25 de abril de 2016

O 25 de Abril de 1974 e a Independência Exemplar do Território Colonial de Moçambique



Quanto «às independências ditas exemplares pelos vendilhões da Pátria Portuguesa, pelos traidores e cobardes do 25 de Abril de 1974», o povo português que vivia na ex-colónia de Moçambique (de todas as raças e crenças), logo a seguir ao 25 de Abril, foi obrigado a entregar as armas que tinham em casa (os que as tinham), mediante a ameaça que JOAQUIM CHISSANO fez através da rádio, que se não as entregassem, imediatamente mandaria chacinar os portugueses pelos marginais.

Mesmo assim, depois de as armas serem entregues, os portugueses foram todos enganados e sem aviso prévio, sem nada o prever, ordenaram a sua perseguição, a sua crucificação, a sua chacina, a sua matança.

O povo português ficou desarmado, indefeso e à disposição das hordas de assassinos, de grupos de maltrapilhos e analfabetos que assolaram a capital, as vilas, as aldeias e as cidades dos arredores, aliás todo o território moçambicano foi invadido por estes criminosos, dizendo que estavam a cumprir ORDENS SUPERIORES recebidas da FRELIMO (Samora Machel, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos) e do GOVERNO DE PORTUGAL (Melo Antunes, Mário Soares, Almeida Santos, Victor Crespo, Otelo de Carvalho, Vasco Gonçalves).

Indecoroso, por Adriano Moreira



VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.

VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 40 ou mais anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.

VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS… e reformarem-se com 100% enquanto os trabalhadores se reformam na base de 80%...

VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.

23 de abril de 2016

Moçambique: O país vai a pique, qual Titanic



Chorar é o que nos resta fazer como um povo, como moçambicanos. Até porque nunca, em tão pouco tempo, coincidiu tanta notícia má para o sofrido povo moçambicano que, de Janeiro à Janeiro, é obrigado a viver à intempérie. O que já era difícil para a população moçambicana, agora piorou. E, pelo andar da carruagem, tudo indica que os tempos que se avizinham serão de terror, de duros golpes na mesa dos moçambicanos. Serão tempos de apertar o cinto mais do que já está apertado.

Estamos mergulhados numa crise. Aliás, é uma crise que não vem apenas das dívidas de EMATUM, Proindicus e quejandos. É uma crise provocada pela corrupção, nepotismo e trocar de favores que sempre abundaram neste rochedo à beira do Índico. É uma crise causada por 40 anos de incompetência mórbida. As principais vítimas dessa crise causada pelos bandidos de sempre continuam sendo os mesmos: os moçambicanos que vivem nas províncias, os moçambicanos que vivem longe da capital do país, moçambicanos que vivem onde as assimetrias são de bradar aos céus.

Se na capital do país a crise começou a se fazer sentir com a descoberta das avultadas dívidas contraída ilegalmente pelo Governo da Frelimo, o mesmo não se pode dizer do resto do país. Há anos que o resto de moçambicanos, que contribuem para a construção de circulares e pontes em Maputo, vive a pão e água, e sem saber o que vai comer no dia seguinte.

É importante que se diga que, ao longo desses anos no poder, o Governo da Frelimo, em particular o Executivo de Nyusi, já provou ser um bom exemplo de incapacidade e incompetência. Todos os dias, com as suas atitudes obscuras, a mensagem que o Governo da Frelimo transmite aos moçambicanos é: “agarrem-se, ó bando de povo-parvo! Pois, vão cair. O país vai a pique qual titanic”. Só não dizem ao que o povo se deve agarrar.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, e os seus títeres da corte estão metidos a especialistas na arte de vender peixe podre no estrangeiro, junto ao seu verdadeiro patrão. Querem convencer aos moçambicanos de que estão preocupados com a precaridade em que estes se encontram, quando, na verdade, é sabidio que o país caminha alegremente para o abismo.

Portanto, os tempos que se seguem são de fome, embora o Governo da Frelimo desdobra-se em desdramatizar o problema e a fazer crer que a situação vai-se normalizar. Só nos resta chorar. Choremos, compatriotas!

@Verdade EDITORIAL, 22 de Abril de 2016

Espanha: Pontevedra


Espanha: Parque Natural Ria Barosa (Pontevedra)