Capulanas contam histórias no Franco-Moçambicano
As paredes do Centro Cultural Franco Moçambicano, em Maputo, revestiram-se ontem, terça-feira, dia 16, de capulanas dando corpo à exposição intitulada “Histórias de Capulana” da autoria da artista plástica e estilista camaronesa Henriette Njami.
A capulana não tem só a função de vestir e decorar. Ela é também um suporte de mensagens religiosas, políticas, publicitárias, definindo também um código social. Cada um para poder manter boas relações com a família, vizinhos ou amigos tem de possuir várias capulanas, que lhe permitem intervir nos intercâmbios comunitários, económicos e sociais.
Para cada evento é criada uma capulana que jamais será reeditada. É portanto muito difícil reunir uma grande quantidade de peças, como fica patente nesta mostra.
Os direitos da mulher, um dos mais violados em África, estão particularmente presentes na exposição. Njami justifica-os: “Eu sou mulher por isso não estou alheia aos seus problemas.”
Recorde-se que os trabalhos aqui apresentados estarão patentes até ao dia 7 de Julho e são provenientes de Moçambique, Camarões, República Democrática do Congo, Tanzânia, África do Sul, Gabão, Suazilândia e Burquina Faso.
Cristóvão Araújo
Sapo MZ, 17 de Junho de 2009
17 de junho de 2009
Maputo: Capulanas contam histórias no Centro Cultural Franco-Moçambicano
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