratazanas.
 
Os senhores do dinheiro mandaram construir moradias onde não deviam, nas barreiras, no caracol, em cima das dunas, por isso é que a Marginal, a sua orla costeira, está a desaparecer devido à erosão, pois foi ficando desprotegida por causa da construção de habitações.
 
A estrada da Baixa-Costa do Sol - A MARGINAL - está esburacada, faltando-lhe o alcatrão, está reduzida a um caminho de terra coberta por camadas grandes de areia, é só areia por todo o lado, faltam-lhe as dunas, toda a sua vegetação nativa, todos os seus mangais, a orla costeira está a desaparecer devido à erosão, porque ficou indefesa devido à construção de casas naquela zona, um atentado completo e vergonhoso ao sistema ecológico e ambiental da orla costeira da capital moçambicana que está destruída e em erosão veloz.
 
As acácias e as buganvílias escasseiam
Não há gás canalizado
Só de botija para quem pode pagar
É só artérias de terra batida e esburacadas
Nem todos têm água
Nem todos têm eletricidade
Nem todos têm saneamento
Nem todos têm acesso à educação
Não há saúde nem medicamentos
Há esgotos a céu aberto por todo o lado
Não há higiene e sanidade
 
É evidente que todas as infraestruturas subterrâneas feitas pelos portugueses (nomeadamente saneamento, água canalizada, eletricidade, comunicações, esgotos) sem a devida e imprescindível manutenção diária ou periódica, ficaram inoperacionais há quarenta anos.
 
O mesmo aconteceu com os “elevadores de todos os prédios”, deixaram de funcionar por falta de assistência, então há que arrancar-lhes as portas e aproveitar aqueles buracos, andar a andar, para despejar o lixo onde acaba por apodrecer, dando origem a cheiros nauseabundos, resta saber se alguém já caiu dentro de algum buraco.

Depois do 25 de Abril só se preocuparam em chacinar os portugueses para que fugissem e deixassem os seus bens à disposição de todos, não pensaram nas consequências, que sem alicerces, sem manutenção, sem organização e sem trabalho árduo, qualquer sistema vai pelo cano abaixo.
 
Na cidade não há caixotes para recolha do lixo (se houver são muito poucos, eu ainda não vi nenhum), as pessoas deitam o lixo para a via pública, a cidade está imunda, e depois são só doenças.
 
As pessoas cozinham e vendem comida nas ruas rodeadas de lixo por todo o lado, um atentado à saúde pública.
 
Toda a cidade está imunda, há lixo espalhado por todo o lado, as pessoas fazem as suas "necessidades" em qualquer lugar.

O antigo Jardim Vasco da Gama, que tinha imensas coleções botânicas, para ninguém chorar ou duvidar de mim, é melhor nem dizer como está.

Mal começa a anoitecer as pessoas recolhem às suas casas e trancam-se bem trancadas.
 
A cidade de Maputo é muito mal iluminada, tem pouca iluminação, ninguém se atreve a sair de noite das suas casas para dar um passeio, ir até à marginal ou Costa do Sol para tomar ar.
 
As famílias vão para as suas casas à tardinha, e ninguém sai de casa sem ser de dia, ninguém sai porque é uma regra, visto não haver segurança em lado nenhum.
 
Muitos dos maputenses nem a Malhanga conhecem, para irem a pé têm medo de lá ir, para irem de carro os acessos já não existem ou estão obstruídos.
 
O Bairro da Malhangalene está irreconhecível, parece que foi bombardeado por uma Guerra Mundial qualquer, só a Rua do Porto, que começa no “Cordeiro” e termina no Largo do Alentejo, está mais ou menos remendada com alcatrão, o resto das artérias do Bairro são de terra batida, a avenida de Lisboa já não existe - no Bairro da Malhangalene as ruas são autênticas crateras, esburacadas, com águas estagnadas, com esgotos a céu aberto, um perigo para a saúde pública.

Por isso é que a malária (o paludismo), depois das "independências", o mosquito da malária ressuscitou no Continente Africano, provocando já milhões de mortos.
 
Dizem que o colonialismo português, é que explorou, escravizou, maltratou os moçambicanos, e que era racista, vão a Moçambique e vejam com os vossos próprios olhos o que se passa lá hoje entre eles.

Os moçambicanos da classe baixa (os pobres), que trabalham como empregados domésticos, ou nalgumas lojas como animais de carga, são todos escravizados, todos explorados e mal tratados pelos seus próprios compatriotas da classe média, pelos senhores do dinheiro, pelos políticos e pelos monhés, são todos tratados abaixo de cão, nunca na minha vida vi tão grande racismo, tanto ódio e desprezo entre eles todos.

Os portugueses que vão a Moçambique mal conseguem fotografar ou filmar seja o que for, porque aparece logo a polícia que lhes confisca tudo.
 
A cidade de Maputo não tem nada a ver com o esplendor da antiga cidade de Lourenço Marques, onde as pessoas confraternizavam umas com as outras, vivia-se em paz e segurança quer de dia quer de noite.
 
Fonte: Arquivo Pessoal

Portugal e os Ali Babá portugueses


Em Portugal, passados que são quarenta anos depois da abrilada, os abutres, os traidores, os mafiosos, os corruptos, os covardes, os vendilhões da Pátria, os infames, os que ainda não morreram, mesmo velhos que estejam, ainda continuam todos no poder, circulando de tacho em tacho, levando a Pátria Portuguesa à bancarrota e o povo português à miséria total.

Hoje, a maior parte dos portugueses está na miséria e a passar fome porque ficaram sem o emprego, ficaram sem o seu sustento, ficaram sem habitação que estavam a pagar ao banco, os seus filhos foram privados da alimentação básica (leite e frutas) e em caso de doença não podem comprar medicamentos para se tratarem porque não têm dinheiro para nada, muitos casais, marido e mulher, vivem na rua de dia e de noite, tornaram-se sem-abrigo.

É nas cantinas das escolas apoiadas pelas Câmaras Municipais (contra a vontade dos politiqueiros que querem encerrar as escolas públicas e desmantelar todos os serviços públicos), que os seus filhos em idade escolar se alimentam ao pequeno-almoço, almoço e lanche.

Muitos professores das escolas já alertaram várias vezes nas televisões, que há alunos que passam muita fome e que não podem ter sucesso na aprendizagem.

Os adultos vão às organizações de solidariedade social, pedir alimentos e outros bens de primeira necessidade para sobreviverem, quando são entrevistados pelos canais de televisão, são filmados de costas e com as vozes distorcidas, para não serem reconhecidos, porque se sentem envergonhados.

Vergonhas deviam ter os politiqueiros e os corruptos que puseram Portugal e o povo na miséria, deviam morrer todos para se acabar com esta seita de bandidos.

Os portugueses vivem oprimidos, amargurados, envergonhados, tristes e deprimidos.

O povo português não é livre, não há democracia em Portugal nem nunca houve, há uma ditadura que ainda é pior do que a que existia no passado, cuidado com esta corja de politiqueiros que são ignorantes, arrogantes, vaidosos, raivosos e vingativos.

Nunca se sabe o que esta rapaziada ainda pode atentar mais contra a Pátria e o Povo, são mentes perversas que não descansam enquanto não desmantelarem todos os Organismos do Estado Português.

Há muita censura no que se fala, no que se escreve, no que se manifesta, é preciso ter muito cuidado com todas as pessoas, porque há sistemas de videovigilância por todo o lado, as telecomunicações estão sob escuta e depois ainda há os bufos que fazem tudo para subir na vida.

Antigamente os funcionários públicos eram respeitados, hoje vivem todos amordaçados, estão proibidos de se manifestarem, quem não está contente que se mude, são despedidos dos seus empregos como já tem acontecido a muitos desde 2011.

As Classificações de Serviço periódicas, primeiro eram atribuídas anualmente, agora são de dois em dois anos, são dadas pelos chefes hierárquicos de cada organismo aos seus funcionários, e como são atribuídas por cotas, não são justas, transparentes ou isentas, são dadas conforme as caras e as luvas que receberam.

Para que servem as Classificações de Serviço?

- Servem para promoverem aqueles a quem devem favores, para que subam na carreira o mais depressa possível e sem mérito próprio.

- Servem para amordaçar os que ficam prejudicados injustamente e se reclamarem são despedidos, isto é, são obrigados a “assinar o tal pedido de demissão” que lhes põem à frente dos olhos, ou então abrem-lhes processos disciplinares que vai dar ao mesmo.

A corja de bandidos que está no poder, quando dizem que este fulano, sicrano ou beltrano pediu a demissão ou a exoneração de qualquer cargo na função pública, não é verdade, eles obrigam os funcionários a assinarem a “demissão ou exoneração”, traduzindo pura e simplesmente são despedidos, perdem todos os anos que trabalharam e todos os descontos que fizeram, os politiqueiros mentem descaradamente, são uns mentirosos compulsivos.

Ora, na função pública não se toma posse de um cargo ou categoria, para depois se pedir a demissão ou exoneração, a não ser que seja para se subir de cargo ou de categoria, “assina-se então em primeiro lugar o pedido da nova categoria ou cargo” e depois é que se “assina a demissão ou exoneração da categoria antiga”, ambas no momento da ação e já publicadas previamente no Diário da República.

São as tais “tomadas de posse” que antigamente se revestiam de solenidade em todos os organismos públicos, hoje já ninguém presta “juramento” está fora de uso, e o que se vê no Parlamento nas tomadas de posse, é tudo uma palhaçada, uma hipocrisia, uma falsidade.

Não há empregos nem subsídios para ninguém, os jovens, os da meia-idade, os velhos, os reformados, os aposentados, os doentes, são todos considerados como um fardo para estes miseráveis e desprezíveis politiqueiros.

Os subsídios só são dados a troco de luvas (a máfia está instalada por todo o lado) aos malandros, aos parasitas que nunca trabalharam na vida, aos vagabundos que vieram das Américas, da Europa de Leste e das Ásias (têm direito ao SRI, alimentação, habitação social, água e eletricidade grátis, etc.) e mesmo assim ainda andam nas ruas de Lisboa e de outras cidades a pedir dinheiro às pessoas, incomodando tudo e todos, roubando, assaltando tudo o que podem e até já mataram portugueses para os roubar.

Muitos estrangeiros que com a lavagem dos seus dinheiros, branqueamento de capitais, tráfego humano e escravatura, etc., em conluio com os corruptos e as máfias que abundam no país, já tomaram conta da capital, são eles os “novos donos” de Lisboa sobretudo da Baixa Histórica.

Qualquer dia os portugueses terão que lhes apresentar um “passaporte” para entrarem em Lisboa, irem até ao Rossio, à Praça da Figueira, ao Castelo, ao Martim Moniz, à Rua Augusta, à Rua da Prata, à Rua do Ouro, à Praça do Comércio, ao Chiado, ao Bairro Alto, à Mouraria, ao Saldanha, ao Chile, às Amoreiras, etc.

Não é Lisboa que é a Cidade da Tolerância?

Está gravado nas paredes e no chão no Largo de S. Domingos, na Zona Histórica da Baixa de Lisboa.

Não tenho nada contra, mas a meu ver, em primeiro lugar tinham que melhorar e não piorar a vida dos portugueses, já que diziam que antes da abrilada passavam muita fome, que não tinham acesso à educação, à saúde e ao trabalho remunerado, que havia muita censura e que viviam todos na miséria.

Não foi para isso que os traidores e os covardes fizeram a palhaçada do golpe militar da abrilada?

Não, foi para se beneficiarem a si próprios, muitos deles de simples soldados que só tinham a quarta classe antiga, meia dúzia de anos depois já eram todos sargentos, tenentes, capitães, coronéis, generais, brigadeiros, foi esta a intenção do golpe militar perpetrado por traidores, promoverem-se a eles próprios, o povo é que não percebeu.

Quando aconteceu a abrilada, o povo analfabeto e ignorante que vivia na Metrópole rejubilou de alegria: já temos liberdade, já não precisamos de trabalhar mais na vida, que trabalhem os patrões, nós já não precisamos do trabalho, as propriedades deles são todas nossas, vamos aterrorizar e expulsar os seus donos, porque é tudo nosso, é tudo nosso, agora já pudemos fazer tudo o que queremos, já não precisamos de trabalhar mais, viva a liberdade, viva a liberdade, viva a liberdade.

Sem comentários porque já todos sabemos o que aconteceu depois desse dia sinistro, trágico, terrível e malfadado acontecimento.

Ao longo destes anos, esta corja de politiqueiros já desmantelou a Educação, a Saúde, o Emprego, o Serviço Social, a Economia, querem acabar com o que resta dos Serviços Públicos em defesa dos Serviços Privados.

Porque a corrupção, uma autêntica máfia, um polvo de tentáculos gigantescos, são roubos sistemáticos, instalou-se de geração em geração, alastrou-se e perpetuou-se.

São milhares os ladrões de Ali Babá portugueses (ao contrário do que reza a história que este roubava os ricos para dar aos pobres), estes Ali Babá roubam aos pobres dos trabalhadores e aos reformados, para se enriquecerem a si próprios e aos outros corruptos que fazem parte desta seita de bandidos, são todos uns crápulas, uns corruptos que vivem sedentos de dinheiro.

Desde vereadores e presidentes de Câmara (Município) em conluio com os patos bravos que destruíram o território, a negócios mais sofisticados nos ministérios, com concessões, privatizações, parcerias, contratos milionários com fornecedores a troco de luvas generosas. Uma autêntica indústria de interesses que prosperou à custa do empobrecimento do País.

A Pátria ou o Povo Português não lhes interessa para nada, só a corja de bandidos, os novos-ricos, os mafiosos, os corruptos, os crápulas e os lambe-botas é que vivem bem em Portugal e estão todos acima da Lei.

Para os Ali Babá portugueses, o Povo não é tido para nada, é considerado como analfabeto, ignorante e preguiçoso, não tem qualquer significado na Nação Portuguesa, são um número indesejável que eles queriam que não existissem, para eles serem donos de tudo, os únicos a viverem em Portugal.

Desde a abrilada, quem beneficiou e quem continua a beneficiar, são os traidores e os covardes dos militares do 25 de Abril, os outros militares que se seguiram a eles e todos os que continuam no ativo, são todos um bando de covardes que se deixam (e deixaram) subornar por promoções, nomeações, louvores, condecorações, só lhes interessa as patentes, os ordenados chorudos e as reformas milionárias, por isso é que eles se mantiveram calados desde a abrilada até hoje, nunca ninguém os ouviu manifestar-se a favor do povo, é ver todos os dias as publicações no Diário da República Eletrónico.

Desde o golpe militar de 25 de Abril de 1974, a maior traição das páginas negras da História de Portugal, que o povo foi sempre enganado e tido como lorpa.

Os banqueiros, a corja de politiqueiros, os ladrões Ali Babá portugueses, para mim são os maiores corruptos do Mundo.

Fonte; Arquivo Pessoal