LUSOFONIA: Lançamento de livro sobre “Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono”
Antropóloga moçambicana Alcinda Honwana entre as personalidades estudadas
Lisboa (Canal de Moçambique) - A Fundação Calouste Gulbenkian, conjuntamente com a Associação Viver a Ciência, e as editoras Círculo de Leitores e Temas e Debates vão proceder ao lançamento, em Lisboa no próximo dia 14, da obra, «Vidas a Descobrir - Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono». Trata-se de um livro coordenado por Joana Barros e que tem como co-autores os jornalistas Ana Sousa Dias, Rafael Marques e Chó do Gúri.
O livro leva os leitores a uma “viagem cultural e científica por vários continentes, apresentando as histórias de mulheres de origem lusófona que construíram carreiras profissionais ímpares no mundo da ciência.” Entre as cientistas visadas no estudo conta-se a antropóloga moçambicana, Alcinda Honwana. Para além da cientista do nosso país, o livro inclui nove outras personalidades, designadamente Anabela Leitão, engenheira química (Angola); Norma Andrewa, microbióloga (Brasil); Thaisa Storchi Bergmann, astrofísica (Brasil); Niàde Guidon, arqueóloga (Brasil); Fátima Monteiro, Ciências Politicas da Universidade Católica portuguesa (Cabo Verde), Amabélia Rodrigues, Epidemiologia, Projecto Saúde Bandim (Guiné-Bissau); e Cláudia de Sousa, primatóloga (Portugal); Irene Fonseca, matemática (Portugal); e Maria de Jesus Trovoada, antropóloga e bióloga (São Tomé e Príncipe).
A obra, segundo Joana Barros, doutora em Biologia Celular e Molecular do cancro pela Universidade de Londres, representa "uma oportunidade de romper com estereótipos que apresentam cientistas como homens enfadonhos que passam a vida fechados entre quatro paredes. Mostra a diversidade que existe no mundo científico não são ao nível dos seus actores, de diferentes etnias, motivações e contextos culturais, mas também a nível das questões tratadas e de ambientes de trabalho".
(Redacção / Associação Viver a Ciência)
2009-07-10