12 de maio de 2024

Moçambique: Barragem de Cahora Bassa - A Grande Epopeia Portuguesa do Século XX


Moçambique: Barragem de Cahora Bassa - a grande epopeia portuguesa do século XX

SALDAMOS AO ESTRANGEIRO AO PREÇO DA "UVA MIJONA" O MAIOR EMPREENDIMENTO PORTUGUÊS EM ÁFRICA

FORAM PORTUGUESES QUE DOMARAM A FÚRIA DO ZAMBEZE

Foram Portugueses os domadores das águas revoltas do rio Zambeze, cuja bacia hidrográfica ultrapassa 1.200.000 km2, percorrendo 800 km em território moçambicano.

O Gabinete do Plano do Zambeze foi criado por Salazar para concretizar o plano destinado a transformar o vale do Zambeze numa região invulgarmente rica e para proporcionar aos portugueses (brancos, negros e mestiços) condições de vida muito para além do que se verificava nos países africanos independentes. Os meios financeiros para o referido Plano estavam assegurados, sem recurso a empréstimos externos.

Para quem desconheça (e serão certamente muitos), o vale do Zambeze possui um subsolo rico em gás e carvão mineral, e um solo fértil para diversas culturas agrícolas, bem como condições privilegiadas para a pecuária e também para aproveitamento de rendabilidade segura de indústria transformadora. Acresce a tudo isto o facto de constituir uma região com todas as condições para empreendimentos turísticos.

Este conjunto de riquezas despertou interesses da "holding" Geocapital de Macau, de que fazem parte, como foi recentemente noticiado em alguns meios da comunicação social moçambicana e portuguesa, Stanley Ho, Ferro Ribeiro e Dr. António Almeida Santos, entre algumas personalidades políticas e governamentais moçambicanas.

A ÚLTIMA GRANDE OBRA DE SALAZAR

Cabora Bassa fazia parte de um projecto mais vasto e de singular importância que tinha por finalidade eliminar o subdesenvolvimento de uma região quase duas vezes superior à superfície do Portugal europeu. Era o Plano de Desenvolvimento do Vale do Zambeze que já estava a ser executado e que previa, no seu todo, abranger uma área superior a 210 mil km2, o equivalente a cerca de 1/4 da superfície de Moçambique. A barragem serve para regularizar os caudais do Zambeze e destina-se também a irrigar cerca de 1,5 milhão de hectares de terras do vale a que aquele rio deu o seu nome.

A 11 de Janeiro de 1968 foram abertas as propostas para o início das obras preliminares do desvio do rio Zambeze bem como as obras de pavimentação de duas estradas de acesso a Cahora Bassa e a construção de uma pequena mas bem delineada cidade, dotada de todas as infraestruturas (esgotos, água potável canalizada, energia eléctrica), e servida de escolas, hospital, aeródromo, telefones, estabelecimentos comerciais, clube e espaços de lazer, destinada ao alojamento do pessoal trabalhador, cuja população chegou a ser de nove mil almas, metade da qual era composta por naturais de Moçambique. Concorreram empresas portuguesas, da Alemanha Ocidental, da África do Sul, da França e da Suécia, e a 12/3/68 foram abertas as propostas para a execução da gigantesca barragem - a segunda maior de África e a quinta maior do mundo. Os estudos sobre os caudais do Zambeze na zona de Cabo Bassa, bem como noutros locais, foram realizados por técnicos portugueses de reputação internacional do Laboratório Nacional de Engenharia Nacional. Em meados de Julho de 1968 o Dr. Oliveira Salazar reuniu o Conselho de Ministros, tendo sido decidido adjudicar a obra ao consórcio ZAMCO que apresentou a proposta mais baixa: 7.033.048.345$00, não se tendo verificado "derrapagem orçamental" e os prazos cumpridos, pormenores de rigor que deixaram de se verificar, com frequência nas obras públicas depois de "25 de Abril. O concurso previa que o "financiamento estará completado no prazo de 20 anos, contados a partir da data do início da exploração do aproveitamento", salienta o jornalista e escritor A. Santos Martins no seu livro "Cahora Bassa - a última epopeia", editado no início de 2006. O autor acompanhou muito de perto a construção da gigantesca barragem e proporciona no livro citado um conjunto de pormenores de vária ordem que arrasa os argumentos dos cérebros virgens e dos almocreves do actual regime político.

A albufeira de Cahora Bassa tem, no seu ponto máximo, 40 km de largura e a sua extensão é de 270 km. Com estes números, o leitor pode ter uma ideia aproximada do que é aquele gigante erguido numa zona muito acidentada. A sua construção não colidiu com a Natureza, com o meio ambiente, como se diz agora.

A África do Sul garantiu ao Governo presidido por António de Oliveira Salazar: "se necessário compraria até 2/3 da energia produzida por Cahora Bassa" e, já então, era suposto que os países limítrofes passariam a importar energia eléctrica produzida por Cahora Bassa.

Autor do texto: Adulcino Silva (Jornalista)

Lourenço Marques: Empresa Nacional de Aparelhagem Eléctrica, SARL (Ano 1965)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Fábrica de Colchões, Lda. (Ano 1964)


Avenida de Angola, Nº 2252 - Telefone 732008

Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Grémio dos Industriais de Óleos Vegetais da Província de Moçambique (Ano 1964)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ 

Lourenço Marques: Sociedade Agrícola de Tabacos, Lda. (Ano 1964)


Avenida António Enes, Nºs 694 a 702 - Telefone 742994

Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

25 de abril de 2024

Lourenço Marques: Casa Campião - Lotarias (Ano 1964)


Rua Joaquim Lapa, Nº 15 - Telefone 23978

Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Nestlé Produtos Alimentares, SARL (Ano 1964)

 


Av. Pinheiro Chagas, Nº 1214 - Telefone 20113

Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Banco Nacional Ultramarino(Ano 1964)


Fonte Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Portugal: 50 anos depois do 25 de Abril de 1974

Em Portugal, passados que são 50 anos depois da abrilada, os abutres, os traidores, os mafiosos, os corruptos, os covardes, os vendilhões da Pátria, os infames, os que ainda não morreram, mesmo velhos que estejam, ainda continuam todos no poder, circulando de tacho em tacho, lesando a Pátria Portuguesa e o povo português à miséria total.

Hoje, a maior parte dos portugueses está na miséria e a passar fome porque ficaram sem emprego, ficaram sem o seu sustento, ficaram sem habitação que estavam a pagar ao banco, os seus filhos foram privados da alimentação básica e em caso de doença não podem comprar medicamentos para se tratarem porque não têm dinheiro para nada.

É nas cantinas das escolas apoiadas pelas Câmaras Municipais (contra a vontade dos politiqueiros que querem encerrar as escolas públicas e desmantelar todos os serviços públicos), que os seus filhos em idade escolar se alimentam ao pequeno-almoço, almoço e lanche.

Muitos professores das escolas já alertaram várias vezes nas televisões, que há alunos que passam muita fome e que não podem ter sucesso na aprendizagem.

Os adultos vão às organizações de solidariedade social, pedir alimentos e outros bens de primeira necessidade para sobreviverem, quando são entrevistados pelos canais de televisão, são filmados de costas e com as vozes distorcidas, para não serem reconhecidos, porque se sentem envergonhados.

Vergonhas deviam ter os politiqueiros e os corruptos que puseram Portugal e o povo na miséria, deviam morrer todos para se acabar com esta corja de bandidos.

Os portugueses vivem oprimidos, amargurados, envergonhados, tristes e deprimidos.

O povo português não é livre, não há democracia em Portugal nem nunca houve, há uma ditadura que ainda é pior do que a que existia no passado, cuidado com esta corja de politiqueiros que são ignorantes, arrogantes, vaidosos, raivosos e vingativos.

Nunca se sabe o que esta rapaziada ainda pode atentar mais contra a Pátria e o Povo, são mentes perversas que não descansam enquanto não desmantelarem todos os Organismos do Estado Português.

Há muita censura no que se fala, no que se escreve, no que se manifesta, é preciso ter muito cuidado com todas as pessoas, porque há sistemas de videovigilância por todo o lado, as telecomunicações estão sob escuta e depois ainda há os bufos que fazem tudo para subir na vida.

Antigamente os funcionários públicos eram respeitados, hoje vivem todos amordaçados, estão proibidos de falar do seu descontentamento, quem não está bem que se mude, são despedidos dos seus empregos como já tem acontecido a muitos.

As Classificações de Serviço periódicas, primeiro eram atribuídas anualmente, agora são de dois em dois anos, são dadas pelos chefes hierárquicos de cada organismo aos funcionários/trabalhadores, e como são atribuídas por cotas, estas não são justas, transparentes ou isentas, são dadas conforme as cunhas, amigos de amigos, filhos e netos de sicranos e beltranos, que não precisam de emigrar e que entram pela porta do cavalo com categorias elevadas, começam no topo da carreira sem qualquer competência, não fazem nada, não trabalham e depois de terem entrado nos Organismos os concursos é que são feitos (só falta lá pôr os nomes) impedindo os outros de concorrerem e que já estão lá há anos a trabalhar, estagnados na categoria e nos escalões.

Para que servem as Classificações de Serviço?

- Servem para promoverem aqueles a quem devem favores, para que subam na carreira o mais depressa possível e sem mérito próprio.

- Servem para amordaçar os que ficam prejudicados injustamente e se reclamarem (através de Tribunais) são despedidos, isto é, são obrigados a “assinar o tal pedido de demissão” que lhes põem à frente dos olhos, ou então abrem-lhes processos disciplinares e ficam marcados, nunca saindo da cepa torta e são mudados para fazerem tarefas inferiores que ninguém quer e que não são compatíveis com as categorias de detêm. 

A corja de bandidos que está no poder, quando dizem que este fulano, sicrano ou beltrano pediu a demissão ou a exoneração de qualquer "cargo público relevante", não é verdade, eles obrigam-nos a assinarem a “demissão”, põem-lhes o papel à frente para assinarem, traduzindo pura e simplesmente são demitidos. 

Não se toma posse de um cargo público, para depois se pedir a demissão, a não ser que seja para subir na vida para outro cargo público mais relevante e mais remunerado, “assina-se então em primeiro lugar o novo cargo público" e depois é que se “assina a demissão do cargo anterior”, ambos publicadas no Diário da República.

São as tais “tomadas de posse” que antigamente se revestiam de solenidade em todos os organismos públicos, hoje já ninguém presta “juramento” está fora de uso, e o que se vê no Parlamento nas tomadas de posse, é tudo uma palhaçada, uma hipocrisia, uma falsidade. é tudo atrás dos tachos e das panelas - já é um trem de cozinha.

Os politiqueiros mudam de tacho em tacho conforme lhes convém - mentem descaradamente, são uns mentirosos compulsivos.

Não há empregos nem subsídios para ninguém, os jovens, os da meia-idade, os velhos, os reformados, os aposentados, os doentes, são todos considerados como um fardo para estes miseráveis e desprezíveis politiqueiros.

Os subsídios só são dados a troco de luvas (a máfia está instalada por todo o lado) aos malandros, aos parasitas que nunca trabalharam na vida, aos que vieram da Europa de Leste e das Ásias (têm direito ao RSI, alimentação, vestuário, habitação, água, eletricidade, internet, tudo grátis, etc.) e mesmo assim ainda andam nas ruas de Lisboa e de outras cidades a pedir dinheiro às pessoas, incomodando tudo e todos, roubando, assaltando tudo o que podem e até já mataram portugueses para os roubar.

Muitos estrangeiros que com a lavagem dos seus dinheiros, branqueamento de capitais, tráfego humano e escravatura, etc., em conluio com os corruptos e as máfias que abundam no país, já tomaram conta da capital, são eles os “novos donos” de Lisboa.

Qualquer dia os portugueses terão que lhes apresentar um “passaporte” para entrarem em Lisboa, irem até ao Rossio, à Praça da Figueira, ao Castelo, ao Martim Moniz, à Rua Augusta, à Rua da Prata, à Rua do Ouro, à Praça do Comércio, ao Chiado, ao Bairro Alto, ao Bairro da Mouraria, ao Bairro da Alfama, etc.

Não é Lisboa que é a Cidade da Tolerância?

Está gravado nas paredes e no chão no Largo da Igreja de S. Domingos, na Zona Histórica da Baixa de Lisboa (refere-se a Outra História).

Não tenho nada contra, mas a meu ver, em primeiro lugar tinham que melhorar e não piorar a vida dos portugueses, já que diziam que antes da abrilada passavam muita fome, que não tinham acesso à educação, à saúde, à habitação e ao trabalho remunerado, que eram analfabetos. que eram explorados e pedintes, que havia muita censura e que viviam todos na miséria (hoje passados 50 anos nunca houve tanto bairro de lata em Lisboa e na sua zona metropolitana e milhares de sem-abrigo por todo o País.

Não foi para melhorar a vida dos portugueses que os traidores e os covardes fizeram a palhaçada do golpe militar da abrilada?

Não, foi para se beneficiarem a si próprios, muitos deles de simples praças que só tinham a quarta classe antiga (e pouco mais), meia dúzia de anos depois já eram todos sargentos, tenentes, capitães. furriéis, etc. Os outros foram subindo num ápice para coronéis, brigadeiros, marechais, generais, etc. foi esta a intenção do golpe militar perpetrado por traidores, para se promoverem a eles próprios, o povo é que nunca percebeu.

Quando aconteceu a abrilada, o povo analfabeto e ignorante que vivia na Metrópole rejubilou de alegria, todos os dias de manhã até ao entardecer, andaram uns 10 anos a manifestarem-se por todo o País, empunhando cartazes, cantando as canções de abril, batendo tachos e panelas, incomodando toda a gente por onde passavam e berrando:

- já temos liberdade, já não precisamos de trabalhar mais na vida

- que trabalhem os patrões, nós já não precisamos de trabalhar

- as casas e as propriedades deles são todas nossas

-  vamos persegui-los, aterrorizá-los e expulsá-los porque é tudo nosso

- agora já pudemos fazer tudo o que queremos, já não precisamos de trabalhar mais na vida

- abaixo os retornados vamos correr com eles daqui para fora

- viva a liberdade, viva a liberdade, viva a liberdade.

Ao longo destes anos, esta corja de politiqueiros já desmantelou a Educação, a Saúde, o Emprego, o Serviço Social, a Economia, querem acabar com o que resta dos Serviços Públicos em defesa dos Serviços Privados.

Porque a corrupção, é uma autêntica máfia, um polvo de tentáculos gigantescos, são roubos sistemáticos, instalou-se de geração em geração, alastrou-se e perpetuou-se.

São milhares os ladrões de Ali Babá (ao contrário do que reza a história que este roubava os ricos para dar aos pobres), estes Ali Babá roubam aos trabalhadores, aos reformados, aos contribuintes, para se enriquecerem a si próprios e os outros corruptos que fazem parte desta seita de bandidos, são todos uns crápulas, uns bandidos, uns corruptos que vivem sedentos de dinheiro.

Desde presidentes das Câmaras Municipais, a vereadores, Juntas de Freguesia, em conluio com os patos bravos que destruíram o território, a negócios mais sofisticados nos ministérios, com concessões, privatizações, parcerias, contratos milionários com fornecedores a troco de luvas generosas. Uma autêntica indústria de interesses que prosperou à custa do empobrecimento do País.

A Pátria ou o Povo Português não lhes interessa para nada, só a corja de bandidos, os novos-ricos, os mafiosos, os corruptos, os crápulas e os lambe-botas é que vivem bem em Portugal e estão todos bem na vida e acima da Lei.

Para os Ali Babá, o Povo não é tido para nada, é considerado como analfabeto, ignorante e preguiçoso, não tem qualquer significado na Nação Portuguesa, são um número indesejável que eles queriam que não existissem, para eles serem donos disto tudo - os únicos a viverem em Portugal.

Desde a abrilada, quem beneficiou, são os traidores e os covardes dos militares do 25 de Abril, os outros militares que se seguiram a eles e todos os que continuam no ativo, são todos um bando de covardes que se deixam subornar por promoções, nomeações, louvores, condecorações, só lhes interessam as patentes, os ordenados chorudos e as reformas milionárias, por isso é que eles se mantiveram sempre calados desde a abrilada até hoje, nunca ninguém os ouviu manifestar-se a favor do povo, é ler todos os dias as publicações no Diário da República.

Desde o golpe militar de 25 de Abril de 1974, a maior traição das páginas negras da História de Portugal, que o povo foi sempre enganado e tido como lorpa.

Os banqueiros, a corja de politiqueiros, os ladrões Ali Babá, são uns corruptos, uns mafiosos, uns mentirosos compulsivos, um bando de gatunos e Portugal nunca mais se vai livrar desta corja de bandidos.

18 de abril de 2024

Lourenço Marques: Agência da Companhia Nacional de Navegação (Ano 1964)


Avenida da República, Nº 1502 - Telefone 24090

Fonte: Arquivo Pessoal

Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Casa Coimbra (Ano 1964)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Clínica Central dos CTT (Ano 1964)


Avenida Massano de Amorim, Nº 387 - Telefone 742112

Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Castanholas Feitas de Madeira Compradas na Casa Coimbra (Anos 1960)



Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Moçambique: Comunicações - Rádio Moçambique - Linha do Tempo



25 de março de 2024

Lourenço Marques: Estação dos Caminhos de Ferro na Praça Mac-Mahon (Ano 1974)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Vista Parcial da Cidade (Ano 1974)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Avenida da República (Ano 1974)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Avenida Pinheiro Chagas (Ano 1974)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

Lourenço Marques: Avenida Pinheiro Chagas (Ano 1974)


Fonte: Arquivo Pessoal
Digitalizado por MOZ

13 de março de 2024