27 de fevereiro de 2013

Portugal e Jonas Savimbi (José Ribeiro)

Portugal e Jonas Savimbi

Por José Ribeiro (Director do Jornal de Angola)

"O pesadelo da guerra terminou com a morte de Jonas Savimbi, o traidor da Pátria angolana até ao fim dos seus dias. Mas ontem como hoje ainda há entre nós uma minoria pouco esclarecida que tem saudades do colonialismo que serviu convictamente. Como serviu o “apartheid” e está pronta a servir tudo desde que esteja contra Angola e o seu povo. O mesmo se passa com a desvairada imprensa portuguesa e as elites corruptas políticas e económicas daquele país em profunda crise moral, acossado pelos credores e ao mesmo tempo a exibir tiques imperiais ridículos.

Uma parte significativa das elites políticas corruptas e intelectuais portuguesas fez tudo para que Angola não fosse um país independente. Se o plano aprovado na ilha do Sal por Spínola, Nixon e Mobutu tivesse resultado, hoje as elites portuguesas e a sua imprensa tratavam os angolanos como trataram durante décadas a UNITA. Já a ONU tinha aprovado pesadas sanções contra a organização de Jonas Savimbi e os seus dirigentes e Portugal era ainda um paraíso para os sancionados. A imprensa portuguesa apresentava Savimbi como um herói. Mário Soares, então presidente da República, tratava-o como um amigo e o seu filho João como compadre. Altos dirigentes políticos seguiram o exemplo e curvaram-se reverenciais diante dos servidores do colonialismo e organizados nas forças repressivas do regime de “apartheid” da África do Sul.

Nunca a imprensa portuguesa referiu que Savimbi foi um dos carcereiros de Nelson Mandela, ao colaborar com o regime racista da África do Sul. Ou que pôs as suas armas ao serviço da sangrenta guerra colonial. Os dirigentes da UNITA andaram décadas por Lisboa a traficar armas e diamantes e a tratar das suas negociatas criminosas. Mas nunca a Procuradoria-Geral da República Portuguesa ou os serviços de combate ao banditismo investigaram os traficantes e criminosos que circulavam livremente em Portugal. Muito menos os raptores e assassinos de cidadãos portugueses que viviam em Angola. Antes pelo contrário, muitos foram premiados com a atribuição da nacionalidade portuguesa e integrados em instituições e sociedades secretas para ficarem melhor protegidos.

26 de fevereiro de 2013

Moçambique: Envio de contingente militar para leste da RDCongo


Governo moçambicano aprova envio de contingente militar para leste da RDCongo

Maputo, 26 fev (Lusa) - O Governo moçambicano aprovou hoje uma proposta de envio de um contingente militar para a República Democrática do Congo, a ser integrada numa força de paz da ONU, anunciou o porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique.

Segundo Vítor Borges, a proposta deverá ser enviada, para aprovação, ao Presidente moçambicano, Armando Guebuza, que constitucionalmente é também o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas de Moçambique.

"A definição do tamanho e da missão do contingente será da competência do Presidente da República" de Moçambique, disse Vítor Borges, em declarações aos jornalistas.

Até agora, três mil militares fazem parte da força da SADC em estado de alerta, ativada por decisão da cimeira extraordinária da organização, e que farão parte da FIN.

A manutenção de uma força neutra vai custar aos países da SADC cerca de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros), segundo estimativas da SADC.

A RDCongo está envolvida num frágil processo de paz desde a segunda guerra do Congo (1998-2003), que implicou vários países africanos e desencadeou o destacamento da maior missão de paz da ONU.

Jovens detidos por hastearem bandeira portuguesa em Maputo

Jovens detidos por hastearem bandeira portuguesa na antiga sede da PIDE em Maputo

Maputo, 26 fev (Lusa) - A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve hoje três jovens suspeitos de terem hasteado uma bandeira portuguesa na antiga sede da ex-PIDE/DGS em Maputo, disse à agência Lusa fonte policial.

A bandeira terá sido hasteada durante a manhã nas instalações devolutas e arruinadas da antiga polícia política portuguesa no centro da capital moçambicana, conhecidas como "Vila Algarve".

Ao início da tarde, a bandeira já tinha sido retirada, e testemunhas oculares disseram à Lusa que os jovens poderão ter sido induzidos por terceiros a colocarem o que a polícia descreveu como "um plástico com as cores portuguesas".

Recentemente, o Ministério dos Combatentes de Moçambique anunciou que a "Vila Algarve" vai ser transformada em Museu da Resistência ao Colonialismo Português.

Por aquela cadeia passaram inúmeros nacionalistas moçambicanos, na maioria membros da Frelimo que, entre 1962 e 1974, desencadeou uma guerra de libertação contra o colonialismo português.

Entre os detidos mais famosos, contam-se o pintor Malangantana Valente e o poeta José Craveirinha, ambos já falecidos.

ENYP/PMA

Lusa/fim, 26 de Fevereiro de 2013

Novo romance de Mia Couto procura desvendar a figura de Ngungunhana

O escritor moçambicano Mia Couto revela que está escrever um romance que abordará "as construções mitológicas sobre o império de Gaza", que se localizou no sul de Moçambique, em que pretende questionar o personagem de Ngungunhana.

"Há pinturas que são feitas (à volta da figura do imperador Ngungunhana) e a pergunta é essa: quem era esse verdadeiro personagem do Ngungunhana?", diz Mia Couto, em entrevista exclusiva à Lusa, sobre a nova produção literária.

O escritor mais traduzido de Moçambique está, desde o ano passado, a escrever o livro, que, garante, "muito certamente não será acabado este ano", pelo que pretende trabalhar o romance ainda sem título mais um ano.

19 de fevereiro de 2013

O triunfo dos porcos (Tomás Vasques)



O que este governo está a fazer é recriar, neste novo tempo de crise, uma espécie de “legião portuguesa” de má memória

Para o governo, a cidadania e a liberdade não passam de um conto de fadas, contado à lareira, nas noites de Inverno, por uns “velhos do Restelo” e os cidadãos deste país não são mais do que uma tropa fandanga que, se ninguém lhes der com um chicote no lombo, nunca mais aprendem que o seu destino é a pobreza e o respeito pela ordem estabelecida. E por ser assim, agindo em conformidade com estes “padrões”, a que este governo nos habituou (outros governos anteriores não estão liminarmente isentos de culpas), o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, ensaiou uma acção de medo e terror sobre os portugueses. Enviou há dias para a comunicação social uma nota, na qual “informava” que “ a inspecção tributária, em 2013, já instaurou este ano diversos processos de contra-ordenação a consumidores finais por incumprimento da obrigação da exigência de factura”. O objectivo, independentemente da ilegalidade da acção ou da veracidade da “informação” divulgada pelo governo, é óbvio: pretender fazer de cada cidadão, um “bufo” – um agente à força da ditadura fiscal, através do medo: a aplicação de coimas até dois mil euros para quem não exige factura quando bebe um café ou almoça num restaurante. A gravidade da situação é tal que, no mínimo, apetece dizer “palavrões”, senão mesmo mandá-los “tomar no cu”, como fez um ex-membro deste governo. Aqui, nesta situação, não está apenas em causa o direito à privacidade, o qual anda pelas ruas da amargura, há muitos anos, com a conivência de todos: o telemóvel, o cartão de crédito, o multibanco, a via verde e muitos outros “progressos tecnológicos” que fornecem a informação ao Estado e às suas polícias, sobre onde anda e o que está a fazer, a cada momento, cada cidadão. Contudo, em cada uma destas situações ainda há liberdade de escolha dos seus utilizadores: usar ou não usar telemóvel, cartão de crédito, multibanco ou via verde. Estas, apesar de serem usadas por quase todos no dia-a-dia, quase sem pensar as consequências, ainda são opções não “criminalizadas” e sem consequências repressivas: ninguém será multado ou preso por não as utilizar. Ao decidir aplicar pesadas multas aos cidadãos - ao consumidor final – que não exijam factura, medida agora posta em prática por este governo, mesmo que apenas destinada a amedrontar, exigindo-lhe que seja um agente activo da fiscalização do Estado na sua relação fiscal com terceiros, está para além do direito à privacidade. É uma pérfida demonstração de uma concepção totalitária do Estado.

Não, não aguentamos (Pedro Marques Lopes)



«Esta semana tivemos mais notícias do projecto de engenharia social em que nos tornamos. Já vamos em praticamente um milhão de desempregados registados e umas largas dezenas de milhares que não arranjam coragem suficiente para ir ao centro de emprego dar o nome. Mais de metade destes nossos concidadãos já não recebem o subsídio de desemprego caminhando rapidamente para a miséria. Gente que não era sequer pobre há dois ou três anos. Homens e mulheres de classe média, na sua maioria entre os trinta e cinco e os cinquenta anos, com filhos, com casas para pagar, cujas perspectivas de voltar a trabalhar são muito ténues. Pessoas que cedo ou tarde trabalharão por quase nada, se essa sorte tiverem, tal será o desespero. Tudo gente a quem foi dito que se devem ajustar a um novo modelo social. Um que não tem contemplações com quem não for empreendedor, com quem não for especializado em indústrias transaccionáveis; aquele que não suporta piegas.

Também ficamos a saber que quarenta por cento dos nossos rapazes e raparigas não conseguem começar as suas vidas profissionais. A mais bem qualificada geração portuguesa está condenada a emigrar. São, no fundo, uns privilegiados. Estes ainda podem zarpar para outros lugares. Como os seus avós, fogem à fome e como os seus avós partem não porque querem mas porque não há lugar para eles. Ficam os velhos, os que não podem fugir.

17 de fevereiro de 2013

O cu das faturas (Francisco Moita Flores)



O esforço recoletor de impostos recorda o xerife de Nottingham, que esbulhava os contribuintes.

O escrito de Francisco José Viegas sobre o sítio para onde manda qualquer fiscal que o intercetasse para saber se tinha fatura do café ou da pastilha elástica que acabara de comprar ergueu um coro de comentários jocosos e, pelo meio, os protestos dos beatos do costume, ora por causa da linguagem desapropriada, ora porque um ex-membro do governo não pode tecer críticas contra o executivo do qual fez parte. Como é habitual, discu-tiram-se formas e não o âmago da questão. A obrigação de um prestador de serviços é emitir fatura. Um consumidor tem direito a essa fatura. Justifica um gasto e pode, se o entender, fazer um histórico diário das suas despesas. Mas não tem o dever de exigir fatura.

Sobretudo quando esse consumo não tem reflexos na sua contabilidade, nem na relação que esta estabelece com o Estado através do aparelho de coleta das Finanças. Amarrar um consumidor ao dever de pedir fatura, pelas bagatelas do dia a dia, é conferir-lhe atos de controlo sobre o dever de outros, ou seja, fazer de cada cidadão/consumidor um polícia fiscal. Esta imposição torna-se mais ridícula se a levarmos até às últimas consequências. Ninguém imagina os fiscais, os tais que só podem realizar o ato de vigilância e praticá-lo em flagrante delito, a perseguir de olhar sobranceiro os milhares de putos que levam para a escola dinheiro para comprar um berlinde ou um gelado, um caderno ou um lápis. O que este esforço recoletor de impostos recorda é o desespero do xerife de Nottingham, que, pela força, sem olhar a meios, esbulhava os seus contribuintes com razias de medo e morte. A diferença é que não existe um Robin Hood.

Percebe-se a necessidade de acabar com as economias subterrâneas e paralelas. Um Estado justo não as aceita e combate--as. Porém, essa ação deveria começar pelos sítios onde em larga escala se foge aos impostos, desde as offshores, por onde passam milhões e milhões de euros clandestinos, até aos gigantescos mercados e feiras por esse País fora, onde faturas é papel quase desconhecido. O Francisco José Viegas deve estar divertidíssimo com a onda de indignações das viúvas oficiais. E como cidadão livre e de bons costumes tem o direito de proclamar a iniquidade desta decisão. Mandando-a meter em qualquer sítio. Mesmo que cheire mal. Os disparates não merecem tratamento assético.

Francisco Moita Flores, Professor Universitário

Correio da Manhã, 17 de Fevereiro de 2013

Vai tu



Caro Viegas,

Antes de mais deixe-me dizer-lhe que de um ex-secretário de Estado da Cultura do meu país, ainda que de um governo de gente que poderiam ser classificados de bárbaros, eu esperava mais educação. Esperava também que um ex-governante tivesse mais sentido de Estado e respeito pelas instituições do Estado e (como se diziam antigamente) pelos seus servidores.

Infelizmente constato que há gente a governar a cultura que têm linguagem de camionista e que fala de milhares de funcionários usando uma terminologia de taberneiro. Foi esta besta quadrada que andou a gerir dossiers como o CCB, os nossos teatros, os nossos museus? Francamente, a linguagem do senhor é mais digna de um xulo da Intendente do que de um governante de um país europeu.

Talvez o senhor ache que em vez de dizer na peida dizer cu, ou em vez de mandar levar optar por mandar tomar está a ser mais fino, mas não o senhor é alguém muito rasca e de muito baixo nível ético e moral, para usar a sua própria linguagem o meu amigo não vale um peido.

Ó seu grande filho da mãe, para não dizer filho da puta por respeito à sua pobre progenitora, então o senhor, manda levar, perdão, tomar no cu aqueles que são obrigados a aplicar uma lei de um governo ao qual pertenceu na época em que essa lei foi aprovada? Está esquecido de que esteve presente ou fez-se representar nas reuniões de secretários de Estado por onde todas as leis passam antes de irem a conselho de ministros? Ignora que o dinheiro que andou a gastar ou a esbanjar com motoristas meninos foi cobrado por esses a quem manda tomar no cu?

Ó seu grande irresponsável, então um membro do governo que foi mais troikista que a troika, que cortou em tudo e em todos, que ajudou a levar milhares de empresas à falência, escolheu o dia em que o país soube que quase tinha batido o recorde histórico de recessão, na mesma semana em que se soube que ser português quase significa ser desempregado, que está sob ocupação externa por causa da situação financeira, escolhe precisamente aqueles que cobram impostos para os mandar tomar no cu. É uma pena que não se lembre de ir para o meio de uma batalha dizer-lhes para irem tomar no cu, talvez levasse um tiro nesses cornos e era muito bem dado.

Porque enquanto o senhor manda os do fisco tomar no cu há desempregados a ficar sem subsídios por falta de dinheiro, há hospitais a cortar nos medicamentos e até o senhor foi escolhido para secretário de Estado da Cultura precisamente por não haver dinheiro e sem dinheiro qualquer idiota serve para o cargo.

Compreendo que o senhor não goste de pagar impostos, que enquanto os pobres que ganham o ordenado mínimo pagam o IRS com as taxas normais, o senhor tenha andado muitos anos a pagar apenas 50% por conta do trabalho cultural. Mas para que o senhor possa viver à conta da cultura com IRS reduzido a 50% outros terão que pagar impostos pela medida grossa e muitos outros terão de assegurar que os impostos sejam cobrados.

Alguém que foi secretário de Estado e tinha ao seu serviço quatro motoristas a receberem ordenados superiores a 1800 euros, um deles com apenas 21 anos, o melhor que tinha a fazer era ficar calado, em vez de andar a mandar os outros “tomar no cu”.

É uma pena que não se possa demitir da condição de ex-secretário de Estado do meu país, porque enoja-me saber que o meu país é governado por gente como o senhor, sinto vergonha de ser concidadão de um governante que se comporta como o senhor. Como não posso fazer mais nada resta-me fazer uma sugestão A Vossa Excelência ao responder-lhe como lhe estarão a responder muitos portugueses, vai tu, vai levar nessa peida alimentada com os impostos dos contribuintes portugueses.

O Jumento, 13 de Janeiro de 2013

Curto e grosso



Fernando Alves decidiu transformar o Viegas num herói porque mandou o fisco "tomar no cu". Independentemente dos argumentos a favor ou contra a lei, ou os moralismos invocados por Fernando Alves a verdade é que Francisco José Viegas não é um herói desta história como pretende o comentador da TSF. É antes o vilão cobarde.

Pessoalmente sou contra a lei mas poderei, em limite, vir a ser obrigado a abrir um processo contra um qualquer cidadão, e isso é possível porque o actual governo estendeu ao consumidor final uma regra que já existia para as empresas. Ora, uma alteração do código do IVA só é possível no parlamento ou por iniciativa do governo mediante uma autorização parlamentar, umas e outras costumam constar na lei do orçamento.

Ora, Francisco José Viegas participou em todo o processo de adopção da norma que agora usa para se armar em heróis e decidir quem deve tomar ou não no cu. Ele até pode invocar como argumento em seu favor que a norma é da competência das Finanças, mas isso só lhe ficaria mal, significaria falta de solidariedade com aqueles de quem foi par no governo, além de significar igualmente incompetência e ignorância. Todas as leis antes de irem a conselho de ministros são discutidas em reunião de chefes de gabinete de secretários de Estado, isto é, se o próprio Viegas não aprovou a norma alguém o fez em seu nome.

Assim, se alguém deve ir tomar no cu por causa desta norma é o Francisco José Viegas e os deputados da sua maioria e não os funcionários do fisco que aplicam as leis que o próprio Viegas ajudou a serem adoptadas.

Dar nas vistas

Já se percebe a atoarda do Viegas, foi para fazer fogo de artifício agora que regressa à direcção da revista Ler. Mas sera para dar nas vistas e fazer publicidade à revista não precisava de ofender tanta gente.

Sexta-feira, Fevereiro 15, 2013
O Jumento

Almeida Henriques futuro Presidente da Câmara Municipal de Viseu



O perfil de ALMEIDA HENRIQUES, SECRETÁRIO DE ESTADO DA ECONOMIA. Futuro Presidente da Câmara de Viseu.

Do seu curriculum, disponível na NET, exerceu funções apenas de fachada ou sem remuneração. Curiosamente aquela onde exerceu a sua actividade durante mais tempo e que levou à falência, da GABIFORMA. A GABITRÓNICA, de nada se sabe.

Este Sr., é advogado, suspenso na Ordem, não exerceu a actividade... por falta de clientes.

Foi Deputado à A.R. Nessa qualidade usou duas viaturas compradas em nome da GABIFORMA: Peugeot - topo de gama e, AUDI A6. Era a Gabiforma que pagava as amortizações do leasing, a manutenção e o combustível, do mesmo modo que o faziam os seus sócios com os seus Mercedes classe E. Por essa razão e, outras, levaram as empresas à falência.

Sobre a viajem ao BRASIL.

O Cavalheiro gosta de atirar poeira nos olhos dos distraídos. Todos sabemos que a factura dos Hotéis é emitida em nome do hóspede, independentemente de quem a paga, que pode ser uma empresa ou outra pessoa. Só quem não viaja, é que não sabe!

Então eu não vi que ele e mais dois sócios foram à Alemanha, há mais de uma dezena de anos, e fiseram o seguinte:

- A Gabiforma pagou a viagem e a estadia dos três.

- Posteriormente, cada um debitou cerca de 8 000 kms de carro (24 000 kms), assim como as ajudas de custo. Depois, apresentaram as contas das refeições e dos hotéis. É o que se chama 3 em 1!!!!

Não lhe reconheço nem conheço rendimentos para poder gastar em tal viagem.

Enquanto Deputado na A. R., foi ali posto pelo JOAQUIM ALBERTO VIEIRA COIMBRA, o homem da LABESFAL, do PSD, do BPN, que na Comissão de Inquérito da A.R. falava no "B.I. com sendo Bilhete de Identidade e não Banco Insular. Este Coimbra, é "tu cá, tu lá" com o Oliveira e Costa, Arnault, Dias Loureiro e era um dos maiores "accionistas" da SLN / BPN, e que há dias apareceu como devendo ao Banco cerca de 12 milhões de euros.

Este Almeidinha, fez parte de Comissões na A.R. para defender os interesses do Joaquim Coimbra e dos seus ex- Laboratórios Labesfal.

O ALMEIDEINHA vais ser o futuro PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU, a menos que lhe descubram as carecas.

VAMOS A DIVULGAR!

Provérbios Populares Portugueses: a nova sabedoria popular



- Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires o Passos, põe-te a chorar.

- Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Passos, mais cedo se enterra.

- Passos a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.

- Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Passos lixa-se.

- Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Passos, tem cem anos de aflição.

- Gaivotas em terra, temporal no mar; Passos em São Bento, o povinho a penar. - Há mar e mar, há ir e voltar; só vota em Passos quem se quer afogar.

- Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Passos soarão, manhã de Inverno, tarde de inferno.

- Casa roubada, trancas na porta; Passos eleito, ervas na horta.

- Peixe não puxa carroça; votar em Passos, asneira grossa.

- Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Passos empossado, povinho lixado.

- A ocasião faz o ladrão, e de Passos um aldrabão. - Não há regra sem exceção, nem Passos sem confusão.

- A fome é o melhor cozinheiro, Passos o melhor coveiro.

- Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Passos, não se faz à gente.

- Boda molhada, boda abençoada; Passos eleito, pesadelo perfeito.

- Com Passos e bolos se enganam os tolos.

Recebido por e-mail

3 de fevereiro de 2013

Portugal: Privilegiados contra desesperados (Rui Ramos)

População Estrangeira em Portugal


Privilegiados contra desesperados (Rui Ramos)

"Milhares de portugueses desesperados formam diariamente filas intermináveis nos Centros de Emprego e outros largos milhares ainda é noite e lá vão para Alcântara na tentativa esperançosa de conseguir um visto para Angola, a nova Terra da Promissão.

O povo português é tradicionalmente um povo pobre, povo de olhar o chão para ver se encontra centavos, tostões ou cêntimos. Mas de repente votou num poder que lhe abriu as portas do paraíso artificial. Desatou a contrair empréstimos para comprar primeira, segunda e terceira habitação, carros para cada membro da família, computador para cada membro da família, cão para cada membro da família, um telemóvel por cada operadora para cada membro da família.

Os bancos fizeram o seu trabalho de casa, deram empréstimos a cada membro da família, deram cartões de crédito, cinco para cada membro da família, até bebé tem cartão de crédito e empréstimo bancário em Portugal.

Narizes empinados, até pareciam ricos. Parecia que estavam a crescer, a subir. Tinha até motorista de autocarro 463 que não parava na paragem quando trabalhadora cabo-verdiana tocava. Trabalhar para pretos?

Menina mais castanha era chamada de “suja”, vai para a tua terra. Presidente da Câmara de Lisboa apanhou sol desde os tempos dos avós e muitas pessoas chamavam-lhe “o preto da Câmara”. Gostam muito de chamar “pretinho”, gostam mesmo.

De repente acabou a teta da loba, secou, voltou ao que era, como sempre foi: país muito pobre. Quase dois milhões no desemprego para o resto da vida. Prosperam negócios ilegais, nas cervejarias trafica-se droga na cara da polícia, à luz do dia assaltam-se pessoas e supermercados impunemente, a polícia diz que não pode fazer nada.