Quanto «às independências ditas
exemplares pelos vendilhões da Pátria Portuguesa, pelos traidores e cobardes do
25 de Abril de 1974», o povo português que vivia na ex-colónia de
Moçambique (de todas as raças e crenças), logo a seguir ao 25 de Abril,
foi obrigado a entregar as armas que tinham em casa (os que as tinham),
mediante a ameaça que JOAQUIM CHISSANO fez através da rádio, que se não
as entregassem, imediatamente mandaria chacinar os portugueses pelos marginais.
Mesmo assim, depois de as armas serem
entregues, os portugueses foram todos enganados e sem aviso prévio, sem nada o
prever, ordenaram a sua perseguição, a sua crucificação, a sua chacina, a sua
matança.
O povo português ficou desarmado, indefeso
e à disposição das hordas de assassinos, de grupos de maltrapilhos e
analfabetos que assolaram a capital, as vilas, as aldeias e as cidades dos arredores,
aliás todo o território moçambicano foi invadido por estes criminosos, dizendo
que estavam a cumprir ORDENS SUPERIORES
recebidas da FRELIMO (Samora Machel, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos)
e do GOVERNO DE PORTUGAL (Melo Antunes, Mário Soares, Almeida Santos, Victor Crespo,
Otelo de Carvalho, Vasco Gonçalves).