15 de fevereiro de 2014

Salazar, a pobreza, o pó e o ouro (Fernando Sobral)


Os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O resultado está à vista.

Em 1962, António Oliveira Salazar sintetizou de forma clara a visão que tinha do seu Portugal: "Um país, um povo que tiverem a coragem de ser pobres são invencíveis". Este mundo pobre, ou remediado, acabou após a entrada na União Europeia. Em cima da nossa pobreza caíram toneladas de dinheiro. O país ficou sulcado por auto-estradas e rotundas. As mercearias de bairro fecharam e nasceram hipermercados. Os portugueses passaram a preferir ir passear para os centros comerciais do que para os jardins. A democracia de consumo chegou como se fosse um milagre redentor.

Todos acharam que faziam parte da classe média, alimentada pelo crédito fácil. O paraíso tinha também construído na sombra o purgatório, feito de cumplicidades: do BPN à Parque Escolar foi um mundo de oportunidades de "negócio" para muitos. Deixando de ter a coragem de ser remediado o povo português tornou-se uma presa fácil de uma crise que não percebesse.

Destruída a base industrial, agrícola e piscatória do país, com fundos comunitários para abater tudo isso e trazer a "modernidade", Portugal ficou indefeso quando chegou a grande crise de 2008. Já antes era visível mas todos se recusavam a ver: o Estado continuava a ser a mãe de todas as batalhas e de todas as rendas. A própria sociedade civil e iniciativa privada viviam de bem com o Estado, fosse ele guiado pelo PS ou pelo PSD. A mais breve nota de suicídio da história portuguesa foi escrita por José Sócrates, o último da linhagem de destruidores de um país que poderia ser remediado mas inteligente.

Todo se desvaneceu no ar. O crédito fácil foi substituído pela amarga austeridade. António de Oliveira Salazar, em 1963, dizia: "Quero este país pobre, se for necessário, mas independente - e não o quero colonizado pelo capital americano". A colonização é hoje exercida pela Comissão Europeia e pela troika, numa Europa que parece cada vez mais dividida cultural e moralmente, entre um norte protestante e um sul católico. A moral calvinista é uma forma demolidora de salvação (salvamo-nos pelo trabalho), face à forma como se perdoam os pecados, no confessionário, a sul.

Tudo nos divide. A forma como os protestantes criaram o capitalismo moderno enquanto nós víamos as naus carregadas de pimenta e ouro irem directas para Amesterdão e Londres para pagar os nossos prazeres ao sol diz muito do que são formas diferentes de olhar para a civilização.

Mas, ainda assim, os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O regime atolou-se e o BPN representa-o perfeitamente nas suas ligações pouco transparentes a tudo e a todos. Se quisermos estudar este regime estudemos o BPN. Antes e depois da nacionalização. Está lá tudo o que se andou a fazer desde a entrada na União Europeia.


Maquilhou-se a pobreza com um falso riquismo que só encheu os bolsos e a estima de alguns. Que hoje vivem acima dos dramas dos comuns portugueses que só acreditaram no cartão de crédito, na casa acima das suas possibilidades, nas férias nos "resorts" mais aprazíveis, no carro do último modelo e no telemóvel 3G. Esse mundo ruiu para a maioria. Mas na sombra da crise há quem continue a viver de rendas, escudado nos invencíveis contratos com que o Estado prometeu dar tudo sem receber nada. Voltamos assim aos anos de 1960, como se tudo não tivesse passado de uma ilusão. Com uma diferença. Em Agosto de 1968, Oliveira Salazar dizia: "no dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó". Hoje, nos bolsos de alguns que nasceram, cresceram e singraram com este regime, só se encontrará ouro.

Fonte: Jornal de Negócios, 22 Março 2012 

Prof. Dr. António de Oliveira Salazar (António Júlio Dias Rodrigues)


Trinta anos volvidos sobre o afastamento de Oliveira Salazar da chefia do governo, cumpre homenagear aquele que foi uma das maiores inteligências e mais fortes personalidades da história; o homem de génio que salvou Portugal da decadência e da indigência, restaurou-lhe o prestígio e recolocou-o nos trilhos da sua missão histórica; o estadista de craveira excepcional para quem os interesses e direitos de Portugal estiveram sempre acima de tudo; o português de lei, o exemplo de integridade, o derradeiro cruzado e profecta do Ocidente.

O Portugal de Salazar foi uma Nação grande, repartida por quatro continentes, com incalculável importância geoestratégica e grandes responsabilidades históricas; o Portugal de hoje é minusculo e exiguo rectângulo.

O Portugal de Salazar foi uma Nação independente com autonomia de julgamento e decisão; o Portugal dos nossos dias abdicou da sobrania e esmera-se na obediência à cartilha de estrangeiros.

0 Portugal de Salazar foi inflexivel na defesa da população ultramarina contra terroristas assassinos; o Portugal abrilino abandonou a mesma população à sanha dos seus algozes.

O Portugal de Salazar defendeu a dignidade da pessoa humana, garantiu a ordem nas ruas e a segurança dos cidadãos; 0 Portugal da actualidade considera a dissolução do carácter e as aberrações morais como exercício da liberdade, e condescendente com desordeiros e militantes, não oferece segurança às pessoas de bern, seja em casa ou nas ruas.

O Portugal de Salazar dotou o país de infra-estruturas, prornoveu a sua industrialização e protegeu os sectores-chave da economia, integrando-o paulatinamente e com salvaguardas nos espaços económicos de livre-comércio, gerado pela Abrilada, arruinou as estruturas económicas e preside alegremente ao desmantelamento da indústria, da agricultura e das pescas, segundo o receituario mundialista.

O Portugal de Salazar entendia a política como instrumento ao serviço da colectividade e o poder como missão de servir; no Portugal vigente, a política e estratagema para a satisfação de interesses egoistas de pessoas e grupos. enquanto o poder é interpretado como o direito de servir-se.

O Portugal de Salazar cultivava a nossa História, homenageava os nossos Maiores, condecorava os Heróis da Patria; o Portugal abrilino expunge a nossa Históra, ignora os nossos Maiores, exalta os traidores à Pátria.

O Portugal de Salazar não discutia Deus, a Patria, a Família; no Portugal abrilino nega-se Deus, vende-se a Patria, liquida-se a Família.

O Portugal de Salazar soube merecer os nossos mortos; o Portugal abrilino os não merece.

Diante de tanta traição, tanta apostasia, tanta ignomínia, tanta passividade e tanta dissolução do carácter nacional, cumpre inquirir se o consulado de Salazar não foi - "somente" uma barragem temporária contra o declínio inelutável da Nação portuguesa. Afinal, se os portugueses se estão nas tintas para a sua nacionalidade, se sentem-se bem na companhia de traidores à Patria que amputaram largas parcelas do seu territ6rio e promoveram a imolação de milhões de inocentes, se se contentam em comer pelas mãos de estrangeiros, se se regozijam com afrontas à sua História e aos Maiores, se se genufletem sorridentes diante daqueles que nos querem dominar, diluir e absorver - então or portugueses têm o destino que merecem. "25 de Abril", Maastricht, Shengen, Amesterdão, regionalização, iberismo, mundialismo; são tudo etapas da viagem ao aniquilamento físico da Nação, tornado possível - exclusivamente - pela decomposição programada do carácter nacional.

Registam-se aqui a homenagem a Salazar e a saudade que este homem providencial deixou nos corações onde ainda vibra o nome de Portugal. E acrescenta-se que a prespectiva oferecida pelo "espectáculo" deste último quarto de século confirma e amplifica a genealidade de Salazar.



O deputado Pacheco Pereira escreveu um artigo para o jornal "Diário de Notícias", que foi aproveitado para ser notícia nas paginas do jornal "Expresso", queixando-se do Dr. Oliveira Salazar, dizendo que apesar de ter sido um homem inteligente, deixara ficar Portugal numa situação de falta de esperança na vida para o futuro, com uma população de analfabetos e sendo o mais pobre país da Europa.

O deputado Pacheco Pereira, que fala e escreve com a facilidade de quem estudou, não parece ser analfabeto já que foi no tempo do Dr. Salazar que andou na escola a aprender as letras, como tantos outros que por alí andam a arrotar postas de pescada dizendo mal do passado e esquecendo-se que foi no antigamente que aprenderam a ser gente.

Deve agradecer e não criticar os estudos que teve, já que, depois da "heróica abrilada", esta nova geração pouco estuda e nada tem de educada como se pode testemunhar diariamente com o comportamento que tem para com aqueles que merecem ser respeitados.

O deputado Pacheco Pereira que nasceu e viveu no tempo do Estado Novo, quando o Dr. Oliveira Salazar governava, deve lembrar-se que não havia a pobreza que reclama e tudo não passa de imaginação já que pelos vistos não morreu à fome e teve a felicidade de estudar e não foi apanhado no 25 de Abril de mão estendida a pedir esmola, como tantos outros seus "camaradas" que agora de papo cheio vieram do antigamente para exercerem posições governativas.

O Deputado Pacheco Pereira que não vislumbrava, no tempo do Dr. Salazar, uma esperança de vida futura deve estar muito enganado se pensa que foi com a revolução dos cravos que ganhou a liberdade para conseguir o que queria com a "liberdade" agora conquistada. Engana-se pois a esperança de muita gente num melhor futuro está a ser hipotecada com as facilidades que a democracia lhes dá, pois para ganharem o sustento do dia-a-dia, infelizrnente, são obrigados a mudar de camisa conforme a música, como fazem os deputados deste País que defendem o tacho pouco se importando com quem à volta se governa com o dinheiro que vem de fora e com aquele que ainda se encontra nos cofres do Estado, amealhado honestamente pelo Dr.Oliveira Salazar.

Falar de barriga cheia, com a promessa de uma reforma ao fim de 10 anos de trabaiho (trabalho?) como deputado, não custa nada, como também fazer obras com o que é mendigado no exterior torna-se fácil.

A sorte do deputado Pacheco Pereira é ter nascido em Portugal no tempo do Dr. Salazar ou já se esqueceu que o Homem que ataca safou Portugal de entrar na II Guerra Mundial, dando a oportunidade ao seu pai de não morrer na ponta de uma baioneta nazi, perdendo-se assim o "prazer" de o termos agora aqui a dizer mal do passado.

O deputado Pacheco Pereira que se juntou aos "camaradas analfabetos" surgidos com a Abrilada mostraram sem dúvida serem analfabetos já que sem estudos e instrução, mas convencidos de serem mais "espertos" que os de antigamente, fizeram a borrada que foi a descolonização que colocou na pobreza milhares de portugueses sem esperanças no futuro, deixando para trás um Ultramar vazio de valores humanos, com uma população de milhões de pessoas a viverem na mais carente miséria, e sem precisar de concluir que, em Portugal, a situação fictícia em que vivem os portugueses é pura fantasia saloia.

Na festa dos 25 anos do "Expresso" não premiaram ninguém nascido depois do 25 de Abril. Foram apenas galardoados 23 presumíveis "analfabetos" já que o futebolista Figo, que dá pontapés na bola não precisa para isso ser doutor. Quanto a Rosa Mota, coitadinha, ficou analfabeta depois do tal 25 de Abril, não é deputado Pacheco Pereira?

Parece mentira mas não é, em Moçambique e Angola nunca antes do 25 de Abril de 74 vi algum preto nas ruas de mão estendida a pedir esmola.

Em 1961 e 1968 passeando pela Europa, dei de caras com muitos mendigos brancos nas ruas á espera da caridade alheia.

Na Europa e no Mundo inteiro existem analfabetos que os países atingidos não gostam de comentar nem andam a propagandear como geralmente é aproveitado pelos portugueses sempre prontos para nos envergonhar dizendo mal da sua terra natal.

Que existia pouca esperança de vida futura é uma verdade, mas isso era na ex-URSS, deputado Pacheco Pereira. Onde quem não era do partido comunista tinha os dias contados, ou morrer no Gulag ou trabalhar na Sibéria como escravo.

Deputado Pacheco Pereira, se pensa que os portugueses em liberdade" e "sem censura" passaram a viver melhor do que antigamente, está redondamente equivocado. Lá porque todos têm autom6vel, telefone portátil e deixaram de comer sardinhas para encherem a mula com mariscos não quer dizer que estão hem de vida. Estão todos endividados e querem mostrar uma vida de novos ricos que pensam que são.

Se a justiça fosse mais severa metade da população portuguesa estaria a ver o sol aos quadradinhos.

Razão tinha o Dr. António de Oliveira Salazar quando confessou que o seu nome seria retirado da ponte que mandou construir.

Ao tentar apagar o passado com esse gesto mesquinho e hipócrita, os políticos ambiciosos e oportunistas que surgiram com a revolução militar dos cravos tentaram, inutilmente, fazer esquecer a figura de um Homem que serviu a Pátria com patriotismo e honestidade. Quase é recordado diariamente para o insultarem. Estão mostrando de verdade a pequenez dos seus comportamentos delapidando a herança que ele nos deixou quando, orgulhosamente só, sem ajudas exteriores e um Utramar prodigioso colocou Portugal a par das nações poderosas como um aliado a não rejeitar.

Mas infelizmente a presente realidade é outra e não podemos fugir a ela. Ao abandonar o Ultramar e rejeitar o escudo, a Nação Portuguesa vive às custas dos subsídios europeus, presta vassalagem aos novos régulos de Africa, coloca-se de cócoras perante os mais ricos e aceita de espinha dobrada as suas ordens.

Um Portugal aos poucos transformado em pó de traque.

Por que razão, deputado Pacheco Pereira, a realeza europeia procurou Portugal para viver quando a II Guerra Mundial devastava para lá das nossas fronteiras neutras?

Se era miserável, analfabeta e com poucas esperanças de vida o que veio essa gente toda procurar em Portugal?

Não seria preferível escolherem a América do Sul tão longe da Europa a arder do que cair nas mãos "sanguinárias" do "ditador" que com inteligência superior poupou Portugal e os portugueses a uma guerra dolorosa?

Para terminar, deputado Pacheco Pereira, tenho a dizer o seguinte: a esperança duma vida sem problemas financeiros dos reformados que estão na terceira idade é nula.

A geração que nasceu e estuda depois da "gloriosa revolução dos cravos" tem comportamentos de educação e instrução que mais parecem de selvagens.

No que diz respeito à pobreza que deixou de existir com o "heróico movimento dos capitães",o que anda a fazer aquela gente toda no Rossio (sem falar de outros lugares) de mão estendida ou a mostrar as mazelas fisicas?

Não estou a falar dos pretos que lá estão, o lugar deles seria nas suas terras a plantar banana, refiro-me aos brancos, homens e mulheres...  

Na jantarada para comemorar o vigésimo quinto aniversário do Partido Socialista não faltaram, como é da praxe nestas ocasiões, os discursos.

Escolhidos entre os mais ilustres "sócios do clube", cada um no seu estilo partidário, elogiaram, enalteceram, vangloriaram e aplaudiram os correligionários que mais se distinguiram na conquista "democrática" de um Pais, tão pequenino na Europa que, "orgulhosamente acompanhado", tem "dado cartas" de sabedoria ao Mundo e, desvanecidos num piscar de olhos, avalizam os subsídios mendigados.

0 prirneiro-ministro, que pertence à "troupe", ao botar o seu discurso com loas, para captar a simpatia do auditório, atacou o Portugal do Dr. Salazar dizendo que era uma Nação de remediados, mediocres, mesquinhos e de riqueza envergonhada. Além de malcriado, foi insolente e arrogante, pois insultou toda a geração desses portugueses.

Sendo primeiro-ministro de Portugal e aceitando, sem se dar ao respeito, quando publicamente é insultado e gozado pelos órgãos de comunicação social, não tem qualquer direito de descarregar a sua bílis no povo que o elegeu e nos outros que lhe disseram não.

A maioria do povo português não aceita os adjectivos empregues,pois é ele, o povo que com esforço e trabalho paga o seu vencimento e mordomias para o não ofender.

Quais foram as melhorias para o povo, aqueles que o engenheiro Guterres chama de remediados, mediocres, mesquinhos e ricos envergonhados? Porventura o povo vive melhor porque as ruas estão apinhadas de automóveis? Por acaso há mais pessoas cultas, melhores médicos, melhores engenheiros e arquitectos?

E mesquinhos! Será que os portugueses agora são mais abertos, generosos do que outrora?

Riqueza envergonhada, não. Recatada, privada, sem propaganda, sim. Os actuais novos ricos é que ostensivamente badalam os seus bens nas revistas pimba, numa desavergonhada ostentação de proventos duvidosos.

Aliás foi nas escolas e universidades do Estado Novo do Portugal do Dr. Salazar que o senhor engenheiro Guterres tirou o curso, assim como tantos outros que só sabem dizer mal do passado e são doutores com canudos a abicharem os tachos que têm no Governo onde até à data não deixaram de "mamar" nos cofres do Estado, sugando a "mesquinha riqueza" de ouro que lá foi acumulada pela "ditadura envergonhada", para hoje andarem a cuspir no prato onde aprenderam a ser gente. A "riqueza envergonhada" do Dr. Salazar no Portugal de ontem, foi aplicada no desenvolvimento do Pais e em outras tantas coisas que seria enfadonho enurnerá-las, mas as apontadas são a prova de que ela foi sabiamente empregue, como sejam: nas duas pontes (Porto e Lisboa), obras de engenharia excelentes; numa marinha mercante invejada, uma transportadora aérea de gabarito internacional, estaleiros com encomendas de todo o mundo, indústrias, comércio agro-pecuário e uma extraordinária capacidade de suportar sozinho a guerra que nos fora imposta por "aliados" traiçoeiros que com os olhos postos no Ultramar se viam ultrapassados na corrida que Portugal mantinha para liderar o monopólio mundial, onde o escudo português tinha valor idêntico à libra e ao dólar.

No Portugal de hoje, do engenheiro Guterres, a marinha mercante desapareceu; a TAP está desacreditada; os estaleiros não recebem encomendas; foi feita uma ponte com empréstimos estrangeiros (a outra a que chamam 25 de Abril foi roubada); o escudo vai sumir; as empresas abrem falência todos os dias; não há guerras a suportar, e tem a "aliada benfeitora da Europa" que subsídia as poucas vergonhas de um Governo que gasta milhões em passeios turísticos, não ajuda a terceira idade mas auxilia generosamente países do terceiro mundo. 


No Portugal da "ditadura" os serviços de saúde eram a sagrada sobrevivência dos doentes. Os hospitais do socialista engenheiro Guterres são um inferno para quem infelizmente precisa deles. O ópio do povo, que é o futebol, no reinado da "democracia" deixou de ser um desporto para se tornar numa bandalheira... nas bancadas, no relvado e nas rasteiras dos dirigentes.

É de lamentar que no Portugal de Guterres a Educação não tenha progredido (antes pelo contrário, regrediu) para recuperar os "remediados e medíocres" fazendo deles doutores, dando assim ao país sumidades dignas de Prémio Nobel. Mas a educação socialista nada adiantou, apenas conseguiu que a juventude copiasse as palavras e os actos dos seus "camaradas chefes" que passam o tempo todo a culpar a figura do Dr. Oliveira Salazar como responsável de todas as desgraças, como ficou demonstrado nas atitudes selvagens e ordinárias dos energúmenos "estudantes" que às portas das igrejas e no seu interior agrediram cidadãos respeitáveis, e já não muito jovens, apenas por estarem numa missa por alma do Dr. Oliveira Salazar, homem que serviu a Pátria com honestidade e patriotismo.

As atitudes javardas dessa juventude transviada, só podem ter sido manipuladas por gente desertora, comunistas, decapitadores de estátuas e vândalos destruidores do nosso passado.

Esperemos ao menos que esses jovens, alguns cobardemente encapuçados, sejam severamente punidos. Talvez algum deles seja filho de um homem que não morreu na II Guerra Mundial porque Salazar sabiamente conseguiu que Portugal não entrasse no conflito mortal.

Essa escumalha que pratica actos de cara tapada, de cravo vermelho na mão e canta canções do "Zé da Grândola" é a ralé, filhos de uma abrilada, empenhados na destruição de Portugal como Nação.

Fonte: http://ajdrodrigues.do.sapo.pt

12 de fevereiro de 2014

Moçambique: Por um país sem minas



O território nacional pode ficar totalmente desminado até ao final do ano, anunciou hoje, em Maputo, António Martins, chefe das operações de limpeza de minas e de outros engenhos do Instituto Nacional de Desminagem (IND). Entretanto existem por todo o país várias vítimas desse problema.

Fonte: Sapo MZ

Maputo: Chapeiros viram empreiteiros e fecham buracos na Marginal



Os motoristas e cobradores dos semi-colectivos do trajecto Costa do Sol/Anjo Voador, vulgo chapeiros, paralisaram todas as actividades nas primeiras horas da manhã e começaram a tapar os buracos da avenida da Marginal, na zona da ATCM, que tem dificultado o trabalho no transporte de passageiros.

“Estamos cansados desta situação. A estrada está de mal a pior e ninguém faz nada”, reclamavam os “chapeiros” enquanto tapavam os buracos com areia vermelha.

Fonte: Sapo MZ

Este país é um casino (José Goulão)


O grupo de croupiers que governa Portugal às ordens de padrinhos e banksters dos casinos financeiros europeus e mundiais inventou um novo jogo para iludir aqueles a quem continua a esmifrar salários, pensões, direitos. Não contente em apostar a dívida, as pensões, os créditos bancários, as grandes empresas, toda a economia nacional, agora inventou o jogo da factura.

O jogo da factura, coisa inocente, dizem, coisa boa, prometem, porque além de combater a fuga ao fisco e à economia paralela ainda permite a cada um de nós, transformado em cobrador do Estado, a possibilidade de ganhar um carro topo de gama. Basta-nos recitar o número de contribuinte para que conste de uma factura ao bebermos uma bica ao balcão e eis-nos habilitados à bomba que fará a inveja dos vizinhos, mesmo que fique parada à porta de casa por falta de dinheiro para o combustível e o imposto de circulação.

Um automóvel de grande cilindrada é, como se sabe, a maior necessidade de cada português.

E se, além disso, for a maneira de aumentar as receitas e de dar caça aos que fogem aos impostos através das manigâncias da economia paralela, então vamos a isso, venha a factura!

O pequeno comércio gasta o que tem e o que não tem para se equipar com as maquinetas inteligentes capazes de dar conta do frenesim deste enxame de consumidores/contribuintes? Problema dele.

Esquecemo-nos do número fiscal para comprar uma vela porque o temporal deitou a luz abaixo? Problema nosso, lá se vai a ambição de guiar a 300 à hora. Mas que seja tudo em benefício da piedosa obra de liquidar a praga da economia paralela. Qual delas? A dos malandros dos desempregados, dos que viram voar salário, reforma, subsídio e que encontram no biscate e no desenrasca a maneira de meter algum dinheiro em casa?

Dinheiro sujo, claro, porque escapa às malhas do fisco, mesmo sendo estas tão apertadas. Venha de lá a factura!

Agora uma dúvida. A quem pedir factura quando os cavalheiros da indústria mandam os bens para os paraísos fiscais, quando os magnatas do comércio pagam patrioticamente os impostos no estrangeiro e ainda recebem centenas de milhões de benefícios fiscais por conta dos que deixam no país, quando os senhores dos bancos e dos seguros especulam sem freios?

Talvez os montantes envolvidos nesta economia paralela sejam ínfimos comparados com a temível indústria dos biscateiros, mas ainda assim que o jogo da factura seja acessível a todos.

Encantados com esta descoberta, os croupiers governamentais esqueceram-se de um pormenor. Que dirá a Comissão Europeia em termos de concorrência? Ora se o Estado se desfaz das suas empresas porque não pode fazer concorrência desleal em qualquer domínio que gere lucros, da energia eléctrica à construção naval, será que pode entrar em competição com lotos, lotarias, totobolas, euromilhões, casinos, raspadinhas, tômbolas, quermesses e correlativos?

Jogo da factura: maneira de o governo chamar imbecis aos portugueses enquanto continua a ir-lhes aos bolsos.

Jornal de Angola, 12 de Fevereiro, 2014