26 de julho de 2017

A Sagrada Ilha Japonesa Proibida a Mulheres é Património da UNESCO


A sagrada ilha japonesa de Okinoshima 


A sagrada ilha de Okinoshima, no Japão, acaba de se converter em Património da Humanidade da Unesco, debaixo de uma forte polêmica, já que, entre as suas regras, encontra-se a proibição de acesso de mulheres.

Situada a 60 km da costa de Kyushu, Okinoshima é um dos três lugares sagrados pertencentes ao Grande Santuário de Munakata, e reúne mais de 80 mil oferendas realizadas aos Deuses xintoístas do mar.

As regras são estritas. Apenas 200 homens por ano podem visitar a ilha, que fica no sudoeste do Japão, e, antes disso, têm que se banhar nus para se purificarem. Os escolhidos não podem comer carne de animais de quatro patas durante a estadia, nem levar nada da ilha – nem sequer uma pequena pedra ou algum pedaço de planta.

Depois de deixar o local, ninguém pode nunca mais falar de Okinoshima.

A UNESCO incluiu agora a pequena ilha de Okinoshima, com menos de 1 km2, na sua exclusiva lista de património protegido, por ser “um exemplo excepcional da tradição de culto de uma ilha sagrada”.

Mistério da carta de Abraham Lincoln terá sido finalmente resolvido



Abraham Lincoln, o 16.º presidente dos EUA


Linguistas forenses acreditam ter resolvido o mistério da famosa “Carta Bixby”, datada da era da Guerra Civil norte-americana, que historiadores atribuem ao presidente Abraham Lincoln. Mas afinal, não terá sido ele a escrevê-la.

 Conhecida como a “Carta Bixby” e datada de 1864, esta missiva foi enviada a uma mãe de Boston, Lydia Bixby, para a confortar pela perda dos seus cinco filhos na guerra civil norte-americana.

Assinada A. Lincoln, a carta sempre foi atribuída ao 16.º presidente dos EUA, mas havia também suspeitas de que poderia ter sido escrita pelo seu secretário, John Hay. Uma equipa de linguistas forenses das Universidades de Manchester e de Aston, no Reino Unido, recorreu a tecnologia de ponta para desfazer o mistério, e concluiu com 90% de certeza que a mão que escreveu a carta foi a de Hay.

Churchill tentou esconder telegramas nazis que queriam Eduardo VIII de volta ao trono (alguns com destino a Lisboa)



O carismático Winston Churchill poderá ter sofrido de Síndrome de Napoleão


Winston Churchill é uma personalidade incontornável da História mundial. Foi primeiro ministro britânico por duas vezes e ficou famoso principalmente pela sua atuação durante a II Guerra Mundial.

Numa busca constante pela paz, Winston Churchill apelidou a II Guerra Mundial de “a guerra desnecessária” e defendeu a ideia de que os países europeus deveriam ter impedido a Alemanha de recompor as forças armadas antes da guerra, com o objetivo de evitá-la.

Durante todo o período da 2ª Grande Guerra – de 1940 a 1945 – Churchill assumiu o poder britânico – pela primeira vez, já que viria a estar no poder de novo entre 1951 e 1955. O político acreditava que a entrada dos Estados Unidos na guerra seria fator essencial e decisivo para a derrota da Alemanha nazi que imperava na altura.

Por isso, travou longa amizade com Franklin Roosevelt, presidente dos EUA, com quem negociou a Carta do Atlântico em 1941, que acabou por servir de inspiração e base à Carta da Nações Unidas.

Agora, documentos revelados pelos arquivos nacionais britânicos mostram que a amizade entre Churchill e Roosevelt não se construiu apenas para luta contra a Alemanha, mas também para apagar do conhecimento público quaisquer telegramas atestando uma conspiração nazi para devolver ao antigo rei Eduardo VIII o trono a que renunciara para se casar com a norte americana Wallis Simpson.

24 de julho de 2017

Moçambique: Postais Antigos da Cidade da Beira



Moçambique: Maputo Cidade de Contrastes


Moçambique: Imagens da cidade de Nacala



Portugal: A Lição de Salazar


Arqueólogos acreditam ter descoberto o túmulo da mulher de Tutankamon



Um grupo de arqueólogos diz ter encontrado, no Vale dos Reis, em Luxor, o túmulo da famosa rainha Ankhesenamun, esposa de Tutankamon, o mais famoso faraó do Egito.

Segundo o arqueólogo Zahi Hawass, os especialistas examinaram o local entre fevereiro e maio com um radar, descobriram o que parece ser a entrada de um túmulo e quatro jazidas de fundação que estavam cheias de potes de cerâmica, restos de alimentos e ferramentas, um sinal inequívoco da construção de um túmulo nas proximidades.

“Temos certeza de que há um túmulo lá, mas não sabemos a quem pertence. Os antigos egípcios geralmente construíam quatro ou cinco jazidas sempre que começavam a construir um túmulo”, acrescentou o cientista ao Live Science.

Segundo o Live Science, o novo túmulo está localizado perto do túmulo do faraó Ay, que foi casado brevemente com Ankhesenamun e sucedeu a Tutankamon no trono.

Esta teoria, porém, é questionada por alguns estudiosos que dizem que Ay era realmente o avô materno de Ankhesenamun, e até sugerem que a rainha foi casada com o seu pai durante algum tempo.

Membro de longa data antiga realeza egípcia, Ankhesenamun foi a terceira de seis filhas do faraó Akhenaton e de Nefertiti. Casou-se com o seu meio-irmão Tutankamon quando tinha entre 8 a 10 anos e este tinha 13 anos, tendo governado entre 1332 e1327 aC.

Se confirmada, esta nova descoberta pode ajudar a desvendar o destino da esposa do rei mais famoso do Egito, visto que não há registos históricos depois do seu segundo casamento.

Zap.aeiou, 21 de Julho de 2017 

22 de julho de 2017

Moçambique: Antiga Cidade de Lourenço Marques



Carta de Ana Catarina Costa enviada por email ao Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa



Ao Excelentíssimo Presidente da República Portuguesa, Professor Marcelo Rebelo De Sousa;
Ao Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro da República Portuguesa, Dr. António Costa;
Ao Excelentíssimo Provedor da Justiça, Professor José de Faria Costa;
Aos Excelentíssimos Ministra da Administração Interna, Doutora Constança Urbano de Sousa, e Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Dr. José António Vieira da Silva.
Aos Exmos. Senhores Presidentes / Demais cargos dirigentes da União das Misericórdias: Manuel Augusto Lopes de Lemos, José Albino da Silva Peneda, Francisco Rodrigues de Araújo, Licínio Pina, Paulo Gravato, Rui Filipe Rato, Carla Nunes Pereira, Joaquim dos Santos Guardado

Venho, por este meio, na qualidade de irmã da Sara Elisa Dinis Costa (mãe do menor de 7 anos, X), falecida no incêndio de Pedrógão Grande, questionar onde é que estão as ajudas tão apregoadas.

Agradou-me o facto de ter recebido uma mensagem do Excelentíssimo Presidente da República, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, no funeral, mas por outro lado choca-me não ter sido contactada por ninguém com responsabilidades mandatado para o auxílio das vítimas. Também gostaria de saber qual o destino das doações recentemente efetuadas à “causa” das vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.

Duas cervejas que contam a história de Moçambique (Cláudia Faria)



"Contra factos não há argumentos e um facto dentro de um copo é Laurentina, Laurentina a grande cerveja para grandes sedes" (Autor: MOZ deste blog)


A Laurentina dispensa apresentações, a 2M é hoje a mais vendida. Estas duas cervejas, criadas na época colonial portuguesa, contam a história de Moçambique nos últimos oitenta anos. E rimam com calor.

Sentado na esplanada do restaurante Piri-Piri, em Maputo, Manuel Teixeira recorda o tempo em que pedia uma cerveja Laurentina ou uma 2M e os empregados lhe traziam um prato de camarões para acompanhar. «Eram os nossos tremoços», diz. Foi há mais de 35 anos e a cidade, então chamada Lourenço Marques, era a capital da província ultramarina de Moçambique.


O empresário português, que ao longo das últimas décadas viajou para o país regularmente, foi testemunha da prosperidade da época colonial, da miséria dos anos da guerra civil (Moçambique chegou a ser o país mais pobre do mundo) e do renascimento da última década em que os índices de crescimento atingem os sete por cento ao ano.

@Verdade Editorial: Há razões para não sermos patriotas



O Presidente da República, Filipe Nyusi, prossegue com as suas visitas improdutivas que efectua às instituições públicas e/ou do Estado, na tentativa de aldrabar incautos, que ele se considera o seu empregado, e renovar, provavelmente, o seu mandato, e tem estado a mostrar a sua suposta indignação para os jornalistas verem e reportarem.

Recentemente, Nyusi dirigiu-se ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos. E, como sempre, o Chefe de Estado ficou surpreendido com tudo aquilo que já sabemos e que não preciso de uma visita para se dar conta dos graves problemas que assolam as instituições do Estado. Mas, desta vez, Filipe Nyusi, aproveitou a visita ao ministério que tutela os assuntos religiosos para soltar esgares à igreja católica por ter exigido um esclarecimento sobre as dívidas ilegais de que ele também é um dos principais arquitectos. A igreja não pode estar alheia a situações que têm estado a desgraçar os moçambicanos, como é o caso das dívidas ilegais, até porque não é só de orações que é feita uma igreja.

21 de julho de 2017

Moçambique: Biografia de Carlos Cardoso (Cristóvão Araújo )



Esta segunda-feira, dia 22 de Novembro, assinala-se o 10 º aniversário da morte do jornalista moçambicano Carlos Cardoso, assassinado ao início da noite desse dia na Avenida Mártires da Machava quando o carro em que seguia foi alvejado por vários tiros. Na altura, Cardoso dirigia-se a casa depois de mais uma jornada de trabalho no ‘Metical’, o periódico onde era editor.

Carlos Cardoso nasceu na Beira no ano de 1951. Estudou primeiro em Moçambique e depois a nível secundário e universitário na África do Sul, na universidade de Witwatersrand, onde foi expulso e deportado para Portugal pelas suas posições anti-apartheid. 

Após a independência de Moçambique, em 1975, ao contrário da família e da grande maioria dos elementos da comunidade branca, Cardoso resolve ficar e engaja-se profundamente nos ideais da Frelimo, revendo-se sobretudo nas posições do primeiro presidente Samora Machel. Em 1980, é nomeado editor da AIM (Agência de Informação de Moçambique). Anos depois, torna-se conselheiro de imprensa de Samora Machel e prevê que algo de muito grave está para se passar com o presidente, sendo um dos que desaconselha a viagem do presidente para a viagem fatídica, em Outubro de 1986. 

"Nus" (Carlos Cardoso)



            ...por tudo isto, as pessoas que registam devem merecer pelo menos o nosso apreço. São elas que projectam, para lá das fronteiras etárias e sociais, a trajectória que hoje traçamos no éter. Deixá-las registar, bem ou mal, até mesmo os mal - intencionados, que acabam por não ser mais do que o registo de si próprios.

            Esconder o quê? Andamos nus. E quanto mais nos desnudarmos, mais as gerações vindouras saberão, em silêncio, respeitar a intimidade com que nos demos, entre nós e à Natureza.

            Nada se esconde por muito tempo. Nada. Os reis de outrora, tão convencidos que estavam da sua altivez, dos seus adornos de poder, da sua distância em relação aos humildes, são hoje examinados por historiadores, por jornalistas, por «homens comuns», tal como os ratos são examinados num laboratório.

SELO: O papel das novas tecnologias e da televisão na educação dos jovens - Por Miguel Luís



De um tempo para cá, a juventude mundial, em concreto a moçambicana, vem passando por transformações de vária ordem, das quais algumas são benéficas e outras nem nos sonhos. As referidas transformações têm lugar num período da História da humanidade em que se respira o ar da nova era, "a era das novas tecnologias". Esta era, que significa um grande avanço para a humanidade no que concerne às invenções tecnológicas, é caracterizada pela facilidade e eficiência na obtenção de serviços que abrangem a educação, a saúde, o lazer, o entretenimento, dentre outros.

A facilidade e eficiência na obtenção dos serviços aludidos é feita através de aparelhos electrónicos de última geração, que alguns os chamam de novas tecnologias, tais como o computador, o telemóvel, a câmara, a televisão, dentre outros.

Coincidências acontecem, não obstante prefiro dar primazia científica ao facto de dois fenómenos terem lugar no mesmo espaço de tempo, e questionar metodicamente, qual será a relação existente entre as mudanças em nada benéficas na vida dos jovens e o papel que as novas tecnologias prestam na educação destes?

4 de julho de 2017

SELO: Salários e o Aeroporto do Xai-Xai - Por José Maria de Igrejas Campos



O governo comunicou recentemente as subidas que irão sofrer os salários. No que diz respeito ao Aparelho de Estado e Função Pública houve uma primeira informação que se referia a uma subida de 21,5% para no dia seguinte se informar que tal percentagem de incremento se aplicava apenas aqueles que recebem o salário mínimo, recebendo os restantes trabalhadores do Estado apenas um aumento de 500 (quinhentos) meticais.

Eu gostava de saber o que pensa a ministra da Saúde quanto ao impacto desta subida salarial no desempenho dos médicos, enfermeiros e outros técnicos do sector da Saúde, tendo em conta a taxa de inflação.

Gostava de saber, também, o que pensa a ministra da Educação quanto ao impacto desta subida salarial no desempenho dos professores e outro pessoal técnico do sector, face à inflação.

Diz o Governo, quando anuncia esta subida salarial, que é aquilo que é possível.

Entretanto, os órgãos de informação dizem que o Governo está a contrair novos empréstimos e que a dívida pública está a aumentar e a aproximar-se dos 100% do PIB.

O FMI num relatório recente mostra certas preocupações em relação a estas novas dívidas que estão a ser contraídas por este Governo. Como se justifica que o Governo vá construir um Aeroporto Internacional no Xai-Xai apresentando fundamentos para a sua efetivação que nos dão vontade de rir: onde está o turismo na zona do Xai-Xai que justifique um aeroporto? Durante quantos dias por ano este aeroporto servirá de aeroporto de recurso?

Quanto a mim nenhum, pois não me recordo de o Aeroporto de Mavalane ter encerrado por razões climáticas ou outras, e se as houver, essas razões irão atingir o projectado aeroporto do Xai-Xai que se prevê se situe apenas a 217 Km de Maputo. Podem acusar-me de misturar gastos correntes com investimento. Estou a falar de dinheiro gasto em coisas inúteis.

Ao referir isto é de suspeitar que no orçamento de gastos correntes haja igualmente má utilização de fundos acrescido aos desfalques que os nossos dirigentes e seus associados fazem diariamente conforme nos vem informando a imprensa, rádio e televisão, com a complacência da P.G.R. Pelo menos não tenho conhecimento de que nos últimos tempos alguém tenha sido detido, acusado, julgado com sentença transitada em julgado e devidamente encarcerado, mesmo com o nome e o dinheiro roubado escarrapachado em vários órgãos de informação e organizações da sociedade civil.