5 de março de 2010

Sofala: Energia eléctrica chega a 60 mil consumidores


Sofala: Energia eléctrica chega a 60 mil consumidores

A energia eléctrica da rede nacional já chega a pelo menos 60.625 utentes, o que representa 14,2 porcento da taxa de cobertura de um universo de 1,5 milhão de residentes em 11 dos 13 distritos da província de Sofala.

Segundo as previsões do Governo, as restantes regiões que ainda se abastecem recorrendo ao grupo gerador, nomeadamente Muanza e Maringue, serão iluminadas até final deste ano, enquanto Machanga recebe energia da vizinha vila de Mambone, sede distrital de Govuro, em Inhambane.

Trata-se, segundo o director dos Recursos Minerais e Energia em Sofala, Júlio Mahumane, de um avanço bastante significativo relativamente aos restantes pontos do país, onde ainda existem muitos distritos sem corrente eléctrica permanente.

HCB dinamiza relações Moçambique/Portugal (José Sócrates)


HCB dinamiza relações Moçambique/Portugal - segundo o Primeiro-Ministro português que ontem visitou o empreendimento

O Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, disse ontem no Songo, província de Tete, que moçambicanos e portugueses estão ligados por uma História comum que é a Barragem de Cahora Bassa (HCB). O Chefe do governo português, que falava à margem de uma visita que efectuou à HCB, afirmou ainda que aquele empreendimento tem um significado importante na melhoria das relações entre os dois povos. Também no Songo, os ministros das Finanças (Manuel Chang) e da Energia (Salvador Namburete) e o Secretário do Estado do Tesouro de Portugal (Carlos Pina) rubricaram um memorando de entendimento sobre a HCB.

Embaixada de Portugal Insulta a Comunidade Indiana de Mocambique


Hindus portugueses residentes em Moçambique indignados com Embaixada de Portugal

Maputo (Canalmoz) – A “Embaixada de Portugal Insulta a Comunidade Indiana de Mocambique”. É o título de uma nota de protesto enviada à nossa Redacção por email, nota essa também enviada para endereços email de outros jornais.
A nota começa por referir o assunto versado. “Assunto: Membros Revoltados da Comunidade Indiana em Mocambique contra Embaixada de Portugal em Mocambique”. E logo a seguir lê-se o que passamos a transcrever na íntegra:
“Exmo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Dr Luís Filipe Marques Amado; Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação; Dr João Titterington Gomes Cravinho. Ontem dia 2 de Março, Portugueses residentes em Mocambique da comunidade Hindu levantaram o convite para o Almoço de Recepção com o Presidente José Socrates que se realiza no dia 3 de Março, no Hotel Indy Village de Maputo”.
No final do convite mencionam o tipo de traje a usar para a recepção:
“Traje: Fato Escuro
Vestido Curto
Queremos aproveitar esta oportunidade para contestar este tipo de recomendação às senhoras (VESTIDO CURTO), é um insulto a Comunidade Hindu e Muçulmana de Mocambique, dado que como portugueses a lei portuguesa contempla o respeito pela religião, cultura e convicção politica.
Queremos lembrar que na religião hindu e muçulmana não é permitido o uso de VESTIDO CURTO.
Este tipo de provocação, só elucida que staff da Embaixada de Portugal em Mocambique, são ignorantes, incompetentes, racistas, em pleno século XXI e que devemos exigir responsabilidades para esta vergonhosa frase VESTIDO CURTO numa recepção de um Presidente de Portugal não volte a repetir”.
O email está assinado como sendo de “Membros Revoltados da Comunidade Hindu em Moçambique contra Embaixada de Portugal em Moçambique”.
De notar apenas que o primeiro-ministro da República Portuguesa, José Sócrates, termina hoje a visita de três dias que está a efectuar a Moçambique.
Contamos na próxima edição poder trazer os esclarecimentos da Embaixada de Portugal em Maputo sobre esta reacção da comunidade portuguesa Hindu em Moçambique, caso a referida representação diplomática queira fazê-lo.

(Redacção)
2010-03-05

4 de março de 2010

Sete Maravilhas de Cabo Verde: Cidade Velha e Baía do Porto Grande


Sete Maravilhas de Cabo Verde: Cidade Velha e Baía do Porto Grande entre os eleitos

Cidade Velha, Património Mundial da Humanidade, e a Baía do Porto Grande no Mindelo, serão alguns dos nomes que constarão na lista para eleição das Sete Maravilhas de Cabo Verde, uma iniciativa do Governo que pretende resgatar o que há de melhor no património cultural, artístico e turístico do país.

Esta indicação foi dada por Carlos Ferreira, da Direcção-geral do Turismo de Cabo Verde, em conversa com o Sapo CV.

As salinas de Sal Rei na ilha do Sal, a réplica da Torre de Belém em S. Vicente, a vila da Ribeira Brava em S. Nicolau, a morna, o funaná, também poderão fazer parte da lista para a eleição das sete maravilhas do arquipélago.

Carlos Ferreira não quis avançar nomes em concreto, até porque ainda nada foi decidido mas não põe de parte a inclusão de artistas que têm sido autênticos embaixadores da cultura cabo-verdiana no estrangeiro, como são o caso de Cesária Évora, Ferro Gaita, entre outros.

Esta iniciativa visa promover a riqueza cultural e paisagística de Cabo Verde junto dos cabo-verdianos mas também a nível internacional, de forma a aumentar a promoção do turismo no estrangeiro, centrado numa imagem de marca diferente daquilo que tem sido veiculado pelos operadores turísticos.

Neste momento a Direcção-geral do Turismo está a fazer o levantamento de tudo aquilo que tem sido usado para promover Cabo Verde no exterior.

Depois da escolha das sete maravilhas, haverá uma reformulação da imagem do arquipélago que será mais tarde promovida tanto internamente como no estrangeiro.

Em Abril está previsto a realização de um fórum de discussão para a elaboração do projecto, apresentar a lista de nomes que mais tarde será engrossada pelas sugestões dos cabo-verdianos que poderão votar nomes propostos e ainda sugerir outros.

A Direcção-geral do Turismo conta com a participação dos cabo-verdianos residentes mas também da diáspora para levar avante esta iniciativa.

Evandro Delgado
Sapo CV, 03 de Março de 2010

3 de março de 2010

Moçambique: Jovens militares na passagem à reserva


Somos a escola de cidadania - dizem jovens militares na passagem à reserva

Cumpriram, durante dois anos, com brio e profissionalismo à mistura, a nobre missão de defesa da pátria. Agora estão de volta à casa para o reencontro com as suas famílias, amigos e outros parentes. Estamos a falar dos jovens incorporados nas fileiras das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), primeiro turno de 2008. O Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, foi ontem ao Quartel de Mahlazine despedir-se dos jovens, lançando-lhes o desafio de continuarem a usar os seus conhecimentos em defesa da Constituição da República, da soberania e da integridade territorial. Em mensagem de ocasião, os jovens disseram:

A passagem à reserva de disponibilidade destes jovens realizou-se em todo o território nacional, sendo que a cidade de Maputo acolheu simbolicamente o acto. A mesma contemplou os jovens que cumpriram o Serviço Normal Efectivo nas FADM, nos três ramos, nomeadamente Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra.

Dados divulgados na ocasião indicam que dos jovens que juraram a bandeira, na condição de soldados prontos 60, porcento passaram ontem à disponibilidade. 84 porcento do efectivo feminino que na mesma ocasião jurou a bandeira requereram e foram admitidos para o regime de voluntariado, devendo, por consequência, continuar no quadro das FADM.

Lago Niassa e Arquipélago das Quirimbas ameaçados de desaparecer



Cultivo nas zonas costeiras e destruição de mangais

Lago Niassa e Arquipélago das Quirimbas ameaçados de desaparecer

Maputo (Canalmoz) – O Lago Niassa, na província com o mesmo nome e o Arquipélago das Quirimbas, na província de Cabo Delgado, estão sob ameaças de desaparecer do mapa geográfico nacional, nos próximos 100 anos, caso não se ponha termo às acções de prática de agricultura nas zonas costeiras e à destruição dos mangais nestas regiões. Este alerta foi lançado por Peter Bechetel, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (WWF) Moçambique, à margem dum seminário sobre o meio ambiente que teve lugar ontem em Maputo.
Falando ao Canalmoz, o representante do Programa das Nações Unidas para o Ambiente disse que, para além sofrer fortes acções agrícolas nas suas margens, o lago Niassa debate-se igualmente com problemas de disputa da fronteira entre Malawi e Tanzania e como o lago é único, isto tem efeitos para os três países que o partilham.
“Malawi e Tanzania estão a discutir um problema criado pelos colonizadores. A Inglaterra, depois da Segunda Guerra Mundial, passou a administrar a Tanzania e como já estava a dirigir os dois países, o aspecto da fronteira não teve relevância”, disse esclarecendo que agora que os dois países são Estados soberanos, o conflito das fronteiras está no topo da agenda e os efeitos fazem-se sentir nas margens do lago Niassa. Segundo Peter Bechetel, a fronteira entre os dois países está no meio do lago, mas agora o Malawi reivindica que a mesma deve ser removida mais para a costa tanzaniana.

2 de março de 2010

PM português chega hoje a Moçambique


PM português chega hoje a Moçambique

Relações Portugal-Moçambique no seu nível mais alto

- afirma embaixador português em Maputo

Maputo (Canalmoz) - As relações entre Portugal e Moçambique “estão no seu nível mais alto, diria eu, num bom momento”, opinou ontem o embaixador de Portugal em Maputo, Mário Godinho de Matos, falando a jornalistas na representação diplomática do seu País em Maputo. Na ocasião e respondendo a uma pergunta do Canalmoz e do Canal de Moçambique semanário, o mais alto representante diplomático de Lisboa em Maputo garantiu que Portugal foi totalmente ressarcido pela reversão de Cahora Bassa para o Estado Moçambicano e “a operação fez com que as relações entre os dois países melhorassem consideravelmente”.
O diplomata luso anunciou na ocasião que o primeiro-ministro português, que é simultaneamente secretário-geral do Partido Socialista, inicia hoje, cerca das 23h45 uma visita a Moçambique que deverá terminar na sexta-feira cerca das 12 horas depois de ter estado em Maputo, Tete e Songo onde vai conhecer a barragem de Cahora Bassa, empreendimento hidroeléctrico em que o Estado português ainda detém uma participação de 15 por cento.

1 de março de 2010

Chonguiça figura no documentário “Mamã África”


Chonguiça figura no documentário “Mamã África”

Diversidade cultural dos países africanos trazida para o cinema.

Não precisei ir às Américas ou à Europa para me fazer conhecer. Em África, sinto-me bem... Hoje, sou o que sou e os meus galardões dedico a Moçambique".

O saxofonista moçambicano Moreira Chonguiça é uma das figuras que vai integrar a equipa de actores escolhidos para participar na segunda etapa de documentários sobre as diversidades culturais e riquezas dos países africanos. Chonguiça, que através da sua arte fez sucesso e hoje é um ícone da cultura africana contemporânea, tem no documentário a missão de contar sua história.

“Mamã África” é designação do filme que mostra a real diversidade etno-cultural de África, em que as expressões culturais provam que o nosso continente é rico em culturas promovidas pelos seus respectivos povos.

Canção do exílio

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

O Moleque

O Moleque

«Traz bazuca para mim...
dois eme, Manica, tanto faz,
preto ou branco, não interessa.»
“Minha Motiana, corta o capim,
trata machamba – a vida dela é essa!
Para mim, a cidade, é que me satisfaz.”

“Moana, não me chateia, para chorar.
Lá na Terra, mãe é que tem problema;
Dela, é que é esse cuidado...
Aqui, na Cidade, eu trabalho, estou a adorar.
Chapa ganha, chapa gasta, é o meu lema...
Para servir mozungo, eu sou criado.”

Modelo com 47 quilos despedida por estar gorda


Modelo com 47 quilos despedida por estar gorda

A modelo canadiana, Coco Rocha não consegue arranjar emprego porque está "gorda". A jovem de 21 anos, que pesa 47 kg e mede 1,78 m não consegue voltar ao mundo da moda porque, segundo as empregadoras, ela está com peso a mais.

Rocha, que já desfilou para grandes marcas como a Dior, e a Channel não se conforme:” Disseram-me que tinha de perder peso quando já estou magra”.

Num artigo que ela própria publicou no seu blog, a modelo contesta os estilistas que exigem que as modelos percam peso por uma questão de esética: “ É indesculpável que um adulto exija que uma menina perca, de maneira não natural, um peso vital para que seu corpo continue funcionando corretamente”, disse.

Este é mais um dos muitos casos semelhantes no mundo da moda, como o da Ralph Lauren que teve de se desculpar por emagrecer “digitalmente” uma modelo que foi despedida por ser considerada “gorda”.

Este é o lado negro da vida nas passarelles, onde muitas das modelos deixam de ter trabalho quando quem as contrata acha que estão acima do peso normal.

Sapo MZ, 01 de Março de 2010

28 de fevereiro de 2010

Objecto de José Miguel Júdice: Os cabelos de Inês de Castro


Objecto de José Miguel Júdice

Os cabelos que recordam o maior romance da História

O advogado guarda uma relíquia que lhe chegou por herança familiar – Um antepassado recebeu de Wellington os cabelos de Inês de Castro.
Há sempre objectos que nos fazem sorrir, sonhar, sofrer ou sentir. Mas este é o que José Miguel Júdice tem de historicamente mais interessante. Um objecto que lhe diz muitíssimas coisas. Os cabelos de Inês de Castro guardam a memória da mais bela história de amor da História portuguesa. São a lembrança de mais uma destruição de património, pois o cabelo foi recolhido pelas tropas de Wellington depois de ter sido profanado o túmulo pelas tropas napoleónicas. Sofreu as consequências das guerras e chegou aos dias de hoje pela transmissão de geração em geração de uma relíquia que exprime uma continuidade familiar e a recordação da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, onde esteve quase dois séculos.

E como vieram alguns cabelos de Inês de Castro ter às mãos do advogado José Miguel Júdice? "O bisavô do meu avô foi ajudante de campo do Duque de Wellington e, como os seus oficiais sabiam que ele era dono da Quinta das Lágrimas – onde se diz que Inês de Castro morreu – fizeram um pequeno relicário e ofereceram-lho como recordação", conta o próprio. E são mesmo os cabelos de Inês de Castro? "De certeza absoluta. A informação foi transmitida de geração em geração. Existem, aliás, mais alguns cabelos retirados na mesma altura do túmulo, um dos quais foi levado por D. João VI para o Brasil e outro que fazia parte da colecção do fundador do Museu do Louvre, Denon".

Portugal: Lamas na Serra da Lousã


Lamas na Serra da Lousã

Três lamas foram acolhidos no Parque Natural da Serra da Lousã para não serem abatidos, depois de virem da América do Sul, para serem usados em experiências.

Foto@Lusa/Paulo Novais

27 de fevereiro de 2010

Cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos


Cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos

É uma importante fonte de silicio

O consumo moderado de alguns tipos de cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos, segundo um estudo americano publicado pela revista especializada "Journal of Science of Food and Agriculture". Os pesquisadores da Universidade da Califórnia referem que a cerveja seria uma fonte importante de silício, componente da dieta que contribui para melhorar a densidade óssea.

Entretanto, pesquisas mais antigas já indicavam a importância do silício para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos.

Apesar disso, alguns nutricionistas advertem que os possíveis benefícios da cerveja podem ser cancelados pelo consumo excessivo de álcool, já que a ingestão de mais de duas unidades de álcool por dia aumenta o risco de fracturas dos ossos.


O estudo do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade da Califórnia analisou cem marcas comerciais e verificou que elas tinham uma quantidade de silício entre 6,4 miligramas por litro e 56,5 miligramas por litro.

26 de fevereiro de 2010

Moçambique: Parque Nacional da Gorongosa a bom ritmo


Restauração da Fauna

Parque da Gorongosa a bom ritmo

O Governo reconhece o esforço dos trabalhadores do Parque Nacional da Gorongosa (PNG), em Sofala, na restauração da fauna bravia e das infra-estruturas destruídas durante a guerra dos 16 anos (terminada em 1992).

O facto foi dado a conhecer pelo Vice-Ministro do Turismo, Rosário Mualeia, que recentemente visitou o Parque Nacional da Gorongosa, noticiou a edição online da Rádio Moçambique, citando o Departamento de Comunicação do PNG.

Rosário Mualeia, que se reuniu com trabalhadores, dirigentes do Comité Sindical e direcção dessa área de conservação no Acampamento de Safaris de Chitengo, agradeceu a colaboração de todos na vigilância e combate à caça furtiva, um mal que atenta sobremaneira a integridade da conservação em Moçambique.

Também destacou a importância económica do ecoturismo, que é uma actividade voltada para a apreciação de ecossistemas no seu estado natural, com a sua vida selvagem e população nativa intactos, bem como do turismo em geral para o país.

Paralelamente, Mualeia ouviu também dos assistentes palavras de comprometimento no controlo da caça furtiva, na restauração do PNG e em outras acções que visam o desenvolvimento do parque e populações circunvizinhas, bem como alguns dos principais anseios da classe dos trabalhadores que, no geral, são inquietações comuns a todos os trabalham em Moçambique.

O vice-ministro do Turismo visitou e “ficou maravilhado com as obras de construção, sobretudo da singularidade no que tange à arquitectura do Centro de Educação Ambiental”.

Maputo, Sexta-Feira, 26 de Fevereiro de 2010:: Notícias

Cabo Verde: Cidade Velha terá sinalização e mapeamento turísticos


Cidade Velha património mundial terá sinalização e mapeamento turísticos

Cidade da Praia, 26 Fev (Inforpress) - O Plano Estratégico do Turismo, aprovado recentemente pelo Governo, propõe a sinalização e o mapeamento turísticos da Cidade Velha, declarada património mundial da humanidade pela UNESCO em Junho de 2009.

O projecto, que abrangerá também as outras câmaras municipais do país, visa dar visibilidade a todas as zonas de interesse turístico da Cidade Velha, no município da Ribeira Grande de Santiago.

Em declarações à Inforpress, o director-geral do turismo, Carlos Pires Ferreira, disse que pelo estatuto que a Cidade Velha conquistou será objecto de uma “sinalética específica”.

Viajar no Afeganistão


Viajar no Afeganistão

Uma família afegã viaja no topo de um veículo muio carregado, em Kunduz, no norte do Afeganistão. A província de Kunduz, ao contrário de outras províncias do norte do país, relativamente pacíficas, tem vindo a assistir a um ressurgir dos ataques talibãs no último mês.

Foto@EPA/Naqeeb Ahmed

25 de fevereiro de 2010

Moçambique: VI Festival Nacional da Cultura


VI Festival Nacional da Cultura: Expondo a riqueza da diversidade

O País vive desde o último domingo, uma grande movimentação artístico-cultural, no quadro da realização do VI Festival Nacional da Cultura, promovido pelo Governo com o objectivo de preservar, desenvolver as artes, a cultura e as tradições das diferentes comunidades. Trata-se de um momento impar de interacção e intercâmbio, mas também de divulgação do rico e diversificado património cultural do país.


A fase final do festival vai decorrer em Chimoio, capital provincial de Manica, entre os dias 27 Julho e 01 Agosto próximos, onde além de espectáculos públicos de teatro, música, dança, cinema, serão realizadas exposições/feiras de venda de produtos culturais, nomeadamente livro, disco, fotografia, arte e artesanato, vídeo-documentários, filmes, culinária e roupa/vestimentas moçambicanas.


 
São cerca de 880 participantes entre artistas e oficiais acompanhantes, idos de todas as províncias do país que vão corporizar a fase final do festival.

Para a materialização do evento, o Governo mobilizou cerca de vinte milhões de meticais.

Livro "Eduardo Mondlane - Um Homem a Abater", lançado em Maputo


Conspiração contra Eduardo Mondlane : "Um Homem a abater" lançado em Maputo

O livro "Eduardo Mondlane - Um Homem a Abater", sobre a morte do fundador e presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), do investigador português José Manuel Duarte de Jesus, vai estar disponível no mercado moçambicano o mais provável dentro de um mes.

A informação nesse sentido foi confirmada esta Segunda-feira à AIM pela Editora Almedina, à margem do lançamento do livro na Fundação Mário Soares, na capital portuguesa, Lisboa, cerimonia que contou com a presença de Eduardo (Edy) Mondle Junior, do patrono da fundação e ex-presidente português, Mário Soares, entre outras figuras.

José Manuel de Jesus, um diplomata reformado e doutor em História das Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, defende na sua obra que a morte de Eduardo Mondlane foi orquestrada por várias entidades, incluindo a PIDE (Policia Internacional e de Defesa do Estado), instrumento do poder colonial fascista português.

O palhaço (A opinião de Mário Crespo)


O palhaço

A opinião de Mário Crespo

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.