10 de dezembro de 2018
Lisboa: Ginjinha Sem Rival na Rua Portas de Santo Antão
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Lisboa - Ginjinha Sem Rival
1 de novembro de 2018
Arqueólogos revelam provas de que a Papisa Joana existiu
A Papisa Joana representada como o anti-cristo. “The Whore of Babylon”, óleo de Lucas Cranach (1534)
Arqueólogos conseguiram provas substanciais de que uma mulher ocupou o cargo mais importante da Igreja Católica. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Flinders, na Austrália.
Para os pesquisadores, a história acerca da existência de uma papisa, alimentada desde a Idade Média, é real. Entre as provas que sustentam os argumentos está a produção de moedas em homenagem à papisa.
De um lado das moedas analisadas está o nome do imperador Luís II. Do outro, um monograma assinado pelo papa vigente que representa o nome “IoHANIs”. Segundo os pesquisadores, este nome pode ser lido como “Iohannes”, latim para João.
“Nessa época [850 d.C.], não existiu oficialmente nenhum papa com o nome de Iohannes. Mas há muitos registos de Iohannes Anglicus, a papisa”, afirmou Michael E. Habicht, autor do livro “Papisa Joana: O Pontificado Encoberto de uma Mulher ou uma Lenda?”, numa entrevista à AH.
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Internacional - Arqueologia
As ilusões perdidas da ‘primavera marcelista’
Há 50 anos, Marcelo Caetano tornou-se o novo chefe do Governo de Portugal. Mas o regime não mudou.
Na noite de 26 de Setembro de 1968, faz esta quarta-feira meio século, o Presidente da República, Américo Tomás, anunciou aos portugueses o nome do novo presidente do Conselho de Ministros. Marcelo Caetano tomou posse no dia seguinte.
Tomás resistira até à última mas, desenganado pelos médicos sobre as hipóteses de recuperação de Salazar, acabou por nomear um novo primeiro-ministro.
Professor catedrático de Direito, ex-reitor da Universidade de Lisboa, antigo ministro da Presidência e das Colónias, antigo Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa e ideólogo do Estado Novo, Marcelo Caetano (1906-1980) era considerado o ‘enfant terrible’ do salazarismo. A nomeação do novo chefe do governo - o primeiro em 36 anos - foi antecedida de cuidados especiais. Os chefes militares só admitiram Marcelo Caetano na condição de este dar garantias de continuar a guerra em África. Caetano aceitou.
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Portugal - História
30 de setembro de 2018
Portugal: Hotel Buçaco, Freguesia do Luso, Concelho da Mealhada
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Portugal - Hotel Buçaco (Luso)
Portugal: Convento do Buçaco, Freguesia do Luso, Concelho da Mealhada
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Portugal - Convento do Buçaco (Luso)
19 de agosto de 2018
Figuras da ditadura na toponímia de 78 concelhos. São 15 as ruas em Portugal com o nome de Salazar
Recurso à base de dados dos CTT permite perceber em que dimensão a memória das principais figuras do Estado Novo permanece no espaço público. Há 15 ruas com o nome de Salazar.
Quarenta e quatro anos após o fim da ditadura em Portugal, as figuras principais do regime mantêm-se presentes em ruas de pelo menos 78 concelhos do país e 15 delas têm o nome de Salazar. Entre ruas, largos, praças, avenidas, parques, travessas, pracetas e becos, mais de uma centena de topónimos associados a protagonistas do Estado Novo permanecem no espaço público, sobrevivendo à iniciativa de apagar, após o 25 de Abril de 1974, a ideologia política e as memórias dos 41 anos de ditadura, de acordo com a base de dados dos CTT facultada à Lusa.
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Portugal - António Oliveira Salazar
Portugal: Estado Novo marcou arquitectura que mantém viva a estética do poder
Desde a Ponte 25 de Abril, batizada "Ponte Salazar" quando foi inaugurada, e mudou de nome com a revolução, em 1974, até ao Estádio Nacional do Jamor são muitas as obras arquitectónicas do regime que continuam "vivas"
O Estado Novo deixou marcas do regime e da estética do poder na arquitetura do país, em pontes, universidades, estádios e monumentos que guardam a memória da época da ditadura, alguns deles ainda hoje muito visitados.
Desde a Ponte 25 de Abril, batizada "Ponte Salazar" quando foi inaugurada, e mudou de nome com a revolução, em 1974, até ao Estádio Nacional do Jamor, que continua a receber todos os anos a final da Taça de Portugal, são muitas as obras arquitetónicas
Obra marcante do Estado Novo, a Ponte 25 de Abril foi projetada pelo Gabinete de Engenharia de Nova Iorque Steinman, Boynton, Gronquist & London com a intervenção do Gabinete da Ponte sobre o Tejo e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
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Portugal - História
O sonho de Salazar para Portugal continua actual, conclui investigador Moisés de Lemos Martins
Um professor da Universidade do Minho estudou os discursos de Salazar e conclui que o seu imaginário permanece, de certa forma, no imaginário contemporâneo.
Trinta anos depois de estudar os discursos de Salazar, que traduzem o desejo de uma nação de figura maternal a sonhar por um império, as conclusões do investigador Moisés de Lemos Martins mostram um imaginário que permanece actual.
Por se manter actual, a editora Afrontamento publicou a 2.ª edição do livro “O Olho de Deus no Discurso Salazarista”, que reproduz a tese de doutoramento defendida por Moisés de Lemos Martins na Universidade de Ciências Humanas de Estrasburgo, em 1984.
O que o agora professor catedrático da Universidade do Minho fez foi estudar os discursos de Salazar, para tentar compreender a questão: por que razão o regime salazarista durou tanto tempo?
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Portugal - António Oliveira Salazar
"O Portugal rural de Salazar transforma-se nas colónias num Portugal urbano" (Diana Teixeira)
Como construir nos trópicos em ditadura? Há uma espécie de projecto megalómano em África, de que a arquitectura e o urbanismo são entidades catalisadoras, quando as independências já tinham começado nas outras potências colonizadoras. “Como é que um país pobre, atrasado desenvolve, em paralelo, um esforço de instalação num território fora do seu perímetro?”, é uma das perguntas que Ana Vaz Milheiro explorou no seu novo livro.
Nos Trópicos sem Le Corbusier, novo livro de Ana Vaz Milheiro, é retratada a arquitectura colonial pública, que junta técnicas essenciais às condições meteorológicas e elementos que remetem para a metrópole, conferindo aos edifícios uma certa portugalidade nos territórios ultramarinos.
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