
31 de julho de 2009
Adeus, Bobby Robson

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30 de julho de 2009
EUA: Microsoft e Yahoo juntam-se para enfrentar o gigante Google

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Guiné-Bissau: Kumba Yala assume derrota e Bacai Sanhá assume «vitória do povo»

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Antigo ex-vice presidente do Congo, Jean-Pierre Bemba tinha 1,7 milhões de euros em conta no BPN

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Moçambique: Compêndio Leãozinho desde hoje no mercado
Compêndio Leãozinho desde hoje no mercado
É lançado hoje em Maputo o compêndio Leãozinho, do Dicionário de Verbos de Língua Portuguesa. A obra, editada pela Alcance Editores, é um compêndio que comporta 48 páginas que abordam vários temas didácticos.
A composição do corpo humano, o sistema digestivo e respiratório o sistema circulatório e urinário são algumas das abordagens importantes feitas no compêndio que ilustra os músculos e a pele.
A obra retrata igualmente a saúde e a cadeia alimentar. Os animais, o ciclo da água e os seus vários estados, os continentes e oceanos são também mencionados no compêndio.
Moçambique como país é ilustrado sob várias formas, suas províncias, capitais provinciais países com os quais faz fronteira. A moeda, a bandeira e hino nacional, assim como a política e presidentes de Moçambique também fazem parte da nova obra da Alcance Editores.
Direccionado aos adolescentes e jovens, alunos e professores, o compêndio contém informação sobre diversas áreas desde a Geografia, Política, História, Cultura e outros aspectos muito importantes na formação do Homem.
Ainda a nível do ensino, o compêndio aborda as línguas faladas no país, ilustra a tabuada e o abecedário.
Maputo, Quinta-Feira, 30 de Julho de 2009:: Notícias
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Moçambique: Bolas de preservativos alegram crianças mas preocupam adultos de Chimoio

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Eleições: Nove candidaturas à presidência de Moçambique

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"Na Esquina do Tempo - Crónicas de Diazá", o novo livro de Brito-Semedo
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29 de julho de 2009
Feijoada de Marisco (Portugal)

Cabo Verde: Vila Nova Sintra (Ilha Brava)
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Azagaia: Combatentes da Fortuna

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28 de julho de 2009
27 de julho de 2009
Maputo: Paróquia de Santa Ana da Munhuana completou cem anos

A missão da Santa Ana foi fundada a dois de Janeiro de 1902.
A história refere que um grupo de goeses vindo da província de Santa Ana de Goa, na Índia, formou um pequeno núcleo dos primeiros habitantes de Munhuana.
Desde a sua fundação, a Paróquia tem desenvolvido diversas actividades em prol da vida religiosa e social contribuindo para a evangelização e para a formação humana dos cidadãos.
A celebração Eucarística foi presidida pelo arcebispo de Maputo Dom Francisco Chimoio.
Actualmente, a paróquia de Santa Ana da Munhuana tem uma Escola Comunitária que conta com mais de mil alunos da oitava à décima classes.
A paróquia presta assistência a um centro de idosos.
TVM, 27 de Julho de 2009
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CPLP institui 5 de Maio como Dia da Língua Portuguesa

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Contos de fadas adulterados

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Moçambique: Bola de preservativos alegram crianças

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24 de julho de 2009
23 de julho de 2009
Mia Couto: "Eu na escrita não sei, eu quero não saber"

Mia Couto: "Eu na escrita não sei, eu quero não saber"
"Jesusalém", o novo romance do escritor moçambicano, é lançado hoje em Lisboa. Mia Couto falou-nos desta obra, da sua escrita, de Moçambique, da lusofonia, do (des)encantamento do mundo - e muito, muito, de poesia.
Diz que na escrita não sabe, e quer não saber - que ama essa ignorância. Essa a premissa com que parte para cada novo livro, para não se prender nem a um formato, nem à imagem que o mundo começava a colar-lhe à pele: a de inventor de palavras. Em Jesusalém há menos palavras inventadas, mas há um país inventado segundo a vontade de um homem - Silvestre Vitalício, o pai de família que decide fundar a sua própria nação, Jesusalém, para se fechar ao mundo.
São vozes femininas as que Mia Couto convocou como fundo deste romance. É uma história povoada por homens, mas onde a ausência de uma mulher, Dordalma, é a figura omnipresente. Sophia de Mello Breyner, Hilda Hist, Alejandra Pizarnik e Adélia Prado - o escritor diz que as escolheu para abrir cada capítulo, mas que foram também elas quem o escolheu.
Sapo MZ, 23 de Julho de 2009
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Estados Unidos da América: Um passeio pela cidade
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África do Sul: Província de Mpumalanga regista ataques xenófobos



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22 de julho de 2009
Angola em destaque na televisão sul-africana


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Maior eclipse do século

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Moçambique: Nacala-a-Velha comemorou 89 anos de elevação à categoria de vila


Nacala-a-Velha, dispõe de uma vasta gama de recursos naturais, sobretudo turísticos, com destaque para lindas praias. Mas os mesmos não estão sendo explorados devidamente, tudo porque o distrito fica a pouco menos de trinta quilómetros de um grande centro comercial, a cidade ferro-portuária de Nacala, conhecida como sendo a capital económica do norte.
Neste momento, foi concebida uma iniciativa para criar um desenvolvimento paralelo nos dois pontos, nomeadamente Nacala-a-Velha e Nacala-Porto. Trata-se da Zona Franca, ou seja, Zona Económica Especial (ZEE), que vai consagrar a expansão das potencialidades económicas de Nacala-Porto para a sua congénere, e aí, residem as esperanças do distrito de Nacala-a-Velha.
Falando durante a cerimónia pública que marcou a efeméride, Daniel Chapo, administrador de Nacala-a-Velha apontou a Zona Franca em criação como um dos maiores ganhos daquele distrito nos últimos tempos, não deixando de fora os diferentes projectos turísticos que poderão ser concretizados nos próximos tempos, bem como a da produção da jatropha, para a produção de bio-combustível e etanol para exportação, numa área de dez mil hectares e orçado em vinte milhões de dólares norte-americanos.
Chapo sublinhou que “nesta década, o distrito regista progressos consideráveis, partindo da introdução do nível básico, com a construção da escola secundária, substituição sistemática de escolas de construção precária por escolas de construção convencional e melhorada”. “Abertura de furos de água em todas as localidades, aproximando a água das populações, alargamento de cuidados médicos com a construção de centros de saúde em Namalala, Barragem e Gêr-Gêr”— apontou o administrador Chapo na sua intervenção.
Água
No que se refere ao abastecimento de água, o nosso interlocutor fez saber que, actualmente, Nacala-a-Velha conta com um total de 129 furos, incluindo o pequeno sistema da vila sede, o que representa uma subida na cobertura em 6%. O plano da INTERAIDE previa a abertura de 22 fontes, mas, destas, 4 saíram negativas; em 2004, existiam 42 fontes de abastecimento de água e, de 2005 a 2008, foram abertas 74 fontes, uma subida em 78.6%.
Saúde
O sector de saúde dispõe de cinco centros e um posto, com um raio de cobertura de 20Km. 91 pessoas fazem o tratamento anti-retroviral, TARV.
FIIL
Em relação ao Fundo de Investimento de Iniciativas Locais, FIIL, suportado pelos famosos sete milhões de meticais, locados pelo governo central aos distritos, alegadamente para produção de mais comida e postos de trabalho, Daniel Chapo, diz que “com a implementação do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local, locado no distrito, foram financiados 135 projectos variados, dentre eles construções sociais, abertura de machambas, cantinas rurais, carpintarias industriais, moageiras, criação de pintos”, entre outros. Não especificou onde exactamente. Falou no geral e não confirmámos.
Agricultura e insegurança alimentar
Daniel Chapo, precisou que “na actual economia moçambicana a agricultura continuará a ser a base de sustento e trabalho da maioria da população rural. Sendo assim, nota-se uma subida da produção alimentar com o financiamento e com a implementação de sementes melhoradas. Este aumento cria condições para que haja excedentes de produção. Havendo excedentes de produção em certas comunidades, existem poucos casos de insegurança alimentar”.
Num outro desenvolvimento, a fonte que temos vindo a citar fez saber que “o período de escassez de alimentos reduziu, de Agosto a Março para finais de Dezembro a Março”. “Não obstante haver redução, notavam-se algumas bolsas de fome nas comunidades de Vantitia e Micolene onde afectavam o total de 364 famílias” – precisou a fonte, para quem “a situação está praticamente resolvida com a produção da mandioca resistente à podridão radicular”.
Resenha histórica
O distrito de Nacala-a-Velha, situa-se a leste da província de Nampula, tendo como limites os distritos de Memba, Mossuril, Baía de Fernão Veloso, Monapo e Nacarôa. Foi elevada à categoria de circunscrição, hoje distrito, a 17 de Julho de 1920 através da portaria número 1585, publicada no Boletim Oficial do dia 22 do mesmo mês.
O nome Nacala proveio do termo N’Nakala que significa, em língua macua, “será que vamos sobreviver?”.
(Aunício da Silva)
2009-07-22
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20 de julho de 2009
Moçambique: Lixeira do Hulene nos arredores de Maputo

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19 de julho de 2009
Inglaterra: Morreu homem mais velho do mundo com 113 anos


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17 de julho de 2009
40 anos da chegada do Homem à Lua - missão Apolo XI

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15 de julho de 2009
António Orlando: Morcegos (Conto moçambicano)
Morcegos* (António Orlando) Era uma vez, há muito tempo, vivia na aldeia do cume da montanha um velho que se dizia ter poderes de se transformar num grande morcego. De onde veio e como vivia não se sabia nada, era um mistério que o tempo havia levado. Às vezes, era possível, em pleno dia, ver-se o velho num ponto que era o seu observatório preferido, ficar imóvel por horas seguidas, podia-se jurar que desaparecia deste ponto num abrir e fechar de olhos sem deixar rasto da sua trajectória. Pela noite era possível discernir uma grande fogueira e uma sombra fantasmagórica a que se seguia um bando de morcegos que esvoaçavam colina abaixo para se saciar com sangue de animais dos lavradores nas casas dos arredores. Era este facto que cimentava o mistério do velho da montanha, que vivia numa gruta, apelidada de entrada para o inferno. Reza a lenda que num desses anos, um chefe da região resolveu desalojar do local aqueles pequenos vampiros da gruta, prontificou-se a convocar os anciãos da aldeia, pois não queria se prestar a responder sozinho quando a maldição caísse. No dia seguinte, o chefe acordou sobressaltado, gritando para os quatro cantos do mundo, enquanto a porta se abria arrancada para fora, afastada violentamente por um impulso de medo que se lhes estampava na cara. - Socorro!... Os seus sequazes prontificaram-se logo a acudi-lo, mas este, aturdido e assustado pelo sonho que tivera, não se dava da presença destes, ao que um deles lhe perguntou: - O que se passa, Senhor? - Que querem? Alguém vos chamou? - Foi o chefe que gritou por socorro, nós viemos porque tememos pelo senhor, bem sabe que nada no mundo pagaria a tua existência. Afinal é o chefe desta região. - Eu gritei?, balbuciou o chefe… Já sei! Gritei! Tive um pesadelo. Acordei sobressaltado, e porque estão aqui, logo agora? - Vínhamos anunciar ao senhor que os anciãos estão convocados. - O quê? Manda já cancelar o encontro, afinal não podemos fazer nada contra aqueles bichos. Assim falou o chefe, dando meia volta para dentro, ao se aperceber que os seus comparsas estavam estupefactos com aquela decisão repentina. Os homens saíram daquele lugar sem fazer comentários e foram dispersar aquele encontro que se destinava à discussão do desalojamento dos morcegos da gruta. Ficou-se mais tarde a saber que o chefe Inhapata teve um daqueles sonhos de arrepiar, onde ele gritava até ficar rouco, mas sem a voz se ouvir ecoar. Enquanto isso, ninguém aparecia à porta para lhe ajudar. Viu o velho da colina com os braços abertos e as mãos nas ombreiras da sua cama feita de estacas, as asas-barbatanas de morcegos que abrem e fecham quando ergue ou deixa cair os braços. O ser dizia para ele parar de gritar: Porque gritas? Matava-te sem acordares e se o quisesse, tive-te ao meu alcance antes de te acordarem. Vou espiar o teu sonho até ao amanhecer. Não sei porque te digo estas coisas. Mas, o meu dever é acudir sempre que ouvimos ideias de desalojar os morcegos daquele lugar. Queres que eu vá buscar ajuda? Não adianta gritar, é inútil, ninguém te ouve. O ser, que logo se apelidou como o famoso velho habitante da gruta, avançava devagar para ele, roçou-lhe com as suas unhas de morcego na testa e deslizando as mãos pelo pescoço, e pegou-lhe pelo colarinho da camisa sem gola e arrastou-o cama abaixo e largou-o aí, despejando-lhe ameaças caso se atrevesse a pensar desalojar os morcegos daquele lugar. O alvejado gritava agora por piedade, jurando cumprir com as recomendações. - Poupa a minha vida! Não por mim, mas por este povo, e pelos meus filhos pequenos (seis) que um desses dias nascera outro, vou ter a honra de vos oferecer para padrinho. - Promessa é promessa. Um dia destes, venho cobrar. Assim falando, o ser desanuviou-se no espaço, num estalar de dedos. Inhapata procurava trepar uma árvore que não existia quando rolou no chão e se pôs a gritar por socorro. Já era manhã… O chefe cumpriu a promessa e até hoje naquela região transborda uma lama preta que fertiliza os campos adjacentes à zona montanhosa, e os habitantes da região têm certeza de ser esta lama excrementos de morcego, enviados pelo velho da gruta para fertilizar os campos todos os anos, em troca de deixar os morcegos no seu habitat natural. António Orlando (pseudónimo literário de Belmiro Pedro Marrengula), nascido a 1 de Maio de 1971, na vila fronteiriça de Namaacha, província de Maputo. Depois do ensino básico, vai frequentar a Escola de Artes Visuais, formando-se em desenho gráfico, pintura e cerâmica, actividades que vem exercendo em paralelo com a docência. Licencia-se em História Social pela Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Assinou colunas no então Jornal da Tarde e Revista de Empresas em Maputo. *In Colectânea de Contos da Pawa ANTÓNIO ORLANDO Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009:: Notícias
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Arnaldo Massangaie: Presa Perigosa (Conto moçambicano)
Presa perigosa (Arnaldo Massangaie) Certo dia, ao pretender consultar uma armadilha montada no dia anterior, um mancebo voltou da mata disparado como se mil demónios o perseguissem. Ofegante, mal conseguia contar o que vira, na obscuridade da mata. Alguns veteranos o acompanharam até ao local que apenas conseguia apontar com o dedo trémulo, em riste sem conseguir pronunciar palavra. Um dos veteranos aproximou-se sorrateiramente da armadilha e de súbito, um vendaval se desabou sobre o local levantando poeira, quebrando arbustos e tudo quanto se encontrava num raio considerável à volta da armadilha; uma cobra tinha caído na armadilha e toda aquela turbulência resultava da luta contra a morte. Os curiosos abandonaram precipitadamente o local; naquelas circunstâncias, não havia melhor escolha, pois, se a companheira da presa se apercebesse da demora, iria à sua procura e encontrando-a aprisionada, aguardaria pelo dono da armadilha, mesmo que isso levasse dias; e qualquer ser vivo que se aventurasse por aquelas paragens podia, antecipadamente, considerar-se morto. Era necessário deixar passar muito tempo até que o vingativo se esquecesse do seu já esquelético companheiro e abandonasse o local ou que se pegasse fogo no local para afugentá-lo ou dissipar o cheiro da cobra morta. Neste caso, precauções deviam ser tomadas, pois, se a companheira da presa estivesse nos arredores e se visse cercada pelo fogo, representava um grande perigo. Cercada pelo fogo, a mamba põe-se em riste, apoiando-se na ponta da cauda, ensaiando a fuga e tentando localizar o inimigo após o que se lança num autêntico voo, que quase sempre termina com ela enrolada ao pescoço do intruso, com perca imediata da vida deste. Lançou-se fogo ao bosque e mesmo assim teve que se evitar aquelas paragens por um bom tempo, até assegurar-se de que a eventual companheira da morta tivesse abandonado o local, conformada com a situação. Sarados todos os mancebos, preparava-se o regresso à casa, onde as mães organizavam a recepção dos seus filhos de quem se tinham separado havia cerca de um mês; compravam roupas novas e mandavam para o acampamento enquanto panelas de uputsu eram preparadas, milho moído e animais para a festa; desta vez não se tratava de simulação. Era uma festa de verdade e prendas eram preparadas para se oferecerem aos homens já prontos. No dia aprazado, o enfermeiro-curandeiro e os anciãos tomavam a dianteira, enquanto os “prontos” entoavam lindas canções e, em passo de marcha, regressavam à casa, sendo conduzidos todos ao local preparado para a festa. Todos os rapazes se encontravam num só lado, perfilados e bem vestidos e as mães entoavam cânticos de júbilo: “Alegre-se comigo amiga; Cantemos louvores ao enfermeiro, Que voltou com a sua gente, Que belo é ser casada; Os nossos filhos regressam São e salvos, Completos em seu número; Alegre-se comigo amiga.” Assim cantavam elas, com os rostos radiantes, festejando o regresso dos filhos, já feitos Homens p’ra sempre. Seguia-se a refeição conjunta e abundante. As mães quase não comiam de tanta emoção, cada uma olhando para o seu filho cuja vida acabava de ser posta à prova. Seguiam-se as oferendas, cada um dando o que tivesse a quem quisesse. Havia muita solidariedade naquela gente. As ofertas eram dirigidas a qualquer um dos recém-iniciados, de tal modo que cada um deles recebia alguma coisa. As ofertas consistiam em animais como cabritos, leitões, galinhas e peças de vestuário. Serviam de recordação para a posteridade. Ao cair da noite, a festa terminava e cada família se dirigia à sua casa, com os seus filhos, agora tornados homens. Os ecos da ukwera perseguem o indivíduo ao longo da vida. A próxima ukwera seria daí a uma década e os que sendo pequeninos não participaram naquela, fá-lo-iam com os que ainda não tinham nascido e seriam os matulões dessa ukwera com as consequências nefastas disso. Estariam conscientes quando caíssem nas mãos do curandeiro-médico e fossem sujeitos a uma dolorosa operação, a sangue-frio. Arnaldo Massangaie nasceu a 13 de Julho de 1963. É licenciado em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Relações Internacionais, em Maputo. Prémio 25 de Maio Pawa/EDM, edição 2007. Arnaldo Massangaie Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009:: Notícias
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Guiné-Bissau: Ex-candidato declara apoio a Bacai Sanhá

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Moçambique: Assessor parlamentar aufere 46 salários mínimos por mês

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12 de julho de 2009
Cesária Évora no festival Al-Buhera 2009 em Portugal

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11 de julho de 2009
Cabo Verde: UCCLA e cidade de Lisboa vão homenagear Cidade Velha e Arménio Vieira
UCCLA e cidade de Lisboa vão homenagear Cidade Velha e Arménio Vieira
Praia, 10 Jul. (Inforpress) – A União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas (UCCLA) e a cidade de Lisboa vão render uma homenagem, no próximo dia 24 de Julho, à Cidade Velha Património da Humanidade, e ao poeta Arménio Vieira, Prémio Camões 2009, apurou a Agência Inforpress.
Fonte próxima da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago assegurou à Inforpress que o tributo, que terá como palco a Avenida da Liberdade, em Lisboa, vão juntar artistas portugueses e cabo-verdianos, num espectáculo em que o fado, uma das mais bela expressão da cultura portuguesa, juntar-se-á a outros géneros tradicionais da música cabo-verdiana.
Esta distinção é vista pela autarquia da Cidade Velha como mais uma importante oportunidade de estreitar os laços de amizade e cooperação que unem Portugal e o arquipélago.
O evento contará, para além da presença do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, Manuel de Pina, com outras figuras da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal.
A Inforpress apurou também que Arménio Vieira receberá, proximamente, uma outra distinção na Casa Fernando Pessoa, na capital portuguesa, onde, de resto, o Prémio Camões 2009 foi objecto de uma exposição que incluía manuscritos inéditos e livros do poeta cabo-verdiano.
Arménio Vieira encontra-se editado na antologia «Poetas de Língua Portuguesa», com o poema “Retrato de Poeta”, em homenagem a Fernando Pessoa, publicada pela Casa Fernando Pessoa, em 1997.
O poeta, o primeiro cabo-verdiano a receber o Prémio Camões, esteve na casa do autor de “Mensagem” em Julho de 1997, quando apresentou um recital de poesia.
Natural da cidade da Praia, na Ilha de Santiago, onde nasceu em 24 de Janeiro de 1941, além de escritor, Arménio Vieira foi jornalista, com colaborações em publicações como o Boletim de Cabo Verde, a revista Vértice, de Coimbra, Raízes, Ponto & Vírgula, Fragmentos e Sopinha de Alfabeto.
A homenagem da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas a Cidade Velha acontece na sequência da eleição, pela UNESCO, a 26 de Junho, da antiga urbe a Património Mundial da Humanidade.
Referida como o “primeiro entreposto colonial da Europa nos trópicos”, o comité destaca o traçado das ruas da Ribeira Grande, mais tarde renomeada de Cidade Velha, e as “ruínas de duas igrejas, uma fortaleza real e uma praça com um pilar de mármore do século XVI”.
A Cidade Velha de Santiago “é um testemunho da história da presença da Europa colonial em África e da história da escravatura”, justificou a organização.
A Cidade Velha de Santiago, também considerada, recentemente, uma das sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, tornou-se, assim, o primeiro local cabo-verdiano inscrito na lista de locais classificados como Património Mundial pela UNESCO.
Partilham com a Cidade Velha a inscrição na lista da UNESCO as ruínas de Loropéni (Burkina Faso), o monte Wutai (China), o santuário ecológico do mar de Wadden (Alemanha e Holanda), a cadeia montanhosa Dolomitas (Itália) e o Parque Natural do Recife de Tubbataha (Filipinas).
O vale do Elba, em Dresden (Alemanha), foi entretanto retirado da lista fruto da construção de uma ponte sobre o rio Elba, ao passo que o sistema de recifes de coral do Belize o Parque Nacional Los Katios, na Colômbia, passaram a integrar lista de locais em perigo.
No sentido inverso, os melhoramentos na conservação da cidade antiga de Baku (Azerbaijão) permitiram à UNESCO retirá-la da lista de locais com o património ameaçado.
A lista de Património Mundial da Humanidade passa a contar com 882 lugares inscritos.
Inforpress/Fim, 10 de Julho de 2009
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10 de julho de 2009
Maputo: Reggae anima discoteca Coconuts
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Moçambique: Pensando na mulher, celebra-se amanhã o Dia Mundial da População



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