30 de junho de 2009
Angola: Director da FAO teceu elogios à aposta na agricultura familiar

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29 de junho de 2009
Moçambique: Presidente Guebuza e esposa premiados em Bruxelas
Guebuza e esposa premiados em Bruxelas
O Fórum Crans Montana distinguiu sexta-feira última em Bruxelas, na Bélgica, o Presidente Armando Guebuza e sua esposa, Maria da Luz Guebuza, com o ‘Prémio Crans Montana 2009’, em reconhecimento do seu trabalho visando minorar o sofrimento dos cerca de 20 milhões de moçambicanos.
A cerimónia ocorreu em plena Câmara Municipal de Bruxelas, na presença da Primeira-Dama moçambicana, Maria da Luz Guebuza, que participou no fórum.
“O Continente Africano está mergulhado na pobreza e é difícil registar progressos. O Presidente da República e sua esposa têm dado progressos na sua governação”, disse o fundador e presidente do Fórum Crans Montana, Jean-Paul Carteron.
Jean Carteron assim se expressou momentos depois da Princesa Astrid, do Reino da Bélgica, ter distinguido a Primeira-Dama moçambicana. Considerou, na ocasião, que “Moçambique é um exemplo de boa governação em África”.
Segundo a fonte, normalmente o prémio da sua organização não é atribuído a individualidades africanas. Mas com esta distinção o Fórum Crans Montana espera que o gesto sirva de encorajamento ao casal Guebuza para continuar a dar progressos no seu trabalho.
“Não é fácil nos deslocarmos a Moçambique porque implica voar, entre outras coisas. Mas eu acho que o mundo devia ir a Moçambique para ver o que está a acontecer a nível social e económico”, indicou Jean Carteron.
Em reacção, Maria da Luz Guebuza disse dedicar o prémio ao povo moçambicano, devido à sua participação activa no desenvolvimento do país.
“Queremos nos comprometer aqui, perante todos, que iremos continuar a trabalhar no sentido de promover a paz, estabilidade e desenvolvimento do país”, vincou Maria da Luz Guebuza.
Embora ausente devido a questões relacionadas com a sua agenda de trabalho, o estadista moçambicano, Armando Guebuza, reagiu à distinção, através de um vídeo exibido na ocasião.
Na sua mensagem, Armando Guebuza considerou Moçambique um país abençoado, por possuir uma beleza natural, recursos e um povo hospitaleiro e trabalhador.
Segundo o Chefe do Estado, apesar do país estar a registar progressos na luta contra a pobreza ainda existem enormes desafios pela frente relacionados com as secas, cheias, entre outros efeitos das mudanças climáticas.
“Que continuemos a trabalhar juntos por um Moçambique melhor”, disse Armando Guebuza, que deverá receber a sua distinção numa cerimónia a ter lugar em Maputo em data ainda a anunciar.
Ainda na cerimónia de sexta-feira, o Fórum Crans Montana distinguiu outras sete individualidades, dentre as quais a Rainha de Bahrein, Sheika Sabeeka bint Ibrahim Al Khalifa, o Presidente norte-americano, Barack Obama, e os primeiros-ministros da Turquia e do Luxemburgo, respectivamente, Rama Yade e Recep Tayyip Erdogan.
MUHAMUD MATSINHE, da AIM
Maputo, Segunda-Feira, 29 de Junho de 2009:: Notícias
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27 de junho de 2009
Cabo Verde: PP, JMN e JS orgulhosos pela inscrição de Cidade Velha na lista de Património Mundial da Humanidade

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Site da Unesco já anunciou entrada de Cidade Velha na lista de património mundial da humanidade

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Eleição na Guiné-Bissau condicionada por assassínios políticos

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26 de junho de 2009
Presidente da República reage ao reconhecimento da Cidade Velha a Património da Humanidade

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Manuel Veiga: “Estou a transbordar de satisfação por este reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade”

Manuel Veiga: “Estou a transbordar de satisfação por este reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade”
Numa primeira reacção à declaração da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade, Manuel Veiga, ministro da Cultura de Cabo Verde, afirmou que está a “transbordar de satisfação por este reconhecimento”. “É uma vitória de todos os cabo-verdianos”, acrescentou o MC.
“Sempre disse que Cidade Velha era património mundial da humanidade, sobretudo por ter produzido essa sociedade nova que é a sociedade crioula. Faltava conseguir que o resto do mundo reconhecesse isso também”, declarou Manuel Veiga ao asemanaonline, ressalvando entretanto que ainda a comunicação oficial da Unesco não foi feita.
Ainda assim, Manuel Veiga agradece a todos os cabo-verdianos “nomeadamente à comunicação social, que fez um excelente trabalho”, e estrangeiros que se empenharam na campanha de apoio à Cidade Velha.
O reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial da Humanidade só será oficialmente comunicado no dia 30, mas o ministro da Cultura diz desde já que a vitória alcançada por Cabo Verde é resultado “de um profundo trabalho técnico e político e de um longo processo de lobbies junto de vários países”.
MV está também consciente de que a distinção de Cidade Velha como Património da Humanidade “traz-nos grande responsabilidade”. “Temos de fazer uma gestão criteriosa tanto em relação ao património físico como imaterial, fazendo um trabalho pedagógico para que as pessoas sejam os principais elementos de preservação do sítio, e melhorar a condição de vida das pessoas da Cidade Velha”.
A Semana, 26 de Junho de 2009
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Cabo Verde: Cidade Velha já é Património Mundial







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“Rei da música Pop”: Morreu o cantor americano Michael Jackson







Morreu o cantor Michael Jackson
O cantor Michael Jackson morreu esta quinta-feira aos 50 anos depois de sofrer uma paragem cardíaca. Os médicos tentaram reanimá-lo durante mais de uma hora mas os esforços foram em vão. A notícia provocou uma onda de choque. Cidadãos anónimos e figuras conhecidas do espectáculo prestam homenagem ao “Rei da Pop”.
O ícone do pop Michael Jackson morreu após sofrer uma paragem cardíaca, confirmou o Instituto Médico Legal de Los Angeles (IML), depois de a informação ter sido divulgada por vários meios de comunicação norte-americanos.
Os socorristas tentaram durante mais de uma hora reanimar Michael Jackson, depois do cantor ter desmaiado em casa, após uma aparente crise cardíaca, afirmou quinta-feira Jermaine Jackson, irmão do cantor e porta-voz oficial da família.
O tenente Fred Corral, porta-voz do IML, disse à CNN que Michael Jackson, 50 anos, foi declarado morto às 14H26 local.
Segundo o porta-voz, será realizada uma autópsia "provavelmente" já esta sexta-feira.
Morte inesperada aos 50 anos
O site especializado em celebridades TMZ.com e o jornal Los Angeles Times foram os primeiros a noticiar a morte do cantor.
Logo após as primeiras notícias, centenas de fãs concentraram-se às portas do Hospital da Universidade da Califórnia e da residência do cantor.
Depois de ter praticamente desaparecido em 2005 por causa do julgamento em que era acusado de ter abusado sexualmente de uma adolescente, apesar de ter sido absolvido, o cantor cinquentenário tinha anunciado o seu regresso aos palcos, para uma série de concertos em Londres.
«This Is It!» começava a 13 de Julho de 2009 e terminava a 6 de Março de 2010. Em Março, tinham esgotado os primeiros 750 mil bilhetes.
Devido a vários rumores sobre o estado de saúde de Michael Jackson, que levaram mesmo ao cancelamento dos primeiros concertos, em 20 de Maio, a pedido da produtora dos espectáculos em Londres o cantor foi sujeito a vários exames médicos.
Esta semana o jornal britânico The Sun revelou que Michael Jackson sofria de cancro na pele.
Michael Jackson começou a sua carreira profissional aos cinco anos de idade como líder vocal do grupo Jackson 5.
“Thriller”, um álbum e um filme dirigido por John Landis, foram, talvez, os seus maiores sucessos. O álbum permanece como o mais vendido de sempre.
Sapo MZ, 26 de Junho de 2009
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25 de junho de 2009
História de Moçambique: De Norte a Sul… (Teresa Cotrim)
Independência de Moçambique
História de Moçambique: De Norte a Sul…
Em meados do Séc.XX, a influência portuguesa em terras de África Oriental era limitada. Os seus movimentos no interior eram quase sempre ameaçados por reinos africanos que se tinham fortalecido durante o comércio de escravos, explica Aurélio Rocha no seu livro Moçambique História e Cultura.
No Sul do território, a autoridade portuguesa só tomou forma após ter vencido o maior foco resistente centrado do Estado de Gaza culminando com a prisão e deportação do Rei Gungunhana e dos seus principais colaboradores entre os quais o seu filho Godido. Segundo a mesma fonte no Centro de Moçambique, só após uma série de longas guerras as forças portuguesas conseguiram instituir uma administraçãp. O Norte seria ocupado e conquistado no final do Séc. XIX e algumas partes apenas no inicio do Séc. XX.
Teresa Cotrim
Sapo MZ, 25 de Junho de 2009
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Mensagem do Presidente da República aos moçambicanos alusiva aos 34 anos da independência nacional


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24 de junho de 2009
Moçambique: Estudo desvenda riqueza nos montes

Moçambique: Estudo desvenda riqueza nos montes
Novos registos de espécies de plantas, répteis e anfíbios, borboletas e pássaros acabam de ser detectados nos ecossistemas mantanhosos do país, o que representa o alargamento da sua ocorrência e necessidade de uma maior conservação pelas autoridades e sociedade no geral.
Os dados constam de um estudo que demonstra a riqueza da biodiversidade e importância dos aspectos de conservação biológica em Moçambique que, considera, entretanto, existir ainda muito trabalho por realizar na componente de identificação e registo.
O facto foi tornado público semana passada na cidade de Maputo pelo Ministro da Ciência e Tecnologias, Venâncio Massingue, num seminário promovido pelo Instituto de Investigação de Moçambique (IIAM) destinado a divulgar os resultados preliminares do estudo dos ecossistemas montanhosos.
A pesquisa foi realizada entre Maio do ano passado e igual período do ano em curso nos montes Chiperone, Namúli, Mabu, Inago e Mchese, este último no Malawi.
Os maciços montanhosos escalados pelas expedições científicas são de particular significado biológico, uma vez que ocorrem em pradarias de altitude que comportam espécies de plantas endémicas bem como extensas áreas de floresta húmida.
Cerca de 15 espécies de plantas foram encontradas em Chiperone e aproximadamente 40 por cento das detectadas em Namúli não estão referenciadas no “checklist” de plantas vasculares do país.
No mesmo monte, sete espécies são novos registos na flora zambesíaca. Resultados preliminares do monte Mabu indicam uma lista de 250 espécies das quais duas são novos registos para Moçambique.
Relativamente à répteis e anfíbios foi apurado que as espécies que eram consideradas endémicas no monte Mulanje (Malawi) existem em Namúli, o que alarga a sua área de ocorrência natural.
Em Mabu os pesquisadores registaram uma espécie nova de víbora de floresta, a qual se deu o nome científico de “atheris mabuensis”. A mesma espécie foi, entretanto, observada no monte Namúli.
Ainda em Namúli foram registadas cinco novas espécies de borboletas, incluindo igual número em monte Mabu que estão ainda em estudo para a sua confirmação.
Em relação aos pássaros não houve novas espécies mas realça-se a existência de espécies ameaçadas e de novos registos de áreas de ocorrência natural. A título exemplificativo, em Chiperone oito espécies estão ameaçadas.
De destacar que o Namúli Aplis, único pássaro endémico do país e que até à data da pesquisa só tinha registos de ocorrência no monte Namúli foi encontrado em Mabu.
De acordo com a pesquisa, actividade humana como queimadas descontroladas, abertura de machambas, corte de madeira têm contribuído para a destruição das espécies raras no País.
Perante este cenário, os pesquisadores aconselham para maior coordenação entre as instituições ligadas à protecção das espécies ao nível interno e internacional.
“Neste momento, o desafio é a devolução deste conhecimento das espécies para as comunidades pelos próprios cientistas. É preciso fazer a avaliação do seu impacto social e económica porque o estudo não deve ser só para a nossa satisfação”, disse o Ministro.
Para Venâncio Massingue, é necessário estabelecer um programa nacional de investigação nesta área bem assim que urge o enquadramento de jovens cientistas.
“Encorajamos os programas transfronteiriços de modo a facilitar os pesquisadores do nosso País e de Malawi ou outras nações”, destacou.
Maputo, Quarta-Feira, 24 de Junho de 2009:: Notícias
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23 de junho de 2009
Espanha celebra 30 anos de cooperação com Moçambique


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Filme sobre música de Cabo Verde exibido em Espanha
Filme sobre música de Cabo Verde exibido em Espanha
Praia, 23 de Jun. (Inforpress) O documentário 'Kontinuasom', que retrata a cultura cabo-verdiana, foi um dos filmes apresentados no Festival Cines del Sur que terminou sábado, 20 de Junho, em Granada, Espanha.
Segundo informa a Visão News, a obra, da autoria do cineasta espanhol Óscar Martíne, conta com participação de artistas cabo-verdianos como a bailarina Beti do grupo Raiz de Polón, e o músico Princesito.
Os músicos Cesária Évora, Tcheka e Mayra Andrade foram outros artistas crioulos de renome internacional que também tiveram participação nesse filme, segundo Visão News.
No enredo retratado no 'Kontinuasom', Beti assume o papel de uma bailarina que contracena com o artista Princesito, iniciando uma viagem para reunir os músicos mais tradicionais de Cabo Verde.
O cineasta Óscar Martine também relata no filme um dilema muito comum entre os ilhéus: “Os que saíram (emigraram) querem voltar e os que vivem no país querem partir”.
O filme, realizado em um ano e cuja duração é de 80 minutos, trata-se de uma combinação de um documentário e ficção, em que os protagonistas espelham a dança, o teatro, a gente, o folclore e a música do arquipélago.
As músicas apresentadas foram gravadas ao vivo.
Em declarações ao Visão News, o realizador da obra afirma que a música é um elemento de união muito forte para a identidade e raízes da sociedade cabo-verdiana. “Sempre que se reúnem fazem música e existe uma variedade de géneros superior ao que se encontra em Cuba”, disse.
'Kontinuasom' foi financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e foi um projecto desenvolvido pela ONG Associação Solidária Andaluza de Desenvolvimento, pela companhia de teatro de Granada, Animasur, e pela produtora cinematográfica Utopi.
IF
Inforpress/Fim, 23 de Junho de 2009
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22 de junho de 2009
Moçambique: Ricardo Rangel sepultado ao som de Charlie Parker

HOMENAGEM - 1924-2009: Ricardo Rangel sepultado ao som de Charlie Parker
15 de Junho, Salão Nobre do Conselho Municipal da Cidade de Maputo. “Now’s the time”, do fabuloso jazzman norte-americano Charlie Parker soa na sala vindo dos talentosos saxofonistas moçambicanos, Professor Orlando, Balói e do trompetista Guilherme, trio a que minutos depois se juntou o Moreira Chonguiça. Começava assim a despedida de Ricardo Rangel, “pai” e decano do fotojornalismo moçambicano. Assim começou porque não havia outra forma de procurar dizer adeus àquele corpo inerte à espera de ser levado à terra. Ricardo Rangel era um amante incondicional do jazz, sendo Charlie Parker o seu favorito.
Tinha chegado a hora. Familiares, amigos, apreciadores da sua arte de fazer fotografia, representantes do Governo e de outros segmentos da sociedade iam chegando ao Paços do Município de Maputo. Primeiro no átrio onde havia sido colocados dois livros de condolências e depois no Salão Nobre, lugar onde com honras de Estado foi lhe rendido a devida homenagem.
Todos curvaram-se perante o corpo inerte de Ricardo Rangel que, aos 85 anos, partiu silenciosamente sem que mesmo a dona Beatriz, sua inseparável esposa, desse conta. A morte por vezes tem disso, chega silenciosamente.
Todos curvaram-se porque, tal como disse Eduardo Constantino, Secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), “na verdade, Ricardo Rangel não é mais um simples mortal que se foi. É, sim, um, único e inigualável homem de cultura, do inconformismo lúcido que marcou gerações e construiu um legado que se tornou património para todos os moçambicanos e para todo o mundo”.
Amava o jazz um estilo de música estranho para muitos moçambicanos que lhe chegou pela via das emissões dos países aliados durante a II Guerra Mundial. Os primeiros discos são lhe oferecidos por marinheiros que escalavam o Porto de Lourenço Marques, actual Porto do Maputo.
Tornou-se especialista. Diz-se que possui a maior discoteca de jazz, cheia de raridades.
Lamentavelmente, como um dia escreveu o seu amigo Luís Bernardo Honwana, não tocava nenhum instrumento e por isso não participava como músico nas dezenas de jam-sessions que organizou.
“Mas há um aspecto da cultura jazzistica que confessadamente incorporou na sua actividade profissional. O dramatismo do contraste extremo, o uso do plano aproximado e o grão propositadamente excessivo de alguns dos seus trabalhos fotográficos – são lições da chamada fotografia de jazz de que se diz praticante”, escreveu Luís Bernardo Honwana.
Amava Charlie Parker, Thelonios Monk, Duke Ellington, Davis e outras figuras lendárias como Count Basie, Benny Goodman, entre outros.
Desse amor fundou uma das maiores bandas de jazz do país, o “Grupo Internacional de Jazz de Maputo” no qual militavam praticantes de várias nacionalidades. O pianista era suíço, o saxofone-tenor era holandês, o sax-alto era dinamarquês, o sa-baritono era inglês, o guitarrista era canadiano e o trombone estava a cargo de um sueco.
Internamente foram recrutados o contrabaixo Messias, Guilherme no trompete, Baloi no soprano, Mundinho no piano, Jacob e Paco na bateria, Filipe Tembe e Rachid no tenor.
Mas antes deste agrupamento, Ricardo Rangel realizou vários concertos e jam-sessions na cidade da Beira e Maputo, influenciando várias pessoas para o gosto do jazz.
Não foi por acaso que o seu velório e sepultura foram ao som de jazz. Tinha que ser assim para fazer jus à sua pessoa.
Depois de “Now’s the time” os metais dos nossos talentosos músicos Orlando, Balói, Guilherme e Chonguiça, soltaram “Blue Monk”, tema de Thelonios Monk e de seguida “My one and only love”.
Quando eram 13 horas e 20 minutos, o mestre de cerimonio anunciou o início de velório e Charlie Parker volta para o Salão Nobre, desta ao som audio. “A Night in Tunísia” era o tema que cruzava o espaço, depois foi “Dizzy Atmosphere”.
Foi um momento solene, sobretudo impar que comoveu a todos, em particular àqueles que tinham pouca informação sobre a ligação que o finado tinha com o jazz.
Chegou a Primeira-Ministra Luísa Diogo, eram 13.52 horas.
Mais uma vez o mestre-de-cerimónias usa da palavra anunciando o início do acto de apresentação das mensagens oficiais de condolências, intercaladas com cânticos do Grupo Coral da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Aqui falou-se do fotojornalista que nos anos 60 denunciou com os seus “cliques” as humilhações e injustiças sociais perpetradas pelo regime colonial.
Ricardo Rangel foi merecidamente reconhecido pela sua acção na luta contra a dominação estrangeira e contra a agressão, pelo esforço que empreendeu na luta contra a pobreza e no reforço da auto-estima dos moçambicanos.
O contributo humano e profissional de Ricardo Rangel foi enaltecido nas mensagens de condolências da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Associação Moçambicana de Fotografia (AMF), dos autarcas de Maputo, do Partido Frelimo e do Governo Central, representado na ocasião pela Primeira-Ministra Luísa Diogo.
O FOTOJORNALISTA RICARDO RANGEL
Nasceu na então cidade de Lourenço Marques em 1924. Em 1941, entrou como aprendiz para o laboratório de fotografia do caçador de elefantes e fotógrafo profissional, Otílio Vasconcelos. Em meados dos anos 40 mudou-se para o laboratório do estúdio fotográfico " Focus ", onde começou a ganhar fama como impressor a preto e branco. Trabalhou para o diário bilingue " Lourenço Marques Guardian " e posteriormente para o jornal "Notícias". Em 1952 integrou a equipa do jornal " Notícias da Tarde ". De 1960 a 1964, foi fotógrafo chefe do recém fundado " A Tribuna ", e em meados dos anos 60 trabalhou como fotógrafo na Beira para os jornais " Diário de Moçambique" e "Voz Africana", e posteriormente para o " Notícias da Beira ". Muitas das suas fotografias da época foram banidas ou destruídas pela censura colonial e muitas perderam-se. Em 1970 e juntamente com um grupo de jornalistas fundaram a revista "Tempo", a primeira revista a cores do país. Em 1977, após o êxodo da maioria dos fotógrafos da imprensa nacional, Ricardo Rangel foi nomeado fotógrafo chefe do jornal "Notícias" e foi-lhe confiada a direcção e formação de uma nova geração de fotojornalistas. Em 1978, foi um dos fundadores do Sindicato Nacional dos Jornalistas - SNJ e em 1981 foi nomeado director do semanário "Domingo". Também em 1981 foi um dos fundadores da Associação Moçambicana de Fotografia - AMF. Em 1983, foi nomeado para fundar e dirigir o Centro de Formação Fotográfica - CFF, onde trabalhou como director até a data da sua morte.
João Fumo
Maputo, Quarta-Feira, 17 de Junho de 2009:: Notícias
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Maputo: “Jesusalém” de Mia Couto é lançado amanhã


“Jesusalém” de Mia Couto é lançado amanhã
É lançado amanhã, em Maputo, o livro “Jesusalém”, da autoria do escritor moçambicano Mia Couto. A obra sai sob estampa da “Ndjira”, e o acto de lançamento terá lugar no Centro de Conferências das Telecomunicações de Moçambique, às 17.45 horas, sob apresentação do escritor Ungulani Ba Ka Khossa.
De acordo com um comunicado de imprensa da “Ndjira” enviado à nossa Redacção, “Jesusalém” é a mais madura e mais conseguida obra de um escritor no auge das suas capacidades criativas.
À boleia da narrativa, avança o documento, um dos protagonistas afirma que “a vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado”.
“A prosa mágica do escritor Mia Couto ajuda, certamente, com uma narrativa aliciante, ao seu estilo poético tão pessoal, a reencantar este nosso mundo”, indica o comunicado daquela editora, sublinhando o facto de esta ser a primeira apresentação pública da obra, ao que se seguirão outras iniciativas em Portugal, Angola e ainda, brevemente, no Brasil, com o título “Antes do Nascer do Mundo”.
Lembrar que o escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido com o V Prémio Passo Fundo Zaffari and Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
E contrariamente ao que anunciámos na nossa edição de sábado de que o livro seria lançado hoje (segunda-feira), na verdade a obra “Jesusalém” terá a sua apresentação amanhã, terça-feira, no mesmo local. Um outro erro tem a ver com o título do livro, que se chama “Jesusalém” e não “Jerusalém”. À editora, o autor e os nossos leitores vão as nossas sinceras desculpas.
Maputo, Segunda-Feira, 22 de Junho de 2009:: Notícias
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Cabo Verde: Cidade Velha conhece a sua sorte enquanto Património Mundial da Humanidade esta semana







Cidade Velha conhece a sua sorte enquanto Património Mundial da Humanidade esta semana
Trinta sítios naturais e culturais concorrem ao título de Património Mundial da Humanidade promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A reunião anual do comité executivo acontece a partir desta segunda-feira, 22, e prossegue até 30 de Junho em Sevilha, Espanha. Autoridades cabo-verdianas afirmam que a Cidade Velha reúne "todas as condições" para ingressar na lista.
O anúncio foi feito à Pana pelo chefe da delegação de Cabo Verde na 33ª sessão do Comité do Património da UNESCO, José Armando Duarte. "A inscrição da Cidade Velha como Património Mundial, um dever de memória, terá valor de homenagem para o povo cabo-verdiano, símbolo deste cruzamento de culturas, religiões e raças. É, de facto, com um verdadeiro optimismo que vamos a Sevilha, para conseguir a inscrição do nosso sítio na lista do património ainda este ano", disse o diplomata, que também é embaixador de Cabo Verde em França e delegado permanente do nosso país junto da UNESCO.
A cada ano, o comité acrescenta no máximo trinta novos sítios à lista iniciada na Convenção da Unesco de 1972, sobre a protecção do património mundial, assinada por 141 países.
Actualmente, a lista conta com um número próximo dos mil patrimónios. Durante a reunião, o comité pretende discutir meios para que o "selo da Unesco" não seja uma simples marca para atrair o turismo de massa. A agência AFP divulgou nesta quinta-feira, 18, uma lista com todos os países que enviaram sua candidatura este ano.
Bens naturais:
O mar dos Wadden (Alemanha e Holanda)
Parque natural das colunas de Lena (Rússia)
As Dolomitas (Itália)
Parque natural do recife de Tubbataha (Filipinas)
Litoral coreano dos dinossauros do Cretáceo (Coreia do Sul)
Bens culturais:
A obra arquitectónica e urbana de Le Corbusier (Alemanha, Argentina, Bélgica, França, Japão, Suíça).
Schwetzingen/Uma casa de veraneio do príncipe eleitor, a arte dos jardins e alusões à franco-maçonaria (Alemanha)
Cidade de Graz/Centro histórico e castelo de Eggenberg (Áustria)
O património espiritual tangível de Santo Euphrosyne em Polotsk (Belarus)
Palácio Stoclet (Bélgica)
Zona cultural da cidade histórica de Jajce (Bósnia-Herzegovina)
Rota do Ouro em Paraty e sua paisagem (Brasil)
As Ruínas de Loropeni (Burkina Faso)
Cidade Velha, centro histórico da Ribeira Grande (Cabo Verde)
Monumentos históricos do Monte Songshan (China)
Cidade histórica de Grand-Bassam (Costa do Marfim)
A rota do mercúrio e da prata (Caminho Real Intercontinental/Almadén, Idrija, e San Luis Potosí - Espanha, México e Eslovénia)
A Torre de Hércules (farol que data do Império Romano na Galícia - Espanha)
Parques naturais Causses e Cévennes (França)
A grande salina de Salins-les-Bains, a salina real de Arc-et-Senans (França)
O sistema hidráulico histórico de Shushtar: pontes, represas, canais, construções e moinhos, do passado e do presente (Irão)
A porta dos três arcos em Dan (Israel)
Itália Langobardorum, local de poder e de culto em 568-774 AC (Itália)
Montanha sagrada de Sulamain-Too (Quirguistão)
Mehrgarh, Rehman Dheri e Harappa enquanto extensão dos sítios da civilização do Vale dos Indus (Paquistão)
Cidade Sagrada de Caral-Supe (Peru)
Tumbas reais da dinastia Joseon (Coreia do Sul)
Sítios da Gran-Morácia, estabelecimento fortificado eslavo de Mikulcice/igreja de Santa Margarita de Antióquio em Kopcany (República Tcheca e Eslováquia)
Igreja da Ressurreição de Suvevita (Roménia)
A ponte canal e o canal de Pontcysyllte (Reino Unido)
Levoca e as obras do Mestre Paul em Spis (Eslováquia)
Seruwila Mangala Raja Maha Viharaya, extensão da cidade sagrada de Kandy (Sri Lanka)
Granjas e povoados de Hälsingland (Suécia)
Le Chaux-de-Fonds/Le Locle (Suíça)
Bens mistos
Monte Wutai (China)
Parque natural de Lonjsko Polje (Croácia)
Paisagem natural de Orheiul Vechi (República da Moldávia)
Fontes AFP / Pana Press
22 de Junho de 2009
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21 de junho de 2009
19 de junho de 2009
Moçambique: Jornal @ Verdade relança gratuitamente “Lutar por Moçambique”
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Maputo: Brasil em destaque hoje na 1ª Mostra de cinema da CPLP



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Portugal: Parque Zoológico da Maia

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18 de junho de 2009
Cabo Verde: Cesária Évora encabeça cartaz do Festival de Música da Baía das Gatas!

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