15 de abril de 2009

Parque Nacional da Gorongosa apresentado por Greg Carr em Lisboa

Parque Nacional da Gorongosa apresentado por Greg Carr em Lisboa Beira (Canal de Moçambique) - Greg Carr, o magnata americano que se apaixonou pelo Parque Nacional da Gorongosa, na província de Sofala, é o convidado de honra de «Dias do Desenvolvimento», um evento em Lisboa que este ano debaterá Ambiente, no Centro de Congressos da Junqueira (antiga FIL) nos dias 28 e 29 de Abril. Ele fará uma apresentação sobre o Parque Nacional da Gorongosa, no dia 28, pelas 11h. Greg Carr, é um milionário americano que está a contribuir para a reconstrução do Parque Nacional da Gorongosa em parceria com o Estado moçambicano. No referido encontro em Lisboa também são esperadas, segundo a imprensa portuguesa, as presenças de Eveline Herfkens, coordenadora da campanha das Nações Unidas para os ODM, e de Claire Short, ministra do Desenvolvimento do Governo de Tony Blair. O encontro é uma iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento. A entrada é gratuita para os interessados em participar. A relação entre ambiente e desenvolvimento terá um enfoque especial, embora não exclusivo na edição deste ano de «Dias do Desenvolvimento». Neste evento, nos dias 28 e 29 do corrente mês, em Lisboa, 80 organizações, actores da cooperação, vão debater os caminhos para atingir o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) nº7, que pretende “integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais”, “reduzir para metade, até 2015, a percentagem de população sem acesso permanente a água potável” e “até 2020, melhorar significativamente a vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados”. O objectivo desta segunda edição dos «Dias do Desenvolvimento» é “promover um debate produtivo” entre os vários intervenientes e construir “sinergias”, explicou aos jornalistas o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho. Em pano de fundo, de acordo com um jornal português, estará o facto de os países em desenvolvimento contribuírem “menos para as alterações climáticas”, mas terem também uma “menor capacidade” para a elas reagir, conforme indicou Cravinho. O Ministério do Ambiente português associou-se à iniciativa, já que as alterações climáticas e a perda de biodiversidade “não se resolvem distanciadas do desenvolvimento”, sublinhou Fausto Brito e Abreu, adjunto do secretário de Estado do Ambiente, também presente na apresentação dos Dias do Desenvolvimento. João Gomes Cravinho realçou ainda que se pretende que esta segunda edição tenha “mais visibilidade”. A primeira edição, realizada no ano passado, foi feita com “grandes condicionantes de tempo”. Mesmo assim, sublinhou o secretário de Estado, teve “grande adesão do público”, tendo sido visitada por “cinco mil pessoas”. Sofia Branco escreveu no Público que para a iniciativa deste ano já estão inscritas “mais de cem escolas”, que poderão usufruir de visitas guiadas. Para além de juntar especialistas, os «Dias do Desenvolvimento» têm o objectivo de fazer chegar a um “público alargado” um “assunto quase inexistente na comunicação social” – a cooperação para o desenvolvimento. (Redacção) - 2009-04-15