Os principais riscos para estabilidade global a partir de 2012 são os desequilíbrios orçamentais persistentes e o aprofundar das desigualdades entre ricos e pobres, segundo um relatório do Fórum Económico Mundial (FEM) hoje divulgado.
O relatório consiste nos resultados de um inquérito a 469 «peritos» de todo o mundo, a quem foi pedido que quantificassem a probabilidade e o impacto a médio prazo de uma série de riscos em cinco áreas - economia, ambiente, geopolítica, sociedade e tecnologia.
Na avaliação do relatório 'Global Risks 2012', os seis riscos que, a concretizar-se, teriam maior impacto a nível global são um grande colapso financeiro sistémico, uma crise alimentar, uma grande volatilidade nos preços de produtos agrícolas ou energéticos, uma crise no abastecimento de água, os desequilíbrios orçamentais e as desigualdades.
No entanto, nem todos estes riscos têm o mesmo grau de probabilidade. No relatório do FEM, os desequilíbrios orçamentais e as disparidades de rendimento são considerados os cenários negativos com maior probabilidade de se verificar.
«Estes riscos, conjugados, ameaçam o crescimento global visto que conduzem a nacionalismo, populismo e proteccionismo», lê-se no documento da instituição de Davos.
«Pela primeira vez no espaço de gerações, muitas pessoas deixaram de acreditar que os filhos vão ter um nível de vida superior ao seu», declarou Lee Howell, o director do FEM responsável pelo relatório. «Este novo pessimismo é especialmente agudo nos países industrializados, que historicamente têm sido uma fonte de grande confiança e de ideias arrojadas».
«Não há qualquer disposição legal ou convencional que 'obrigue' os médicos a repor, na semana de gozo do direito em questão, as horas correspondentes ao descanso compensatório para efeitos de cumprimento do período normal de trabalho», lê-se na nota.
Lusa/SOL, 11 de Janeiro, 2012
Comentários:
mundonovo50
12.01.2012 - 12:48
a injusta distribuição do rendimento é o maior problema que existe hoje em dia nos paises mais desenvolvidos, vai levar à diminuição da actividade economica e ao empobrecimento da maioria da população, a acumulação por alguns de muito dinheiro cia parasitismo tal como acontecia no século XVIII com a propriedade que era de meia duzia dre pessoas, Portugal está num beco sem saida economica devido precisamente à má distribuição do rendimento onde uns poucos tudo tem e a maioria vive no limiar da pobresa
maameGUI9
12.01.2012 - 00:41
DESIGUALDADES
Julgava eu que aquela “mocinha” da Assembleia da República, a Assunção Esteves, detinha o recorde da pensão mais precoce ... exactamente aos 42 anos de idade…..Mas qual quê? Esta rapaziada continua a surpreender-me. O Duarte Lima, aquele que está a dormir na choldra VIP da PJ por precaução, ainda se reformou mais cedo: aos 39 anos, com uma pensão vitalícia de 2.200 euros, pelos vistos a única fonte de sustento que aquela pobre alma parece ter, a fazer fé na sua mais recente Declaração de Rendimentos. Ou muito me engano ou ainda vamos pagar os milhões de euros que este «sem-abrigo» ficou a dever ao BPN. E depois, há por aí uns tipos cheios de piada que nos vem dizer que andamos a viver acima das nossas possibilidades e que é preciso elevar o limite de idade de acesso à reforma para os 67 anos ...
jcesar
11.01.2012 - 22:12
Os desequilíbrios orçamentais devem-se principalmente ás clientelas, e mamões que vivem agarrados aos partidos, e à corrupção.
As desigualdades nos rendimentos, são sem dúvida cada vez maiores, e isto deve-se à incompetência, e ás clientelas dos políticos.
E que podem provocar graves problemas sociais.
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