“A Renamo só vai acabar no dia que o povo desaparecer”
Afonso Dlhakama, líder da Renamo
Dlhlakama encontra-se em Nampula em visitas de trabalho
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, disse ontem no distrito de Mussuril, em Nampula, que contrariamente ao que a Frelimo anda a propalar, o seu partido jamais irá desaparecer. “A Renamo só vai acabar no dia que o povo moçambicano desaparecer”, disse o líder da “perdiz”.
De acordo com Dlhakama, que orientava um comício bastante concorrido, a Renamo é o “único partido que representa os interesses do povo. “Nós somos um partido forte e não de ladrões. Somos um partido democrata e eu (Dhlakama) sou filho do povo”.
“A Frelimo tem dias contados”
Num outro desenvolvimento, Dlhakama disse que a Frelimo tem dias contados no poder, por não estar a representar a vontade do povo.
“O governo da Frelimo não tem nada a ver convosco. Jamais irá mudar a sua governação, porque é a sua maneira de trabalhar. Há 34 anos que andam a enganar o povo. Nós da Renamo estamos a lutar dia e noite por forma a governarmos este país, numa base verdadeiramente democrática.”
Segundo aquele dirigente, caso seja eleito presidente da República a 28 de Outubro, vai acabar com a partidarização do Aparelho do Estado. “A Frelimo continua a pautar por atitudes macabras que remotam do tempo do comunismo. Nós não vamos obrigar as pessoas a se aliarem a nós para viverem bem como acontece actualmente com a Frelimo”. No rol das promessas, o líder da Renamo prometeu ainda acabar com a criminalidade, pobreza extrema, bem como melhorar as condições sanitárias dos moçambicanos.
“Derrotas são orquestra das pela Frelimo”
Dlhakama prometeu aos populares que nestas eleições o seu partido será mais vigilante com vista a não permitir que a Frelimo “roube os votos”. “Quem anda orquestrar a nossa derrota é a Frelimo”, justificou-se.
O País, Quinta, 28 Maio 2009 11:08 Redacção