22 de outubro de 2011

Maputo: Menino de rua


Menino de rua

Na avenida 25 de Setembro, em frente ao novo Café Continental, Maputo, encontra-se deitado na calçada um menino. Sem escola e educação, qual será o futuro desta criança?

Sapo MZ

14 de outubro de 2011

Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade


Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade

Militares admitem endurecer as manifestações de descontentamento e já marcaram um encontro nacional para 22 de Outubro.

A Associação Nacional de Sargentos reagiu hoje às novas medidas de austeridade anunciadas ontem pelo Governo e que vão fazer parte do Orçamento do Estado para 2012.

Contactada pelo Económico, a Associação diz que "já há muito tempo" que estão "a preparar uma série de iniciativas". "E se alguma dúvida existia na mente dos mais crédulos, as afirmações de Passos Coelho deitaram abaixo qualquer dúvida".

A Associação lembra que "há meses atrás, na oposição, Passos Coelho disse a Sócrates, na altura primeiro-ministro, que cortar nos subsídios era um disparate" e acrescenta: "Nós temos de ter memória, não podemos continuar a ser adormecidos com conversas bem ditas".

Por isso, "no próximo dia 22 vamos realizar um encontro nacional. E este não é um encontro que se encerra em si mesmo, dado que poderão ser encontrados outros caminhos, quer sejam de demonstração de mau estar quer sejam reiteradamente a disponibilidade para com quem está no poder encontrar soluções para todas as partes", sublinha a Associação.

É que, segundo a Associação, as novas medidas de austeridade, anunciadas ontem por Passos Coelho, "põem em causa os direitos constitucionais e inclusive de soberania" do país, sendo que "o corte dos subsídios é um agravamento de uma situação que já era muito difícil".

"As revoluções não se anunciam"

A Associação admite que "para o cidadão comum é muito difícil não conseguir cumprir os seus compromissos, mas para um militar que está obrigado a cumprir com as leis da República é muito mais grave".

Os militares garantem assim que "estão ao serviço do povo português e não de instituições particulares", e avisam o Executivo: "Que ninguém ouse pensar que as Forças Armadas poderão ser usadas na repressão à convulsão social que estas medidas poderão provocar".

Questionada sobre um possível endurecimento dos protestos por parte dos militares, a Associação avança que "as revoluções não se anunciam, quando chegam, chegam porque têm de chegar, mas espero que a bem do Estado de direito que nunca um cenário desses se venha a pôr", conclui.

Recorde-se que no mês passado Passos Coelho fez questão de frisar, no discurso que escolheu para a sessão de encerramento das Festas do Povo, em Campo Maior, que "em Portugal, há direito de manifestação, há direito à greve. São direitos que estão consagrados na Constituição e que têm merecido consenso alargado em Portugal", mas "nós não confundiremos o exercício dessas liberdades com aqueles que pensam que podem incendiar as ruas e ajudar a queimar Portugal".

"Aqueles que pensam que podem agitar as coisas de modo a transformar o período que estamos a viver numa guerra com o Governo", quando o que existe é "uma guerra contra o atraso, a dívida e o desperdício", esses "saberão que nós sabemos dialogar, mas que também sabemos decidir", avisou na altura o primeiro-ministro.

Rita Paz
SapoPT, 14 de Setembro de 2011

Atenção à actualização da relação dos seus dependentes no IRS!


Atenção à actualização da relação dos seus dependentes no IRS!

Actualize a sua lista de DEPENDENTES na DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS
(Por definição, são seus DEPENDENTES, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)

Assim, são SEUS DEPENDENTES:

- Presidência da República e assessores;
- Governo e assessores;
- Câmaras Municipais e assessores;
- Águas (consumos mínimos e estimado);
- EDP (consumos mínimos e estimado);
- Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);
- Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
- Centros de inspecção de veículos;
- Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);
- BRISA (Portagens);
- Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
- Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
- Instituições financeiras (Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de cheque etc.);
- Mais de 230 deputados da Assembleia da República e respectivos ESQUEMAS de apoio;
- Arrumadores de automóveis;
- BCP, BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro ...

... Para o ano é provável que ainda haja MAIS!!!

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail.

8 de outubro de 2011

Vende-se terreno soalheiro com 3 frentes

Guarda: Mia Couto vencedor do Prémio Eduardo Lourenço 2011


Guarda: Mia Couto vencedor do Prémio Eduardo Lourenço 2011

Guarda, 08 out (Lusa) - O escritor moçambicano Mia Couto é o vencedor da sétima edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), foi hoje anunciado na Guarda.

A decisão foi comunicada por João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, no final de uma reunião do júri, a que presidiu, realizada hoje nas instalações do CEI, naquela cidade.

ASR
Lusa, 08 de outubro de 2011

A Implantação da República das bananas (Henricartoon)

Menos 600 milhões para a educação (Henricartoon)

A Câmara dos Segredos (Henricartoon)

6 de outubro de 2011

A pilhagem da riqueza dos países pelo Banco Mundial e o FMI


A pilhagem da riqueza dos países pelos grandes bancos e corporações internacionais, o Banco Mundial e o FMI

A estratégia dos grandes bancos e corporações internacionais, do Banco Mundial e do FMI de pilhagem da riqueza dos países é concretizada, principalmente, através da criação de dívidas soberanas (dívidas dos estados) impagáveis, as quais acabam por obrigar os estados a realizar dinheiro, para o pagamento das suas dívidas, através da privatização (venda aos "investidores do mercado") de todo o património público dos países que possa gerar lucros.

Por exemplo:

a) Os transportes aéreos (TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal);

b) Os transportes ferroviários (CP - Comboios de Portugal e em estudo a REFER - Rede Ferroviária Nacional);

c) Os transportes rodoviários (Carris e STCP);

d) Os metropolitanos (Metro de Lisboa);

e) A electricidade (EDP - Electricidade de Portugal e REN - Redes Energéticas Nacionais);

f) A água (Águas de Portugal);

g) O gás e outros combustíveis (GALP);

h) As comunicações e telecomunicações (Portugal Telecom e CTT - Correios de Portugal);

i) A comunicação social (RTP - Rádio e Televisão de Portugal (Televisão Pública, Antena 1, 2 e 3) e LUSA - Agência de Notícias de Portugal);

j) Campos petrolíferos (não há no caso português, ou melhor, os campos existentes ainda não foram considerados economicamente viáveis para serem explorados);

k) Minérios (já foram concessionadas ao "capital estrangeiro", anteriormente, todas as minas rentáveis portuguesas)

Suiça: A maior lavandaria de dinheiro do mundo ameaça falir!


«Suiça: A maior lavandaria de dinheiro do mundo ameaça falir!

A Suíça estremece.
Zurique alarma-se.

Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes.

Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço.

O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.

A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para defraudar o fisco.

O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada tranquilamente.

Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais!

O banco protestou. A Suíça está temerosa. O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal. Mas como resistir?

A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios. Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido.

O segredo bancário suíço não é coisa recente. Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714. No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.

Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe económica.

30 de setembro de 2011

Samora recusou ser presidente segundo Joaquim Chissano


Samora recusou ser presidente

Segundo Joaquim Chissano.

O antigo chefe do Estado moçambicano, Joaquim chissano, diz que Samora Machel recusou-se a ser presidente quando indicado para o cargo depois da assinatura dos acordos de Luzaka, que davam direito de Moçambique criar o seu próprio Governo pela conquista da independência.

Segundo Chissano, o primeiro presidente de Moçambique independente nunca pensou em ser presidente da República, depois da independência.

“Samora queria apenas continuar como homem de combate. Quando indicado a presidente, não aceitou”, revelou Chissano, que falava ontem numa palestra a propósito das comemorações do Ano Samora Machel, pela passagem dos 25 anos da morte deste líder. Contudo, o primeiro presidente de Moçambique independente foi convencido pelos “camaradas” a tomar o cargo, uma vez que só pensava em servir o povo.

O ex-presidente da República defendeu ainda que Samora era um homem que contagiava a todos pela rapidez do seu pensamento e de tomada de decisões.

“Ele pensava rápido em tudo o que fazia. Essa rapidez no pensamento, nos actos, foi transmitida a todos durante as conversas e em todos os momentos em que estivemos juntos”, disse.

André Manhice
SAPO MZ, 28 Setembro 2011

O bicho da Madeira (Henricartoon)

Alexandre Munguambe denuncia empregadores com má-fé


Alexandre Munguambe denuncia empregadores com má-fé

Alexandre Munguambe, Secretário-geral da Organização dos Trabalhadores de Moçambique-Central Sindical (OTM-CS), discursa durante o lançamento da semana comemorativa do dia da criaçao da Organizaçao dos Trabalhadores de Moçambique, realizado hoje em Maputo. Alexandre acusou alguns empregadores que mesmo tendo as suas empresas a render desviam o dinheiro para fins inconfessáveis do que honrar com os compromissos que tem para com a sua massa laboral, adiantando que algumas destas empresas até não pagam, por má-fé, o salário mínimo definido pela Comissão Consultiva do Trabalho (CCT), alegando falta de fundos.

SAPO MZ

Maputo: Os reponsáveis pelo engarrafamento na N4


Os reponsáveis pelo engarrafamento na N4

Congestionamento na N4, via Maputo - Matola causado pelos camiões esta manhã, dia 29 de Setembro.

SAPO MZ

29 de setembro de 2011

Novas notas começam a circular a partir de 1 de Outubro de 2011


Novas notas começam a circular a partir de 01 de Outubro

Maputo, 29 set (Lusa) - Uma nova série de notas de 20, 50 e 100 meticais, a moeda nacional moçambicana, entram em circulação a 01 de outubro, e são produzidas com polímero, material sintético que garante a sua durabilidade, anunciou o Banco de Moçambique.

As notas 20, 50 e 100 meticais são as mais suscetíveis de se degradarem, na medida em que são as mais usadas nas transações e concessão de trocos.

O governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, referiu que a introdução de moedas produzidas com polímero reduzirá significativamente os custos de reposição das notas degradadas.

Ernesto Gove apontou ainda que a rotação "média das notas é de três anos e com estas notas acredita-se que as mesmas possam, pelo menos, resistir por cinco anos ou até mesmo duplicar o seu tempo de vida em circulação".

O Banco de Moçambique referiu que a circulação das novas notas será simultânea e a substituição decorrerá de uma forma gradual, contudo não implicará a retirada das notas atuais.

Tal como as que estão em circulação, as novas notas ostentam a efígie de Samora Machel, o primeiro Presidente de Moçambique.

HYC.
Lusa/Fim 29 de Setembro de 2011

Redacção de 1913 acerta com futuro


Redacção de 1913 acerta com futuro

Uma investigação de trabalhos escolares antigos na região de Norfolk, Reino Unido, levou à descoberta de um Nostradamus do último século: Edgar Codling, que aos 12 anos, em 1913, frequentava a escola em Hillington, escreveu numa redacção sobre o final do século: "Os aviões serão tão difundidos como os automóveis" e as bicicletas, na altura muito caras, "ficarão ao alcande de todos". Mais, previu um boom nas viagens aéreas e que os aviões serviriam "para deslocações de negócios e de prazer".

João Vaz
Revista Sábado, 29 de Setembro de 2011

27 de setembro de 2011

Cesária Évora: Empresário José da Silva garante que “perigo já passou”


Cesária Évora: Empresário José da Silva garante que “perigo já passou”

A cantora cabo-verdiana Cesária Évora "ainda está fraca mas o perigo maior já passou", afirmou hoje o empresário da "Diva dos Pés Descalços" à Agência Lusa, em Paris. José da Silva declarou também que Cesária Évora está afastada dos palcos, mas "não é de excluir que possa vir a gravar" de novo e a colaborar com outros cantores.

A conhecida cantora foi admitida de urgência na sexta-feira, no hospital de La Pitié-Salpétrière, em Paris, "na sequência de um AVC agravado por sérias dificuldades respiratórias", lembrou o adido cultural de Cabo Verde em Paris, David Leite, num comunicado dirigido no domingo à noite à comunidade cabo-verdiana em França.

Depois de um dia crítico no sábado, a cantora recuperou e hoje, "apesar de fraca, estava a gozar com a situação", afirmou José da Silva, contactado pela Lusa no estúdio de Paris onde Cesária Évora tinha previsto uma nova sessão de gravações.

"O maior perigo já passou e os médicos estão confiantes. Continua na unidade de reanimação para que tentem estabilizar a respiração", acrescentou o empresário da cantora.

"A Cesária está consciente, está a falar e mesmo a gozar porque gosta de mostrar que está bem e que está forte, mesmo que se veja que ela ainda está fraca", relatou José da Silva.

A decisão de abandonar definitivamente os palcos, anunciada dois dias antes do acidente vascular de sexta-feira, "não foi do agrado mas Cesária está consciente que o corpo não ia ajudar mais", adiantou o empresário.
José da Silva vive este abandono dos palcos da grande voz de Cabo Verde como "um momento difícil porque não ficamos bem ao ver alguém assim diminuído e com dificuldades".

"A decisão de terminar a carreira foi muito dura de tomar. Quem conhece a Cesária sabe que ela se sente bem só quando está no palco. A vida dela é isso, o contacto com os fãs que a amam. Parar é extremamente duro para ela", disse ainda José da Silva.

"A minha esperança é que ela recupere e possa mais tarde fazer coisas, participar ou gravar. Mas ainda é cedo para pensar nisso. Para já, a preocupação é a recuperação dela", acrescentou, no entanto, o empresário.

Agência Lusa/Expresso das Ilhas, 27 de Setembro de 2011

Fé e paixão numa nação pária (Policarpo Mapengo)


Fé e paixão numa nação pária

Policarpo Mapengo Para Adelino Timóteo

Esse interessante escritor de uma “Nação Pária”


“Se os homens são tão maus com religião, como seriam sem ela?” Benjamin Franklin

 
... agora parece que a nossa política se escondeu das referências e despiu-se da moral – ou nunca a teve, mas sempre soube fingir. Na verdade - acho que Egídio Vaz e Ericino de Salema têm uma opinião diferente – a política despiu-se de paixão e, literalmente, ela vai nua como o rei.

Vi Beira a arder!

Quando pensei em te escrever, debati-me com o que realmente percebo sobre paixão. Podia-me prender na leviandade lírica, refugiar-me em Luís de Camões e resumir-te simplesmente no “fogo que arde sem se ver”.

Acho, meu caro escritor, que o amor, por mais que em termos práticos possa ser algo complexo, em termos poéticos se desvanece e as coisas simplificam-se nessa cadência de versos desaguando nesse fogo “blá blá” de Camões.

Meu caro, não te quero cansar com estes “romantismos” próprios dos poetas. lembrei-me da tua “Nação Pária” que, curiosamente me remete ao “último voo de flamingo” de Mia Couto que como tu, acaba chamando-nos atenção para um país que desaparece.

Há semanas, assistia compulsivamente à TV e desesperava-me pelas marchas “holigans” na tua apaixonada Beira, no jogo do Ferroviário local. Sempre olhei para o futebol e a religião como os perigosos campos das paixões. Estou a falar-lhe dos espaços onde a fé é dominadora e cega à capacidade reaccionária do ser humano.

26 de setembro de 2011

Cesária Évora: Angola

Cesária Évora: Sodade (Live)