11 de julho de 2009

Coreia do Sul: Todos para a lama!

Todos para a lama! Várias pessoas divertem-se a brincar na lama, no 12º Festival de Lama de Boryeong, na Coreia do Sul. Foto@EPA/Jeon Heon-Kyun

10 de julho de 2009

Maputo: Reggae anima discoteca Coconuts


Reggae anima Coconuts A discoteca Coconuts, em Maputo, não encheu – aliás esteve bem longe disso – para escutar os ritmos jamaicanos do Reggae na noite de ontem. O espectáculo, intitulado “Duas Mentes”, teve o palco dividido entre o moçambicano Ras Tony, líder da banda Maputo Land, e o famoso intérprete jamaicano Trevor Hall, conhecido por Ras Trevor. Aliás, foi esta partilha que serviu de inspiração para o título. “Duas Mentes é uma iniciativa de troca de experiências entre dois artistas que se conheceram há mais de 20 anos, num concerto na Suazilândia”, recordou Ras Tony. Uma das finalidades do concerto de ontem era aproximar o conhecimento do Reggae que se faz em Moçambique do que se faz na Jamaica, terra onde nasceu este estilo de música que tem como ícone o jamaicano Bob Marley. O momento alto da noite foi a actuação de Trevor Hall que, apesar da idade, mostrou estar em grande forma, mexendo-se em palco como poucos. Depois de saudar em português a plateia, Hall mostrou-se extremamente satisfeito por actuar novamente em Moçambique – já o havia feito há 20 anos – afirmando que o Reggae moçambicano tinha feito muitos progressos nas últimas duas décadas. Hall lembrou ainda que o Reggae, embora tenha despontado na América, teve origem em África “levado pelos escravos negros como uma forma de protesto.” Hall, sempre acompanhado por uma curta bengala e por um colorido boné de lã, cumpriu a promessa: o público, com a sua actuação, ficou a conhecer a essência do Reggae. Cristóvão Araújo Sapo MZ, 10 de Julho de 2009

Moçambique: Pensando na mulher, celebra-se amanhã o Dia Mundial da População

Pensando na mulher: Celebra-se Dia Mundial da População Sob o lema “Resposta à Crise Económica: Investir nas Mulheres é Uma Escolha Acertada”, celebra-se amanhã o Dia Mundial da População. O evento acontece numa altura de reflexão sobre o impacto da crise económica global nos grupos mais vulneráveis. Para as Nações Unidas em Moçambique, esta é uma oportunidade para um balanço, e incremento dos esforços correntes e proteger as conquistas já alcançadas. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a População, ainda não são conhecidas as reais dimensões que a crise económica terá mas sabe-se que a população vulnerável, em particular as mulheres, nos países em desenvolvimento, serão gravemente afectadas e Moçambique não é excepção. Estima-se que no país o crescimento económico venha a reduzir, o que implicará a continuação da dependência em grande medida de parceiros de desenvolvimento, incluindo as Nações Unidas, para que se possam materializar os compromissos sociais e económicos. Fonte do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFP) refere ser importante a focalização dos esforços, de forma particular, aos grupos que estão a tornar-se mais vulneráveis por causa da crise económica, na população urbana, raparigas, mulheres, jovens e famílias lideradas por mulheres. “Todas as estratégias de mitigação deverão focalizar a protecção das conquistas já alcançadas, manter o ímpeto e prevenir perdas”. Para as Nações Unidas em Moçambique lê-se num editorial daquela representação, este é o momento para manter a promessa de garantir que as metas a nível internacional sejam materializadas até 2015. As Nações Unidas estão a usar a sua vantagem comparativa para melhorarem o investimento social e influenciarem o alcance dos objectivos do Milénio. A província de Tete vai acolher as cerimónias centrais num acto a ser promovido pelo governo provincial, pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFP) e o Ministério da Planificação e Desenvolvimento. O acto visará essencialmente despertar a sociedade sobre a importância de investir nas mulheres face à crise económica. Antes da crise, as mulheres eram já a maioria da população menos favorecida nos países em desenvolvimento. Maputo, Sexta-Feira, 10 de Julho de 2009:: Notícias

LUSOFONIA: Lançamento de livro sobre “Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono”

LUSOFONIA: Lançamento de livro sobre “Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono” Antropóloga moçambicana Alcinda Honwana entre as personalidades estudadas Lisboa (Canal de Moçambique) - A Fundação Calouste Gulbenkian, conjuntamente com a Associação Viver a Ciência, e as editoras Círculo de Leitores e Temas e Debates vão proceder ao lançamento, em Lisboa no próximo dia 14, da obra, «Vidas a Descobrir - Mulheres Cientistas do Mundo Lusófono». Trata-se de um livro coordenado por Joana Barros e que tem como co-autores os jornalistas Ana Sousa Dias, Rafael Marques e Chó do Gúri.
O livro leva os leitores a uma “viagem cultural e científica por vários continentes, apresentando as histórias de mulheres de origem lusófona que construíram carreiras profissionais ímpares no mundo da ciência.” Entre as cientistas visadas no estudo conta-se a antropóloga moçambicana, Alcinda Honwana. Para além da cientista do nosso país, o livro inclui nove outras personalidades, designadamente Anabela Leitão, engenheira química (Angola); Norma Andrewa, microbióloga (Brasil); Thaisa Storchi Bergmann, astrofísica (Brasil); Niàde Guidon, arqueóloga (Brasil); Fátima Monteiro, Ciências Politicas da Universidade Católica portuguesa (Cabo Verde), Amabélia Rodrigues, Epidemiologia, Projecto Saúde Bandim (Guiné-Bissau); e Cláudia de Sousa, primatóloga (Portugal); Irene Fonseca, matemática (Portugal); e Maria de Jesus Trovoada, antropóloga e bióloga (São Tomé e Príncipe).
A obra, segundo Joana Barros, doutora em Biologia Celular e Molecular do cancro pela Universidade de Londres, representa "uma oportunidade de romper com estereótipos que apresentam cientistas como homens enfadonhos que passam a vida fechados entre quatro paredes. Mostra a diversidade que existe no mundo científico não são ao nível dos seus actores, de diferentes etnias, motivações e contextos culturais, mas também a nível das questões tratadas e de ambientes de trabalho". (Redacção / Associação Viver a Ciência) 2009-07-10

9 de julho de 2009

Maputo: Marrabenta amanhã no Centro Cultural Franco-Moçambicano


Marrabenta amanhã no Franco-Moçambicano O Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo, acolhe amanhã, dia 10 de Julho de 2009, às 20,30 Horas, um concerto de gravação de duas figuras conceituadas da música Marrabenta: Dilon Djinji e a Orquestra Djambu. Este evento, realizado no âmbito do Festival Marrabenta, surge com o objectivo de contribuir para a preservação e promoção da cultura moçambicana, através da assunção de atitudes, prática de composição, performance, programação de eventos musicais, debates, formações de artistas e promotores de artista, técnicos e público em geral. Um dos compromissos do Festival de Marrabenta com os vários artistas e músicos conceituados que irão actuar é a gravação, em concerto, de um DVD e áudio de dois músicos ou agrupamento como forma de promoção da auto-sustentabilidade da arte e dos trabalhos realizados pelos músicos. Neste contexto foi criado a Rádio Marrabenta, um espaço de promoção e divulgação dos trabalhos passados em revista no festival. Recorde-se que esta a primeira gravação que é feita no âmbito do projecto Festival Marrabenta envolvendo estes dois artistas: Dilon Djinji e a Orquestra Djambu. Dilon Djinji Nasceu a 14 de Agosto de 1927, na Província de Maputo, distrito de Marracuene, tendo iniciado a sua carreira musical em 1939, com apenas12 anos de idade. Em 1960 criou o grupo Estrela de Marracuene e a sua primeira actuação foi em 1964 na rádio, na estação Voz Africana. A partir de 2001 é membro do grupo Mabulu com o qual tem feito digressões internacionais. As suas músicas surgem de factos sociais do dia-a-dia e de relatos bíblicos. As notas das suas músicas têm influência da Igreja Missão Suíça, onde foi pastor. Dilon recria-as em forma de notas musicais, acabando por ser um músico que, acima de tudo, busca o ensinamento nas suas composições. Entre os seus sucessos destacam-se: “Maria Teresa, Angelina, Achintlanwana, Maria Rosa e Podina”. O seu primeiro álbum foi gravado em 1973 através da casa discográfica “Produces 1001” e em 2002 gravou o seu primeiro trabalho internacionalmente a solo pela editora Riverboat, intitulado Dilon. Orquestra Djambu Quando foi criada, na década de 50, era formada por alguns membros do Centro Associativo dos Negros da Colónia de Moçambique denominada Ntyndia. Dela faziam parte: Moisés Ribeiro da Conceição (viola), Domingos Mabombo (piano), Tiago Bila (trombone), José Mondlane (bateria), Manuel Hassane (trompete) e Orlando (saxofone). Mais tarde, por exigência dos associados do centro, a Orquestra adoptou o nome Djambu. Nessa época, interpretava temas de grande êxito internacional com uma diversidade de estilos musicais que ia do Jazz, ao Swing, passando pelo Samba. Na década de 60, com o aparecimento na arena musical de alguns países africanos, passaram a preocupar-se em trabalhar mais em ritmos africanos e moçambicanos e todos se lembram das famosas canções “Elisa we” e “Ni Tawa”. Actualmente conta com cerca de 16 elementos, interpretando ritmos moçambicanos como a Marrabenta, Xiparatuana, Xingombela, Xingomana, Xigubo, Mfena, Hlame. Sapo MZ, 9 de Julho de 2009

Acordo ortográfico teve "falsos argumentos" (Mia Couto)

Acordo ortográfico teve "falsos argumentos" Mia Couto afirma terem sido usados “falsos” argumentos para introdução do novo Acordo Ortográfico, sobretudo para a literatura, e afirmou sentir-se “ambíguo” em relação às novas regras.
“Tenho posição ambígua porque acho que houve quem estudou o assunto e sabe mais que eu. Houve linguistas que estiveram anos trabalhando sobre isso”, disse a jornalistas, a propósito da nova grafia do português na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Provavelmente, há algumas áreas em que nós saímos todos beneficiados, como por exemplo, na área do livro escolar, da aprendizagem da língua. O facto de os manuais angolanos, moçambicanos e cabo-verdianos poderem ser feitos no Brasil ou Portugal, indiferentemente. Isso, se calhar, essas são questões práticas que pesam”, afirmou. Mia Couto, cuja obra “O Gato e o Escuro”, que narra uma aventura de um gatinho amarelo que se delicia em contrariar os conselhos da mãe, foi recentemente premiada no Brasil, reuniu-se hoje com jornalistas a propósito do galardão. No Brasil, o escritor apresentou também o seu mais recente romance “Jesusalém”, com título alterado para “Antes do Nascer do Mundo”. “Jesusalém”, ou “Antes do Nascer do Mundo” conta a história de Silvestre Vitalício, um homem que, abalado pela morte da mulher, Dordalma, se afasta do mundo, com os dois filhos, Mwanito e Ntunzi, e um velho criado ex-militar, e se refugia num lugar remoto, a que dá o nome de Jesusalém e onde aguarda a chegada de Deus, para pedir desculpa aos homens. Questionado sobre como encara o novo Acordo Ortográfico, Mia Couto assegurou que irá ajustar-se à convenção, até porque não é “um militante contra o acordo”, embora se distancie da ”falsificação das razões” apresentadas para introdução do pacto. “Do ponto de vista literário, não acho necessário, acho dispensável, terei dificuldades em escrever da maneira nova e acho que grande parte dos argumentos que foram feitos a favor do acordo são argumentos falsos”, disse o escritor moçambicano. “Muitas vezes se argumenta que este acordo é necessário porque os nossos países (CPLP) viviam distantes e agora a nova ortografia comum vai aproximar-nos. Acho que isto é uma mentira”, afirmou Mia Couto, que é igualmente biólogo. Para o escritor, a distância entre os países deve-se ao facto de existirem “razões de diferentes políticas, da falta de vontade de criar uma proximidade e apostas geoestratégicas diferentes”. “O Brasil tem aquele universo da América Latina, tem a sua posição no mundo, Portugal tem outra, os africanos têm outra, estas são as grandes razões (..), mas vou ter que me ajustar” às novas regras da língua portuguesa, disse. Moçambique ainda não aderiu ao novo Acordo Ortográfico. O País, 9 de Julho de 2009

Cidade da Praia recebe reunião ministerial da CPLP nos dias 20 e 21 de Julho



Cidade da Praia recebe reunião ministerial da CPLP nos dias 20 e 21 de Julho Praia, 08 Jul. (Inforpress) – A cidade da Praia vai acolher, nos dias 20 e 21, a reunião ministerial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP. A informação foi avançada pela pelo Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Jorge Lopes, na cerimónia de encerramento da II conferência sobre a regulação de energia nos países de Língua Oficial, realizada na Cidade da Praia. Falando da conferência da RELOP, que durante dois dias reuniu representantes das entidades reguladores de vários países da CPLP, aquele governante enalteceu a iniciativa e reiterou o compromisso do governo em criar as condições favoráveis que permitam a RELOP desempenhar cabalmente a sua missão. “Estas conferências constituem o fórum adequado para a partilha do conhecimento sobre a regulação no sector da energia, como propiciar a formação e a comunicação entre especialistas e profissionais das entidades associadas que integram a RELOP”, sublinhou. O presidente da Agencia de Regulação Económica (ARE), Renato Lima, considera que Cabo Verde deu um passo importante na edificação de um quadro de regulação que possa merecer a confiança de operadores e da sociedade em geral. “Creio que o nosso país saiu reforçado com as experiências aqui trazidas pelas agências dos países que interiorizaram já os elevados valores sociais associados à regulação e que se encontram numa fase de desenvolvimento mais avançado”, disse Renato Lima. “No actual quadro das reforças económicas, as excelências da regulação será sempre um elemento indissociável do reforço da qualidade de vida dois cidadãos”, frisou. Durante os dois dias de trabalhos, os participantes analisaram várias questões relacionadas coma regulação da energia. A formalização da adesão de novos membros e a assinatura de um acordo entre os membros da RELOP e a Associação dos Reguladores das Comunicações e Telecomunicações (ARCTEL – CPLP) foram pontos da II conferência da RELOP. O acto de encerramento do evento foi presidido pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Jorge Borges. Participaram no encontro as entidades reguladoras de Cabo Verde, Angola, Portugal, Brasil, Moçambique e São Tomé Príncipe. A próxima conferência da RELOP será realizada no Brasil. Inforpress, 9 de Julho de 2009

Espanha: Abram alas para o touro

Abram alas para o touro Várias pessoas fogem dos touros que andam à solta pelas ruas de Pamplona. Esta corrida louca acontece todos os anos no festival de San Fermim, uma tradição com mais de 400 anos. Durante os dias de festa é possivel ver corridas e lutas de touros, participar em procissões, assistir a espectáculos de fogo de artifício e dançar em pela noite dentro. Foto@EPA/Jesus Caso

Bill Bailey: Is the Moonwalk this old? (1955)

Michael Jackson: Primeiro Moonwalk (1983)

7 de julho de 2009

Moonwalk: a inspiração de Michael Jackson

Moonwalk: a inspiração de Michael Jackson A 25 de Março de 1983 Michael Jackson fez furor na gala da Motown. Actuando sozinho, ao som de Billie Jean, o músico fez pela primeira vez em público o célebre moonwalk - o tal passo em que se desliza para trás, dando a ilusão de se estar a andar para a frente. Este passo acabou por tornar-se a imagem de marca de Jackson, como bailarino, repetido em inúmeras apresentações ao vivo, imitado nas ruas de todo o mundo onde chegava a sua música e a vontade de imitar os seus dotes de dança. Mas este movimento não foi inventado por Michael Jackson (que, aliás, nunca o reivindicou) e já tinha sido usado, anos antes de o músico nascer, por outros artistas. Os tempos eram outros - menos mediáticos, sem as sudiências gigantescas da televisão e da Motown - mas há que reconhecer também o papel do virtuosismo de Jackson, que deu um cunho muito próprio ao moonwalk, tornando-o porventura o mais suave passo entre todos os que surgiram associados ao street dance. A ilusão, nos pé de Michael Jackson, é perfeita. E de onde vem, então, o moonwalk? Entre os percursores de Michael encontram-se nada mais, nada menos, que Marcel Marceau, David Bowie, James Brown e Jeffrey Daniel (dos Shalamar). A irmã de Michael, LaToya, atribuíu a este último a inspiração de Michael. Mas há até registo do bailarino de sapateado Bill Bailey a fazer um moonwalk.
07 de Julho de 2009

França: Cuidado com o iceberg!

Cuidado com o iceberg! Um falso iceberg, colocado pelo grupo ambientalista Greenpeace, flutua sobre o rio Sena perto da Torre Eiffel, em Paris, França. Segundo a Greenpeace esta acção, na véspera da cimeira do G8 em L'Aquila, Itália, destina-se a promover a sensibilização sobre como lidar com a crise económica global e as alterações climáticas. Foto@EPA/STR

6 de julho de 2009

SIC: Os Aviadores Portugueses na África Austral (5 de Julho de 2009)

Cinco pilotos da TAP cumprem uma paixão: voar na imensidão dos espaços de África em mono-motores. A expedição aérea junta o sentido da descoberta, o reencontro com os lugares de origem e um espírito de missão humanitária. Três pilotos nasceram em Moçambique e é em Maputo que fazem a entrega de três toneladas de medicamentos. Habituados à tecnologia dos cokpits nos aviões de médio ou longo curso em que trabalham diariamente, experimentam em África o voo à vista com mapas detalhados, as limitações e os desafios dos pequenos aviões. Nesta aventura cruzam os céus de Moçambique, Malawi, Zâmbia, Botswana e África do Sul. Aterram na Gorongosa, Lago Niassa, Cahora Bassa, cataratas de Vitoria, Delta do Okavango. Uma forma de mostrar a beleza e as potencialidades do continente africano.

4 de julho de 2009

Angola: Waku Kungo completa 39 anos de elevação a cidade



Kwanza Sul Waku Kungo completa 39 anos de elevação a cidade Waku Kungo - Actividades políticas, culturais, recreativas e desportivas decorrem desde sexta-feira última no Waku Kungo, município da Cela, província do Kwanza Sul, para a celebração do 39 aniversário da fundação desta cidade, a assinalar-se a 6 de Julho. O programa contempla a inauguração de um complexo comercial, posto de saúde e palestras sobre a "Incidência do programa de melhoria da gestão municipal na vida das populações" e acerca dos aspectos culturais, hábitos e costumes da população da Cela. Está ainda agendado um concurso de Miss Waku Kungo, quadrangular de futebol onze, inauguração do fosso olímpico, torneio de tiros aos pratos, provas de atletismo e motociclismo. A celebração das festas da cidade do Waku Kungo inscreve também visitas a locais turísticos do município da Cela. A cidade do Waku Kungo, que é possuidora de um grande potencial agrícola, foi fundada a 6 de Julho de 1970 pelo então governador geral de Angola, Camilo Augusto de Miranda. Angola Press, 4 de Julho de 2009

Poema sobre a Gorongosa (Fernando Couto, 1972)



Escritor moçambicano Mia Couto foi o homenageado no Festival de Teatro da Língua Portuguesa

Mia Couto homenageado no Brasil O escritor moçambicano Mia Couto foi o homenageado no Festival de Teatro da Língua Portuguesa (Festlip), que decorre até dia 12, no Rio de Janeiro, que leva ao Brasil 11espectáculos teatrais de seis países lusófonos. "Estamos a consolidar uma parte da cultura de língua portuguesa. O Mia Couto é homenageado pelo que representa e pelo incentivo que dá aos grupos de teatro. É uma pessoa de que o teatro de língua portuguesa tem se alimentado", afirmou, na noite de abertura do festival, a criadora do evento, a actriz e produtora Tânia Pires. Esta segunda edição do festival, que já integra o calendário cultural carioca, reúne 80 profissionais de teatro de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal. Angola está presente no evento com os grupos teatrais Elinga-Teatro e Horizonte Njinga Mbande. Jornal de Angola, 4 de Julho de 2009

3 de julho de 2009

Portugal: Velocidade curiosa...

Velocidade curiosa... Ainda nem o debate do Estado da Nação tinha acabado, já circulavam pela Internet as imagens do gesto de Manuel Pinho no parlamento ontem à tarde. Na imagem, um deputado observa o vídeo do Ministro da Economia, durante o "incidente" ocorrido na Assembleia da República, que provocou o pedido de demissão do ministro, 2 de Julho. Manuel Pinho envolveu-se numa troca de palavras com um deputado do PCP que terminou com um gesto desagradável do próprio. Foto Lusa

Moreira Chonguiça homenageado em Maputo

Moreira Chonguiça homenageado em Maputo “Para mim é uma grande, grande, grande honra receber estes prémios mas mais importante do que isso é poder compartilhá-los com a nação moçambicana, não há melhor feeling ”, revelou Moreira Chongiça ao SAPO MZ ontem à noite numa cerimónia em sua homenagem que teve lugar na discoteca Coconuts, em Maputo. Moreira tinha razões de sobra para se mostrar efusivo, rejubilante mesmo. Na semana passada recebeu dois prémios do African Music Awards, SAMAS, numa cerimónia que teve lugar em Sun City, na África do Sul. O primeiro galardão foi correspondente à categoria de “Melhor Álbum Jazz Contemporâneo”. O segundo foi como “Melhor capa de disco”. Ambas as distinções premeiam o seu segundo álbum intitulado “Moreira Projecta II – Citizen of the World”. Em seguida, para o SAPO MZ, Moreira recordou num flash o seu percurso: “cinco anos de carreira a solo, dois álbuns, seis nomeações, três prémios! Sou o homem mais feliz do mundo”, rematou com uma sonora gargalhada. Sobre o que virá a seguir, Moreira não foi modesto: “O Mundo, vamos levar Moçambique para o Mundo. Já não posso parar. Só quero dizer mais uma coisa: - No mês de Junho, na melhor revista de música do mundo, a “Billboard”, está lá o nome de Moreira Chonguiça, por isso digo que já estou a levar o nome de Moçambique para o Mundo.” Sobre o seu próximo trabalho, Moreira só levantou uma pontinha do véu: - Vai ser no Brasil. Daqui a seis meses revelarei todos os pormenores.” Recorde-se que Chonguiça já havia sido premiado com o seu primeiro álbum “Moreira Project I” como “O melhor disco de jazz” pela mesma African Musica Awards. Estes prémios consagram anualmente os melhores da música africana. Cristóvão Araújo SAPO MZ, 3 de Julho de 2009

2 de julho de 2009

Grupos de países lusófonos participam em festival no Rio de Janeiro


Grupos de países lusófonos participam em festival no Rio de Janeiro Onze espectáculos teatrais de seis países lusófonos realizam-se no Rio de Janeiro a partir de quinta-feira e durante dez dias no Festival de Teatro da Língua Portuguesa (Festlip), que vai homenagear o escritor moçambicano Mia Couto. Segundo a actriz e produtora Tânia Pires, uma das organizadoras do Festlip, esta segunda edição do festival já integra o calendário cultural carioca. “Estamos a aprimorar o festival, ele está a ser muito comentado tornando-se cada vez mais importante com uma grande repercussão”, disse à Lusa Tânia Pires, ao referir que mais de 500 grupos inscreveram-se para participar no certame. Ao todo serão cerca de 80 profissionais de teatro de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal que se deslocam ao Brasil. “A surpresa esse ano será a vinda de um grupo de Teatro do Oprimido da Guiné-Bissau”, comenta Tânia Pires. Cada país será representado por duas companhias, à excepção de Guiné-Bissau, que faz sua estreia no Festlip com uma montagem do Grupo do Teatro do Oprimido, criado no país pelo recém-falecido dramaturgo Augusto Boal. A programação deste ano homenageia o escritor moçambicano Mia Couto, que fará uma palestra no próxima sexta-feira sobre a “Metamorfose da literatura para o teatro”. “Mia Couto tem o lado de dramaturgo muito forte com um trabalho voltado para o teatro, fora os seus textos escritos. Ele usa o teatro como forma de expressão da literatura e é um fomentador do teatro em Moçambique”, disse a produtora brasileira. Um dos destaques será o director português Miguel Seabra, do grupo Meridional, que promoverá uma oficina de três dias aos actores de língua portuguesa num evento paralelo à mostra teatral. “Miguel Seabra vai dar uma oficina para os actores que vão participar do festival. A intenção é de intercâmbio, pois ele vai trazer a sua experiência de Portugal. Serão oficinas teatrais para manter a convivência com actores de língua portuguesa”, destaca a organizadora. O director português ainda pretende dirigir um espectáculo no Brasil com estreia prevista para o final do ano, cujo texto de língua portuguesa será escolhido ao longo do festival. A expectativa para este ano é de que cerca de 18 mil pessoas circulem pelos eventos culturais e assistam aos espectáculos teatrais, todos com entrada franca. O segundo Festlip conta com apoio das embaixadas de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Portugal, Instituto Camões, Ministério da Cultura, Fundação Palmares e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). SAPO/Lusa, 01 de Julho de 2009

1 de julho de 2009

Bruxelas: As Aventuras de Tintim...no Museu Hergé

As Aventuras de Tintim...no museu Na imagem os bonecos das aventuras de Tintin... Da esquerda para a direita: O Professor Trifólio Girassol, Dupond, o Capitão Haddock e a personagem principal, o famoso repórter Tintim, no Museu Hergé, inaugurado há um mês em Bruxelas, com o nome do famoso criador da banda desenhada "As Aventuras de Tintim", 1 de Julho. As séries foram as favoritas dos leitores e também dos críticos por mais de 70 anos. Foto@EPA/Benoit Doppagne