17 de setembro de 2025

Maputo: Direcção Nacional de Educação - Desenho do Mapa do Continente Africano (Ano 1977)


Fonte: Arquivo Pessoal
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Maputo: Direcção Nacional de Educação - Desenho do Mapa da República Popular de Moçambique (Ano 1977)


Fonte: Arquivo Pessoal
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República Popular de Moçambique: Estudemos e Façamos dos Nossos Conhecimentos um Instrumento de Libertação do Povo



Fonte: Arquivo Pessoal
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Maputo: Cartão da "Pussy Florista" (Ano 1978)



Fonte: Arquivo Pessoal
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Lourenço Marques: Postal do "Dia da Mãe" Desenhado por Maria Adelaide Xavier Malheiro Serôdio (Ano 1973)



Fonte: Arquivo Pessoal
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Lourenço Marques: Postal do "Dia da Mãe" Desenhado por Madalena Domingos Macuacua (Ano 1973)



Fonte: Arquivo Pessoal
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Lourenço Marques: Cartão da Empresa Flores Portugal, Lda. (Ano 1973)


Fonte: Arquivo Pessoal
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Moçambique: Selo Comemorativo do Liceu Salazar no valor de 2$00


Fonte: Arquivo Pessoal
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14 de setembro de 2025

Lourenço Marques: Postal do "Dia da Mãe" desenhado por Maria Paula Silva B. de Melo (Ano 1973)



Fonte: Arquivo Pessoal
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Lourenço Marques: Anúncio da Empresa Guérin (Moçambique), Limitada (Ano 1972)


Sucursal na Cidade da Beira 
Avenida Massano de Amorim, Nº 3018
Caixa Postal Nº 1410
Telefones 3431 e 3940

Fonte: Arquivo Pessoal

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Moçambique: Sporting Clube de Lourenço Marques (Ano 1915)














História

As origens do Sporting Clube de Lourenço-Marques encontram-se em 1915, quando um grupo de estudantes do Liceu 5 de Outubro formaram uma equipa de futebol, a que decidiram chamar Sporting, por a maioria ser adepto do Sporting Clube de Portugal. Esse grupo incluía Jorge Belo, Júlio Belo, José Agent, António Amorim, Manuel Dias, João Amorim, Abel Cardoso, Luís Cardoso, Luís Maria da Silva, João Carvalho, José Roque de Aguiar, e A. Gonçalves.

Este foi o núcleo que, 5 anos depois, sendo o Sporting Clube de Lourenço Marques já um clube importante na região, decidiu legalizar o clube. No dia 3 de Maio de 1920, considerado nos estatutos como a data oficial de fundação, 20 sócios fundadores realizaram uma assembleia geral onde foram aprovados os estatutos, cuja aprovação foi requerida ao Governador-Geral a 15 desse mês, concedida em 21 de Julho de 1920. Esses fundadores foram Jorge Belo, Joaquim Duarte Saúde, José Roque de Aguiar, Peter Mangos, António José de Sousa Amorim, Alberto Gonçalves Túbio, Júlio Belo, José Nicolau Argent, Edmundo Dantes Couto, Manuel Sousa Martins, José Miguens Jorge, José Mendes Felizardo Martins, Alfredo Carlos Sequeira, João Carvalho, Manuel Dias, José Lopes, António Pimenta Freire, Augusto Gendre Ferreira, António Maria Veiga Peres, Abílio Carmo, João de Freitas e Fernando de Figueiredo Magalhães. Note-se que a maioria dos fundadores era menor de idade, e o requerimento de legalização foi subscrito por pessoas que não participaram na reunião de 3 de Maio. Rapidamente o Sporting de Lourenço Marques se tornou num dos mais importantes clubes desportivos de Moçambique, não se limitando ao futebol.

Em março de 1923 o Dr. Aurélio Galhardo encetou negociações com o clube moçambicano para que este se tornasse Filial leonina. Assim, o Sporting Clube de Lourenço Marques tornou-se a Filial nº 6 do Sporting Clube de Portugal, e assim se manteve até 1975. Em 1975, após a independência de Moçambique, tornou-se Sporting Clube de Maputo, para em 1977 assumir a designação actual - Clube de Desportos da Maxaquene. Entre Dezembro de 1981 e Fevereiro e 1982, o clube chamou-se Asas de Moçambique, voltando a ser Maxaquene após 3 meses como Asas. O Maxaquene adoptou como cores o azul e vermelho, mantendo actividade desportiva em futebol e andebol.


Campeões Distritais de 1970

Segundo os testemunhos de antigos jogadores de futebol do Sporting de Lourenço Marques, Naldo Quana, Joaquim Aloi, Miguel Vaz e Leovelgildo Ferreira, que transitaram para o Maxaquene, antes da independência o clube “era um clube selectivo. Para os negros jogarem no Sporting ou tinham que ser jogadores com a qualidade de Eusébio da Silva Ferreira ou, então, tinham que ter alguém que os apadrinhasse”. Os seus dirigentes e atletas proviriam principalmente da Polícia e do Serviço Municipalizado de Água e Electricidade. No entanto, isto era decorrente, não de uma decisão do Sporting de Lourenço Marques, mas sim de uma “proibição da utilização de negros sem alvará de assimilação” no futebol. Efectivamente, José Craveirinha, um dos maiores poetas de Moçambique e figura maior da literatura de língua portuguesa, galardoado em 1991 com o Prémio Camões, enalteceu “o rasgo de puro e desassombrado desportivismo” que representara, na época de 1951/52, o “caso absolutamente ímpar” da “apresentação nas pistas de atletismo de alguns atletas negros puros envergando a tão susceptível, até aí, camisola do Sporting local.” Mais ainda, os sino-moçambicanos de Lourenço Marques praticavam desporto no Sporting.