A Papisa Joana representada como o anti-cristo. “The Whore of Babylon”, óleo de Lucas Cranach (1534)
Arqueólogos conseguiram provas substanciais de que uma mulher ocupou o cargo mais importante da Igreja Católica. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Flinders, na Austrália.
Para os pesquisadores, a história acerca da existência de uma papisa, alimentada desde a Idade Média, é real. Entre as provas que sustentam os argumentos está a produção de moedas em homenagem à papisa.
De um lado das moedas analisadas está o nome do imperador Luís II. Do outro, um monograma assinado pelo papa vigente que representa o nome “IoHANIs”. Segundo os pesquisadores, este nome pode ser lido como “Iohannes”, latim para João.
“Nessa época [850 d.C.], não existiu oficialmente nenhum papa com o nome de Iohannes. Mas há muitos registos de Iohannes Anglicus, a papisa”, afirmou Michael E. Habicht, autor do livro “Papisa Joana: O Pontificado Encoberto de uma Mulher ou uma Lenda?”, numa entrevista à AH.