22 de março de 2013

A linha da frente



É cada vez mais evidente que Portugal é muito mais do que um país atirado para dificuldades financeiras, o nosso país é cada vez mais a linha frente de uma guerra surda conduzida pelos boches. É bom recordar que o termo boche é anterior a Hitler e que o nazismo não foi a única ideologia que conduziu a Alemanha à agressão. Primeiro foi o Kaiser, depois foi o Fuher, agora é a Merkel.

É bom recordar que tal como agora sucede com a senhor Merkel o Hitler nunca esteve sozinho na guerra mundial, contou com hordas de nazis por toda a Europa, até na Inglaterra teve simpatias noa família real, o próprio herdeiro ao trono era um simpatizante nazi e uma das meninas mais íntimas de Hitler pertencia a uma família da melhor nobreza inglesa. Hitler não invadiu a Rússia sozinho, acompanharam-no forças e voluntários de mais de vinte nações europeias.

Também agora a senhor Merkel conta com uma ideologia transversal, que ultrapassa as fronteiras da Europa, uma combinação entre o desprezo pelo voto e pela opinião dos cidadãos e a defesa extrema do liberalismo, esta ideologia acaba por ser uma nova forma de neo-nazismo, a ditadura é exercida pelos mercados ou por quem se reconhece como defendendo os seus interesses, a raça superior são os que vencem no mercado e as raças inferiores os funcionários e outros grupos de gente inferior, o novo Reich tem sede no país mais poderoso e que serve de farol.

Este imenso partido de neo-nazis dos liberalismo tem sede na Alemanha mas tudo quanto é gabinete de organizações internacionais constituem células deste neo-nazismo económico. Portugal é o primeiro país subjugado por estes nazis, aceitou as condições de rendição impostas por Merkel e que foram transmitidas ao país pela troika, a isso seguiu-se a escolha de um governo que representa a potência ocupante e foi designado para ministro das Finanças alguém da confiança dos boches. Não é por acaso que o ministro vai mais vezes a seminários a Bona do que a reuniões em Bruxelas, é mais visto a pedir favores ao ministro das Finança alemão do que a negociar com Durão Barroso.

Depois de Portugal ter sido transformado em laboratório e os portugueses usados como ratos de laboratório, faz-se agora com um país o que Mengele fazia com os prisioneiros do campo de Auschwitz, chegou a vez de inovar as medidas. O ideal para uma nova experiência, de forma a evitar riscos era um pequeno país isolado, uma ilha dividida, o Chipre. O Chipre pediu ajuda e a oportunidade de fazer a experiência do roubo dos depósitos surgiu, ainda por cima uma boa parte desses depósitos são de ingleses e de russos, precisamente os povos com que a Alemanha, fosse a o Kaiser, a do Hitler ou seja a da Merkel.

Começa a ser cada vez mais evidente que a Alemanha enriquecida, reunificada e capaz de invadir todo o mundo com os seus produtos, sente-se apertada nas suas fronteiras. O euro é cada vez mais o espaço vital do IV Reich, falta o petróleo, o gás natural, a liberdade de expandir as forças armadas e uma presença nos oceanos. A seu tempo o mundo vai assistir à concretização destas ambições de da nova Alemanha, do IV Reich.

Começa a ser tempo de Portugal e dos portugueses decidirem se querem ser governados por germanófilos, ou se opta por atirar os Vasconcelos dos boches pela janela e restabelecer a independência nacional É melhor sermos pobres e dignos do que empobrecidos e miseráveis lambe-botas dos boches alemães. Sair do euro e da UE começa a ser mais do que uma inevitabilidade económica, é uma questão de sobrevivência da honradez de uma nação.

Fonte: O Jumento, Quarta-feira, Março 20, 2013