30 de setembro de 2009

Holanda: Pequenino e redondinho

Pequenino e redondinho Um hipopótamo pigmeu, recém-nascido, dá um passeio matinal pelo Zoo Blijdorp em Roterdão, na Holanda. Foto@Lusa/Ed Oudenaarden

Moçambique: Bonga em Maputo, 26 de Setembro de 2009









"Moçambique na Europa": Eleições 2009 Círculo Eleitoral da Europa (Portugal-Alemanha)

Havana de branco pela paz

Havana de branco pela paz Mais de 500.000 cubanos reuniram-se na Praça da Revolução em Havana para assistir ao "Concerto pela Paz" do cantor colombiano Juanes, que provocou a ira dos anticastristas exilados nos Estados Unidos. Foto@EPA

Chove em Moscovo

Chove em Moscovo Uma criança olha através da janela molhada pela chuva, num automóvel em Moscovo. Foto@Epa/Yuri Kochetkov

27 de setembro de 2009

Portugal: Vindima no Dão

Vindima no Dão Um vinho de "altíssima qualidade" deverá sair este ano dos 20 mil hectares de vinha da região demarcada do Dão, que tem ainda como grande aposta a conquista do mercado interno. Foto@Lusa/Nuno André Ferreira

Vietname: Lagarto no Parque Nacional da Ilha Cat Ba

Lagarto vietnamita Um lagarto leopardo Cat Ba (Goniurosaurus catbaensis), que se encontra exclusivamente no Parque Nacional da Ilha Cat Ba, no norte do Vietname . É uma das 163 espécies encontradas na região do rio Grande Mekong em 2008, agora em risco de extinção devido às alterações climáticas. Foto@EPA/WWF/Thomas Ziegler

Filipinas: Os caixões suspensos

Os caixões suspensos Os caixões suspensos são ritos funerários antigos, praticados na China, Indonésia e Filipinas. Nas Filipinas, são usados por tribos do norte do país, onde é costume os anciãos escavarem troncos até os transformarem em caixões. O ritual envolve forçar os corpos dos mortos para dentro do caixão, partindo os ossos do cadáver no processo. Depois, o caixão é levado para a escarpa e pendurado para que o falecido encontre os seus antepassados. O ritual é praticado há mais de 2000 anos. Foto@EPA/Alanah M. Torralba

24 de setembro de 2009

Moçambique: Três artistas repartem prémio da “bienal” da TDM


Três artistas repartem prémio da “bienal” da TDM Os artistas plásticos Domingos William Comiche, Faizal Omar Ussumane e Titos Moisés Pelembe são os grandes vencedores da 10ª Bienal de Artes Plásticas das Telecomunicações de Moçambique (TDM), cuja cerimónia de premiacao teve lugar na passada terça-feira no Museu Nacional de Arte, em Maputo. Foi a primeira vez que a distinção foi feita, independentemente das modalidades em que os artistas participaram, por forma a “acabar com a discriminação ou hierarquização das categorias participantes”, segundo referiu o presidente do Conselho de Administração da TDM, Joaquim de Carvalho. Os prémios dos vencedores desta 10ª mostra de Artes Plásticas, que se realizou sob o lema "Espaços de Hoje: Desafios e Limites" que variam entre 150 mil meticais para o 1º lugar, 100 mil meticais para o 2º lugar e 50 mil para o 3º lugar - foram entregues numa cerimónia que marcou a abertura da exposição constituída por 77 obras seleccionadas de 49 artistas participantes. Maputo, Quinta-Feira, 24 de Setembro de 2009:: Notícias

Cuba: Havana de branco pela paz

Havana de branco pela paz Mais de 500.000 cubanos reuniram-se na Praça da Revolução em Havana para assistir ao "Concerto pela Paz" do cantor colombiano Juanes, que provocou a ira dos anticastristas exilados nos Estados Unidos. Foto@EPA

Índia: Perdido sem saber o que fazer

Perdido Indianos muçulmanos rezam para celebrar o Eid al-Fitr em Eid Gah, a noroeste da Índia na cidade de Jammu. No meio dos crentes, uma criança que parece perdida, sem saber o que fazer. Muçulmanos de todo o mundo começaram celebrar o Eid al-Fitr que marca o fim do Ramadão. Foto@EPA/Jaipal Singh

Austrália: Tempestade de areia

Tempestade de areia A tempestade de areia esconde a ponte em Sydney. A areia que cobriu a cidade foi trazida das terras secas do oeste da Austrália por ventos fortes. Foto@EPA/Jenny Evans

Londres: Artista indiano Anish Kapoor posa diante da sua obra "Yellow"

Amarelo O artista indiano Anish Kapoor posa diante da sua obra "Yellow", de 1999, patente numa exposição de trabalhos seus, novos ou desconhecidos, na Royal Academy of Arts, em Londres. Kapoor recebeu o Prémio Turner em 1991. Foto@EPA/Andy Rain

20 de setembro de 2009

Moçambique: Índico lança “Palavras em Asas”, álbum com textos de Mia Couto

Índico lança “Palavras em Asas”: álbum com textos de Mia Couto A África Imagens Moçambique, que produz a revista Índico pertencente à LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), lançou esta quinta-feira, no Indy Village, em Maputo, um álbum intitulado “Palavras em Asas”, com textos de Mia Couto e fotos de Artur Ferreira, editor executivo daquela revista de bordo. A publicação deste álbum surge para assinalar a edição número 50 da Série II da Índico. Mia Couto, o mais antigo dos colaboradores da revista e o mais premiado e lido dos escritores moçambicanos, tinha de fazer perdurar as suas crónicas, estórias e outros textos, que ao longo destes anos 12 anos foram consumidos pelos passageiros da LAM”, lê-se na lapela da publicação.
Os textos percorrem praticamente todo o território nacional, englobando também uma vertente de preservação ambiental muito caro ao biólogo, profissão que Mia Couto sempre abraçou. Cristóvão Araújo Sapo MZ, 20 de Setembro de 2009

19 de setembro de 2009

Angola: Os "KLB" vão actuar Domingo, no Restaurante Miami Beach em Luanda

KLB Ao Vivo no Miami Beach Os três irmãos “mais queridos” do Brasil, os KLB vão actuar neste Domingo, dia 20 do mês corrente, no Restaurante Miami Beach, em Luanda. Curiosidade sobre o grupo Em 1990, os irmãos Kiko, Leandro e Bruno, numa brincadeira decidiram montar uma banda. O grupo recebeu em 1998 uma canção composta especialmente para eles chamada "Uma noite de amor". O trabalho da Banda foi apresentado pelo pai, Sr. Franco a directoria da gravadora Sony Music, que não sabia de quem se tratava, apenas que era uma nova banda. Após horas de reunião e insistência por parte da gravadora, que queria conhecer os artistas para assinar contrato, Franco revelou que eram seus filhos. Sapo AO, 16 de Setembro de 2009

18 de setembro de 2009

Malangatana preparando materiais para o seu monumento "Paz & Amizade", inaugurado no Barreiro, Portugal

Malangatana preparando o monumento Paz & Amizade Malangatana preparando materiais para o seu monumento Paz & Amizade, inaugurado no Barreiro, Portugal. Foto@SAPOMZ/Sílvia Panguane

Índia: Mergulho sagrado... e sujo

Mergulho sagrado... e sujo Um rapaz mergulha no Rio Ganges, durante a época religiosa do Mahalaya. Por esta altura do ano, milhares de indianos fazem o mergulho sagrado neste rio em Calcutá, Índia. O Mahalaya é festejado sete dias antes do Durga Puja, em evento religioso em homenagem a Durga, deus do supremo poder. Os Hindus acreditam que o água do Rio Ganges é sagrada e tem poderes curativos, sendo que muitos possuem em casa um cântaro com esta água. Por outro lado, o este rio é considerado um dos mais poluídos do mundo. Foto@EPA/Piyal Adhikary

17 de setembro de 2009

Angola: Dia do Herói Nacional assinala-se hoje

Dia do Herói Nacional assinala-se hoje Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto Luanda – O dia 17 de Setembro, data de nascimento do fundador e primeiro presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, é considerado Dia do Herói Nacional, devido ao seu contributo dado na luta armada contra o colonialismo português e pela conquista da independência nacional. O dia, instituído feriado nacional em 1980 pela então Assembleia do Povo, um ano após o seu falecimento, em 10 de Setembro de 1979 na antiga União das Republicas Socialistas Soviéticas, deve-se, também, ao reconhecimento do seu empenho na libertação de Angola, em particular, e do continente africano. Fruto da sua entrega à causa libertadora dos povos, o Zimbabwe e a Namíbia ascenderam igualmente à independência, assim como contribuiu para o fim do Apartheid na África do Sul. Agostinho Neto foi também um esclarecido homem de cultura para quem as manifestações culturais tinham de ser antes de mais a expressão viva das aspirações dos oprimidos, arma para a denúncia dos opressores, instrumentos para a reconstrução da nova vida. A atribuição do Prémio Lótus, em 1970, pela Conferência dos Escritores afro-asiáticos, Prémio Nacional de Cultura em 1975 e outras distinções são mais um reconhecimento internacional dos seus méritos neste domínio, com trabalhos tais como: Náusea (1952), Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957), Com os olhos Secos, edição bilingue português-italiano (1963), Sagrada Esperança (1974), Renúncia Impossível (edição póstuma 1982) e Poesia (edição Póstuma 1998). Dotado de um invulgar dinamismo e capacidade de trabalho, Agostinho Neto, até a hora do seu desaparecimento físico, foi incansável na sua participação pessoal para resolução de todos os problemas relacionados com a vida do partido, do povo e do Estado. Como um marxistas-leninista convicto, Agostinho Neto reafirmou constantemente o papel dirigente do partido, a necessidade da sua estrutura orgânica e o fortalecimento ideológico, garantia segura para a criação e consolidação dos órgãos do poder popular, forma institucional da gestão dos destinos da Nação pelos operários e camponeses. A Agostinho Neto também se lhe reconhece o grande empenho na luta para a erradicação do analfabetismo, ao lançar a “Campanha Nacional de Alfabetiização, em 1979”. Ainda em reconhecimento à figura do fundador da Nação angolana, estão erguidas em vários pontos do país estátuas, que simbolizam os seus feitos e legados, marcado pelas suas máximas “De Cabinda ao Cunene um só povo e uma só nação” e “O mais importante é resolver os problemas do povo”. Para saudar a data, realiza-se no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, um “Colóquio Internacional sobre a vida e obra de Neto”, que aborda temas como “Agostinho Neto: um intelectual na encruzilhada das ideologias para a libertação do homem”. O acto central nacional alusivo ao 17 de Setembro vai ter lugar na província do Namibe e será marcado pela realização de uma manifestação política, sob orientação do ministro do Interior, Roberto Leal Ramos Monteiro "Ngongo". A jornada comemorativa agenda também inaugurações de algumas infra-estruturas sociais, nomeadamente de um posto de polícia e uma residência para o soba, ambos empreendimentos no bairro 5 de Abril, bem como de um centro de saúde e outro posto de polícia no bairro dos Eucaliptos. António Agostinho Neto nasceu no dia 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Kaxicane, região de Icolo e Bengo. O pai, Agostinho Pedro Neto, era Pastor protestante e professor. A mãe, Maria da Silva Neto, era professora primária. Angola Press, 17 de Setembro de 2009

Gindungo (Angola)




Gindungo Gindungo (ou malaguetas frescas) Azeite Whisky Folha de louro Preparação: Retire os pés aos bagos e esmague muito bem num almofariz. Coloque a pasta obtida dentro de um frasco e por cada dedo de altura da pasta coloque um dedo de whisky de boa qualidade. Junte ainda azeite de oliveira de baixa acidez em metade da quantidade que colocou de whisky. Pode ainda juntar uma folha de louro. Agite tudo muito bem e está pronto a consumir. Para obter um sabor mais forte e picante pode deixar a ganhar tempero no frasco por um par de meses. Não se esquecendo de agitar com alguma frequência. Sugestões: Existem dois tipo de Gindungo (ou Jidungo) nome pelo qual é conhecido em Angola o piri-piri ou malaguetas. O Gindungo Cahombo, que é um bago mais redondo, de sabor mais agradável e cheiro mais caracteristico, mas com um tempo de conservação menor. O Gindungo “normal” ou de Calequeta (e ainda conhecido por Quimbundo) são os bagos mais compridos e mais parecidos com as vulgares malaguetas. É também mais picante que o Cahombo.

16 de setembro de 2009

Réplica da nau de Pedro Álvares Cabral pode ser visitada no Brasil (Rio de Janeiro)

Réplica da nau de Pedro Álvares Cabral pode ser visitada no Brasil A réplica da nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral devia ter sido uma das estrelas das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. Alguns atrasos técnicos levaram a que a embarcação não fizesse o percurso previsto, de Salvador a Porto Seguro. Mas desde 2 de Setembro a nau pode ser visitada no cais do Centro Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro. É uma cópia, feita a partir de fontes iconográficas do século XVI, de uma das 13 embarcações que constituíam a frota de Pedro Álvares Cabral na viagem de descobrimento - ou achamento, consoante os historiadores - do Brasil. A nau capitânia alberga agora uma exposição que pretende mostrar como era a vida a bordo nesta época. Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa em Março de 1500, apenas meses depois de Vasco da Gama ter regressado da sua bem sucedida viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Em Abril, Cabral chegou ao Brasil, a que deu o nome de Terra da Vera Cruz. Rapidamente confirmou que aquele território estava dentro da área de influência portuguesa, de acordo com os limites traçados no tratado de Tordesilhas, pelo que podia ser reclamado para a coroa portuguesa. 16 de Setembro de 2009

15 de setembro de 2009

Casa da Morna em Lisboa: "Rostos e Paisagens de Cabo Verde" em exposição, a partir de 14 Setembro


Casa da Morna: "Rostos e Paisagens de Cabo Verde" em exposição, a partir de 14 Setembro Desde o dia 14 de Setembro, na Casa da Morna em Lisboa, pode ver-se a exposição "Rostos e Paisagens de Cabo Verde", do fotógrafo Nuno Augusto. Nuno Augusto viajou por todas as ilhas de Cabo Verde e fotografou dezenas de pessoas e locais. A recolha de imagens durou cerca de 13 semanas o que permitiu registar alguns momentos importantes da cultura e tradições cabo-verdianas, como o Festival de Música da Gamboa, Festas de São João, Festas de Nossa Senhora do Livramento. O grande objectivo desta exposição (de 18 fotos) é retratar as diferenças de paisagens e rostos de ilha para ilha. Sapo CV, 15 de Setembro de 2009

Portugal: Inaugurado monumento "Paz e Amizade" do escultor Malangatana, no Barreiro







Inaugurado monumento "Paz e Amizade" do escultor Malangatana Foi inaugurado ontem no Barreiro o Monumento escultórico Paz e Amizade, da autoria de Malangatana. Durante seis meses, no seu atelier no Barreiro, o escultor moçambicano produziu um monumento imponente, composto por 120 peças de um metro cada que, casadas de duas em duas, constituem seis módulos. O monumento escultórico a que o mestre moçambicano chamou de Paz e Amizade está localizado em frente ao Fórum Barreiro, bem no centro da cidade, na Praça com o nome da obra de Malangatana. A cerimónia de inauguração começou com uma visita ao Auditório Augusto Cabrita onde está patente uma exposição do Making of da obra escultórica, tal como algumas peças produzidas por Malangatana durante a sua estadia na cidade da margem sul do Tejo. O Auditório Augusto Cabrita acabou por ser pequeno para receber tanta gente que se deslocou ao local para apreciar a obra do mestre moçambicano. De entre os presentes, destaque para o Ministro da Cultura portuguesa José António Pinto Ribeiro, do embaixador da República de Moçambique em Lisboa, Miguel Costa Mkaina, do presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, entre muitas outras personalidades barreirenses mas também muitos artistas africanos que acederam ao convite para marcar presença nesse dia histórico para a cidade. O Ministro da Cultura de Portugal agradeceu ao mestre Malangatana pela obra, destacando que este trabalho reflecte a grande ligação entre os dois povos e mostrou-se particularmente agradado com o convite feito a Malangatana para realizar a obra, uma vez que o próprio é natural de Moçambique. O edil barreirense, Carlos Humberto Carvalho aproveitou para agradecer ao escultor moçambicano, não só pela obra em si mas também por aquilo que o artista trouxe com a sua estadia. Malanganta participou em ateliers de pintura, fez parte de grupos de convívio, interagiu muito com a população e foi uma presença notada na cidade. O presidente da Câmara referiu ainda que o monumento representa aquilo que é o Barreiro, uma cidade multi-cultural, uma cidade de paz e amizade de convívio entre povos diferentes, até porque a cidade é habitada por muitas pessoas que estiveram no ultramar mas também por emigrantes ou descendentes de emigrantes das ex-colónias portuguesas. Após uma visita aos quadros expostos sobre como o mestre Malangatana e outros escultores que com ele trabalharam na execução da obra, seguiu-se um jantar servido ainda no Auditório Augusto Cabrita, antes da inauguração propriamente dita. Com uma plateia recheada de pessoas, Malangatana mostrou ser um artista multifacetado, ao cantar com o Coral dos Trabalhadores das Autarquias do Barreiro. Em palco estiveram ainda o grupo da Associação de Dança MGBOSS, assim como o grupo moçambicano Xipane-pane, que , para além de cantos tradicionais, presenteou o público presente na Praça Paz e Amizade com danças de Moçambique. O próprio Malangatana e o embaixador de Moçambique fizeram questão de mostrar que ainda sabem dar um pezinho de dança, ao juntarem-se ao grupo. A grande ovação da noite aconteceu quando Malangatana subiu ao palco, juntamente com as duas filhas e agradeceu aos barreirenses pela amabilidade, hospitalidade e amizade conquistada ao longo dos últimos seis meses em que o artista levou um pedaço de Moçambique até ao Barreiro. Na hora dos agradecimentos, Malangatana fez questão de lembrar dois nomes simbólicos da cidade. Augusto Cabrita com quem privou e quem o convidou para uma visita a cidade da margem sul do Tejo e Alfredo da Silva, um homem cuja vida e obra marcou o Barreiro. Sapo MZ, 15 de Setembro de 2009

Cabo Verde: Cidade da Praia já tem limousine

PRAIA JÁ TEM LIMOUSINE Praia, 15 Setembro - A Cidade da Praia tem um parque automóvel que faz inveja a qualquer país africano, mas, faltava este mimo… ou melhor, este Limo que vai passeando pelas ruas da capital, de mansinho, na manso, manso, porque também não há muito espaço para muito mais. Liberal, 15 de Setembro de 2009

14 de setembro de 2009

Angola: Música de Cabo Verde no Miami com Mariana Ramos

Swazilândia: Representação diplomática do Estado moçambicano usada para comícios do Partido Frelimo

Campanha eleitoral na Swazilândia Representação diplomática do Estado moçambicano usada para comícios do Partido Frelimo Namaacha (Canalmoz) – A campanha para as eleições gerais de 28 de Outubro próximo arrancou ontem em todo o espaço nacional e nos círculos eleitorais de África e Europa e Resto do Mundo. No país vizinho da Swazilândia as instalações do Alto Comissariado da República de Moçambique em Mbabane foram usadas para promoção dos candidatos do Partido Frelimo. Em violação da Lei Eleitoral que proíbe o uso de instituições públicas para actividades partidárias e eleitorais nomeadamente, a representação diplomática do nosso país no Reino da Swazilândia juntou-se à campanha de caça ao voto do partido de Armando Guebuza, ora publicando anúncios nos órgãos de comunicação social swazis em nome do Partido Frelimo, ora cedendo as instalações consulares para a realização de comício eleitoral que ontem teve lugar naquelas instalações. Exemplares recentes dos jornais diários «Swazi Observer» e «Times of Swaziland», que regularmente chegam à vila fronteiriça da Namaacha, contêm publicidade paga pelo Alto Comissariado moçambicano no país vizinho, avisando a comunidade moçambicana residente no Reino da Swazilândia de que uma brigada central do Partido Frelimo iria proceder ao lançamento da sua campanha eleitoral nas instalações do sector consular da referida missão diplomática em Mbabane. Redigidos em língua portuguesa, os dispendiosos anúncios encomendados pelo Alto Comissariado da República de Moçambique convocam todos os eleitores recenseados, membros do partido Frelimo, no poder, e demais simpatizantes a participarem no encontro que teve lugar ontem em Mbabane, nas instalações da nossa embaixada. O facto de uma instituição do Estado moçambicano, mormente o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, estar a ser usada para fins partidários, em benefício do partido Frelimo presidido pelo actual chefe de Estado, vem somar-se a outros incidentes registados um pouco por todo o país em que organismos e funcionários do Estado se confundem com uma formação política que teima em comportar-se como se o país ainda estivesse subordinado aos ditames de um partido que em tempos se autoproclamou “força dirigente do Estado e da sociedade”, recorrendo para esse fim ao erário público para financiar as suas actividades e as de todo um gigantesco aparelho partidário. (Redacção) 2009-09-14

Moçambique: Campanha eleitoral arranca ensombrada pela exclusão de partidos

Campanha arranca ensombrada pela exclusão de partidos MDM dispensa fundos da CNE e avança com campanha em todo o País Raul Domingos diz que o PDD também ainda não recebeu o trust found da CNE. Garante que o partido vai realizar campanha em todo o País, incluindo nas 4 províncias, onde foi impedido de concorrer, para explicar ao povo sobre os contornos que ditaram a exclusão do Pangolim da corrida eleitoral Daviz Simango e Armando Guebuza iniciaram a caça ao voto no primeiro dia da campanha, enquanto Afonso Dhlakama ainda não arrancou, encontra-se ainda em Maputo a tratar assuntos partidários, segundo Luís Gouveia, da Renamo Maputo (Canalmoz) – A campanha eleitoral para as eleições Gerais e das Assembleias Provinciais de 28 de Outubro próximo, arrancou em todo o País, último domingo, ensombrada pela exclusão parcial e/ou completa de 27 partidos políticos, de concorrer ao pleito. Do total de 29 partidos políticos que apresentaram a sua candidatura na Comissão Nacional de Eleições, apenas dois, a Frelimo e Renamo – os únicos que também têm membros seus na CNE – é que foram apurados para concorrer em todo o País e na diáspora. A exclusão de partidos foi notável no arranque da campanha, na medida em que alguns deles tiveram que iniciar a caça ao voto sem os fundos de financiamento disponibilizados pelo Estado, através da Comissão Nacional de Eleições. O delegado de candidatura e porta-voz do MDM, José Manuel de Sousa, disse ao Canalmoz que a formação política dirigida pelo engenheiro Daviz Simango, dispensou o trust found da CNE “até que tenha o desfecho do recurso interposto na CNE” a contestar a exclusão, por aquele órgão dirigido por João Leopoldo da Costa, das listas do partido em 7 círculos eleitorais do País, em total de 11, onde se inscreveu. O MDM era tido como o partido com grande potencialidade de enfrentar a Frelimo e Renamo, nas presentes eleições. Mas foi inexplicavelmente impedido de concorrer em 7 círculos eleitorais, nomeadamente Maputo-Província, Gaza, Manica, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado. Inconformado com a decisão da CNE, o recém-criado MDM interpôs um recurso na Comissão Nacional de Eleições, e ainda aguarda pela deliberação do órgão. Enquanto isso, o porta-voz do MDM garante que esta formação política vai fazer campanha em todo o território nacional, e não vai receber os fundos do Estado, canalizados aos partidos políticos, através da CNE, enquanto não for conhecido resultado do recurso interposto. Daviz arrancou em Cabo Delgado O presidente do MDM, Daviz Simango, o mais jovem candidato à presidência da República, e que concorre pela primeira vez ao cargo, iniciou com a sua caça ao voto no Distrito de Chiúre, na província de Cabo Delgado, exactamente no primeiro dia reservado para o arranque da campanha. A confirmação veio do porta-voz do partido, José Manuel de Sousa. Guebuza arranca em Zambézia, com 6 helicópteros Por sua vez, o presidente da Frelimo que concorre a sua própria sucessão na presidência da República, Armando Emílio Guebuza, iniciou com a sua campanha na província da Zambézia, exibindo os amplos fundos económicos de que goza o seu partido que se confundem também com os bens do Estado disfarçados e abusivamente incorporados na campanha, especialmente viaturas e combustível, casas do estado para alojamento de ministros em missões meramente partidárias, mas não só. Seis helicópteros estão a ser usados pelo partido Frelimo. São os mesmos que são usados nas Presidências Abertas de Armando Guebuza. Foram alugados no estrangeiro, para a circulação dos seus candidatos à presidência da República, durante os 45 dias da campanha. Uma verdadeira demonstração da riqueza absoluta de que goza o partido no poder em Moçambique com usufruto do património do Estado para que contribui quem paga impostos, incluindo quem tem simpatias por outros partidos ou mesmo até quem não tem quaisquer simpatias partidárias. O povo residente nas zonas recônditas do País, onde as pessoas morrem a caminho do hospital devido a falta de meio de transporte, durante a campanha verá o actual chefe do Estado e candidato a sua própria sucessão a chegar às suas regiões em helicópteros cujo custo de operação se situa entre 2 e 3 mil dólares americanos por hora, cada um deles. Dhlakama ainda não arrancou
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, que concorre pela 4ª vez consecutiva à presidência da República, ainda não arrancou com a sua campanha. O chefe do gabinete central de eleições da Renamo, Luís Benedito Gouveia, disse ao Canalmoz que o presidente da Renamo se encontrava em Maputo, no dia do arranque da campanha “a fazer trabalhos político-partidários”. (Dhlakama) “vai iniciar com a campanha, provavelmente, entre terça e quarta-feira, em Nampula”, disse Gouveia ao Canalmoz. PDD ainda não recebeu findos da CNE Já o presidente do PDD, Raul Domingos, disse em contacto telefónico com o Canalmoz que o seu partido ainda não recebeu os fundos de apoio a campanha eleitoral disponibilizados pelo Estado através da CNE. Raul Domingos não revelou as razões que estão por detrás da não recepção dos fundos, mas disse que não está relacionado com o recurso que o partido interpôs no órgão, a recorrer contra a exclusão das suas listas em 4 círculos eleitorais no País. (Borges Nhamirre) 2009-09-14

13 de setembro de 2009

Moçambique: Europeus não se interessam por cinema africano


Moçambique: Europeus não se interessam por cinema africano O jornalista espanhol Javier Tolentino, presente numa palestra sobre o cinema, esta quinta-feira em Maputo, intitulada «E Se Falássemos de Cinema Africano», defendeu que a Europa não se importa com os filmes africanos. A palestra em que Javier Tolentino participou está inserida no IV Festival de Cinema Documentário de Moçambique (Dockanema) que arrancou sexta-feira em Maputo. O jornalista diz «não ter dúvidas» de que os cineastas e cinéfilos europeus não se interessam por cinema africano, até porque, referiu, a «Europa não se interessa por cinema europeu». Entretanto, Tolentino afirma que «os cidadãos de outros países estão interessados em saber o que acontece noutros quadrantes do mundo» e sugeriu, por isso, aos cineastas e espectadores europeus que dediquem uma maior atenção aos filmes produzidos no continente africano. O director do «El Séptimo Vício», programa da Rádio Nacional de Espanha dedicado à cultura, defendeu ainda um maior empenho dos cineastas africanos na divulgação de filmes realizados neste continente. Durante o IV Festival de Cinema Documentário de Moçambique (Dockanema), pelo menos 54 vídeos de Portugal e de Moçambique serão exibidos até ao dia 24 deste mês, no Instituto Camões de Maputo. Jornal Digistal, 13 de Setembro de 2009

A ilha de Carlos Queiroz em Moçambique