No plano africano, quatro anos de sacrifícios deram tempo a que esclarecesse melhor o problema das províncias ultramarinas portuguesas, a diversidade das situações criadas em séculos naquele Continente e os ganhos ou perdas, em todo o caso as dificuldades que a independência tão ambicionada por poucos trouxe a todos os mais e os dirigentes não sabem ainda como resolver. Assim bastantes povos africanos nos parecem mais compreensivos das realidades e mais moderados de atitudes. Eis o ganho positivo desta batalha em que – os portugueses europeus e africanos – combatemos sem espectáculo e sem alianças, orgulhosamente sós.
1 de setembro de 2012
Orgulhosamente sós (António Oliveira Salazar)
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MOZ
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Portugal - António Oliveira Salazar