19 de fevereiro de 2012

Moçambique: Energia de Cahora Bassa já chega a 43 distritos


Energia de Cahora Bassa já chega a 43 distritos
A empresa Electricidade de Moçambique (EDM), a nível da região norte do país, electrificou até final do ano passado, 43 distritos dos 53 existentes, através da rede nacional da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, beneficiando perto de seis milhões de habitantes.

Para o presente ano está prevista a electrificação dos últimos dois distritos da província de Nampula, igual número em Cabo Delgado e seis no Niassa, num total de dez.
O director regional norte da EDM, Hermínio Abraão Lucas, que fazia a análise das actividades da empresa de 2004 a 2011, disse que o número de pessoas que passou a beneficiar do consumo de energia eléctrica da rede nacional em toda região norte, resulta de cerca de 38 mil novas ligações nos últimos sete anos, com 208 216 clientes ligados aos sistemas pós-pago (46 738 clientes) e pré-pago (161 478 clientes).

Segundo escreve o jornal notícia desta quinta-feira, a fonte referiu que a EDM, a nível da região norte do país, desembolsou aproximadamente 36 milhões de meticais na expansão e distribuição da sua rede de forma a garantir o fornecimento com qualidade de energia eléctrica aos seus clientes.
Somente no ano passado foram electrificados os distritos de Lalaua e Mogincual, na província de Nampula, Quissanga, Mocímboa da Praia, Meluco, Muidumbe, Nangade, Mueda e Palma, em Cabo Delgado, tendo sido iniciada a construção da segunda linha de transporte de energia eléctrica numa extensão de quatro quilómetros até ao bairro Muhala-Expansão, na cidade de Nampula, para além de 3,5 quilómetros de linha, para alimentar a fábrica Plexus, na vila de Namapa.
Num outro desenvolvimento, Hermínio Lucas anotou que a vandalização de infra-estruturas, durante o ano passado, custará aos cofres da EDM perto de seis milhões de meticais em toda a região norte do país, onde a província de Nampula se destacou com mais de metade do valor com ligações ilegais, roubo de material eléctrico e destruição de outro. Esta situação forçou a empresa a tomar algumas medidas para desencorajar este tipo de prática.
Sapo MZ, 16 de Fevereiro de 2012