29 de setembro de 2019

Alemanha: Cidade de Berlim


Embaixador de Moçambique em Portugal defende que é preciso continuar a estudar Gungunhana



O embaixador de Moçambique em Portugal, Joaquim Bule, defendeu no sábado a necessidade de se estudar mais a história de Gungunhana, o último imperador de Gaza, que passou dez anos desterrado em Angra do Heroísmo, nos Açores, Portugal.

“De tempos em tempos, é importante aproveitar o trabalho dos pesquisadores, dos historiadores, dos realizadores de cinema para, em conjunto, perceberemos o que foi a história de uma figura incontornável para Moçambique no passado, no presente e no futuro. Idem para as relações de Portugal e Moçambique”, adiantou, em declarações à Lusa, alegando que é preciso estudar a história de Gungunhana “com isenção”.

Joaquim Bule falava à margem de uma conferência, promovida pelo município de Angra do Heroísmo, que marcou o início de um ciclo de eventos comemorativos da chegada de Gungunhana à ilha Terceira, em 27 de junho de 1896.

Liga dos Combatentes de Portugal honra soldados mortos na guerra colonial



Portugueses tombados em Angola serão honrados


Uma delegação chefiada pelo general Joaquim Rodrigues chegou no domingo a Luanda para dar continuidade a um trabalho iniciado em Maio deste ano, pelo ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, que visa honrar soldados portugueses que morreram em Angola entre 1961 a 1975.

O assunto foi hoje abordado entre Joaquim Rodrigues e o secretário de Estado dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Angola, Domingos Tchikanha.

31 de agosto de 2019

Moçambique: Recordar Setembro de 1974 (Nuno Alves Caetano)



O 7 de Setembro em Moçambique serviu de balão de ensaio aos comunistas – com o apoio dos socialistas – para a estratégia de tomada do poder em Portugal. Por outro lado, alertou as mentes mais lúcidas e menos extremistas quanto à necessidade de colocar um travão na escalada marxista posta em marcha. Nesse sentido, esteve na génese da Manifestação de apoio ao Presidente da República, Gen. António de Spínola, mais tarde denominada “Maioria Silenciosa” e agendada para o dia 28 de Setembro.

Do lado marxista, alcançado o êxito pretendido em Moçambique, e obtida a certeza dos apoios necessários à continuidade do esquema, nomeadamente da parte de Costa Gomes, desde logo se iniciaram as diligências necessárias para fazer abortar a manifestação de carácter apolítico mas de forte tendência nacionalista.

A Tragédia Esquecida da Descolonização


A memória do abandono das províncias ultramarinas continua dolorosamente presente. O drama dos “retornados” é uma ferida que a III República não conseguiu sarar. Falta ainda que se faça justiça: para as centenas de milhar de inocentes cujas vidas foram arruinadas e para os responsáveis pela tragédia africana de 1975.

Os manuais de História tratam o tema como encerrado, mas as perguntas incómodas mantêm a sua pertinência. Com que direito os militares portugueses do MFA entregaram Angola e Moçambique a partidos aliados da (hoje extinta) União Soviética? Por que razão os povos das províncias ultramarinas nunca tiveram o direito de se pronunciar sobre o seu destino? A crise dos refugiados, vulgo “retornados”, era inevitável?

Portugal: Império Colonial Português (1940)


Anúncios Antigos de Moçambique (1960)


Angola: Batuque (1940)


Lendas da África Portuguesa (1940)


Anúncios Antigos de Angola (1960)


Anúncios Antigos de Angola (1930)


Anúncios Antigos de São Tomé e Príncipe (1960)


28 de julho de 2019

40 anos da independência: África do Sul "orgulha-se das boas relações" bilaterais, afirma Jacob Zuma


O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, felicitou hoje o seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, pela passagem do quadragésimo aniversário da independência de Moçambique, que se assinalou na quinta-feira.

"A África do Sul orgulha-se das boas relações bilaterais com Moçambique, que vêm dos tempos dos antepassados comuns, os filhos e filhas de Soshangane [general zulu que fundou o Império de Gaza em Moçambique, vindo da África do Sul] e Gungunhana [último rei de Gaza, que morreu em Portugal depois de ser capturado pelas forças coloniais portuguesas] e da geração pré e pós-independência", refere a mensagem de felicitações do Presidente sul-africano, citada hoje na edição electrónica do diário Notícias.

Branqueamento da história exclui lutadores pela independência de Moçambique, diz Daviz Simango


O presidente do MDM, Daviz Simango, considerou esta quinta-feira que o país cometeu “erros graves” com o branqueamento da sua história, reescrita segundo a agenda do Governo, e defendeu a “inclusão de heróis” com títulos “negados”.

Presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, Daviz Simango disse que a classificação de moçambicanos, como "reacionários, contra reacionários e traidores", excluiu muitos que lutaram pela independência do panteão de heróis nacionais, considerando tratar-se de “uma ação discriminatória que divide os moçambicanos”, que se torna num travão real aos esforços para a reconciliação.

“Se não reconhecermos a heroicidade e a moçambicanidade dos outros jamais haverá reconciliação”, precisou Daviz Simango, em nota alusiva aos 40 anos da independência de Moçambique, que hoje se celebram e divulgada na página do partido na rede social Facebook.

Moçambique: Investigador realça acção da Igreja Católica na independência


Um investigador da California State University, nos Estados Unidos, realçou quinta-feira, em Coimbra, Portugal, que a Igreja Católica defendeu os direitos dos povos de Moçambique.

Através de alguns dos bispos que nomeou para o território, na costa oriental de África, o Vaticano assumiu “um jogo crítico” da permanência das tropas portuguesa em Moçambique, acabando por apoiar a luta de libertação protagonizada pela Frelimo, disse Mustafah Dhada.

O professor universitário, que investiga há várias décadas as lutas de guerrilha e os processos de emancipação política das antigas colónias de Portugal no continente africano, falava à agência Lusa após ter participado no colóquio internacional “Quarenta anos de independência de Moçambique: que futuro para o passado?”.

40 anos da Independência: Telegrama "confidencial" revela ataque da Frelimo contra católicos em 1978


Um telegrama "confidencial" da embaixada de Portugal em Maputo revela que Sérgio Vieira, dirigente da Frelimo, ameaçou directamente os bispos católicos em 1978.

A 18 de Dezembro de 1978, um telegrama “confidencial” relata o encontro entre as autoridades de Moçambique e os bispos católicos e que contou com a presença de todos os governadores provinciais.

Segundo o mesmo aerograma, Sérgio Vieira, chefe de gabinete de Samora Machel que desempenhava na altura funções de governador do Banco de Moçambique, presidiu à reunião, acusando directamente os católicos de terem desempenhado o papel de “arma do colonialismo” e apontando o carácter contra revolucionário da igreja face aos princípios políticos que norteavam a República Popular de Moçambique comunicando novas medidas.

40 anos de independência: O homem que confinou a tropa colonial


“O velho anda muito. Estava aqui mas desapareceu. Talvez (seja melhor) ir ver na sede dos antigos combatentes”.

Foi assim que uma das netas (do velho) nos respondeu quando chegámos à casa de Luís Miguel Magunga, um nome que trazíamos na manga para a reportagem que pretendíamos com heróis vivos, cuja participação no processo de libertação do país não se põe em causa e que nunca havia dado a voz em público.

Fomos ao centro dos combatentes e não o encontrámos. Afinal estava no centro de mutilados de guerra, na companhia dos seus camaradas, alguns dos quais sem os seus membros em consequência dos horrores da guerra de libertação.

Moçambique: Comemoração dos 40 anos de independência


40 Anos da independência: Ex-PR Guebuza e Chissano apontam paz e unidade como maiores conquistas


Os antigos presidentes moçambicanos, Joaquim Chissano e Armando Guebuza apontaram esta quinta-feira a paz e a unidade como as principais conquistas do país que ontem celebrou 40 anos de independência.

"A unidade nacional é o maior legado que nós deixámos", disse Joaquim Chissano, à margem das celebrações dos 40 anos da independência em Maputo, que ontem se assinalaram em todo o país e com o centro dos festejos em Maputo.

Para o primeiro chefe de Estado moçambicano eleito democraticamente, a consolidação da paz e da unidade deve ser continuado pelas novas gerações para a construção da nação moçambicana.

29 de maio de 2019

Todos os homens portugueses e espanhóis foram exterminados há 4500 anos



Uma análise genética revelou que, há 4500 anos, parte do sul da Europa foi conquistada a partir do leste. Naquela que é hoje a Península Ibérica, a linha masculina local desapareceu completamente quase da noite para o dia.

Na Idade do Bronze, há cerca de 4500 anos, os colonos masculinos da atual Península Ibérica, foram completamente aniquilados como resultado de uma “invasão” da Europa a partir do leste. Esta descoberta foi recentemente confirmada por um estudo apresentado no evento New Scientist Live, no dia 22 de setembro, em Londres.

A análise genética, liderada por David Reich, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que a tribo do Cáucaso, conhecida como Yamna (yamnaya), que se estabeleceu na Europa há, aproximadamente, 5000 anos, conseguiu deslocar-se até às diferentes culturas que coexistiam no continente.

Marcelino da Mata: “Portugal esqueceu-se de mim, mas os amigos não”




No passado Sábado, cerca de 50 pessoas, amigos e camaradas de armas de Marcelino da Mata, juntaram-se num restaurante no centro de Lisboa para recordar e homenagear o combatente português mais medalhado da História do Exército português. O DIABO esteve lá e falou com Marcelino da Mata, quando lhe pedimos uma entrevista respondeu prontamente: “O jornal O DIABO ainda é bom, agora os outros jornais…”

O DIABO – Como sentiu esta homenagem?

Marcelino da Mata – Até chorei, não viu? Em especial com o último discurso…

Os amigos lembraram-se de si, mas Portugal não…
Portugal esqueceu-se de mim, mas os amigos não. Pensei que estava isolado, mas afinal ainda há amigos que contam comigo, por isso é que apareceram aqui.

De quem é a culpa desse esquecimento oficial?

É do Governo de Portugal. Não é deste Governo actual é de todos os governos a seguir ao 25 de Abril.

Este era o maior segredo de Salazar. Revelamos a droga que o ditador tomou durante 22 anos



O Vida Extra publica em exclusivo um excerto de “A Queda de Salazar: O princípio do fim da Ditadura”, de José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz (Edições Tinta da China). O livro chega às livrarias esta sexta-feira

Oliveira Salazar e Óscar Carmona nas comemorações do 10º aniversário do 28 de maio de 1926, em Braga. Uma quinta-feira que foi feriado nacional Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian




Mesmo na véspera de ser internado, quando os efeitos da queda da cadeira se manifestaram de forma ineludível, Salazar manteve uma das suas rotinas: as injeções, ministradas por um enfermeiro quase dia sim, dia não. A última que registou no seu Diário data de 5 de setembro de 1968, às 10:00 – a 17.ª injeção desde que se instalara na fortaleza do Estoril, em finais de julho, e a enésima havia mais de 22 anos.

Portugal: Império Colonial Português (1930)


Moçambique: Antiga Cidade de Lourenço Marques (1941)


28 de abril de 2019

Capulana, meu amor (Ana Soromenho)


Da tradição para o design. Nos motivos impressos nos panos africanos conta-se a história de um continente

Pegamos numa revista de moda e vemos Anna Wintour, a célebre diretora da “Vogue” norte-americana, com o seu eterno corte de cabelo carré (com franja e corte direito a meio do pescoço) e os óculos escuros da praxe, enfiada numa gabardina com desenhos africanos... Anna Wintour vestida com um corte de capulana? A imagem causa impacto suficiente para seguirmos as pistas ditadas pelas inúmeras tendências de moda e constatarmos que nos últimos anos as inspirações captadas no movimento Black Power continuam. Ciclicamente, o african style ganha fôlego e rompe. E, de repente, os padrões dos panos africanos, inconfundíveis e exuberantes, são apropriados pelos estilistas e surgem impressos nos vestidos dos desfiles internacionais, brilhando sumptuosos nos corpos das manequins.

Chegada de portugueses e espanhóis às Américas fez descer a temperatura da Terra


Ilustração da chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492


A colonização do continente americano, que foi levada a cabo por portugueses e espanhóis a partir do fim do Século XV, provocou tantas mortes entre os povos indígenas que teve efeitos significativos no clima da Terra, levando a um drástico arrefecimento do planeta.

Esta é a conclusão de um estudo da University College London (UCL), no Reino Unido, que avaliou todos os dados populacionais que conseguiu reunir sobre quantas pessoas viviam nas Américas antes da chegada de Cristóvão Colombo ao então chamado Novo Mundo, em 1492, calculando a forma como esses números mudaram nas décadas seguintes.

No estudo publicado na revista científica Quaternary Science Reviews, os cientistas falam do “despovoamento de larga escala”, motivado por conflitos e pelas doenças levadas pelos europeus (varíola e sarampo, entre outras), concluindo que reduziu a população em 90%.

Churchill tentou esconder telegramas nazis que queriam Eduardo VIII de volta ao trono (alguns com destino a Lisboa)



O carismático Winston Churchill poderá ter sofrido de Síndrome de Napoleão


Winston Churchill é uma personalidade incontornável da História mundial. Foi primeiro ministro britânico por duas vezes e ficou famoso principalmente pela sua atuação durante a II Guerra Mundial.
Numa busca constante pela paz, Winston Churchill apelidou a II Guerra Mundial de “a guerra desnecessária” e defendeu a ideia de que os países europeus deveriam ter impedido a Alemanha de recompor as forças armadas antes da guerra, com o objetivo de evitá-la.

Durante todo o período da 2ª Grande Guerra – de 1940 a 1945 – Churchill assumiu o poder britânico – pela primeira vez, já que viria a estar no poder de novo entre 1951 e 1955. O político acreditava que a entrada dos Estados Unidos na guerra seria fator essencial e decisivo para a derrota da Alemanha nazi que imperava na altura.

Por isso, travou longa amizade com Franklin Roosevelt, presidente dos EUA, com quem negociou a Carta do Atlântico em 1941, que acabou por servir de inspiração e base à Carta da Nações Unidas.

Papas de Serrabulho

Compota de Marmelada e Doce de Abóbora


Algumas Considerações Sobre o III Plano de Fomento (Gonçalo Mesquitela, 1967)


Portugal: Castelo Templário e Convento de Cristo de Tomar


24 de março de 2019

Portugal: Cidade de Tomar, Distrito de Santarém


Portugal: Grutas de Mira de Aire, Distrito de Leiria



Como era a vida na aldeia-modelo de Salazar (Susana Lúcio)



No início dos anos 50, 206 famílias receberam uma casa, terra e gado em Santo Isidro de Pegões, no Montijo.

Quando as primeiras famílias chegaram à Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões só as casas estavam prontas. "A terra não estava amanhada, as vinhas não estavam plantadas e ainda havia máquinas a abrir estradas", conta à SÁBADO Florêncio Pinto, filho de um dos primeiros colonos a instalarem-se numa das aldeias criadas de raiz pelo Estado Novo, em 1951. 

Muitos dos seleccionados para povoar a zona, no concelho do Montijo, não tinham outro meio de sustento além do que dava a terra e nos primeiros anos passaram fome. "Uns conseguiram sobreviver, outros não. Para as famílias com muitos filhos, era mais difícil, também havia terrenos mais fracos que não davam tanto. Algumas desistiram e abandonaram a colónia", conta. 

A proposta do Estado Novo para fixar população em terrenos baldios e públicos parecia um sonho para a grande maioria dos portugueses na altura. À chegada, os colonos recebiam uma casa nova com três quartos, estábulo, cocheira, sótão e casa de banho - um luxo para a época -, mais cerca de 18 hectares de terra, o equivalente a 18 campos de futebol. Tinham ainda escola para os filhos, um médico e um centro social onde as crianças poderiam ficar depois da escola e onde as mulheres aprendiam a costurar. 

A queda (quase) fatal de Salazar da cadeira foi há 50 anos (Fernando Madaíl)


Faz hoje 50 anos que o ditador caiu. Só um mês após o acidente lhe foi diagnosticado um hematoma intracraniano. Nove dias depois da operação, um AVC incapacitou-o

"O velho já não segura os braços da cadeira, os joelhos subitamente não trémulos obedecem agora a outra lei, e os pés que sempre calçaram botas (…) já estão no ar", escreveu José Saramago no conto Cadeira, inserido no livro Objecto Quase – e que pode ler a partir da página 71. O futuro Nobel inspirou-se na queda de Salazar, no forte de Santo António da Barra, no Estoril, a 3 de Agosto de 1968, que acabaria por o afastar do poder. 

Às 9h desse sábado, quando o seu calista Augusto Hilário já o espera, Salazar desce até ao terraço e, entretido com a leitura do jornal, deixa-se cair pesadamente sobre uma cadeira de lona, que se desequilibra. No cinquentenário da data, esclareça-se: apesar de bater com a nuca nas lajes da fortificação que desde 1950 era a sua residência de férias à beira-mar, o ditador não se queixou de nada. Em declarações a um jornalista do Diário de Notícias, já a 11 de Setembro, a sua governanta de sempre, D. Maria de Jesus, diria que estava nos seus "aposentos quando [ouviu] um barulho que [lhe] deu a impressão de uma porta a bater". Correu logo a ver o que se passava, chegando quando o quase octagenário já se erguia do chão. 

O mistério da droga que Salazar tomava (Diogo Barreto)



A última injecção Salazar foi injectado regularmente com uma substância entre 1946 e 1968.


A 3 de Agosto de 1968, o presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar caiu de uma cadeira de lona enquanto lia o jornal no forte de Santo António da Barra. O ditador bateu com a cabeça nas lajes e acabou por ser afastado do poder. Na véspera desta queda que mudaria o funcionamento do Estado Novo, Salazar tinha recebido uma das injecções rotineirias que lhe eram administradas dia sim, dia não, três vezes por semana. As injecções continuaram mesmo depois da fatídica queda que inspirou o conto Cadeira, de José Saramago, publicado pela SÁBADO em Agosto.

Registada por Salazar no seu diário foi a 5 de Setembro de 1968, às 10h00. Era a 17ª desde que se instalara na na fortaleza do Estoril, em finais de Julho, a residência que tinha escolhido como sua casa de férias. A consulta dos diários mostra que ao longo da vida levou milhares destas injecções, revela o livro A Queda de Salazar: O princípio do fim da Ditadura, de José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz, editado pela Tinta-da-China. O Expresso publica um excerto do livro que chega às bancas esta sexta-feira.